Estudo das Parasitoses, dos Parâmetros Bioquímicos e Hematológicos Associados ao Envelhecimento

   SUMÁRIO  

Enteroparasitoses e toxoplasmose no envelhecimento

Para avaliar a prevalência das infecções enteroparasitárias e suas consequências na saúde dos idosos de Porto Alegre e de outras regiões do Rio Grande do Sul, o professor Geraldo Attilio De Carli coordena um projeto iniciado em 2009 pelo Grupo de Estudo das Parasitoses, dos Parâmetros Bioquímicos e Hematológicos Associados ao Envelhecimento. A pesquisa está sendo desenvolvida com pessoas de 60 anos ou mais, residentes na Capital e em municípios da Região Metropolitana, que contam com a assistência da Estratégia de Saúde da Família. Os idosos, entrevistados por Agentes Comunitários de Saúde, relatam suas condições e hábitos de vida, além de cederem amostras para exames laboratoriais. Para haver prevenção das infecções parasitárias – objetivo central do estudo – é necessário identificar a fonte e o modo da infecção, que podem diferir de acordo com a área geográfica e períodos sazonais. Os inquéritos continuarão, abrangendo descendentes de alemães e de italianos no interior do RS, para identificar situações particulares.

Outra pesquisa em andamento é intitulada Diagnóstico sorológico da Toxoplasmose em Idosos Atendidos pela Estratégia de Saúde da Família do Município de Porto Alegre. A inexistência de trabalhos científicos relacionados às infecções causadas pelo Toxoplama gondii em idosos do RS despertou o interesse dos pesquisadores sobre a orientação recebida por esse perfil da população quanto aos riscos da doença. Por não integrarem programas de acompanhamento geriátrico, muitos idosos desconhecem o mecanismo natural de infecção: as mãos sujas por contato com gatos ou suas fezes, entre outras formas.

Participam dos trabalhos, dentro do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, professores, as doutorandas Paula Engroff e Luísa Scheer Ely, e bolsistas de Iniciação Científica.