Medicina Intensiva Neonatal e Infecções Congênitas

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Intervenções diagnósticas e terapêuticas em neonatos críticos

O Grupo de Pesquisa Medicina Intensiva Neonatal e Infecções Congênitas tem o recém-nascido crítico como principal foco de suas produções científicas. Coordenada pelos professores Humberto Holmer Fiori e Renato Machado Fiori, a equipe inclui docentes de Neonatologia da PUCRS e alunos do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança.

Os estudos concentram-se em duas linhas de pesquisa: Doenças respiratórias do recém-nascido e infecções congênitas. Na área respiratória, os professores Humberto e Renato Fiori conduzem as investigações para o desenvolvimento de métodos confiáveis, rápidos e de baixo custo para avaliar a maturidade pulmonar dos pacientes, procurando reduzir uma das maiores causas de morte neonatal. Estatísticas mostram que pelo menos 10% dos bebês prematuros e 40% dos recém- -nascidos com até 1.500g apresentam pulmões imaturos.

Entre as pesquisas realizadas na UTI Neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS, está o teste das microbolhas estáveis e a contagem de corpos lamelares em vários fluidos orgânicos para uso no recém-nascido. Esses testes têm sido progressivamente aceitos pela comunidade internacional como uma boa opção para o manejo da enfermidade conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório ou Doença da Membrana Hialina do Prematuro.

Outro segmento abordado pelo grupo é o de testes terapêuticos em insuficiência respiratória grave, utilizando porcos recém-nascidos como modelo. Experimentalmente, o grupo tem demonstrado que a lavagem brônquica, seguida do uso de surfactante exógeno, é eficaz para o tratamento da síndrome de aspiração de mecônio, doença responsável por duas mortes diárias somente no Brasil. Avalia-se também a eficácia de intervenções fisioterápicas em recém-nascidos.

Na linha de Infecções Congênitas, coordenada pela professora Eleonor Gastal Lago, têm sido feitos importantes estudos epidemiológicos em toxoplasmose e sífilis, alguns em cooperação com organizações internacionais, que tornaram a PUCRS uma referência no estudo dessas doenças infecciosas.