Regeneração Nervosa

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Avanços na regeneração de nervos periféricos

O Grupo de Pesquisa sobre Regeneração Nervosa promove investigações a respeito do nervo periférico e de seu poder de regeneração sob o ponto de vista da ciência básica, pré-clínica e clínica. Os estudos tiveram início em 2004, quando o médico e líder do grupo Jefferson Braga da Silva protagonizou a bem-sucedida cirurgia de regeneração de lesões do nervo periférico (antebraço) em pacientes com a utilização de material celular dos mesmos.

Por meio dos procedimentos realizados, os pesquisadores comprovaram que as células mononucleares regeneram o tecido nervoso de forma mais rápida e com melhor qualidade, comparativamente à técnica isolada do tubo de silicone. O índice de sucesso nas cirurgias é atribuído ao material autólogo (do próprio paciente), reduzindo a possibilidade de rejeição e o auxílio importante dos fatores de crescimento que esse tecido celular aporta à regeneração nervosa. Foi a partir desses estudos que as pesquisas migraram para a utilização dos fatores de crescimento na regeneração nervosa periférica.

Visando ao avanço por novos resultados, é mantida uma parceria com as Faculdades de Química e Física da PUCRS, com as quais se está desenvolvendo um polímero compatível com a reparação dos nervos periféricos.

A partir de um convênio internacional, estabelecido no ano de 2010 com a Universidade Montpellier, professores e alunos de graduação e de pós-graduação (doutorado e pós-doutorado) realizam intercâmbios com o Instituto de Neurociências de Montpellier. Esse convênio estabelece cooperação científica na pesquisa básica, pré-clínica e clínica.

A produção científica se consolida a partir de dissertações e teses, orientadas pelos seis docentes pesquisadores que integram o grupo, focando principalmente na medicina regenerativa. Os temas estudados abordam a regeneração de ossos, músculos, pele, nervos e tendão. Ao todo, são 105 pessoas trabalhando em rede, incluindo 28 estudantes de pós-graduação e 32 de iniciação científica.