Cultura, Subjetividade e Políticas de Formação

   SUMÁRIO  

Novas perspectivas para a Educação

Um dos grandes desafios da educação contemporânea está em qualificar as políticas de formação, tanto para docentes quanto para estudantes. Para promover o debate crítico sobre a realidade educacional e qualificar profissionais na pesquisa científica em educação, foi criado o Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, Subjetividade e Políticas de Formação.

A partir da interface entre Educação, Psicologia, Serviço Social e Ciências Sociais, a equipe liderada pelo professor Marcos Villela Pereira concentra-se nos problemas relativos aos saberes acadêmicos, nas novas tecnologias e nas políticas públicas, especialmente na América Latina.

Entre os trabalhos está a cooperação binacional, envolvendo intercâmbio acadêmico, com a Universidad Nacional de La Plata (Argentina). Liderado pela PUCRS, o estudo tem a participação das IES brasileiras Unilasalle, IPA, UFPel, Furg, Universidade Feevale, UCS e UFRGS, além da Prefeitura Porto Alegre (RS). Um dos projetos faz a análise comparada da formação de docentes que atuam na educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil e na Argentina. As evidências apontaram propósitos diferentes nos trabalhos. O governo brasileiro promove a EJA como uma política pública ampla, visando à inclusão social do cidadão. Já os argentinos têm por predominância a erradicação do analfabetismo e o aprendizado da leitura e da escrita.

O grupo também está inserido na pesquisa intitulada Um Plano Articulado para Cultura e Educação. Em fase inicial, a atividade promovida pelo Ministério da Cultura se propõe a superar a percepção da sociedade de que a educação se restringe ao ambiente escolar. A proposta é mostrá-la como prática intersetorial, constituída de diversas instâncias sociais e expressa por meio de distintos processos educativos. Essa pesquisa-ação reúne professores, estudantes, gestores públicos, líderes comunitários e artistas, entre outros, de cinco capitais, que representam a diversidade cultural brasileira: Porto Alegre, Recife (PE), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Rio de Janeiro (RJ).