Farmácia Aeroespacial

   SUMÁRIO  

Apresentação

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Estruturas de Pesquisa e Pesquisadores

Sobre o Catálogo

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Respostas aeroespaciais para questões cotidianas

O Núcleo de Pesquisa em Farmácia Aeroespacial, liderado pela professora Marlise Araújo dos Santos, integra o Centro de Microgravidade da PUCRS. Sua atuação interdisciplinar envolve a Faculdade de Farmácia e as diferentes áreas da saúde, Faculdade de Ciências Aeronáuticas, Faculdade de Biociências e Faculdade de Engenharia da Universidade.

Atualmente, um dos focos de pesquisa é a avaliação das alterações causadas pelas variações de pressão sobre os medicamentos submetidos a condições de voos comerciais, aeromédicos e espaciais. Neste projeto, está sendo estudada a ocorrência de alterações físicas e químicas em substâncias farmacêuticas sólidas e líquidas submetidas à pressão de uma câmara hipobárica, simulando uma cabine de avião. A pesquisa visa compreender o motivo das mudanças nos medicamentos, comparando-os com outros do mesmo lote e validade, em condições normais de temperatura e pressão. Ao fim, pretende-se verificar se há necessidade de integrar este método de controle ao compêndio oficial. A iniciativa tem a cooperação do Comando da Aeronáutica – Base Aérea de Canoas (RS).

A Telefarmácia está vinculada ao Projeto de Telessaúde, a qual avalia as interações medicamentosas entre a lista de medicamentos presentes na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume) de Porto Alegre (RS) e as plantas medicinais e fitoterápicos utilizados pela população local, já que muitos desses serão prescritos pelo SUS. A intenção dos pesquisadores é de auxiliar as equipes de saúde e os pacientes sobre possíveis interações (positivas ou negativas) entre os dois tratamentos.

Outro estudo de impacto investiga a germinação de plantas em hipergravidade simulada. Pesquisas realizadas com a rúcula mostraram um aumento no número de sementes germinadas, assim como a aceleração no seu desenvolvimento. Com a finalidade de suprir as necessidades das indústrias farmacêuticas de forma sustentável e de conservar a biodiversidade, busca-se reproduzir essa resposta em outras espécies vegetais.