Da filogenia de animais selvagens a comunidades microbianas em bromélias da Mata Atlântica. A amplitude das atividades e a repercussão dos resultados em publicações consagradas como Nature e Science identificam o Grupo de Pesquisa em Genética, Evolução, Ecologia e Conservação de Carnívoros, liderado pelo professor Eduardo Eizirik.
A relação entre a Biologia Evolutiva e a Biologia da Conservação é uma das características da equipe, e a linha mais ativa compreende estudos genéticos, genômicos e ecológicos de carnívoros selvagens. Atualmente, as principais estratégias conservacionistas globais de onças-pintadas usam dados genéticos do Grupo, que também é referência internacional em diversas espécies de carnívoros.
A linha que aborda filogenia de grandes grupos de mamíferos realiza investigações em parceria com equipes de outros países. As descobertas repercutiram por meio de artigos veiculados em periódicos como Nature, Science e PNAS, redefinindo para a ciência a evolução dos mamíferos em escala global.
O Grupo, em colaboração com pesquisadores dos EUA, foi pioneiro na descoberta dos genes que controlam a coloração de listras e pintas em felinos. O trabalho permitiu aos pesquisadores identificar várias mutações associadas a diferentes cores da pelagem em felinos domésticos e selvagens, além de conquistar as capas das revistas Current Biology e Genetics.
A equipe também lidera esforços multidisciplinares na área de identificação molecular da biodiversidade, incluindo uma rede brasileira de códigos de barra de DNA e projetos de metagenômica em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais da PUCRS.
O grupo mantém cooperações científicas com diversas instituições internacionais, especialmente nos EUA, com destaque para as universidades da Califórnia e Texas A&M, o Smithsonian Institution e o Hudson Alpha Institute for Biotechnology.