Eu tenho 39 anos e atuo a mais de 20 anos no mercado da comunicação, e mesmo assim me considero um jovem RP. Sou um profissional que também tem inseguranças, angústias e frequentemente sinto medo de fracassar ou acho que estou fazendo tudo errado. Sim, somos mais parecidos do que você imagina.
Foram esses sentimentos que me inspiraram a escrever o livro do Manual do novo RP.
Eu acredito muito no que a gente faz e no quanto isso é necessário para o século XXI. Nossa habilidade é transformadora, porque construir um mundo que se comunica de forma mais transparente, acolhedora e ética, passa diretamente pela aplicação da ciência das Relações Públicas em todos os âmbitos da sociedade.
Em um mundo cada dia mais globalizado, o poder dos relacionamentos é infinito e nosso papel não é ficar servindo cafezinho. Precisamos assumir nosso protagonismo na comunicação, não somos profissionais de bastidores, somos agentes principais em uma rede conectada, diversa e plural.
E como nós fazemos a diferença?
Jogando basquete como um camaleão.
Para vencer em um jogo de basquete você precisa estar sempre ativo durante o jogo, precisa ter iniciativa, atacar e fazer pontos regularmente. E é exatamente assim que precisa ser a sua mentalidade de RP, pois sua carreira não se resolve em uma só jogada – você precisa estar constantemente criando, se arriscando e colocando em prática, tendo uma comunicação ativa. Altura e força são dois elementos importantes para um jogador, mas saber ler o jogo e desenhar as jogadas são as ações que transformam o jogador em um craque – é exatamente assim que fazemos a diferença.
Há alguns anos escutei que o profissional de RP precisa ser camaleão, mudar de cor – no caso da habilidade – conforme cada cenário e ter um olhar 360°, que percorre todos os lados, consegue enxergar tudo.
Então, se pudesse dar uma dica pra você: jogue basquete como um camaleão, seja um verdadeiro pivô de RP!