Evidenciam-se dois dentre os infinitos componentes da violência sofrida pela juventude brasileira: a violência negativa de direitos e a violência simbólica, permeada pelas representações sociais e pelos estigmas depreciativos da condição adolescente, sobretudo quando vinculada à pobreza. Evidencia-se, portanto, a omissão do Estado em relação à juventude, considerando a previsão das funções do primeiro conforme a Constituição Federal. Tal função estatal é a de provedor de subsídios para o desenvolvimento digno e autônomo dos cidadãos, o que só se faz possível numa concepção de Estado social forte, responsável e mobilizador de uma reversão quanto à trajetória de violência em que se veem inseridas a infância e a adolescência brasileira. Para combater o envolvimento com a criminalidade e a decorrente mortalidade de jovens, é preciso efetivar políticas públicas que fortaleçam projetos de vida de adolescentes em situação de vulnerabilidade e permitam destacar as potencialidades de cada sujeito.
Juventudes, violências e políticas publicas
2019 ANO
1 EDIÇÃO
224 PÁGINAS
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Beatriz Gershenson, Giovane Antonio Scherer, Lisélen de Freitas Avila, Patrícia Krieger Grossi
Informação adicional
Ano | 2019 |
---|---|
Autor(es)/Organizador(es) | Beatriz Gershenson, Giovane Antonio Scherer, Lisélen de Freitas Avila, Patrícia Krieger Grossi |
Páginas | 224 |
ISBN Impresso | 978-85-397-1228-1 |
Formato Impresso | 14×21 |
ISBN Digital | 978-85-397-1210-6 |
Formato Digital | EPUB |
Distribuição | Comercial |
Série | N/A |