Indicadores de política fiscal

Antes da PEC
Não há espaço para qualquer investimento, nem pagamento de dívida.
Depois da PEC
Gradualmente, as despesas vão ficando menor frente à receita.
Como é hoje? Regime de caixa.
Como funciona a reforma?
“A queda do PIB em dois anos consecutivos que houve em 2015 e 2016 no Brasil é um fenômeno raro”.
“É fracassada a tese de que a economia brasileira seguiu o cenário global nos últimos anos”.
“A população pobre foi extremamente beneficiada pelo processo de globalização. Os mais ricos também. Os trabalhadores de países desenvolvidos como EUA e os da Europa tiveram menores ganhos ou perdas”.
“O movimento político de 2016-2017 reflete o descontentamento dos que foram menos beneficiados no processo de globalização”.
“A partir de 2013, a dívida pública cresceu intensamente”.
“O CDS (Credit Default Swap), sendo um seguro contra o calote de uma dívida, reflete o nível de risco dessa dívida”.
“A percepção de que o Brasil caminhava para um rumo perigoso aumentou o risco país, e também o custo de segurar a dívida”.
“O grau de investimento está relacionado com o CDS”.
“A inflação resultante se deve primeiro ao desvio do Bacen em relação às regras de política monetária, e segundo ao estímulo intenso do gasto público”.
“Um aumento de taxa de juros se materializa em queda de demanda depois de 2 trimestres”.
“A queda na demanda se materializa em queda da inflação depois de 4 trimestres”.
“A queda da demanda a partir de 2014 fez o PIB despencar”.
“Em dois anos e meio o desemprego no Brasil já retornou a mais de 12%”.
“Gasto fiscal brasileiro ultrapassou o ritmo de crescimento da receita e PIB” .
“A margem de manobra para redução de gastos é mínima. Mais de 90% são despesas obrigatórias”.
“Um ajuste rápido nas contas públicas brasileiras é impossível”.
“Um teto para gastos do governo federal reajustado pela inflação faz com que ao longo do tempo o gasto público reduza proporcionalmente ao PIB”.
“O ajuste brasileiro, em qualquer cenário, precisa de persistência por muitos anos”.
“O teto funciona”.
“No geral, países velhos gastam muito ou países jovens gastam pouco com previdência. O Brasil está fora da regra: é novo e gasta muito”.
“O Brasil gasta proporcionalmente com previdência o mesmo que a Alemanha, que tem 3 vezes a proporção de idosos do Brasil”.
“Se nada for feito, em 2020 o INSS consumirá 50% da receita do governo federal”.
“A essência de uma reforma da previdência no Brasil deve ser criar uma trajetória de gastos que caiba dentro das receitas do governo federal”.
“Juntos, a proposta de teto de gastos e reforma da previdência podem conter os gastos públicos e reduzir a dívida no longo prazo”.
“O correto estímulo monetário será proporcional ao sucesso do ajuste nos gastos públicos”.
“O Brasil enfrentou um temor do mercado sobre a trajetória da dívida”.
“Havia um governo incapaz de fazer os ajustes fiscais”.
“O governo atual tem uma estratégia de ajuste, mas que depende de grandes desafios e só se materializa no longo prazo”.
“A queda da taxa de juros pode permitir a recuperação da economia”.
“A queda da inflação é o que possibilita a queda dos juros, possibilitando a recuperação da demanda e do emprego”.
“As reformas são essenciais para os ajustes macroeconômicos”.
“Economicamente, não é possível unir e contemplar todas as preferências”.
“O Brasil é uma exceção em matéria de gastos com previdência”.
“Ainda que eu concorde com a reforma e com o teto de gastos, a verdade é que a população não foi chamada para opinar. E não foi esse projeto que ela elegeu em 2014”.
“Projetos políticos em que as elites desconsideram a vontade popular mais cedo ou mais tarde enfrentam reações muito fortes”.
“Fazer o ajuste fiscal sem envolver a população tem um alto risco de não prosperar”.
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