IFRS 9

(International Financing Reporting Standards 9)

“IFRS” é o conjunto de normas internacionais de contabilidade editadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB, na sigla em inglês).

O Brasil é um dos países que está harmonizado com as diretrizes do IASB – o que significa que a contabilidade brasileira adota essas normas, compatibilizando a sua contabilidade com o resto do mundo.

A IFRS 9 é um novo conjunto de normas da IASB que veio para simplificar a elaboração de demonstrações financeiras. Apesar da intenção ser facilitar a contabilidade e torná-la mais compreensível para leigos, as organizações – principalmente os bancos – terão que suar para se adaptar às mudanças, que já começam a valer em 2018.

O que muda?

  • Diminuição das categorias de ativos e passivos, de seis para três

  • Mensuração das perdas do valor recuperável baseada em perdas esperadas (expected loss)

  • Simplificação dos elementos mais complexos da contabilidade de hedge

  • Simplificação das regras de reclassificação dos instrumentos financeiros, agora fundamentadas nos modelos de negócios

Impacto nas instituições financeiras

A mudança de contabilização das perdas por redução no valor recuperável impactará a provisão de risco de crédito. Prevê-se que os bancos terão que fazer provisões maiores. Esse é o início de uma reação em cadeia: mais valor provisionado significa menos lucro, e, por consequência, menor lucro incorporado no patrimônio; um patrimônio menor resulta em queda no índice de Basileia; um índice de Basileia baixo pode, em última instância, impedir o funcionamento de uma instituição financeira.

Metodologia COSO ERM

O modelo de controle de riscos ERM da organização COSO (Comitê das Organizações Patrocinadoras do Treadway) é usado para avaliar e aperfeiçoar sistemas de controle interno em organizações.

Trata-se de um modelo extremamente popular, considerado o padrão para o gerenciamento de riscos.

O modelo é formado por oito componentes de gerenciamento de risco. Tais componentes são aplicados nas quatro dimensões de objetivos de uma organização, garantindo o alcance dos objetivos estratégicos e operacionais, a confiabilidade do sistema de comunicação e a conformidade com as leis e regulamentos.

Conheça os componentes do ERM:

    • Ambiente Interno:
      é o “tom” da organização, sua filosofia de gerenciamento de riscos, o seu apetite de riscos, etc.

    • Fixação de objetivos:
      definição dos objetivos para, então, saber quais são os riscos.

    • Identificação de eventos:
      classificação dos eventos que afetam os objetivos em “riscos” ou “oportunidades”.

    • Avaliação de riscos:
      os riscos são avaliados de acordo com a sua probabilidade e impacto.

    • Resposta a risco:
      pode-se responder a um risco evitando-o, aceitando-o, reduzindo-o ou compartilhando-o.

    • Atividades de controle:
      políticas e procedimentos para assegurar a execução eficaz das respostas.

    • Informações e comunicações:
      gestão das informações relevantes para o controle de riscos.

    • Monitoramento:
      acompanhamento do processo com vista a realizar modificações, quando necessário.

  • A estrutura do ERM é representada graficamente num cubo, com os componentes na frente, as categorias de objetivo no topo. As terceira dimensão contém as unidades organizacionais.

Destaques

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Mapa de Aula

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