O COSIF

  • O Plano Contábil de Instituições Financeiras (COSIF) é o plano de contas a ser utilizado por instituições financeiras no Brasil. Ele determina os critérios e procedimentos contábeis, a estrutura de contas e os modelos de documentos que devem ser obrigatoriamente adotados pelos bancos.

  • O COSIF surgiu em 1987 para organizar a contabilidade do Sistema Financeiro Nacional, que, até então, não era padronizada: cada instituição adotava um modelo de contas diferente. A unificação dos planos e procedimentos contábeis facilitou o controle das instituições financeiras pelo Banco Central do Brasil.

  • O plano contábil das instituições financeiras é diferente dos planos contábeis “regulares”, que são utilizados por empresas que não integram o Sistema Financeiro Nacional. Isso porque as regras do COSIF são emitidas pelo Conselho Monetário Nacional. Por isso as práticas, rubricas e termos são diferentes das diretrizes emitidas por Conselhos de Contabilidade, utilizadas em outros setores da economia.

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Índice de Basileia

  • O Índice de Basileia é a relação entre o total de dinheiro emprestado por um banco e o seu patrimônio. Um Índice de Basileia de 18% significa que, para cada R$ 100 emprestados, o banco possui R$ 18 em patrimônio. É um indicador da sua saúde financeira.

  • Um banco trabalha captando dinheiro de um lado e, de outro, emprestando com juros para tomadores. Ter uma porcentagem dos empréstimos vinculados ao seu patrimônio diminui o risco do banco quebrar quando há um descompasso causado, por exemplo, por uma turbulência econômica.

  • O índice tem esse nome porque nasceu das diretrizes de um acordo internacional firmado em 1988 na cidade de Basileia, na Suíça. Lá, governos de mais de uma centena de países (incluindo o Brasil) concordaram em seguir certos princípios fundamentais na fiscalização de seus bancos, sendo um deles o estabelecimento de uma porcentagem mínima de patrimônio exigida para a operação de uma instituição financeira.

  • 11%

    O Banco Central do Brasil estabelece que o mínimo aceitável para o Índice de Basileia é 11% - ou seja, os bancos precisam ter um patrimônio equivalente a, no mínimo, 11% do dinheiro que emprestam. Internacionalmente, é recomendado um índice de 8%. Em 2017, a média do Índice de Basileia dos bancos brasileiros foi de 17,4%.

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