Cr�ditos




� EDIPUCRS - 2012
Capa:Rodrigo Braga
Revis�o de texto:Fernanda Lisb�a
Editora��o Eletr�nica:Rodrigo Braga




Agradecimentos

    O autor agradece a todos aqueles que o ajudaram e o motivaram para tornar poss�vel este trabalho. De forma especial � esposa, Maria, que soube entender a import�ncia da dedica��o ao mesmo, sacrificando horas de lazer.

"Onde existe uma vontade existe tamb�m um caminho."
Goethe


"A Hist�ria � o �mulo do tempo, reposit�rio de fatos, testemunha do passado, exemplo e aviso do presente, advert�ncia do porvir."
Miguel de Cervantes y Saavedra


Apresenta��o


"Caxiismo n�o � conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes c�vicas, comuns a militares e civis. Os �caxias� devem ser tanto paisanos como militares. O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares. � o Brasil inteiro que precisa dele."
Gilberto Freyre


    Historiadores renomados costumam dizer que a narra��o dos acontecimentos e sua fixa��o no tempo e no espa�o n�o s�o a verdadeira hist�ria.

    Acrescentam, ainda, a proposta de que a hist�ria deixe de ser uma cronologia seca, um rol de f�rmulas mnem�nicas, e que � necess�rio ilumin�-la com o esplendor solar das ideias.

    Como discordar de t�o veementes afirma��es, vindas de escritores consagrados e experientes?

    Nada a opor. Mas a cronologia � necess�ria sim. Ela situa o pesquisador no tempo e no espa�o. � o passo inicial da pesquisa. � um dos fundamentos. Chamam-na de ci�ncia auxiliar da Hist�ria. Realmente �. Por que n�o consider�-la parte da pr�pria Hist�ria?

    Ela coloca os fatos em seus elementos b�sicos: o qu�, quem, onde, como, quando. O porqu� e o para qu� s�o colocados sempre que for poss�vel.

    Se isso n�o � Hist�ria... O que ser�?

    Este trabalho � mais um dos muitos produzidos sobre o Duque de Caxias.

    N�o tem a pretens�o de esgotar o assunto, mas sim o de contribuir para colocar a exist�ncia do Patrono do Ex�rcito Brasileiro em uma dimens�o cronol�gica, o que permite visualizar todo o ciclo da vida do mesmo. Todos os lugares, todas as �pocas, todas as passagens. Enfim, a exist�ncia dele, naquilo que foi poss�vel. Historiadores e diletantes mais versados acusar�o faltas de eventuais registros. Faltas sim, omiss�es n�o.

    Sempre que poss�vel foram colocadas circunst�ncias, indicando o caminho a ser seguido pelos pesquisadores e/ou simples leitores para consultas. Da vida de Caxias, aqui est�o quase 1.800 eventos, diretos e indiretos, sendo quatro antes do nascimento e mais de 70 ap�s a morte. O ano de maior n�mero de eventos foi o de 1843, com 225. Seguem-se os anos de 1844 e 1868.

    � a contribui��o do autor a essa excelsa figura da nossa Hist�ria, ainda n�o reconhecida, muitas vezes vilipendiada, mas sempre defendida por aqueles que reconhecem nele um dos maiores brasileiros de todos os tempos.

Boa leitura e feliz pesquisa.
BRASIL � ACIMA DE TUDO!


Luiz Ernani Caminha Giorgis
Segundo Vice-Presidente da Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB)
e do Instituto de Hist�ria e Tradi��es do Rio Grande do Sul (IHTRGS), Presidente da AHIMTB/RS, Porto Alegre/RS

Pref�cio


"Ditosa p�tria que tal filho teve."
Cam�es


    A Cronologia � uma valiosa disciplina auxiliar da Hist�ria, em que o seu conte�do � apresentado em ordem sequencial, como exemplificamos em nosso manual Como estudar e pesquisar a Hist�ria do Ex�rcito, em Disciplinas Auxiliares da Hist�ria, publicado pelo Estado-Maior do Ex�rcito em 1978 e 1999.

    � com a Cronologia expressivamente desenvolvida dos fatos relacionados � vida e obra do Duque de Caxias que o Cel. Luiz Ernani Caminha Giorgis nos brinda neste seu trabalho A Vida de Caxias Dia a Dia.

    Com este instrumento de trabalho do historiador do Ex�rcito que me foi dada a honra de prefaciar, o Cel. Caminha torna mais f�ceis e orienta a leitura e as pesquisas sobre a vida e aspectos de Duque de Caxias, personagem que tivemos a oportunidade de avan�ar em sua biografia em nosso livro Caxias e a Unidade Nacional, que publicamos em seu bicenten�rio em 2003 e no qual fizemos uma Cronologia mais ampliada das at� ent�o dispon�veis.

    Mas muito precisa ainda ser desenvolvido sobre a vida e obra de Caxias e, em especial, no tocante ao seu pioneirismo como historiador militar cr�tico ao realizar uma an�lise da Batalha do Passo do Ros�rio, a pedido do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, do qual Caxias era membro honor�rio. Publicamos, ent�o, an�lise de Caxias em nosso livro 2002 � Os 175 anos da Batalha do Passo do Ros�rio (Porto Alegre: G�nesis, 2003), sob a �gide da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, da qual o Duque de Caxias � tamb�m patrono.

    Esta Cronologia servir� especialmente para o estudo do Duque de Caxias como o pioneiro do sonho do desenvolvimento de uma Doutrina Militar Terrestre Brasileira, quando, em 1861, como Ministro da Guerra e Chefe do Gabinete de Ministros, adaptou as Ordenan�as de Portugal, de influ�ncia inglesa, conforme as realidades operacionais europeias, �s realidades operacionais sul-americanas, que Caxias vivenciara nas campanhas militares vitoriosas que comandou na pacifica��o do Maranh�o, de Minas Gerais, de S�o Paulo e do Rio Grande do Sul e na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52). Essa adapta��o seria utilizada, de acordo com Caxias, �at� que o Brasil disponha de uma Doutrina Militar Terrestre genu�na�. Sonho esse ainda por realizar e a desafiar as atuais e futuras gera��es do Ex�rcito com o concurso de seus historiadores militares cr�ticos.

    Como sabemos, a documenta��o relacionada ao Duque de Caxias n�o foi preservada por seus descendentes, como teria sido desej�vel, como ocorreu com a documenta��o relacionada ao General Osorio, hoje toda preservada no Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, conforme assinalo em meu livro General Osorio - o maior her�i e l�der popular brasileiro, publicado em seu bicenten�rio, em 2008, no Projeto Hist�ria do Ex�rcito na Regi�o Sul, que desenvolvo desde 1994 e com participa��o destacada do autor do trabalho em foco.

    Recordo como a Cronologia foi importante em tr�s trabalhos de Hist�ria que realizamos. O primeiro foi a realiza��o da Cronologia da Hist�ria Militar Mundial, que apresentamos ao coordenar a obra publicada pela Cadeira de Hist�ria da AMAN em 1978: Hist�ria da Doutrina Militar da Antiguidade a 1945; o segundo, a cronologia da Hist�ria Militar do Brasil em negrito, permitindo-nos concluir originalidades de Doutrina Militar Terrestre Brasileira e, em especial, em vitoriosas guerras de Resist�ncia no Nordeste, como a Guerra Bras�lica (1624/1654) contra os holandeses e, no Sul, a Guerra � Ga�cha (1763/1776) contra os espanh�is. O terceiro foi a Cronologia da Hist�ria de Cangu�u, minha terra natal, em Cangu�u � 200 anos, obra preparat�ria e orientadora para publicarmos nosso livro em 2007: Cangu�u � reencontro com a Hist�ria � Um exemplo de reconstitui��o de mem�ria comunit�ria. Trabalho esse de reconstitui��o de uma hist�ria comunit�ria perdida, cuja reconstitui��o motivou minha presen�a na historiografia regional, estadual, nacional e at� internacional.

    Como modelo de Cronologia, cito as Efem�rides do Bar�o do Rio Branco, o nosso grande diplomata com alma de soldado e patrono de cadeira na Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, cujas citadas efem�rides, riqu�ssimas em Hist�ria Militar do Brasil, s�o lidas no in�cio das sess�es do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro.

    Cumprimento, por este valioso trabalho, o meu principal parceiro e dedicado Cel. Caminha na produ��o e divulga��o da maioria dos livros que integram o Projeto Hist�ria do Ex�rcito na Regi�o Sul, j� prestes a ser conclu�do, no tocante ao Ex�rcito no Rio Grande do Sul. Votos de boa acolhida por todos os integrantes do Ex�rcito e da FAHIMTB que, daqui por diante, desejarem conhecer mais sobre a vida e obra do patrono do Ex�rcito e de nossa Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil.


Coronel Cl�udio Moreira Bento
Presidente da FAHIMTB, do IHTRGS e da ACANDHIS.

Introdu��o


"A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original."
Albert Einstein


    Em 1942, os tenentes Olyntho Pillar e Gerardo Majella Bijos, ambos iniciando a carreira militar, conclu�ram um trabalho sobre o Patrono do Ex�rcito chamado Calend�rio de Caxias. Este trabalho foi publicado na Revista do Clube Militar, de julho/agosto do mesmo ano, a de n� 66.

    De uma forma ou de outra, o trabalho dos dois tenentes chamou-me a aten��o. Era a �nica obra conhecida, dentre tantas outras, que se dispunha a mostrar o cotidiano de Caxias, o seu dia a dia, em um desenvolvimento cronol�gico, sem entrar nos detalhes dos eventos. Se assim fosse, j� n�o seria mais um calend�rio, ou uma cronologia. Como foi dito na Apresenta��o, o objetivo � o de mostrar a vida de Luiz Alves de Lima e Silva em um enfoque sequencial, conforme deixou claro no Pref�cio o Coronel Cl�udio Moreira Bento.

    Do Calend�rio de Caxias, passei a ampliar a pesquisa, obtendo a incorpora��o de muitos outros eventos da vida profissional e pessoal do grande chefe militar. � poss�vel, ent�o, verificar a movimenta��o desse vulto hist�rico em todas as fases da sua carreira e da sua vida. Como comandava, como agia, como se ligava a superiores e subordinados, como tratava as autoridades civis, os inimigos, os familiares etc. Da mesma forma, como foi, em linhas gerais, a sua atua��o no Parlamento e na Chefia do governo, considerando-se que transitou n�o s� nas For�as Armadas, mas tamb�m no Executivo e no Legislativo do segundo Imp�rio.

    Enfim, a sua linha de conduta, constante e bem delineada, desde quando galgava as primeiras posi��es e, depois, os primeiros postos militares, at� o posto de Marechal de Campo e Duque.

    Em muitas passagens, foi imposs�vel registrar diariamente a vida de Caxias. Por qu�? Pelo simples fato de que, seja sobre quem for, n�o se consegue registrar eventos significativos todos os dias. Ou seja, daqueles dias normais, sem nenhum fato relevante ou que mere�a ser citado. Raz�o pela qual h� per�odos inteiros sem nenhum registro.

    Em �ltima an�lise o trabalho, al�m de ser uma homenagem ao Patrono do Ex�rcito Brasileiro, visa relembrar a obra pioneira dos dois jovens tenentes Pillar e Majella.

    E, por derradeiro, manifestar o respeito e a considera��o a todos os escritores, historiadores e bi�grafos que escreveram sobre Caxias. Cujas obras contribu�ram sobremaneira para o enriquecimento deste trabalho. A maioria deles com seus nomes e t�tulos de obras citados nas Refer�ncias.



O DUQUE DE CAXIAS DIA A DIA


1767

Outubro - 05 -Integrando um dos tr�s regimentos portugueses que vieram lutar no sul da col�nia, desembarcam no Rio os primeiros Lima da Silva, o Coronel Francisco de Lima da Silva, Comandante do 1� Regimento de Bragan�a, e seu irm�o, o Alferes Jos� Joaquim.

1775

Julho - 08 - Nascimento, no Rio de Janeiro, de Francisco de Lima e Silva, futuro Marechal e pai de Luiz Alves de Lima e Silva. Francisco era filho primog�nito do ent�o Sargento-Mor (futuro Marechal) Jos� Joaquim de Lima da Silva e de Dona Joana Maria da Fonseca Costa. Recebeu o mesmo nome de seu tio, com a altera��o de �da� para �e� Silva.

1777

Retorno do Brigadeiro Francisco de Lima da Silva para Portugal.

1801

Novembro - Casamento do Tenente-Coronel Francisco de Lima e Silva com a Srta. Mariana C�ndido de Oliveira Bello, filha do Coronel Luiz Alves de Freitas Bello e de Dona Ana Quit�ria Joaquina de Oliveira.

1803

Agosto - 25 - Nasce, no dia de S�o Luiz, Rei de Fran�a, na fazenda de S�o Paulo, no povoado de Taquarass�, Vila do Porto de Estrela, Prov�ncia do Rio de Janeiro (hoje munic�pio de Duque de Caxias, RJ), Luiz Alves de Lima e Silva � futuro Duque de Caxias e Patrono do Ex�rcito Brasileiro e S�mbolo da Nacionalidade. Seu nome foi escolhido pela m�e, que lhe deu o nome do av�, o Coronel Luiz Alves de Freitas Belo.
Setembro - 12 - O menino Luiz � batizado na Par�quia da Freguesia de Inhomerim pelo padre Agostinho Lopes de Laet. O padrinho foi o av� Jos� Joaquim; e a madrinha, a av� materna, Dona Ana Quit�ria. A Certid�o de Nascimento est� arquivada no Instituto Hist�rico e Geogr�fico do Brasil (IHGB). Luiz Alves passa a inf�ncia e a adolesc�ncia com a fam�lia no centro do Rio, imedia��es do Campo de Santana. Era o segundo filho de oito, sendo tr�s mulheres e cinco homens. Residia na antiga Rua das Violas, atual Te�filo Otoni. Fez os primeiros estudos no Convento S�o Joaquim, local onde � hoje o Col�gio Dom Pedro II. O per�odo de 1803 a 1808 da vida de Caxias � parcialmente indefinido. N�o existem fontes seguras sobre essa fase da sua inf�ncia.

1808

Circunst�ncias
  • A 22 de janeiro: chegada da fam�lia real portuguesa ao Brasil, com o Pr�ncipe Regente Dom Jo�o, o qual desembarca, primeiramente, em Salvador. A 08 de mar�o Dom Jo�o desembarca no Rio.
  • Decreto de Abertura dos portos brasileiros �s na��es amigas. Fim do Pacto Colonial.
  • Cria��o da Escola M�dico-Cir�rgica em Salvador.
  • Cria��o da Real Academia dos Guarda-Marinhas (Rio, 05 de maio).
  • Cria��o do Banco do Brasil e da Imprensa R�gia, com o jornal Gazeta do Rio de Janeiro.
  • Dom Jo�o decreta um grande aumento de impostos, para sustentar a Corte.
  • Funda��o, em Londres, do jornal Correio Braziliense, de Hip�lito Jos� da Costa Pereira Furtado de Mendon�a, luso-brasileiro nascido na Col�nia do Sacramento em 13 de agosto de 1774.
Agosto - 25 - Luiz Alves presta juramento � Bandeira do Imp�rio, coincidindo com o seu quinto anivers�rio. Conforme Adriana B. de Souza (2008, p. 166), a f� de of�cio completa de Caxias encontra-se no Setor de Manuscritos da Biblioteca Nacional, cota 49, 2, 14 n� 8.
Novembro - 28 - Aos cinco anos de idade, Luiz Alves � titulado Cadete1 de primeira classe e assenta pra�a voluntariamente no 1� Regimento de Infantaria de Linha (Regimento de Bragan�a) no Rio de Janeiro, ent�o comandado pelo seu av�, o Coronel Jos� Joaquim de Lima e Silva, passando a contar, por for�a de Aviso Ministerial, tempo de servi�o.

18102

Agosto - 25 - S�timo anivers�rio de Luiz Alves.
Dezembro - 04 - Em Carta R�gia, Dom Jo�o cria a Academia Real Militar, no Rio de Janeiro, a qual � inaugurada a 23 de abril de 1811, funcionando na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabou�o, hoje Museu Hist�rico Nacional (www.museuhistoriconacional.com.br). Em 1812, a Academia foi transferida para o Largo de S�o Francisco de Paula, centro do Rio.

1817

Junho - O jovem Luiz Alves ultima seus estudos preparat�rios no Semin�rio Real S�o Joaquim, antecessor do Col�gio Pedro II (www.multirio.rj.gov.br/historia).
Agosto - 15 - Na �poca em que completa 14 anos, o cadete Luiz Alves presta novamente o juramento � Bandeira, na sua unidade, o 1� Regimento de Infantaria de Linha, atual Regimento Sampaio (1� Batalh�o de Infantaria Motorizado, Vila Militar, Rio � www.anvfeb.com.br/regimentosampaio.htm), ingressando assim no servi�o ativo.
Agosto - 25 - D�cimo quarto anivers�rio de Luiz Alves. Conclui o curso de preparat�rios no Semin�rio Real de S�o Joaquim (mais tarde, Col�gio Pedro II).

1818

Circunst�ncias
  • Em 1815, Dom Jo�o eleva o Brasil � condi��o de Reino Unido de Portugal e Algarve.
  • Com a morte de Dona Maria I em 1816, Dom Jo�o � proclamado, em 1818, Rei de Portugal, Brasil e Algarve como Dom Jo�o VI. Decide permanecer no Brasil.
  • Independ�ncia do Chile, com Bernardo O�Higgins e Jos� de San Mart�n.
Mar�o - 18 - Luiz Alves assina o livro de matr�cula na Academia Real Militar.
Maio - 04 - Matriculado na Academia Real Militar (ARM), tamb�m chamada Escola Militar do Largo de S�o Francisco, ou Academia Militar da Corte, onde estuda at� 1821.
Agosto - 25 - D�cimo quinto anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 12 - Por Decreto Real nesta data � promovido ao posto de Alferes (atual Segundo-Tenente) do 1� Batalh�o de Fuzileiros, depois de 10 anos como Cadete.
Dezembro - 09 - O Imperador Dom Jo�o VI assina a Carta Patente da promo��o de Luiz Alves. Esse documento encontra-se no Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro - IHGB.
Dezembro - 10 - � plenamente aprovado nas disciplinas do primeiro ano (chamado �Matem�tico�): Aritm�tica, �lgebra, Geometria Retil�nea e No��es de Esf�rica, da Academia Real Militar.

1819

Agosto - 25 � D�cimo sexto anivers�rio de Luiz Alves.
Dezembro - 07 - � plenamente aprovado nas disciplinas militares do 5� ano do curso geral da ARM (1� ano do Curso Militar): T�tica, Estrat�gia, Castrameta��o3, Fortifica��o de Campanha, Reconhecimento de Terrenos e Qu�mica.
Dezembro - 11 - Plenamente aprovado em Qu�mica.

1820

Agosto - 25 - D�cimo s�timo anivers�rio de Luiz Alves.
Novembro - 04 - Luiz Alves passa a contar antiguidade relativa ao posto de Tenente.
Dezembro - 07 - Plenamente aprovado no segundo ano (�lgebra, Geometria, Geometria Anal�tica e Descritiva, C�lculo Diferencial e Integral e Desenho) e no terceiro ano (Mec�nica, Hidrodin�mica, Bal�stica e Desenho) da ARM (www.ahimtb.org.br/academiarealmil.htm).

1821

Janeiro - 02 - Luiz Alves � promovido a Tenente, no 2� Batalh�o de Ca�adores da Corte (ex-Primeiro Batalh�o de Fuzileiros), com antiguidade a contar de 04 de novembro de 1820, depois de dois anos como Alferes. Passa a ter o direito de usar dragona com franjas no ombro direito.
Janeiro - 16 - Dom Jo�o VI promove Luiz Alves a Tenente da 5� Companhia do 1� Batalh�o de Fuzileiros da Corte. Sua carta-patente � dessa data.
Abril - 25 - Falece o av� e comandante, o Marechal de Campo Graduado Jos� Joaquim de Lima e Silva.
Agosto - 25 - D�cimo oitavo anivers�rio de Luiz Alves.
Dezembro - 12 - Aprovado na ARM, � desligado e vai efetivamente servir no 2� Batalh�o de Ca�adores da Corte, o qual, ap�s v�rias transforma��es, � o atual 1� Batalh�o de Infantaria Motorizado � Regimento Sampaio.

1822

Circunst�ncias
  • Dia do Fico: 09 de janeiro. Dom Pedro decide permanecer no Brasil, desobedecendo �s ordens de Lisboa.
  • Dom Pedro aceita o t�tulo de �Defensor Perp�tuo do Brasil�, oferecido pelo Senado e pela Ma�onaria (13 de maio).
  • Decreto de Dom Pedro para Convoca��o de uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa (03 de junho).
  • Dom Pedro pro�be o desembarque de tropas portuguesas no Brasil, o que equivale ao rompimento com Portugal (01 de agosto).
  • A Princesa Dona Leopoldina, Regente do Reino durante viagem de Dom Pedro a Santos, assina o Decreto da Independ�ncia, separando o Brasil de Portugal (02 de setembro).
  • Proclama��o da Independ�ncia (07 de setembro).
  • Aclama��o de Dom Pedro I como Imperador do Brasil (12 de outubro).
  • In�cio da rea��o portuguesa contra Dom Pedro, o que d� origem � Guerra da Independ�ncia.
  • As tropas portuguesas s�o vencidas na Batalha de Piraj�, Bahia, pelo General Jos� Joaquim de Lima e Silva (08 de novembro).

D. Pedro I
Fonte: international.loc.gov.

    Neste ano, Luiz Alves matriculou-se no quarto ano matem�tico da ARM, mas solicitou trancamento de matr�cula, provavelmente em face da agita��o relativa � volta de Dom Jo�o VI para Portugal e pelos movimentos pr�-independ�ncia. J� havia conclu�do o Curso de Infantaria (SOUZA, 2008, p. 114 e 124). Faltaram-lhe o quarto, o sexto e o s�timo ano, n�o obrigat�rios para a Infantaria e para a Cavalaria (PIRASSINUNGA, 1958, p. 63).

Agosto - 25 - D�cimo nono anivers�rio de Luiz Alves.
Setembro - 07 - Proclama��o da Independ�ncia do Brasil pelo Pr�ncipe Regente Dom Pedro, futuro Dom Pedro I.
Setembro - 18 - Dom Pedro decreta a cria��o da nova Bandeira do Brasil, a qual substituiu a do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (www.brasilescola.com/brasil/bandeiradobrasil.htm).
Outubro - 12 - Dom Pedro I cria o Batalh�o do Imperador, os 800 militares sendo selecionados por ele pr�prio, um por um. O Tenente Luiz Alves recebe a fun��o de Ajudante da nova unidade (www.1bg.eb.mil.br).
Novembro - 10 - O Tenente Luiz Alves recebe, das m�os do Ministro da Guerra, que, por sua vez, havia recebido do Imperador Dom Pedro I, na Capela Imperial, a primeira Bandeira do Brasil independente, depois de benta por Dom Jos� Caetano da Silva Coutinho. Torna-se, assim, Luiz Alves, o �Primeiro Grande Vexil�rio da P�tria� (sigammeosqueforembrasileiros.blogspot).
Dezembro - 24 - Em Carta Patente dessa data, o Imperador oficializa Luiz Alves na fun��o de Tenente-Ajudante do Batalh�o de Fuzileiros da Guarni��o da Corte.

1823

Circunst�ncias
  • A Guerra da Independ�ncia desenvolveu-se em cinco prov�ncias: Bahia, Piau�, Maranh�o, Gr�o-Par� e Cisplatina. Em todas elas as tropas imperiais foram vitoriosas.
  • Instala��o da Assembleia Constituinte (03 de maio), dissolvida por Dom Pedro I a 12 de novembro.
  • Dom Pedro nomeia um Conselho de Estado para elaborar um projeto constitucional.
  • O reconhecimento da independ�ncia brasileira por parte de Portugal � levado � media��o da �ustria, que d� ganho de causa ao Brasil.
  • Tentativa frustrada de assassinato de Dom Pedro I no Teatro Municipal do Rio (26 de novembro).

Maria Quit�ria, hero�na baiana
Fonte: Fonte: www.brasil.gov.br/sobre/historia/.../maria-quiteria
Janeiro - 07 - Na Guerra da Independ�ncia contra as tropas portuguesas do General Ign�cio Lu�s Madeira de Melo, governador das armas da prov�ncia da Bahia, ocorre a Batalha de Itaparica, com a vit�ria de volunt�rios brasileiros contra o ataque luso ao Forte de S�o Louren�o (www.itaparicaonline.com.br/index).
Janeiro - 18 - Luiz Alves � oficialmente nomeado Ajudante do Batalh�o do Imperador, comandado por seu tio, o Coronel Jos� Joaquim de Lima e Silva, hom�nimo do av�. O Batalh�o do Imperador � designado para lutar na Bahia.
Fevereiro - 20 - Aporta, em Macei�, a frota do Comodoro Rodrigo Delamare, desembarcando as tropas do general franc�s Pedro Labatut, que seguem por terra at� o Rec�ncavo Baiano para combater os portugueses.
Mar�o - 24 - O Batalh�o do Imperador chega � Bahia, para a luta contra as for�as portuguesas contr�rias � Independ�ncia, comandadas pelo General Madeira de Melo. Esse Batalh�o passa a fazer parte do Ex�rcito Imperial da Independ�ncia.
Mar�o - 28 - Batismo de fogo de Luiz Alves na Guerra da Independ�ncia, no ataque vitorioso �s for�as do general portugu�s Madeira de Melo.
Maio - 03 - Louvado por sua bravura no combate contra as tropas portuguesas na Guerra da Independ�ncia em batalha nas proximidades de Salvador.
Junho - 03 - Novamente louvado pelo Imperador, desta vez com o H�bito do Cruzeiro, a mais alta distin��o militar, pelo desempenho em um ataque frontal a uma posi��o fortificada inimiga em combate nas proximidades de Salvador.
Julho - 02 - Consolida��o da Independ�ncia na Bahia, com a tomada de Salvador pelas for�as imperiais, abandono da Prov�ncia por Madeira de Melo e seu retorno para Portugal.
Agosto - 25 - Vig�simo anivers�rio de Luiz Alves.
Novembro - 16 - Retorno de Luiz Alves ao Rio de Janeiro com o Batalh�o do Imperador, vitorioso na Bahia.

1824

Circunst�ncias
  • Outorga da primeira Constitui��o do Brasil (25 de mar�o).
  • Os EUA reconhecem a independ�ncia do Brasil.
  • Confedera��o do Equador em Pernambuco: liberal, antilusitana, federativa e veladamente separatista. Levou esse nome porque adotou a Constitui��o da Col�mbia.
  • O Brasil responde a questionamento das Prov�ncias Unidas do Rio da Prata (PURP � futura Argentina), manifestando a decis�o de manter a incorpora��o da Prov�ncia Cisplatina ao Imp�rio. Aproxima-se, portanto, a Guerra da Cisplatina.
Janeiro - 17 - Luiz Alves � galardoado com o t�tulo de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Janeiro - 18 - O Livro de Ordens do Dia do Batalh�o do Imperador publica a Carta Patente de Capit�o concedida a Luiz Alves.
Janeiro - 22 - Promovido, por merecimento, ao posto de Capit�o, depois de tr�s anos como Tenente. Possu�a 20 anos de idade.
Fevereiro - 17 - Condecorado com a ins�gnia de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro (considerada Legi�o de Honra do Imp�rio) por Decreto nessa data (rpg_ficcao.sites.uol.com.br/Outro/Ordem_Cruzeiro.htm).
Fevereiro - 18 - Em Ordem do Dia, o Imperador concede a Luiz Alves a Carta Patente de Capit�o. �, ent�o, o capit�o mais jovem do Imp�rio (www.intranet.uds.edu.py).
Abril - 05 - Dom Pedro I assina a Carta Patente da promo��o de Luiz Alves a Capit�o da 2� Companhia do Batalh�o do Imperador.
Abril - 07 - Luiz Alves presta juramento � Constitui��o do Imp�rio.
Agosto - 25 � Vig�simo primeiro anivers�rio de Luiz Alves.

1825

Julho - 02 - Luiz Alves � condecorado com a Medalha de Ouro da Guerra da Independ�ncia, por Decreto Imperial, de 02 de julho (www.ahimtb.org.br/medcondbr.htm).
Julho - 12 - Embarca para a Cisplatina com o Batalh�o do Imperador, em face da situa��o pol�tica local4.
Julho - 15 - In�cio da Guerra da Cisplatina (atual Uruguai), entre o Imp�rio do Brasil e as Prov�ncias Unidas do Rio da Prata. Luiz Alves segue para a Prov�ncia Cisplatina, destacado em Montevid�u, onde, imediatamente, entra em combate.
Agosto - 25 - Vig�simo segundo anivers�rio de Luiz Alves.

1826

Abril - 16 - Cria��o da Ordem Imperial de Dom Pedro I. Al�m de alguns dos membros da fam�lia imperial, somente dois brasileiros foram admitidos nessa ordem: o Marqu�s de Barbacena, no primeiro reinado; e o Duque de Caxias, quando regressou do Paraguai (www.sfreinobreza.com/CasaImperial).
Agosto - 25 - Vig�simo terceiro anivers�rio de Luiz Alves.

1827

Circunst�ncias
  • Guerra da Cisplatina: derrota brasileira na Batalha Naval de Juncal (09 de fevereiro).
  • Batalha do Passo do Ros�rio, ou de Ituzaing�, de resultado indefinido, pois as tropas brasileiras e platinas se retiraram do campo de batalha por motivo de inc�ndio do campo por parte dessas, n�o ficando caracterizada a vit�ria de nenhuma delas (20 de fevereiro).
  • Conven��o Preliminar de Paz entre as PURP e o Brasil, na qual a primeira renuncia � Banda Oriental (Uruguai), mas a guerra continua.
Fevereiro - 07 - Em a��o isolada de sua tropa nas imedia��es de Montevid�u, destaca-se pela coragem e pela per�cia militar, sendo o fato registrado em Ordem do Dia.
Fevereiro - 20 - Batalha do Passo do Ros�rio (ou de Ituzaing�). Luiz Alves n�o participou da mesma, mas foi convidado (em 1854) a responder a um question�rio do IHGB sobre a batalha, documento no qual reconstituiu e interpretou a mesma (www.ahimtb.org.br/confliext10.htm).
Junho - 05 - O Capit�o Luiz Alves, com uma Companhia do Batalh�o do Imperador, destro�a um corpo da cavalaria oriental atrav�s de emboscada na regi�o de Moreno, perto de Montevid�u. Citado em Ordem do Dia, pela not�vel intrepidez nas lutas contra o oriental Juan Ant�nio Lavalleja.
Junho - 07 - Nova a��o vitoriosa de Luiz Alves nas proximidades de Montevid�u.
Junho - 16 - Luiz Alves rompe o cerco de Montevid�u � noite, no comando de 150 homens. Atravessa a linha de s�tio, assalta e toma um lanch�o inimigo no porto de Buceo, com 20 tripulantes mortos ou aprisionados.
Julho - 14 - Novas emboscadas de Luiz Alves nos arredores de Montevid�u destro�am destacamentos inimigos.
Agosto - 07 - � noite, Luiz Alves surpreende e p�e em fuga o destacamento de Pancho Oribe nos arredores de Montevid�u. Novamente citado pela intrepidez, em Ordem do Dia das For�as que operam na Guerra da Cisplatina.
Agosto - 25 - Vig�simo quarto anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 12 - Em Decreto desta data, o Imperador concede a comenda da Ordem de S�o Bento de Avis a Luiz Alves (www.ordens.presidencia.pt/?idc=179).
Outubro - 21 - Agraciado Comendador da Ordem de S�o Bento de Avis.
Novembro - 06 - O Imperador expede a Carta Imperial nomeando Luiz Alves Comendador da Ordem de S�o Bento de Avis.
Dezembro - 06 - Sob o comando do General Duarte Guilherme Correia de Melo, Luiz Alves desbarata piquetes argentinos e uruguaios nos arredores de Montevid�u, destacando-se nesse tipo de a��o.

1828

"Aquele que n�o prepara devidamente os abastecimentos necess�rios � vida do ex�rcito � derrotado sem o recurso �s armas."
Maquiavel


Junho - 07 - O Capit�o Luiz Alves sai de Montevid�u com uma coluna de sua tropa e p�e em fuga for�as inimigas que bloqueavam o acesso � cidade, retornando com alguns prisioneiros.
Agosto - 25 - Vig�simo quinto anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 12 - Passa a contar antiguidade relativa ao posto de Major (ver 02 de dezembro).
Dezembro - 02 - Promovido a Major do 2� Regimento de Infantaria de Segunda Linha, por Decreto Imperial dessa data, depois de cinco anos como Capit�o, em aten��o aos seus relevantes servi�os durante os tr�s anos de lutas na Guerra da Cisplatina. Nessa �poca, retorna da Cisplatina para a Corte.

1829

"O dom�nio da Terra termina onde termina a for�a das armas."
Hugo Gr�cio


Circunst�ncias
  • Ainda em 1828, fim da Guerra da Cisplatina e funda��o da Rep�blica Oriental do Uruguai, atrav�s do Tratado do Rio de Janeiro. A perda da Cisplatina � motivo de desprest�gio para Dom Pedro I.
  • Liquida��o (fal�ncia) do primeiro Banco do Brasil.
  • Dom Pedro I casa por procura��o, em Munique, com a princesa Dona Am�lia de Leuchtenberg d�Eichstadt. A 17 de outubro o casamento foi oficializado na Capela Imperial no Rio de Janeiro.
Janeiro - 21 - Obt�m o Major Luiz Alves, um m�s de licen�a para ir � Prov�ncia de S�o Paulo tratar de assuntos particulares.
Fevereiro - 21 - Reapresenta-se � sua unidade, ap�s um m�s de licen�a.
Mar�o - 06 - Recebe oficialmente a patente de Major, continuando a servir no 1� Regimento de Infantaria da Segunda Linha do Ex�rcito.
Mar�o - 17 - Passa � situa��o de efetivo, n�o apresentado, no Batalh�o do Imperador, por decreto governamental que o transfere de unidade.
Mar�o - 27 - Por Decreto, � nomeado Segundo-Comandante (Subcomandante) do Batalh�o do Imperador.
Julho - 06 - Transferido oficialmente, como Major, para o Batalh�o do Imperador, conforme patente assinada, nessa data, pelo Imperador Dom Pedro I e pelo Bar�o do Passeio P�blico (Joaquim d�Oliveira Soares).
Agosto - 25 - Vig�simo sexto anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 18 - Condecorado com a ins�gnia de Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa por Decreto dessa data, dia seguinte ao da cria��o da mesma Ordem (rpg_ficcao.sites.uol.com.br).

1830

Circunst�ncias
  • Na Fran�a, Carlos X, pressionado pela Revolu��o Liberal, abdica em favor do filho, o que motiva no Brasil os liberais que querem a Rep�blica.
  • Dom Pedro I sente seu prest�gio diminuir entre os brasileiros e demonstra estar mais preocupado com o trono de Portugal do que com o do Brasil.
  • O assassinato do jornalista italiano Giovanni Baptista L�bero Badar� alimenta a crise, que explodir� no ano seguinte, come�ando com choques de rua de monarquistas portugueses contra liberais, no Rio.
  • Ainda nesse ano ocorre a Promulga��o do C�digo Criminal.
  • Na Europa, a classe oper�ria surge como for�a pol�tica.
  • O Equador se separa da Gr�-Col�mbia.
Luiz Alves continua servindo no Batalh�o do Imperador, no posto de Major.
Agosto - 25 - Vig�simo s�timo anivers�rio de Luiz Alves.





1   Em Portugal, Cadete era o filho de fam�lia nobre que ingressava no Ex�rcito ainda crian�a. O termo vem do baixo latim capitellum, diminutivo de caput (cabe�a). Literalmente, um pequeno chefe ou �cabe�a�. Existiu isso no Brasil, com foros de nobreza ou privil�gio de nascimento, de 1757 a 1897. Foi restabelecido em 1931 para designar a gradua��o privativa dos alunos da Escola Militar e, desde 1945, da Academia Militar das Agulhas Negras, sempre com o sentido de companheiro ou de irm�o mais mo�o dos oficiais, e com arma privativa � o espadim.

2   O per�odo de 1810 a 1816 da vida de Caxias � parcialmente indefinido. N�o existem maiores fontes sobre essa fase da sua inf�ncia, puberdade e adolesc�ncia.

3   �Castrameta��o�: escolha dos locais, medi��es e instala��es de acampamentos.

4   Em 1821, a Banda Oriental foi incorporada ao Imp�rio do Brasil com o nome de Prov�ncia Cisplatina, ap�s a vit�ria contra Artigas. A Guerra da Cisplatina foi uma guerra de independ�ncia dos orientais, apoiados pelos argentinos, contra os brasileiros.

1831

Circunst�ncias
  • No Rio, Noite das Garrafadas, choque entre portugueses e liberais brasileiros. Assim chamada porque os lusos defenderam-se com garrafas vazias (13 de mar�o).
  • Dom Pedro sente que perdeu a seguran�a, sem o apoio dos militares.
  • Ap�s ter nomeado o �Minist�rio dos Brasileiros� e, em seguida, o �Minist�rio dos Marqueses� (04 de abril), Dom Pedro abdica em favor do filho (07 de abril), ent�o com cinco anos de idade, e volta para Portugal (13 de abril) para combater o irm�o Miguel, que havia usurpado o trono portugu�s.
  • Criada a Reg�ncia Trina (08 de abril).
  • Criada a Guarda Nacional (18 de agosto), para defender a Constitui��o, a liberdade, a independ�ncia e a integridade do Imp�rio.
  • Surge no Maranh�o a Setembrada (dia 14), e em Pernambuco a Novembrada (dia 15), ambas essencialmente antilusitanas.
  • Abolido o tr�fico legal de escravos negros (07 de novembro). A partir da� come�a o contrabando.
  • No Rio, revoltas: da Ilha das Cobras, do 26� Batalh�o de Infantaria e da Pol�cia Militar da Corte.
Abril - 06 - Luiz Alves � procurado pelo Marqu�s de Cantagalo, Jo�o Maria da Gama Freitas, a mando do Imperador, para ouvir sua opini�o sobre a �exata extens�o da rebeldia e a disposi��o dos militares� (PEIXOTO, 1973: p. 26).
Abril - 07 - Dom Pedro I perde a credibilidade, e o governo se torna inst�vel, o que gera uma grave crise pol�tica no Brasil. Em oposi��o, liberais e portugueses, estes a favor do Imperador. No Rio, s�o frequentes os choques de rua. O Ex�rcito � obrigado a intervir. Cumprindo ordem de seu comandante, Luiz Alves desloca a tropa para o Campo da Aclama��o, hoje Pra�a da Rep�blica. Abdica��o de Dom Pedro I em favor do filho. Com a abdica��o, o Batalh�o do Imperador � dissolvido, mas o novo governo decide pela forma��o do Batalh�o Sagrado, formado somente por oficiais (dissolvido em 1833). Cria��o da Guarda Nacional, que ser� muito utilizada por Caxias, principalmente na Guerra dos Farrapos.
Abril - 28 - Funda��o da Sociedade Defensora da Liberdade e Independ�ncia Nacional, com 150 s�cios fundadores, entre os quais o Major Luiz Alves.
Maio - 10 - Instala��o dos trabalhos da Sociedade Defensora da Liberdade e Independ�ncia Nacional, no Rio. Foi uma alian�a entre moderados, exaltados e ultraconservadores, a qual alcan�a n�vel nacional.
Junho - 17 - Eleita a Reg�ncia Trina Permanente. Um dos tr�s regentes � o pai de Luiz Alves, o General Francisco da Lima e Silva (www.infoescola.com � Hist�ria).
Julho - 13 - Continuam a crise pol�tica e os choques de rua. Sedi��o do Povo e Tropa no Rio. Os portugueses (caramurus) querem a volta de Dom Pedro I. Ingressa Luiz Alves no Batalh�o de Oficiais-Soldados Volunt�rios da P�tria (Batalh�o Sagrado), para manter a lei e a ordem no Rio. � nomeado instrutor de Infantaria da Guarda Nacional da Corte.
Agosto - 25 - Vig�simo oitavo anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 07 - Como Subcomandante do Batalh�o Sagrado e com o apoio de 180 Guardas Municipais Permanentes, for�a que estava organizando, Luiz Alves participa com destaque no dom�nio da revolta do Corpo de Artilharia da Marinha, aquartelado na Ilha das Cobras.
Novembro - 09 - Luiz Alves conclui a organiza��o do Corpo de Guardas Municipais Permanentes, o qual substitui o antigo, chamado de Pedestres.

1832

Circunst�ncias
  • Na Bahia, surge o movimento da Federa��o do Guanais, chefiado por Bernardo Guanais.
  • Em Pernambuco eclodem a Abrilada (14 de abril � restauradora), a Revolu��o Restauradora de Santo Ant�o e a Cabanada (maio).
  • No Rio come�a a Insurrei��o do Major Miguel de Frias contra a Reg�ncia (03 de abril).
  • No Cear� rompe a Insurrei��o Restauradora do Crato e a Revolta do Coronel Pinto Madeira, esta contra a abdica��o de Dom Pedro I.
  • Funda��o das faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.
  • Promulga��o do C�digo de Processo Criminal.
  • Em Portugal, Dom Pedro I (IV, em Portugal) assume o trono em nome da sua filha Dona Maria II e inicia a guerra contra o irm�o Dom Miguel.
Fevereiro - 18 - Luiz Alves passa a �Avulso� (desligado da unidade), por Aviso do Minist�rio da Guerra, em face da dissolu��o do 1� Batalh�o de Ca�adores, antes chamado Batalh�o do Imperador.
Fevereiro - 25 - Integrando o Batalh�o de Oficiais-Soldados Volunt�rios da P�tria (Batalh�o Sagrado), nas fun��es de Subcomandante e Instrutor Geral de Infantaria da Guarda Nacional da Corte, Luiz Alves � incorporado � terceira classe dos oficiais avulsos da Corte.
Abril - 03 - Insurrei��o do Major (liberal exaltado) Miguel de Frias e Vasconcelos, no Rio (Abrilada), contra a Reg�ncia, combatida e controlada por Luiz Alves no comando de for�as do Batalh�o Sagrado e Guardas Municipais, obedecendo a ordens do Ministro Diogo Feij�. O motim � chamado dos Jurujubas, tamb�m chamados farroupilhas (Partido Liberal Exaltado). O Major Frias homizia-se na casa do Desembargador Nabuco, situada na Rua do Areal, hoje Moncorvo Filho. Caxias entra na casa, mas, por �generosidade e nobreza�, n�o o prende. Frias exila-se nos EUA (www.ahimtb.org.br/brasillutint.htm).
Junho - 07 - Nomea��o efetiva como segundo-comandante (Subcomandante) do Corpo de Guardas Municipais Permanentes da Corte, hoje Pol�cia Militar do RJ, onde permanecer� at� 1839.
Julho - 05 - Revolta do mercen�rio alem�o Coronel Augusto Hugo Hoiser, Bar�o Von B�low, do Corpo de Estrangeiros, que liderou neste ano um movimento a favor da volta de Dom Pedro I, no Campo de Santana. No caminho de S�o Crist�v�o, as for�as rebeldes foram destro�adas pelo Tenente-Coronel Saturnino de Sousa e Oliveira e pelo Major Luiz Alves.
Agosto - 25 - Vig�simo nono anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 18 - Nomeado Comandante do Corpo de Guardas Municipais Permanentes da Corte.

1833

Janeiro - 06 -Casamento do Major Luiz Alves, aos 30 anos, na resid�ncia da noiva (TINOCO, 1956, p. 18), Dona Ana Luiza de Loreto Carneiro Viana (16 anos de idade), filha do Desembargador, falecido, Paulo Fernandes Viana.
Janeiro - 22 - O jornal de oposi��o O Exaltado publica cr�ticas ao casamento de Luiz Alves, dizendo-o il�cito, nulo e clandestino.
Janeiro - 28 - O jornal Aurora Fluminense publica uma carta da sogra de Luiz Alves desmentindo o jornal O Exaltado.
Mar�o - A partir desse m�s, Luiz Alves passou a contar com um grande aliado no combate � desordem no Rio, o Chefe de Pol�cia Eus�bio de Queiroz Coutinho Matoso da C�mara, o que favoreceu o desenvolvimento de uma pol�tica de seguran�a para a capital.
Fevereiro - 02 - Ratifica��o do casamento de Luiz Alves e Ana Luiza na Igreja da Candel�ria, com as b�n��os do Padre Bandeira Arouca.
Maio - 15 - A seu pr�prio pedido � exonerado, por Aviso Ministerial, das fun��es de Inspetor-Geral de Infantaria da Guarda Nacional da Corte.
Agosto - 25 - Trig�simo anivers�rio de Luiz Alves.
Setembro - 09 - O Capit�o Carlos Miguel de Lima, irm�o de Luiz Alves, golpeia mortalmente, com a espada, o redator do jornal Brasil Aflicto, Clemente Jos� de Oliveira, em face de cal�nias dirigidas pelo jornal �s irm�s de Luiz Alves. Carlos Miguel apresentou-se � Pol�cia, e Clemente morreu de t�tano alguns dias depois. Julgado, Carlos Miguel foi absolvido por �leg�tima defesa da honra�, e o caso foi arquivado (www.genealogiabrasileira.com).
Outubro - 30 - Entrega de requerimento � Academia Militar do Imp�rio do Brasil solicitando certid�o de aprova��o no Curso de Infantaria e no segundo e terceiro ano do Curso Matem�tico.
Outubro - 31 - A Academia Militar entrega Carta a Luiz Alves certificando as aprova��es no Curso de Infantaria e no segundo e terceiro ano do Curso Matem�tico. Apresenta � sua unidade os documentos anteriormente citados.
Dezembro - 05 - Nascimento da filha primog�nita, Luiza de Loreto Carneiro Viana de Lima, futura Baronesa de Santa M�nica.

1834

Luiz Alves continua nas fun��es de Comandante do Corpo de Guardas Municipais da Corte.
Agosto - 21 - Promulga��o do Ato Adicional � Constitui��o, o qual concede maior autonomia �s prov�ncias (www.infoescola.com � Hist�ria).
Agosto - 25 - Trig�simo primeiro anivers�rio de Luiz Alves.
Setembro - 24 - Morte de Dom Pedro I (Dom Pedro IV, em Portugal) em Queluz, Portugal. Fim da fac��o dos caramurus (monarquistas).

1835

Janeiro - 07 - In�cio da Cabanagem, no Par� (www.ahimtb.org.br/c3f.htm).
Agosto - 25 - Trig�simo segundo anivers�rio de Luiz Alves.
Setembro - 20 - In�cio da Revolu��o Farroupilha na Prov�ncia do Rio Grande do Sul.

1836

Circunst�ncias (1836/37)
  • No RS, o General Ant�nio de Souza Netto proclama a Rep�blica de Piratini (11 de setembro).
  • O padre Diogo Ant�nio Feij� renuncia � Reg�ncia, alegando que a C�mara n�o o apoiou com recursos para governar (19 de setembro). Foi substitu�do por Pedro de Ara�jo Lima, Marqu�s de Olinda.
  • Na Bahia, rompe a Sabinada (06 de novembro), republicana (ma��nica), liderada pelo m�dico Sabino da Rocha Vieira. O objetivo era criar a �Rep�blica Bahiense�.
  • O l�der farroupilha Bento Gon�alves da Silva foge de sua pris�o em Salvador, auxiliado pelos Sabinos, e volta para o sul.
  • No Rio, � criado o Col�gio Pedro II.
Junho - 02 - O farroupilha Major Jo�o Manoel da Lima e Silva, tio de Luiz Alves, derrota os legalistas no combate do Passo dos Negros do Rio S�o Gon�alo, ocasi�o em que � ferido gravemente no rosto.
Junho - 24 - Nascimento da segunda filha de Luiz Alves, Ana de Loreto Carneiro Viana de Lima (futura Viscondessa do Uruguai).
Julho - 05 - O povoado de Caxias das Pedras Altas (MA) � elevado � cidade por Lei Provincial (n� 24) com o nome de Caxias5 (pt.wikipedia.org/wiki/Caxias � Maranh�o).
Agosto - 25 - Trig�simo terceiro anivers�rio de Luiz Alves.

1837

Maio - 11 - Luiz Alves recebe do Ministro da Justi�a, Gustavo Adolfo d�Aguilar Pantoja, uma correspond�ncia na qual esta autoridade demonstra, p�blica e formalmente, reconhecimento pelo trabalho do Major � frente do Corpo de Guardas Municipais, enfatizando a �const�ncia no trabalho, a exata subordina��o para com seus superiores, o empenho, atividade e disciplina�. Conforme Souza (2008, p. 257-258), a partir dessa carta Luiz Alves recebeu elogios de todos os ministros da Justi�a, sem exce��o.
Agosto - 18 - Em nome dos imperiais, o �ndio Cabo Roque Faustino prende em S�o Borja o General republicano Jo�o Manuel da Lima e Silva, tio de Luiz Alves.
Agosto - 25 - Trig�simo quarto anivers�rio de Luiz Alves. � assassinado em S�o Borja o General Jo�o Manuel da Lima e Silva, o qual lutava a favor dos farrapos.
Setembro - 12 - Promovido a Tenente-Coronel, depois de nove anos como Major, Luiz Alves � designado Comandante do Corpo Permanente de Guardas Municipais da Corte, al�m de Auxiliar e Consultor do Ministro da Guerra Sebasti�o do Rego Barros.
Setembro - 16 - Assinatura da patente de promo��o de Luiz Alves a Tenente-Coronel.



1838

Circunst�ncias
  • In�cio da infiltra��o inglesa na Amaz�nia. O governo brasileiro protesta energicamente junto ao Foreign Office.
  • No Rio, funda��o do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro (IHGB, 21 de outubro).
  • Na cidade de Franca (SP), ocorre a revolta chamada de Anselmada, do l�der pol�tico Anselmo Barcelos contra pol�ticos locais.
  • Em Paty do Alferes e Vassouras, no Rio, inicia-se a Revolu��o de Manuel Congo, eclodida no maior quilombo fluminense contra os maus-tratos dos fazendeiros donos de escravos.
  • No Col�gio Pedro II � criada a primeira c�tedra de Hist�ria do pa�s.
  • No Uruguai, assume a presid�ncia Dom Fructos Rivera (no Brasil: Frutuoso), do Partido Colorado.
Abril - Luiz Alves adquire sua primeira propriedade, localizada na regi�o de Valen�a, pr�xima ao Rio Para�ba.
Agosto - 25 - Trig�simo quinto anivers�rio de Luiz Alves.
Outubro - 21 - Data da instala��o do IHGB na sala das sess�es da Sociedade Auxiliadora da Ind�stria Brasileira, no �edif�cio do Museu�, depois Conservat�rio de M�sica, junto � antiga Casa do Trem.
Outubro - 30 - Carta da Academia Militar do Imp�rio do Brasil certifica a aprova��o de Luiz Alves em �todas as doutrinas do curso de infantaria da mesma� [Revista Militar Brasileira (RMB), n� 3, de 25 ago. 1936].
Outubro - 31 - Mediante requerimento, Luiz Alves solicita certid�o de aprova��o no segundo e terceiro ano do Curso Matem�tico da Academia Militar.
Novembro - 14 - Luiz Alves desloca-se a Vassouras, RJ, como Comandante do Corpo de Guardas Municipais para observar a revolta liderada pelo escravo Manoel Congo, face � possibilidade de a mesma envolver escravos da F�brica de P�lvora da Estrela, a �nica do Imp�rio.
Novembro - 19 - Sobre a Guerra dos Farrapos, a Reg�ncia publica um Aviso Ministerial que assegura liberdade a todos os soldados republicanos ex-escravos que desertassem de suas fileiras e se apresentassem �s fileiras imperiais. Este Aviso ser� de suma import�ncia para Caxias em 1845, no processo de paz com os farrapos (ver 04 de mar�o de 1845).
Dezembro - 03 - In�cio da Balaiada, no Maranh�o. Na Vila de Manga, comarca de Itapecur�, Raimundo Gomes, acompanhado de nove capangas, arromba a cadeia da vila e solta todos os presos.

1839

Circunst�ncias
  • Transfer�ncia da capital farroupilha de Piratini para Ca�apava (09 de janeiro).
  • Proclama��o da Rep�blica Juliana pelos farroupilhas Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi (22 de julho).
  • A Rep�blica Juliana � derrotada pelas tropas legais (15 de novembro), comandadas pelo General Francisco Jos� Soares Andr�a e pelo Almirante Frederico Mariath.
Mar�o - 06 - Luiz Alves acompanha a Miss�o do Ministro da Guerra Sebasti�o do Rego Barros (Deputado) em sua viagem � Prov�ncia do Rio Grande do Sul, tomada pela Guerra dos Farrapos.
Mar�o - 21 - Chega ao porto de Rio Grande o navio com a comitiva ministerial, seguindo em seguida para Porto Alegre via Lagoa dos Patos.
Abril - 29 - Regressa � Corte a comitiva ministerial do Ministro da Guerra Sebasti�o do Rego Barros ap�s a viagem ao sul.
Maio - 06 - Luiz Alves apresenta-se pronto para o servi�o, ap�s o retorno do Rio Grande do Sul.
Maio - 24 - Os rebeldes balaios tomam a cidade de Caxias das Pedras Altas, MA.
Maio - 27 - Recebe Luiz Alves a miss�o do recrutamento para o Ex�rcito no Munic�pio da Corte.
Maio - 30 - Em carta a Manuel Marques de Souza III, apresenta Polydoro Fonseca Quintanilha Jord�o, que ia para o sul como engenheiro do Ex�rcito.
Julho - 01 - Entrada, na localidade de Caxias, Maranh�o, das �hordas balaias�, da Balaiada, mais tarde vencidas por Luiz Alves (www.historiadobrasil.net/balaiada).
Agosto - 25 - Trig�simo sexto anivers�rio de Luiz Alves.
Setembro - 30 - Em nova carta a Manoel Marques de Souza III, comenta sobre os problemas da Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Dezembro - 02 - Promo��o a Coronel, com 36 anos de idade, depois de dois anos como Tenente-Coronel.
Dezembro - 12 - Atrav�s de Carta Regencial, � nomeado Presidente da Prov�ncia e Comandante-Geral das For�as Imperiais no Maranh�o, para o combate � Balaiada. Nomeado Presidente do Col�gio Brasileiro de Genealogia (Rio) (http://cbg.org.br).
Dezembro - 14 - Recebe a Carta Imperial nomeando-o Presidente e Comandante das Armas do Maranh�o e o encargo de comandar todas as for�as contra a revolta, reunindo em uma s� pessoa as duas autoridades citadas.
Dezembro - 17 - Exonerado do Comando do Corpo de Guardas Municipais Permanentes da Corte.
Dezembro - 22 - Parte do Rio de Janeiro para o Maranh�o a bordo do navio S�o Sebasti�o, juntamente com as tropas, embarcadas no brigue Berenger.

1840

Circunst�ncias
  • Pacifica��o das revoltas Cabanagem (PA) e Sabinada (BA).
  • Insurrei��o de Paranagu� (Piau�), pelo l�der pol�tico Sebasti�o Jos� de Aguiar, contra a �desgra�a da prov�ncia�.
  • Golpe da Maioridade (23 de julho). Dom Pedro II assume o Imp�rio, com 14 anos de idade.
  • Fim do per�odo regencial. In�cio do segundo reinado, ou Segundo Imp�rio.
  • No Cear�: levante de Sobral (14 de dezembro).
Janeiro - 04 - For�as imperiais, sob o comando do Tenente-Coronel Roberto Vieira Passos, derrotam, em Estanhado, rebeldes balaios maranhenses.
Janeiro - 24 - Na Balaiada, ainda antes da chegada de Luiz Alves, o General Francisco S�rgio de Oliveira vence os balaios e entra na localidade de Caxias.
Fevereiro - 05 - Luiz Alves chega ao Maranh�o para combater a Balaiada. A chegada foi no navio Guararapes, pois houve um acidente com o S�o Sebasti�o, motivo pelo qual a viagem durou 45 dias.
Fevereiro - 06 - Chega a S�o Lu�s, desembarca e lan�a uma patri�tica proclama��o ao povo maranhense.
Fevereiro - 07 - Assume seu cargo administrativo e militar, na Prov�ncia do Maranh�o, substituindo Manoel Felizardo de Souza e Melo.
Fevereiro - 17 - Empossado (embora ausente) na fun��o de 21� Presidente do Col�gio Brasileiro de Genealogia.
Mar�o - 06 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa que as margens do Rio Itapicur� estavam j� guarnecidas e que as localidades de Caxias e Tut�ia estavam livres dos rebeldes. A �rea era de forte cultivo de algod�o.
Mar�o - 07 - � frente, pessoalmente, da Divis�o Pacificadora do Norte, segue em dire��o � Comarca do Brejo, deixando S�o Lu�s.
Mar�o - 16 - Chega a Itapicur�.
Mar�o - 19 - Os rebeldes assaltam e tomam o porto e a localidade de Miritiba.
Mar�o - 23 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa que, nas vilas onde esteve, encontrou �grandes irregularidades, faltas e mesmo graves abusos�.
Maio - 03 - Retorna a S�o Lu�s e abre a Assembleia Provincial nessa data.
Maio - 07 - Os balaios p�em-se em marcha com destino a Caxias.
Maio - 17 - Luiz Alves segue para Miritiba, combatendo os rebeldes. Escreve ao Ministro da Guerra informando sobre o curso das opera��es.
Junho - 05 - Pela Lei n� 87, determina a limpeza dos rios Ur�, Pritor� e Preto, com o fim de tornar poss�vel a navega��o no Maranh�o.
Junho - 06 - Pela Lei n� 89, determina aos munic�pios a apresenta��o dos balan�os de receita e despesa, or�amentos e d�vida ativa e passiva.
Junho - 14 - Revolta-se a guarni��o de Itapicur�-Mirim, com a pris�o do comandante e dos oficiais, tudo pela falta de pagamento dos soldos.
Junho - 16 - Sanciona a Lei n� 89, na qual a Assembleia Legislativa do Maranh�o autoriza o Presidente �s despesas do ano financeiro de 1840/41. Parte para Itapicur�-Mirim, onde toma a localidade e prende os revoltosos.
Junho - 19 - Expedida pela Reg�ncia, em nome do Imperador, a Patente da promo��o de Luiz Alves a Coronel de primeira linha do Ex�rcito.
Junho - 25 - Regressa a S�o Lu�s, ap�s nove dias de viagens e lutas.
Junho - 28 - Em dois of�cios dessa data, Luiz Alves informa ao Ministro da Guerra que a situa��o no Maranh�o � grave e que teme subleva��es da tropa e dos oficiais, face aos atrasos dos pagamentos. Informa tamb�m que, sobre a subleva��o dos sargentos liderados pelo Sargento Jo�o do Rego Barros, os mesmos foram levados a Conselho de Guerra e �incursos em pena capital�.
Julho - 07 - Amparado pela Lei n� 91, Luiz Alves regula a navega��o nos rios maranhenses.
Julho - 11 - Pela Lei n� 95, determina �s Dioceses dos munic�pios que organizem estatutos para o �Recolhimento� e admiss�o de meninas �rf�s necessitadas e outras, com fins educacionais.
Julho - 13 - Pela Lei n� 96, subvenciona um professor de �primeiras letras� de S�o Luiz, pela relev�ncia dos servi�os prestados na sua Cadeira.
Julho - 15 - Pela Lei n� 98, cria, em cada munic�pio, um Corpo de Guardas Campestres, para combate aos quilombos e coutos de malfeitores.
Julho - 16 - Pela Lei n� 93, regula o exerc�cio da fun��o de Professor. Pela Lei n� 97, determina � Santa Casa de Miseric�rdia organizar estatutos adequados �s circunst�ncias, para seu normal funcionamento.
Julho - 21 - Envia of�cio a Salvador Jos� Maciel, Ministro da Guerra, informando sobre a prec�ria situa��o na Prov�ncia do Maranh�o e solicitando recursos.
Julho - 23 - Maioridade de Dom Pedro II, com 14 anos de idade.
Agosto - 02 - Luiz Alves � nomeado Veador (t�tulo honor�fico de oficial-mor da casa real, destinado, obrigatoriamente, a cidad�os nobres) de Suas Altezas Imperiais.
Agosto - 10 - Acampa na localidade de Vargem Grande, MA, na luta contra a Balaiada. Escreve carta � esposa do interior de uma �barraca de palha em que estou morando�.
Agosto - 16 - Escreve � esposa, confidenciando aspectos da luta contra os balaios.
Agosto - 20 - Luiz Alves envia espi�es a Carnaubal, a fim de avaliar a situa��o dos rebeldes.
Agosto - 23 - Recebe, no Maranh�o, a not�cia da maioridade de Dom Pedro II, pelo que decreta 12 mil indultos, baseado em ato do pr�prio Imperador.
Agosto - 25 - Trig�simo s�timo anivers�rio de Luiz Alves.
Agosto - 27 - Retornando a S�o Lu�s, dirige uma importante proclama��o ao povo maranhense, referindo-se ao final da Balaiada e � maioridade de Dom Pedro II.
Agosto - 28 - Em alus�o � maioridade de Dom Pedro II e aos sucessos contra os balaios � oficiado um Te Deum (a��o de gra�as) em S�o Lu�s.
Setembro - 01 - Em of�cio ao Ministro da Marinha, informa ter infiltrado espi�es entre os rebeldes para obter informa��es e poder dividi-los.
Outubro - 22 - Segue para o interior, com destino � localidade de Caxias.
Outubro - 25 - Derrota, em Ros�rio, o l�der balaio Raimundo Gomes.
Novembro - 14 - Remete of�cio ao Juiz Municipal e de �rf�os da cidade de Caxias, Francisco Jos� Furtado, determinando a execu��o do Decreto Imperial de 22 de agosto, no qual o Imperador concede anistia aos envolvidos em crimes pol�ticos.
Dezembro - 03 - Remete � mesma autoridade anteriormente referida c�pia do Decreto Imperial que concede anistia aos envolvidos em crimes pol�ticos.
Dezembro - 24 - Em novo of�cio ao Juiz de Caxias, informa que a autoridade militar do munic�pio est� legalmente autorizada, e n�o mais a civil, a receber aqueles que ser�o anistiados, �por estarmos em estado de guerra�.





5   Conforme o Gen. Ex. Virg�lio Ribeiro Muxfeldt (em www.ihtrgs.com.br, acessar o informativo O Ga�cho, n� 74), o nome dado � localidade maranhense foi homenagem de Francisco Xavier Mendon�a Furtado, irm�o do Marqu�s do Pombal, � Quinta da fam�lia, localizada na Freguesia de Caxias, em Oeiras, imedia��es de Lisboa. E a origem da palavra viria do espanhol casillas (pequenas casas), ou do romano quassina (rochedo, quebra-mar). Mendon�a Furtado foi Governador e Capit�o-Geral da Capitania do Par� e Maranh�o (1751/59). Registre-se tamb�m que, antes de ser Marqu�s, Pombal j� era Conde de Oeiras.

1841

Janeiro - 05 - Luiz Alves informa � Corte que a guerra civil no Maranh�o estava terminada.
Janeiro - 07 - Raimundo Gomes envia a Luiz Alves um papel escrito, pedindo para ser perdoado. Esse responde que Gomes podia se apresentar at� o dia 20, mas a data n�o foi observada pelo mesmo.
Janeiro - 09 - Preside em S�o Lu�s as elei��es prim�rias para a Assembleia do Maranh�o.
Janeiro - 11 - Parte Luiz Alves de S�o Lu�s em dire��o a Icat�.
Janeiro - 13 - Recebe of�cio do Juiz de Caxias queixando-se da determina��o do of�cio de 24 de dezembro e informando que �n�o posso cumprir a ordem de V. Excia�, no sentido de deixar de receber os criminosos pol�ticos.
Janeiro - 15 - Rendi��o do l�der balaio Raimundo Gomes.
Janeiro - 19 - Em Ordem do Dia n� 68, desta data, Luiz Alves declara restaurada a ordem e a paz na Prov�ncia do Maranh�o.
Janeiro - 29 - Como Presidente da Prov�ncia do Maranh�o, responde energicamente �s alega��es do Juiz Municipal de Caxias das Pedras Altas, Dr. Francisco Jos� Furtado, sobre a reprova��o de Luiz Alves � sua conduta na quest�o da anistia dos criminosos pol�ticos (SERRA, 1943, p. 130).
Fevereiro - 18 - Recebe novo of�cio do Juiz de Caxias em que o mesmo coloca suas raz�es diante do impasse e solicita demiss�o do cargo.
Mar�o - 16 - Ainda como Presidente da Prov�ncia responde, mediante en�rgico of�cio, ao Juiz Municipal de Caxias, concedendo a esse sua demiss�o.
Mar�o - 21 - Nomeado Comandante das Armas da Corte e da Prov�ncia do Rio de Janeiro.
Abril - 02 - O Imperador expede Carta Imperial a Luiz Alves dispensando-o e determinando entrega das fun��es de Presidente e Comandante das Armas da Prov�ncia do Maranh�o ao seu sucessor, Jo�o Ant�nio de Miranda.
Maio - 13 - Transfere o governo do Maranh�o ao seu substituto, o Dr. Jo�o Ant�nio de Miranda, ao mesmo tempo em que entrega a esse um longo relat�rio de sua administra��o da Prov�ncia.
Junho - 30 - Embarca de regresso � Corte, ap�s pacificar o Maranh�o, ser eleito deputado por unanimidade e tamb�m por ter unido cabanos e bem-te-vis em torno do seu nome. Na chegada ao Rio, recebe homenagens do povo e do governo. Nesta data, � iniciado na Ma�onaria, provavelmente na Loja S�o Pedro de Alc�ntara, filiada ao Conselho Supremo do Grande Oriente (do Passeio).

Memorial da Balaiada � Caxias, MA
Fonte: caxias.blogspot.com/2006/11/museu-memorial-da-balaiada.html.
Julho - 18 - Coroa��o de Dom Pedro II. Luiz Alves � promovido ao posto de Brigadeiro, depois de um ano como Coronel, e � agraciado com o t�tulo de Bar�o de Caxias6, nome por ele mesmo escolhido pela vit�ria na Balaiada. � o primeiro da fam�lia a receber um t�tulo de nobreza.
Julho - 31 - Expedida a Carta Imperial que o distingue com o t�tulo de Bar�o de Caxias.
Agosto - 09 - Assinada a Carta-Patente de sua promo��o a Brigadeiro.
Agosto - 25 - Trig�simo oitavo anivers�rio de Caxias.
Novembro - 23 - Cria��o do Conselho de Estado, do qual Caxias fez parte, mais tarde, com muito brilho.
Dezembro - 03 - Recebe amig�vel carta de Manoel Marques de Souza III, futuro Conde de Porto Alegre, prezado e �ntimo colega e camarada, o qual elogia sua nobreza e finura. Responde tamb�m por carta. Muito haveria ainda por fazerem, juntos, pela gl�ria do Brasil e do Ex�rcito Brasileiro.

1842

Circunst�ncias
  • Dom Pedro II dissolve o Gabinete liberal, antes mesmo de este tomar posse, e convoca um conservador. As principais raz�es foram as fraudes nas elei��es legislativas.
  • In�cio da Revolta Liberal de S�o Paulo, consequ�ncia direta da queda do Gabinete liberal.
  • Carlos Ant�nio L�pez declara oficialmente a independ�ncia do Paraguai.
  • O Uruguai decreta a aboli��o, alforriando 1.400 escravos negros.
Fevereiro - 15 - O Imperador concede a Caxias, como pr�mio, a �ten�a annual de tresentos mil r�is�.
Mar�o - 21 - Decreto Imperial nomeia Caxias Comandante das Armas da Corte.
Abril - 26 - Patente Imperial nomeia Caxias Comandante das Armas da Corte e Prov�ncia do Rio de Janeiro. Toma posse e assento na Assembleia Legislativa do Brasil, como Deputado pela Prov�ncia do Maranh�o.
Maio - 10 - In�cio da Revolu��o Liberal em S�o Paulo, a qual Caxias dominou mais tarde.
Maio - 11 - O Ministro da Guerra Jos� Clemente Pereira remete a Caxias as instru��es para a pacifica��o da Prov�ncia de S�o Paulo, designado que j� estava pelo Imperador.
Maio - 17 - Nomea��o como Comandante em Chefe das for�as imperiais em opera��es na Prov�ncia de S�o Paulo, cuja revolta estourou nessa data (www.ahimtb.org.br/c3k.htm).
Maio - 18 - Investido, por Carta Imperial, no Comando Militar e na Vice-Presid�ncia da Prov�ncia de S�o Paulo. Recebe, do Ministro da Guerra, as instru��es para pacificar o Levante Liberal de S�o Paulo: �deixando os meios necess�rios � intelig�ncia, discri��o e atividade de V.Ex.��.
Maio - 19 - Parte do Rio de Janeiro a bordo do navio �Todos os Santos�, para pacificar S�o Paulo.
Maio - 20 - Chegada a S�o Sebasti�o, SP, onde manda desembarcar o Corpo de Artilharia e o Batalh�o de Ca�adores, os quais havia transportado consigo.
Maio - 21 - Chegada a Santos �s 9h e in�cio da escalada da Serra de Cubat�o.
Maio - 22 - �s 11h chega �s portas da capital, S�o Paulo, iniciando logo a prepara��o da defesa e das for�as que iriam atuar no interior da Prov�ncia. Para isso, conferencia com o presidente, Bar�o de Monte Alegre.
Maio - 24 - Encontra-se com a for�a sublevada e aguarda a iniciativa do inimigo.
Maio - 25 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre o planejamento das opera��es e sobre a possibilidade dos rebeldes atacarem a capital.
Maio - 26 - Acampa com seu ex�rcito na Ponte de Pinheiros. Em carta, exorta o comandante sublevado, Major Francisco Galv�o, a desistir da revolta.
Maio - 27 - Recebe carta do Major Galv�o com negativa a desistir.
Maio - 28 - Transposi��o da Ponte de Pinheiros, para o ataque � vanguarda inimiga, estimada em 600 homens. Caxias conta com somente 150 legalistas. Ocorre um tiroteio junto ao ribeir�o Jaguara� entre as for�as de Caxias e os rebeldes. Esses se retiram na dire��o de Sorocaba (Combate de Jaguar�, DONATO, 1996:329).
Junho - 02 - Buscando socorrer a localidade de Campinas, Caxias destaca 120 infantes e 100 cavalarianos, ao comando do Tenente-Coronel Jos� Vicente de Amorim Bezerra.
Junho - 07 - Obt�m a vit�ria de Venda Grande, Campinas (www.centrodememoria.unicamp.br).
Junho - 08 - Enquanto aguarda desfecho da miss�o atribu�da ao Coronel Jo�o da Silva Machado, inquieta o inimigo atrav�s do fogo. Comunica ao Ministro da Guerra Jos� Clemente Pereira que havia criado em S�o Paulo �uma pol�cia secreta militar�, e que ela j� estava produzindo bons resultados.
Junho - 10 - Come�a a Revolu��o Liberal em Minas Gerais (www.ahimtb.org.br/c3l.htm).
Junho - 11 - Inicia pessoalmente a ofensiva sobre Sorocaba com 900 homens.
Junho - 12 - Debela e controla a revolta paulista, mas recebe a not�cia de revolta semelhante em Minas Gerais.
Junho - 13 - Assiste � debandada e fuga dos rebeldes paulistas das margens do Rio da Cutia, Barueri.
Junho - 14 - Troca de cartas entre Caxias e Feij�, sobre a situa��o da revolta liberal de S�o Paulo.
Junho - 16 - Prepara a partida para a Vila de Cotia.
Junho - 17 - Chega a Vargem Grande.
Junho - 18 - Chega a S�o Roque. Recebe nova carta de Feij�, � qual n�o responde.
Junho - 20 - Entrada em Sorocaba, onde coloca sob cust�dia o l�der rebelde Padre Diogo Ant�nio Feij�. Anuncia que o Ex�rcito estava prestes a alcan�ar a vit�ria.
Junho - 21 - Em correspond�ncia ao Ministro da Guerra informa sobre a pris�o de Diogo Feij�, bem como da aten��o e considera��o que teve com a ex-autoridade regencial.
Junho - 23 - Escreve a Jos� da Costa Carvalho, Bar�o de Monte Alegre, agradecendo o apoio na pacifica��o da prov�ncia de S�o Paulo.
Junho - 25 - Caxias segue para It�.
Junho - 26 - Em carta dessa data, responde incisivamente � carta de Diogo Ant�nio Feij�, ex-regente do Imp�rio, rebatendo os argumentos desse em rela��o � sua deporta��o de S�o Paulo.
Junho - 28 - Chegada em S�o Paulo (capital), onde � festivamente recebido.
Julho - 02 - Em correspond�ncia ao Ministro da Guerra indica quem deveria substitu�-lo em S�o Paulo, no caso de ser nomeado Comandante em Minas Gerais.
Julho - 07 - Mesmo antes da nomea��o oficial, Caxias determina o deslocamento de 500 homens para Guaratinguet� e dali para Itajub�.
Julho - 08 - Viaja para o norte de S�o Paulo.
Julho - 10 - Nomea��o, pelo Imperador, de Caxias como Comandante em Chefe do Ex�rcito Pacificador de Minas Gerais. �, ao mesmo tempo, louvado pelo Jornal do Com�rcio de Porto Alegre por sua brilhante atua��o em S�o Paulo.
Julho - 13 - Regressa � Corte, ap�s a vit�ria em S�o Paulo. Na passagem, � aclamado em Taubat�.
Julho - 16 - Passa por Pindamonhangaba. Determina o deslocamento de tropas para Pouso Alto, a fim de combater os rebeldes mineiros. Escreve novamente a Monte Alegre reafirmando seu �eterno reconhecimento� pela confian�a a si depositada.
Julho - 17 - Recebe, ao passar por Guaratinguet�, a confirma��o da not�cia da sua nomea��o para Comandante do Ex�rcito Pacificador em opera��es em Minas Gerais contra o Levante Liberal.
Julho - 20 - O Imperador assina a Patente com a qual nomeia Caxias �Comandante em Chefe das for�as de opera��es� em Minas Gerais.
Julho - 23 - Ao chegar ao Rio, � nomeado Ajudante de Campo de Sua Majestade, o Imperador. Depois de haver pacificado S�o Paulo, recebe oficialmente a miss�o de pacificar Minas Gerais.
Julho - 25 - Recebe as �ltimas instru��es governamentais para a miss�o em Minas Gerais e parte, imediatamente, para Ouro Preto.
Julho - 26 - Os revoltosos obt�m uma vit�ria importante em Queluz (DONATO, 1996, p. 426) sobre as tropas legais.
Julho - 27 -In�cio da marcha for�ada de Caxias do Rio a Ouro Preto, que ser� feita em onze dias.
Julho - 29 - Chega a Vassouras, RJ, em tr�nsito para Ouro Preto.
Julho - 30 - Promovido a Marechal de Campo Graduado (atual General de Divis�o), depois de um ano como Brigadeiro. Assume, na regi�o do Rio do Peixe, o Comando em Chefe das for�as em opera��es em Minas Gerais, seguindo para S�o Jo�o d�El Rei. Publica o primeiro Edital, conclamando �os que n�o fossem chefes de revolta a voltarem � sua vida dom�stica�.
Agosto - 02 - Eleito Deputado pela Prov�ncia do Maranh�o � Assembleia Geral Deliberativa, dentro da Assembleia Legislativa do Brasil.
Agosto - 05 - Caxias chega a Ouro Preto, ap�s marcha for�ada, o que faz os rebeldes baterem em retirada para Sabar�.
Agosto - 06 - Deixa de atacar os rebeldes nessa data, considerando a fadiga dos militares ap�s a marcha for�ada.
Agosto - 08 - Parte de Ouro Preto para fazer jun��o com a Coluna Libertadora que se acha na Fazenda do Fund�o.
Agosto - 09 - Em plena campanha em Minas Gerais, � nomeado Comandante em Chefe do Ex�rcito Legalista contra os Farrapos no Rio Grande do Sul.
Agosto - 11 - Caxias toma conhecimento de que os rebeldes tomaram Sabar�, para onde segue imediatamente.
Agosto - 12 - Ocupa e toma posse de Sabar�, j� desocupada pelos revolucion�rios.
Agosto - 14 - Caxias recebe duas cartas do representante do governo da Prov�ncia, Dr. Manuel de Melo Franco, �s quais n�o responde. Nas cartas, Melo Franco pede ajuda de Caxias em rela��o a um pedido de anistia ao Imperador.
Agosto - 16 - Em carta ao Ministro da Guerra Jos� Clemente Pereira, confirma a determina��o de que o Imperador n�o entrar� em entendimentos com os rebeldes enquanto esses estiverem de armas na m�o.
Agosto - 18 - Caxias lan�a a sua terceira coluna de Caet� na dire��o de Santa Luzia.
Agosto - 19 - Recebe a informa��o de um oficial engenheiro, por ele enviado, de ter sido encontrado um local adequado para uma fortifica��o em Santa Luzia. Planeja o ataque para o dia 21. Lan�a a primeira coluna de Sabar� na dire��o de Ponte Grande.
Agosto - 20 - Atacado pr�ximo a Santa Luzia do Rio das Velhas, entra em posi��o defensiva e inferiorizado no combate. Consegue a vit�ria gra�as �s excelentes condi��es defensivas oferecidas pelo terreno e � providencial chegada de uma coluna legalista comandada pelo Coronel Jos� Joaquim de Lima e Silva (depois Conde de Tocantins), seu irm�o. Comanda pessoalmente o contra-ataque a Santa Luzia do Sabar�, em vit�ria decisiva, dizimando os rebeldes e acabando com a guerra civil.
Agosto - 25 - Trig�simo nono anivers�rio de Caxias.
Agosto - 29 - Aos 39 anos de idade recebe oficialmente �pelos relevantes servi�os prestados nas prov�ncias de SP e MG�, a promo��o a Marechal de Campo Graduado (atual General de Divis�o). � eleito Deputado pela Prov�ncia de S�o Paulo.
Setembro - 01 - Ocorrem em Ouro Preto grandes manifesta��es de regozijo por ocasi�o da chegada de Caxias.
Setembro - 06 - Em Ordem do Dia expedida em Rio Preto, Caxias agradece ao Ex�rcito e � Guarda Nacional os servi�os prestados na pacifica��o de Minas Gerais. Segue para S�o Jo�o d�El Rei.
Setembro - 10 - Em Ordem do Dia dessa data despede-se de todos os que lutaram sob seu comando em Minas Gerais.
Setembro - 11 - Decreto dessa data nomeia-o Gr�-Cruz da Imperial Ordem de Avis.
Setembro - 22 - Caxias regressa � Corte, ap�s pacificar a Prov�ncia de Minas Gerais. Expedida a Carta Imperial que o nomeia Gr�-Cruz da Imperial Ordem de Avis.
Setembro - 24 - Por Decreto Imperial, Caxias recebe a nomea��o de Comandante em Chefe do Ex�rcito em opera��es na Prov�ncia do Rio Grande do Sul, para a luta e pacifica��o da Guerra dos Farrapos.
Setembro - 28 - Caxias � nomeado, por Carta Imperial, Presidente da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, substituindo o General Jos� Maria da Silva Bittencourt.
Setembro - 29 - Assume, provisoriamente, o Comando das Armas da Corte.
Outubro - 08 - Expedida a Carta-Patente da sua nomea��o para Comandante em Chefe do Ex�rcito de Opera��es na Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Outubro - 25 - Recebe do Ministro da Guerra as instru��es para a pacifica��o do Rio Grande do Sul. Nelas, o pr�prio Ministro enfatiza a import�ncia dos cavalos como �agentes de guerra� nos territ�rios do sul.
Outubro - 29 - Deixa o Comando das Armas da Corte e segue para o Rio Grande do Sul, a bordo da embarca��o Paquete do Sul.
Novembro - 09 - Caxias chega a Porto Alegre e assume as fun��es de Presidente da Prov�ncia e de Comandante das Armas do Rio Grande do Sul. Imediatamente, promove um encontro com o caudilho Manuel Oribe, do Partido Blanco do Uruguai, para instar que o mesmo n�o permitisse que os republicanos farroupilhas continuassem a atravessar a fronteira com aquele pa�s.
Novembro - 10 - Em of�cio, de Porto Alegre, a Jos� Maria da Silva Bittencourt, ex-Comandante das for�as legais, informa oficialmente que foi empossado no Comando em Chefe do Ex�rcito em Opera��es na Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Novembro - 12 - Assume formalmente suas fun��es em Porto Alegre, ocasi�o em que dirige proclama��o aos ga�chos, conclamando-os � uni�o pela P�tria. Expede a Ordem do Dia (OD, n� 1).7 No mesmo dia, realiza visita � Santa Casa de Miseric�rdia, institui��o existente at� os nossos dias.
Novembro - 20 - Em Sess�o da Diretoria da Santa Casa, mesmo ausente, � aceito como �irm�o�. Expede, do local Rinc�o dos Touros, a Ordem do Dia n� 3.8
Novembro - 22 - Em of�cio a Jo�o Francisco Regis, encarregado dos Neg�cios do Brasil em Montevid�u informa, de Porto Alegre, que tomou posse da Presid�ncia da Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Novembro - 23 - De Rio Grande, em of�cio a Joaquim Jos� In�cio, Inspetor dos Arsenais de Marinha, determina que atenda logo todas as requisi��es do Chefe das For�as Navais.
Novembro - 24 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, Jos� Clemente Pereira, Caxias revela seu plano de manobra para a pacifica��o do Rio Grande do Sul. De Rio Grande, expede a OD n� 4.
Novembro - 25 - Ainda de Rio Grande, publica a OD n� 5, a qual trata de assuntos gerais e da prepara��o da tropa para o combate.
Novembro - 26 - De Rio Grande, em of�cio a Antero Jos� Ferreira de Brito, Presidente da Prov�ncia de Santa Catarina, informa que recebeu �seiscentas espingardas com baionetas e oitenta pares de botins para Cavalaria�.
Novembro - 29 - Em of�cio ao Ministro da Guerra comunica o �bom agrado� com o qual foi recebido pelo povo e pelo Ex�rcito em Porto Alegre. Comenta tamb�m sobre suas primeiras medidas e afirma que na guerra �mais faz quem quer do que quem pode�.
Dezembro - 01 - Caxias confirma a determina��o de seu antecessor sobre a pris�o do Brigadeiro Honor�rio Raphael Tobias de Aguiar, um dos l�deres da Revolu��o Liberal de S�o Paulo, que se encontrava foragido em Passo Fundo, RS. A pris�o j� havia sido realizada em Guarita, entre Palmeira das Miss�es e Santo �ngelo, no dia 28 de novembro e o mesmo foi entregue preso em Rio Pardo a 07 de dezembro (pt.shvoong.com � Livros � Biografias).
Dezembro - 03 - Com o Quartel-General (QG) em Porto Alegre, expede a OD n� 6, que trata de assuntos gerais.
Dezembro - 04 - Eleito Provedor da Santa Casa para o ano de 1843.
Dezembro - 09 - Ordem do Dia n� 7, de Porto Alegre, com assuntos de rotina.
Dezembro - 12 - Informa, mediante of�cio ao Ministro da Guerra Jos� Clemente Pereira, que o Capit�o Benedito Martins Fran�a havia prendido Raphael Tobias de Aguiar em 28 de novembro.
Dezembro - 13 - A Ordem do Dia n� 8, de Porto Alegre, entre outras provid�ncias, registra a captura e pris�o de Raphael Tobias de Aguiar, que se encontrava foragido no Rio Grande do Sul. Embarcado para o Rio no navio Campista, o preso foi conduzido � fortaleza de Villegaignon.
Dezembro - 20 - Ordem do Dia n� 9, de Porto Alegre, a qual cont�m promo��es, movimenta��es e assuntos gerais.
Dezembro - 22 - Caxias informa ao Imperador, mediante of�cio, que Frutuoso Rivera tinha sido derrotado por Oribe no Uruguai e que aquele procuraria as for�as farroupilhas, acrescentando ainda que �haveria algum pacto� de Rivera com Bento Gon�alves, l�der dos farrapos.
Dezembro - 24 - De Porto Alegre, publica a OD n� 10, com assuntos disciplinares.
Dezembro - 30 - Na Ordem do Dia n� 11, determina ao Tenente-Coronel Francisco Pedro de Abreu (Moringue, ou Chico Pedro) realizar expedi��o � regi�o de Camaqu� para bater as for�as rebeldes (farroupilhas) que se encontravam realizando v�rias a��es na �rea.
Dezembro - 31 - Publica a OD n� 12, ainda de Porto Alegre, contendo assuntos de movimenta��o interna de oficiais e pra�as.

1843

Circunst�ncias
  • Casamento de Dom Pedro II em N�poles, por procura��o, com a princesa Dona Teresa Cristina (30 de maio), da fam�lia Bourbon.
  • Prossegue a Guerra dos Farrapos, j� em seu oitavo ano.
Janeiro - 03 - De Porto Alegre, expede a primeira OD de 1843, a de n� 13, a qual cont�m atos de reorganiza��o do Ex�rcito, exonera��es, demiss�es e assuntos gerais. O Ex�rcito alcan�ar� o efetivo de 12.000 homens.
Janeiro - 11 - Em opera��o sigilosa, Caxias transp�e o Passo da Barra, no S�o Gon�alo, com 1.800 homens, iludindo os advers�rios farroupilhas, que o esperavam desembarcando pelo lado da regi�o de Canudos. Deslocar-se-� Caxias na dire��o de Porto Alegre costeando a Lagoa dos Patos.
Janeiro - 12 - Transp�e o Passo da Armada do Rio Camaqu�.
Janeiro - 22 - Chega � regi�o de Campos de Dona Rita, pr�xima a Porto Alegre, onde permanecer� at� 26.
Janeiro - 23 - De Porto Alegre, expede a OD n� 14, com assuntos administrativos.
Janeiro - 25 - Publica a OD n� 15, estando ainda em Porto Alegre, na qual cita, nominalmente, os oficiais que ficam pertencendo � Primeira Classe do Ex�rcito.
Janeiro - 26 - Refor�ado com dois corpos de cavalaria e um batalh�o de linha, dirige-se para Oeste e prossegue com destino a Rio Pardo, Cachoeira do Sul e Passo de S�o Louren�o do Rio Jacu�. Enquanto est� no interior, deixa o governo civil em Porto Alegre a cargo de seu secret�rio Domingos Jos� Gon�alves de Magalh�es, futuro Visconde do Araguaia.
Janeiro - 28 - O Senado brasileiro declara improcedente a pron�ncia dos chefes da rebeli�o em S�o Paulo, Diogo Feij�, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e Paula de Souza, contra Caxias.
Fevereiro - 03 - Do QG em marcha na regi�o da Vila de Rio Pardo, em Portaria, determina a��es para �reunir cavalhadas�, ordenando �s autoridades de Santo Amaro e Costa do Taquar� que apoiem essas a��es.
Fevereiro - 04 - Chegando � regi�o de Rio Pardo, passa em revista as tropas estacionadas, manifestando satisfa��o pela apresenta��o das mesmas.
Fevereiro - 05 - Os astr�nomos descobrem um cometa que foi denominado de �Brilhante�, o qual surgir� durante uma marcha de Caxias (ver 20 de mar�o de 1843). Em dois of�cios ao Ministro Jos� Clemente Pereira, com o QG em marcha na regi�o de �Villa de Rio Pardo�, Caxias informa que: �no dia 11 do m�s p.p. dei come�o �s opera��es�; o seu plano inicial poucas altera��es ter�, e que os farrapos, sem motivo pr�vio �emigram para o Uruguai�; e �dos oito mil cavalos... um dos contratadores entregou 579�.
Fevereiro - 06 - Com o QG em Rio Pardo, expede a sua OD n� 16, tratando de assuntos gerais.
Fevereiro - 10 - Com o QG �na Margem Direita do Jacuhy junto ao Pa�o da Villa Caxoeira�, publica a OD n� 17, onde comenta a sua satisfa��o �d�apparencia Melitar e firmesa� dos Corpos passados em revista.
Fevereiro - 11 - Expede a Ordem do Dia n� 18, ainda com o QG em Cachoeira do Sul, na qual trata de assuntos administrativos. Prosseguindo na dire��o Oeste, Caxias acampa na regi�o do Passo de S�o Louren�o com suas for�as, um m�s ap�s haver transposto o Rio S�o Gon�alo.
Fevereiro - 12 - Ordem do Dia n� 19, do Passo de S�o Louren�o, onde registra a jun��o realizada com as for�as estacionadas neste local. Contra as for�as farroupilhas, Caxias organiza seu ex�rcito em tr�s divis�es, com um total de oito brigadas, perfazendo 7.000 homens, come�ando assim as opera��es. Em of�cio ao Diretor do Arsenal de Guerra, informa que no acampamento existem mais de 800 homens �sem Ponches� (ponchos), exigindo a remessa do material sem perda de tempo. Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa que o inimigo retirou-se para Santa Maria e que em poucos dias �moverei o Ex�rcito em busca dele�.
Fevereiro - 13 - Em of�cio ao Brigadeiro Felippe Nery de Oliveira, com o QG no Passo de S�o Louren�o, manifesta regozijo pelo asseio, disciplina e �bom arranjo� da for�a recebida por ele, vinda do comando daquela autoridade.
Fevereiro - 14 - Ordem do Dia n� 20, do Passo de S�o Louren�o, contendo nomea��es, exonera��es e outros assuntos.
Fevereiro - 15 - Dirige of�cio, ainda do Passo de S�o Louren�o, ao Tenente-Coronel Luiz Ant�nio Favila, Comandante do 4� Batalh�o de Fuzileiros, determinando que essa unidade, vinda de Pernambuco, deve se dirigir a Porto Alegre, onde receber� transporte para Rio Pardo.
Fevereiro - 16 - Do Quartel General montado no acampamento do Passo de S�o Louren�o, expede a sua OD n� 21, a qual cont�m ordens sobre disciplina, movimenta��es, numera��o de unidades e demais assuntos.
Fevereiro - 18 - Em of�cio ao Ministro da Guerra Salvador Jos� Maciel, do Passo de S�o Louren�o, informa que impedir� Rivera de, se for o caso, fazer jun��o com as for�as farroupilhas. Em of�cio ao Chefe de Esquadra John Pascoe Grenfell, determina que este ponha em movimento todas as for�as mar�timas para proibir passagem a Frutuoso Rivera no S�o Gon�alo o qual, conforme not�cias de Montevid�u, pretende juntar-se aos farroupilhas (www.pampalivre.info/a_provincia_cisplatina.htm).
Fevereiro - 19 - Na Ordem do Dia n� 22, com o QG no Passo de S�o Louren�o, declara que o Brigadeiro Bento Manoel Ribeiro passa a pertencer ao seu Estado-Maior General, entre outras disposi��es.
Fevereiro - 21 - Na OD n� 23, determina que os batalh�es fa�am exerc�cio �em ordem estendida� (desdobrados) e revista di�ria de armamento.
Fevereiro - 22 - Respondendo of�cio de Grenfell, determina que mande um navio a Montevid�u para receber e entregar of�cios importantes ao Encarregado de Neg�cios do Brasil, Capit�o de Mar e Guerra Jo�o Francisco Regis. Em of�cio � Corte defende a nomea��o de Bento Manuel para um posto de comando no seu ex�rcito, o que ser� autorizado em abril.
Fevereiro - 23 - Expede a OD n� 24, do mesmo local, contendo assuntos gerais.
Fevereiro - 24 - Ordem do Dia n� 25, do Passo de S�o Louren�o. Trata de movimenta��es internas.
Fevereiro - 27 - Expede a OD n� 26, ainda com assuntos de movimenta��es. Manda iniciar o movimento do Ex�rcito na dire��o geral sul com a 1� Divis�o, que estaciona em Santa B�rbara.
Fevereiro - 28 - �ltima OD no Passo de S�o Louren�o, a de n� 27, a qual trata de assuntos gerais. Em of�cio ao Ministro e Secret�rio da Guerra Marechal Salvador Jos� Maciel, informa que nesta data p�e-se �em marcha para dar come�o as opera��es da presente campanha�, e remete um mapa demonstrativo da for�a que o acompanha e das que ficam guarnecendo as principais povoa��es da Prov�ncia.
Fevereiro - 29 - O grosso da tropa de Caxias inicia o movimento.
Mar�o - 02 - Do Arroio de Santa B�rbara, dirige of�cio ao Brigadeiro Felippe Nery, Comandante da 1� Divis�o, determinando que a tropa sob seu comando siga para S�o Sep� e acampe no Passo Real ou no do Fragata.
Mar�o - 03 - O Ex�rcito alcan�a S�o Sep�. Publica a OD n� 28, j� com o QG no Arroio S�o Sep�, na qual pro�be os militares de �galopar, ou correr a Cavallo sem que tenha ordem expressa para o fazer�, entre outros assuntos.
Mar�o - 04 - Conforme planejamento de Caxias, o Coronel Jer�nimo Jacinto Pereira sobe a picada de Botucara� para proteger S�o Gabriel e vence a for�a de Jos� Gomes Portinho (PEIXOTO, 1973, p. 132).
Mar�o - 05 - Realizado, nas pontas do arroio Quara�, um tratado de alian�a entre o uruguaio Rivera e os farroupilhas. Esse documento caiu em m�os de Caxias ap�s o combate de Porongos (ver 14 de novembro de 1844).
Mar�o - 07 - OD n� 29, com assuntos administrativos. Do QG em marcha no Passo de S�o Sep�, dirige of�cio ao Coronel Jer�nimo Jacinto, Comandante da 6� Brigada, determinando que fa�a jun��o com o Ex�rcito no caminho do Passo do Ros�rio.
Mar�o - 09 - Do QG em Rondinha, em of�cio ao Diretor do Arsenal de Guerra, solicita que mande a Imprensa Port�til por ele solicitada, de maneira que n�o possa ser tomada pelos rebeldes durante o trajeto. Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre o andamento das opera��es.
Mar�o - 10 - Publica, do Campo de S�o Jo�o, a OD n� 30, contendo assuntos diversos.
Mar�o - 12 - Do QG instalado na margem esquerda do Vacaca�, junto ao Passo do Rocha, expede a OD n� 31, na qual registra a boa impress�o causada pela 1� Divis�o, passada em revista no dia anterior. Respondendo a of�cio do Comandante da 6� Brigada, informa que o Ex�rcito estar� a 13 no Posto Queimado, onde aguardar� a chegada da referida Brigada.
Mar�o - 14 - Do QG em marcha na regi�o de Posto Queimado, dirige of�cio ao Tenente Jo�o da Rocha Souza determinando que este re�na �as pra�as que puder nas formas das instru��es que lhe dei�.
Mar�o - 15 - Do QG em Posto Queimado, oficia ao Tenente-Coronel Jos� Ant�nio Martins sobre compra de equinos: �esperando que V. Mce. empregue todo o seu zelo em aumentar o n�mero de Cavalos que j� tem comprado para o Ex�rcito�.
Mar�o - 17 - Ainda do Posto Queimado (Vacaca�), publica a OD n� 32, a qual cont�m determina��es de car�ter disciplinar em rela��o aos atos violentos contra civis na passagem da tropa, responsabilizando os comandantes. Nessa data, Caxias dirige uma proclama��o aos republicanos, lembrando-os que �a poucos passos de v�s est� o inimigo de todos n�s... N�o pode tardar que nos me�amos com os soldados de Rosas e de Oribe� (grifo meu).
Mar�o - 18 - Do QG nas imedia��es de S�o Gabriel, envia of�cio ao Ministro da Guerra informando sobre o desenvolvimento das opera��es e que espera �ter a satisfa��o de noticiar a V. Excia. um grande golpe dado na rebeli�o�.
Mar�o - 19 - Reinicia a marcha para S�o Gabriel, ocupando essa cidade ao final do dia, onde deixa quatro canh�es, muni��o, bagagem pesada e 2.000 homens, sendo 600 de cavalaria e tr�s batalh�es de ca�adores.
Mar�o - 20 - Segue de S�o Gabriel para o Passo de S�o Borja, no Rio Santa Maria. Surge no c�u o cometa Brilhante (ver 05 de fevereiro de 1843), com a cauda voltada para o lado do Alegrete, onde se encontram os rebeldes. Os soldados apelidam o cometa de �Estrela de Caxias�, s�mbolo de fortuna. Do QG nas imedia��es do Passo de S�o Borja, envia of�cio ao Encarregado de Neg�cios do Brasil em Montevid�u solicitando pontualidade no pagamento dos cavalos adquiridos para o Ex�rcito.
Mar�o - 24 - Caxias transp�e o Rio Ibirapuit�. Do QG na Fazenda da Concei��o, envia of�cio ao Brigadeiro Jos� Maria da Gama determinando que �apresse quanto puder a vinda das cavalhadas�.
Mar�o - 26 - Com o QG no Ibirapuit� Chico, expede a OD n� 33, com determina��es sobre o Servi�o de Ordenan�as.
Mar�o - 28 - Da regi�o de Pontas do Ibirapuit�, �pr�ximas as coxilhas de Santa Anna�, publica a OD n� 34, que trata de assuntos disciplinares.
Mar�o - 30 - Determina � vanguarda (Tenente-Coronel Jo�o Prop�cio Menna Barreto) que ataque os revolucion�rios junto ao Quara�. Esses internam-se no Uruguai. Nesse dia, Caxias chega a Santana do Livramento.
Mar�o - 31 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa ser sua inten��o progredir do Passo de S�o Louren�o ao do Ros�rio, para atacar a concentra��o das for�as farroupilhas. Informa tamb�m que entrou no Estado Oriental para buscar os cavalos que negociou com Oribe e que teme uma liga��o de Rivera com Bento Gon�alves. Expede a OD n� 35, com o QG instalado no Campo do Tenente-Coronel Carlos Ribeiro, nas Pontas do Sarandy.
Abril - 01 - Em of�cio ao Coronel Jacinto Pinto, das Pontas do Ibirapuit�-Chico, determina que o mesmo dirija sua tropa para o Passo do Ros�rio.
Abril - 05 - Do QG em marcha nas imedia��es de Santana do Livramento, envia of�cio ao Coronel Manuel dos Santos Loureiro informando que os farroupilhas pretendem atac�-lo com 200 homens e que o Ex�rcito est� acampado �nas proximidades de Santa Ana, e que por aqui se conservar�... � espera de cavalhadas�.
Abril - 07 - Em of�cio ao Conselheiro Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o, Ministro dos Neg�cios Estrangeiros, com o QG nas imedia��es da Capela de Santana do Livramento, informa que os rebeldes atravessaram a fronteira com dois mil homens, que existe um tratado entre Rivera e Bento Gon�alves para que os farroupilhas possam passar a fronteira, que � muito dif�cil, por isso, a pacifica��o da prov�ncia e que sabe que Oribe � contr�rio aos farrapos.
Abril - 09 - Na Ordem do Dia n� 36, com o QG nas Pontas do Ibicu�, informa a vit�ria das for�as legais frente �s for�as do General farroupilha Jos� Gomes Portinho e tamb�m o desbaratamento de uma partida rebelde pelo Capit�o Vasco Guedes. Em of�cio ao Encarregado brasileiro em Montevid�u, informa que os rebeldes seriam batidos se n�o passassem a fronteira, que 300 orientais que estavam a servi�o de Bento Gon�alves foram devolvidos a Rivera e que o Ex�rcito se manter� na mesma regi�o enquanto n�o receber cavalhadas. Solicita ao Encarregado que informe Oribe de que ele (Caxias) est� disposto a mandar ao acampamento do mesmo um oficial para tratar da venda de 6.000 cavalos oferecidos ao Imperador Dom Pedro II por Rosas, aliado de Oribe. Juntamente com o of�cio anterior, remete outro a Oribe cumprimentando-o pela recente vit�ria contra Rivera e que espera que ele (Oribe) n�o poupe meios de bater os farroupilhas �sempre que eles deixando o territ�rio Brasileiro se refugiem para esse Estado�.
Abril - 10 - David Canabarro ataca a retaguarda de Caxias, que estava em S�o Gabriel. Derrota imperial, com perda de boiadas e cavalhadas, mas Caxias determina que haja resposta imediata (ver pr�ximo 19 de abril). Determina que as cavalhadas das Divis�es sejam conduzidas para o pasto, guardadas por piquetes. Em of�cio dirigido ao Tenente-Coronel Francisco Pedro de Abreu (Moringue), estando com o QG nas Pontas do Taquaremb�, acusa o recebimento de of�cio de Abreu sobre cavalos j� reunidos e sobre os movimentos dos farroupilhas.
Abril - 11 - Ainda das Pontas do Taquaremb�, envia of�cio ao Coronel Jo�o da Silva Tavares informando que designou o 2� Regimento de Linha para o refor�ar, em face da proximidade dos farrapos.
Abril - 13 - Em of�cio ao Comandante da 4� Brigada, das Pontas do Cunha-Per�, informa a este que Bento Manoel est� em persegui��o de Jacinto Guedes e que ele (Comandante da 4� Brigada) �se por� com ele de acordo, e cumprir� o que ele lhe determinar�. Diz ainda Caxias que o Ex�rcito segue na dire��o de S�o Gabriel, depois de ter recebido 2.000 cavalos.
Abril - 14 - De Livramento, escreve carta a Ant�nio Manuel Corr�a da C�mara, sabendo que este deseja a pacifica��o da Prov�ncia, convidando o mesmo para �apresentar-se neste Exercito, ou em qualquer outro ponto aonde exist�o for�as imperiais� (sic). Nessa data, oficia a Oribe, solicitando ao mesmo informar onde receber os seis mil cavalos comprados no Uruguai atrav�s dele (Oribe).
Abril - 19 - Fazendo 24 l�guas em 48 horas, Caxias chega de volta a S�o Gabriel. Os imperiais atacam os farroupilhas e recuperam boa parte do gado bovino e equino perdido em S�o Gabriel a 10 deste m�s.
Abril - 20 - Caxias oficia � Corte, informando o recebimento de tr�s mil cavalares vindos do Uruguai. Das imedia��es de S�o Gabriel, mediante of�cio, informa ao Coronel Jos� Ribeiro de Almeida o recebimento de of�cio deste, sobre a reuni�o de cavalhadas e gente e, entre outros assuntos, encarrega o mesmo do Comando de Fronteira de Bag�. Dirige of�cio ao Ministro da Guerra informando sobre as opera��es, inclusive a apresenta��o do farroupilha Tenente-Coronel Dem�trio Ribeiro, que trouxe �oitenta Cavaleiros e 500 cavalos�. Informa ainda que suspendeu o Coronel Jacinto Pinto do comando, por desleixo.
Abril - 22 - Da localidade Tapera do Trilha (S�o Gabriel), oficia ao Ministro da Guerra relatando a situa��o das opera��es. Oficia ao Conselheiro Hermeto Le�o informando que passou a fronteira para receber de Oribe os cavalos comprados, e que, sem cavalos, os rebeldes n�o poder�o continuar as suas a��es.
Abril - 23 - Expede a OD n� 37, com QG ainda na Tapera do Trilha, contendo assuntos diversos.
Abril - 25 - Da Est�ncia do Tenente-Coronel Manoel Pedroso, no Vacaca�, publica a OD n� 38, a qual cont�m assuntos de sa�de.
Abril - 27 - Com o QG ainda no mesmo local, expede a OD n� 39, tratando de deser��es e de sa�de.
Abril - 29 - Expede a OD n� 40, ainda da regi�o do Vacaca�, determinando puni��o a um oficial, entre outros assuntos disciplinares.
Abril - 30 - Publica��o da OD n� 41, com QG ainda na Est�ncia do Tenente-Coronel Manoel Pedroso. Nesta OD, Caxias fixa os Quadros de Organiza��o das unidades de Cavalaria e Infantaria.
Maio - 01 - Ainda do mesmo local, expede a OD n� 42, a qual trata de assuntos gerais.
Maio - 02 - Com o QG instalado na Est�ncia do C�u, sobre a margem esquerda do Vacaca�, publica a OD n� 43, tratando da seguran�a nos estacionamentos. Remete of�cio ao Ministro da Guerra, informando sobre as opera��es e que �nada tem ocorrido de extraordin�rio nesta Prov�ncia�. Informa tamb�m que organizou um Esquadr�o de Cavalaria Ligeira com os ex-farroupilhas que se apresentaram ao Ex�rcito Imperial.
Maio - 08 - Na Ordem do Dia n� 44, com o QG junto ao Arroio Santo Ant�nio, transcreve a Provis�o do Imperador, de 15 de fevereiro, dispondo sobre a �Tabella das Continencias, Guardas de Honra e Salvas do Ex�rcito�, determinando sua imediata aplica��o.
Maio - 12 - Com o QG no Campo do Velho Cypriano, junto ao Taquaremb�, publica a OD n� 45, contendo transfer�ncias de militares e outras ordens.
Maio - 13 - Do QG nas Pontas do Taquaremb�, em frente da Guarda Velha Espanhola, oficia ao Coronel Francisco de Arruda C�mara, alertando-o contra poss�veis ataques de Canabarro.
Maio - 14 - Do mesmo local, envia of�cio a Moringue (Tenente-Coronel Abreu), informando-o dos movimentos dos farrapos e que este �procure bater a Netto�.
Maio - 16 - Expede a OD 46, com QG na Pontas do Jaguary, com assuntos gerais.
Maio - 17 - Em Ordem do Dia n� 47, ainda com o QG nas Pontas do Jaguary, Caxias informa a bem-sucedida a��o de Bento Manoel Ribeiro sobre as for�as de Canabarro, entre outras opera��es. Manda novo of�cio ao Ministro da Guerra relatando as �ltimas opera��es e informando sobre a compra de artigos b�licos em Montevid�u.
Maio - 20 - Ainda nas Pontas do Jaguary, mas na regi�o de Taboleiro, publica a OD n� 48, contendo puni��o a um soldado que havia roubado e carneado uma r�s, entre outras disposi��es.
Maio - 22 - O Ministro da Justi�a, Marqu�s do Paran�, remete uma carta a Caxias dizendo o seguinte: �A guerra dessa Prov�ncia dura ha j� muitos annos; e, se continuar por mais dois, p�de conduzir-nos � bancarrota e talvez � dissolu��o. A obra da pacifica��o do Rio Grande � de magnitude immensa� (sic).
Maio - 25 - Na OD n� 49, ainda nas Pontas do Jaguary, registra a bem-sucedida opera��o realizada pelo Major Dem�trio Ribeiro contra os rebeldes.
Maio - 26 - Batalha do banhado de Ponche Verde (Dom Pedrito), com vit�ria imprecisa. Os imperiais, com Bento Manoel Ribeiro, dizem ter sido sua, e os republicanos garantem ter vencido.9
Maio - 27 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, Caxias informa que teve 30 mortos e 50 feridos, inclusive Bento Manoel, e que o inimigo teve 35 mortos e 100 feridos na �ltima batalha (Batalha de Ponche Verde).
Maio - 30 - Em of�cio ao Comandante da Guarni��o de Porto Alegre, informa que em Ponche Verde a vit�ria foi imperial e que mande para Rio Pardo o 2� Batalh�o de Fuzileiros.
Junho - 02 - Com o QG no Passo de Dom Pedrito, publica a OD n� 50, contendo assuntos gerais e nomea��es de oficiais.
Junho - 03 - A OD n� 51, ainda do mesmo local, cont�m nomea��es de oficiais e outros assuntos. Na Ordem do Dia Adicional � de n� 51, registra a vit�ria legalista na batalha de Ponche Verde, ocorrida a 26 de maio, elogiando diversos chefes, entre os quais Bento Manoel, Luiz Manoel da Lima e Silva, Jo�o Prop�cio Menna Barreto e Andrade Neves.
Junho - 04 - Do QG instalado na margem direita do Santa Maria, expede a OD 52, contendo assuntos disciplinares.
Junho - 06 - Publica a OD n� 53, com o QG na regi�o de Taquaremb� Chico, na qual trata de promo��es e assuntos administrativos.
Junho - 07 - Com o QG em marcha na Costa do Taquaremb� Chico, envia of�cio ao Ministro da Guerra relatando a situa��o de material da tropa e solicitando suprimento do mesmo. Em adendo, informa sobre a vit�ria em Ponche Verde e que, entre os rebeldes �haviam orientais lutando�.
Junho - 10 - Ainda do Taquaremb� Chico, expede a OD n� 54, com assuntos de suprimento de g�neros para a alimenta��o da tropa.
Junho - 19 - J� com o QG instalado na regi�o da Est�ncia do Marechal Barreto, publica a OD n� 55 na qual trata, entre outros assuntos, de seguran�a dos estacionamentos e das contin�ncias �s autoridades.
Junho - 20 - Do mesmo local, expede a OD n� 56, na qual trata do resultado da revista passada �s tropas da 1� e da 3� Divis�es. Em of�cio ao Ministro da Guerra, Salvador Jos� Maciel, Caxias declara que espera receber em breve os cavalos comprados no Uruguai. Informa, tamb�m, em outro of�cio, sobre os �ltimos combates, em que se destacaram Moringue e o Tenente-Coronel Ant�nio de Souza, embora aquele tenha sido ferido na cabe�a e no bra�o.
Junho - 21 - Em Ordem do Dia n� 57, com o QG na Est�ncia do Marechal Barreto, registra e louva a vit�ria de Chico Pedro (Moringue) na a��o contra Jo�o Ant�nio, Jos� Gomes Portinho e Ismael Soares.
Junho - 23 - Em of�cio, da Est�ncia do Marechal Barreto, ao Capit�o de Mar e Guerra Ant�nio Pedro de Carvalho, recomenda vigil�ncia sobre o S�o Gon�alo, em virtude dos cavalos do Ex�rcito Imperial invernados no Rinc�o dos Touros poderem chamar a aten��o dos revolucion�rios.
Junho - 26 - Do QG, na margem esquerda do Taquaremb�, expede a OD n� 58, a qual cont�m louvores ao 5� Corpo de Guardas Nacionais e movimenta��es internas, entre outras disposi��es.
Junho - 28 - Expede a OD n� 59, com o QG nas Conflu�ncias do Taquaremb�, na qual trata de assuntos disciplinares.
Junho - 29 - A Ordem do Dia n� 60, com o QG � margem esquerda do Arroio Taquaremb�, refere-se ao ataque frustrado efetuado por David Canabarro contra as for�as legais comandadas pelo Coronel Francisco de Arruda C�mara no Serro do Vacaicu�, ocorrido a 13 de junho.
Julho - 01 - Na OD n� 61, com o QG junto � margem direita do Arroio Santo Ant�nio, publica o afastamento e as despedidas do Chefe de Esquadra, o ingl�s John Pascoe Grenfell, destacado para as for�as navais do Imp�rio no Prata, depois de sete anos lutando contra os farroupilhas.
Julho - 02 - Do QG instalado na Est�ncia do Carmo, publica a OD n� 62, que trata da apreens�o de cavalos pertencentes aos �sect�rios da revolta�.
Julho - 03 - Acampa com o Ex�rcito junto ao Arroio Santo Ant�nio, na Est�ncia do Carmo. Desse local, expede a OD n� 63, tratando de assuntos disciplinares. Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre as opera��es, sobre a vit�ria de Chico Pedro sobre Jos� Ant�nio da Silveira, sobre a compra de cavalos no Uruguai e sobre a continuidade das a��es, mesmo no inverno.
Julho - 04 - Da Est�ncia do Carmo, expede of�cio ao Comandante da Guarni��o de Rio Pardo, determinando que mande escolta a S�o Louren�o para receber a �Caixa Militar� (pagamento) e fardamentos para o Ex�rcito, bem como providenciar carretas e cavalos para esse fim.
Julho - 06 - Do mesmo local, envia of�cio ao Ministro da Guerra confirmando a execu��o de ordens deste e solicitando o refor�o de mais 600 recrutas para o Ex�rcito.
Julho - 08 - Do mesmo local, publica a OD n� 64. Essa OD cont�m extin��o de subunidades, promo��es e movimenta��es. Toma conhecimento de que o inimigo marcha, com a maior parte das for�as, para Alegrete.
Julho - 09 - Ainda da Est�ncia do Carmo, publica a OD n� 65, na qual trata de assuntos relativos ao pagamento dos militares.
Julho - 11 - Determina ao Coronel Marques de Souza III que, no comando de um destacamento de 1.000 homens, impedisse os rebeldes de consumar um prov�vel golpe de m�o nos cavalos que havia comprado no Uruguai. Desloca-se de Bag� em dire��o � Ca�apava.
Julho - 16 - Em of�cio reservado a Oribe, Caxias procura definir o local exato para a entrega de 6.000 cavalos comprados no Uruguai, conforme orienta��o do Ministro de Neg�cios Estrangeiros Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o (Marqu�s do Paran�), mas o uruguaio n�o cumpre o combinado alegando �nada saber� sobre os cavalos.
Julho - 18 - Com o QG na regi�o de Campo de Maria Cardoso, publica a OD n� 66, com assuntos gerais. Em of�cio ao Secret�rio da Justi�a, remete rela��o dos ex-farroupilhas que pedem anistia, frisando que assim agem por cansa�o da prolongada guerra e que �anseiam pelo descanso�. Em of�cio ao Ministro da Guerra, relata que soube que Ant�nio de Souza Netto n�o � mais �General em Chefe das for�as rebeldes�, e foi nomeado Canabarro em substitui��o, sendo que este �j� n�o obedece �s ordens de Bento Gon�alves�.
Julho - 24 - Expede a OD n� 67, da margem esquerda do Camaqu�, junto ao Passo do Hil�rio, com assuntos administrativos. Em of�cio a Marques de Souza, informa que Netto perdeu toda a sua cavalhada (tomada por Jo�o Prop�cio), que o Ex�rcito marcha na dire��o de Ca�apava e que ele (Marques) dever� aguardar ordens para passar a cavalhada do Rinc�o dos Touros para o outro lado, entre outras ordens.
Julho - 27 - Publica a OD n� 68, com o QG junto ao Arroio Caraj�. Essa OD trata de antiguidade de oficiais e promo��es dos mesmos.
Agosto - 03 - Chega a Ca�apava, a caminho de Jaguar�o, para fazer jun��o com as tropas de Marques de Souza III. Nesse local, publica a OD n� 69, que cont�m movimenta��es de oficiais.
Agosto - 04 - Caxias toma conhecimento de que Bento Gon�alves renunciou � Presid�ncia e ao comando do Ex�rcito Republicano e passou as fun��es para Jos� Gomes Jardim.
Agosto - 06 - Publica a OD n� 70, ainda de Ca�apava, que trata da dispensa de um oficial das fun��es de Ajudante de Ordens.
Agosto - 07 - A OD n� 71, de Ca�apava, trata de promo��es.
Agosto - 10 - Recebe of�cio reservado do Ministro da Fazenda, Joaquim Francisco Viana, determinando que Caxias fa�a estabelecer �s�ria vigil�ncia� sobre os navios e passageiros procedentes de Portugal, onde a pol�cia detectou grande fabrica��o de moeda falsa brasileira.
Agosto - 14 - De Ca�apava, publica a OD n� 72, na qual trata de assuntos disciplinares.
Agosto - 15 - Do mesmo local, manda of�cio a Marques de Souza para que este passe os seis mil cavalos no Passo dos Canudos no dia 23 de agosto e siga em dire��o � Est�ncia das Tunas. Informa, no mesmo of�cio, que Canabarro, perseguido, entrou no Uruguai �quase a p�� e que Netto e Bento tamb�m passaram para o lado oriental.10
Agosto - 17 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre as �ltimas a��es e provid�ncias, informando tamb�m que �N�o h� hoje uma s� povoa��o dominada pelos rebeldes, n�o h� mesmo na Prov�ncia nenhuma for�a deles � exce��o de pequenas partidas de vinte, a trinta homens que t�m mais o car�ter de salteadores do que partidistas pol�ticos�. Informa tamb�m que est� fortificando Ca�apava e que �O inimigo acha-se mui falto de cavalos e nesta Prov�ncia ser-lhe-� imposs�vel refazer-se deles: porque quase todos se acham em nosso poder�, entre outras.
Agosto - 18 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre a modifica��o no comando farroupilha (ver 04 de agosto).
Agosto - 22 - Com o QG no mesmo local, publica a OD n� 73, na qual trata de movimenta��es e de disciplina.
Agosto - 24 - Com o QG nas Pontas do arroio Caraga, envia of�cio a Marques de Souza informando que Netto estaria na �rea de Piratini, �podendo tentar alguma coisa sobre essa for�a� e que Jo�o Prop�cio estava indo ao encontro do republicano.
Agosto - 25 - J� com o QG instalado na regi�o de Campo de Manoel Dias, expede a OD n� 74, a qual cont�m assuntos disciplinares. Quadrag�simo anivers�rio.
Setembro - 01 - Em Ordem do Dia n� 75, QG na Est�ncia do Boleno, Caxias regula e organiza uma for�a volunt�ria de brasileiros residentes no Uruguai para a luta contra os farrapos. A for�a se chamou Corpo Provis�rio de Volunt�rios, com dois esquadr�es, cada um com duas Companhias.
Setembro - 03 - Das Pontas do Candiota, expede of�cio ao Brigadeiro Felippe Nery de Oliveira, Comandante da 1� Divis�o, informando sobre a movimenta��o dos farroupilhas.
Setembro - 06 - A Ordem do Dia n� 76, da margem direita do Candiotinha, destaca a passagem dos 21 anos da Independ�ncia, com formatura geral e tr�s salvas de tiros de Artilharia.
Setembro - 08 - Com o QG no Passo do Menezes no Rio Jaguar�o, envia of�cio ao Capit�o de Mar e Guerra Ant�nio Pedro de Carvalho determinando que esse transfira algumas canhoneiras para o Jaguar�o, entre outras ordens. Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre a movimenta��o das for�as dos farrapos e sobre a negativa de Rivera em aceitar tropas de Canabarro no Uruguai, devendo este ir para a prov�ncia argentina de Entre-Rios.
Setembro - 10 - Como Provedor da Irmandade Santa Casa de Miseric�rdia de Porto Alegre, Caxias prop�e que a mesma funde um cemit�rio extramuros no Alto da Azenha, o que foi aprovado. Esse cemit�rio � hoje o Cemit�rio da Santa Casa.
Setembro - 11 - Agraciado, por Decreto Imperial, com a Gr�-Cruz da Ordem de S�o Bento de Avis. Na Ordem do Dia n� 77, com o QG em Bag�, Caxias destaca as a��es contra os farrapos realizadas a partir de 11 de julho junto ao Rio S�o Gon�alo pelos comandantes Coronel Manoel Marques de Souza III, Tenente-Coronel Francisco Pedro de Abreu (Moringue) e Major Manoel Luiz Osorio.
Setembro - 12 - Do mesmo local, expede a OD n� 78, na qual despacha assuntos disciplinares e de movimenta��es internas.
Setembro - 13 - Do QG em Bag�, atrav�s da OD 79, destaca o bom desempenho da tropa nas formaturas realizadas em comemora��o ao Dia da Independ�ncia.
Setembro - 14 - Na Ordem do Dia n� 80 (QG em Bag�), transcreve o Aviso do Imperador elogiando os chefes e as tropas legalistas pelas vit�rias obtidas em Vacaicu� e Ponche Verde.
Setembro - 15 - Na OD n� 81, de Bag�, faz p�blico Aviso do Imperador que elogia as a��es imperiais e o �assignalado feito d�armas no dia 8 de junho�, mandando louvar os militares que dele tomaram parte.
Setembro - 16 - Publica a OD n� 82, ainda de Bag�, que cont�m mudan�as de organiza��o dos corpos de tropa. Determina os preparativos para seguir de Bag� em dire��o a S�o Gabriel.
Setembro - 19 - Com o QG ainda em Bag�, oficia ao Comandante da 1� Divis�o informando sobre a movimenta��o dos Farrapos e recomendando sobre as carretas para transporte do fardamento chegado do Rio e seu destino.
Setembro - 21 - Na Ordem do Dia n� 83, com o QG na conflu�ncia do Arroio Pira�, junto a Santa Tecla, registra a apresenta��o do Major Em�lio Luiz Mallet e o designa para Ajudante-General da 1� Divis�o.
Setembro - 22 - Assinada a Carta Imperial que promove Caxias �� dignidade� da Gr�-Cruz da Ordem de S�o Bento de Avis.
Setembro - 26 - Das Pontas do Camaqu�, oficia ao Tenente-Coronel Jo�o Prop�cio Menna Barreto, informando �que uma for�a argentina entrara em nosso territ�rio� e que a tropa ao comando do mesmo dever� marchar �a encontr�-la e a far� seguir at� meu QG... no caso que (em caso negativo)... os atacar� imediatamente e os procurar� destruir� (ver o dia seguinte).
Setembro - 27 - Recebe a apresenta��o do uruguaio General Baldomero Sotelo e de suas tropas (200 homens), presos no dia anterior por Jo�o Prop�cio, por invas�o do territ�rio ga�cho. Sotelo revela a Caxias que tinha �separado de Rivera, por estar cansado de sofrer-lhe as prepot�ncias�.
Setembro - 28 - Com o QG nas Pontas do Jaguari, oficia a Paulino Jos� Soares, Ministro dos Neg�cios Estrangeiros, relatando a apresenta��o do uruguaio Sotelo e de sua tropa na data anterior, que os fez desarmar e os conserva com toda a cautela, at� saber o �seu verdadeiro motivo�.
Outubro - 01 - A OD n� 84, publicada com o QG nas Conflu�ncias do Camaqu�, cont�m assuntos administrativos.
Outubro - 03 - Das Pontas do Vacaca�, envia of�cio ao Brigadeiro Jos� Maria da Gama informando sobre as �ltimas movimenta��es dos republicanos, que s�o muitos os apresentados que se retiram do ex�rcito farroupilha, inclusive oficiais, e que o mesmo (Gama) deve entrar em contato com Bento Manoel, que est� em Alegrete, entre outras ordens.
Outubro - 05 - Das Pontas do Salso, envia of�cio ao Brigadeiro Gama solicitando not�cias. Informa tamb�m que soube que Canabarro morrera de doen�a em Alegrete e que o Ex�rcito marcha na dire��o da mesma cidade.11
Outubro - 06 - Instalado o QG na regi�o de Campos de Bernardo do Couto, expede a OD n� 85, a qual cont�m assuntos disciplinares.
Outubro - 07 - Rivera escreve a Caxias sobre Sotelo, dizendo que este �es un emigrado de La Republica Argentina�, que, junto com mais �240 santafecinos.� cometeu o crime de desertar e que �han cometido... toda a classe de atentados em las familias�.
Outubro - 10 - Chega a S�o Gabriel, onde ficar� at� novembro. Expede a OD n� 86, com assuntos disciplinares.
Outubro - 15 - Do QG em S�o Gabriel envia of�cio a Chico Pedro (Moringue), falando sobre os 300 cavalos tomados aos rebeldes e sobre a correspond�ncia entre Rivera e Bento apreendida em Bag�, dizendo que �por ela fiquei sabendo o fato de todo a trama urdida entre esses dois inimigos do Brasil�. Diz ainda que Moringue deve �perseguir o inimigo... n�o lhe devendo dar tempo a ele poder reunir e invernar cavalos�. Nesse mesmo dia, envia of�cio ao Ministro da Justi�a solicitando qual destino devia dar aos ex-farroupilhas que se apresentam solicitando anistia.
Outubro - 16 - Na OD n� 87, com o QG em S�o Gabriel, Caxias disp�e, entre outros assuntos, medidas em rela��o ao ent�o Hospital Militar da Cidade de Porto Alegre.
Outubro - 17 - Caxias oficia ao Secret�rio de Estado da Justi�a, Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o, Marqu�s do Paran�, informando sobre a guerra e referindo-se � demiss�o do diretor e vice-diretor do Arsenal de Guerra de Porto Alegre.
Outubro - 25 - Combate de Cangu��, com vit�ria imperial. Chico Pedro vence uma coluna farroupilha de 400 homens comandada por Bento Gon�alves e Netto, apreendendo 250 cavalos, sendo 50 encilhados (selados), bestas de carga (com bagagens), correspond�ncia e outros materiais.
Outubro - 27 - Na Ordem do Dia n� 88, QG em S�o Gabriel, Caxias registra opera��es realizadas nas fronteiras com o Uruguai e Argentina, das quais participaram os legalistas Jo�o Prop�cio Menna Barreto e Francisco Pedro de Abreu contra os republicanos Canabarro e Guedes. Registra tamb�m as provid�ncias tomadas em rela��o a uma invas�o do territ�rio brasileiro por for�as dos uruguaios Frutuoso Rivera e Sotelo.
Outubro - 31 - Atrav�s da OD n� 89, manda cumprir senten�as judiciais, entre outros assuntos correlatos. Envia r�spido of�cio a Bento Manuel cobrando a��es mais positivas e persegui��o efetiva aos rebeldes.
Novembro - 02 - Na Ordem do Dia n� 90, com QG ainda em S�o Gabriel, Caxias registra combates entre as for�as de Moringue e de Francisco F�lix Pereira Pinto contra Bento Gon�alves, Netto e Canabarro, com derrota destes. Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre o bom resultado do combate de Cangu�� (ver 25 de outubro), dizendo tamb�m que havia, entre os rebeldes, �quarenta chinas vestidas de homens�.
Novembro - 03 - Levanta acampamento em S�o Gabriel e segue para a fronteira com o Uruguai. Antes de partir, expede a OD n� 91, contendo assuntos gerais.
Novembro - 06 - Segundo Combate de Cangu��. Bento Gon�alves, Antonio Netto e Camilo Campelo, com 600 homens, atacam Moringue, sendo recha�ados obstinadamente, ap�s este receber refor�os. Os republicanos perderam 90 combatentes.
Novembro - 08 - Com o QG na Cerca da Pedra, envia of�cio ao Brigadeiro Felippe Nery de Oliveira, Comandante da 1� Divis�o, informando sobre a situa��o das opera��es e dizendo que, em correspond�ncia apreendida, �O inimigo confessa... que sua Infantaria n�o tem cartuchos para sustentar duas horas de fogo, e que � preciso hav�-los aos nossos dep�sitos�.
Novembro - 10 -Em of�cio ao Ministro da Guerra, do QG nas Pontas do Vacaca�, informa sobre as opera��es e, entre outras informa��es: �tenho de aumentar a Infantaria do Ex�rcito para com ela guarnecer todas as povoa��es da Prov�ncia donde os rebeldes tiravam todos os seus recursos�.
Novembro - 11 -Instala o QG nas Conflu�ncias do Camaqu� e expede a OD n� 92, onde trata de mudan�a de denomina��o de unidades e demais assuntos. Em carta ao pai comenta, em rela��o a Bento Manuel, que apenas �o atura�, finje �ter nele confian�a� e que sua for�a militar �o detesta�.
Novembro - 14 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa que em uma partida contra os farroupilhas apreendeu correspond�ncia de Rivera dirigida a Canabarro.
Novembro - 15 - Em of�cio ao Ministro-Residente do Brasil em Montevid�u, Jo�o Lins Vieira Cansan��o de Sinimb�, relata a situa��o geral das opera��es e cita as cidades sob seu inteiro poder.
Novembro - 16 - Na Ordem do Dia n� 93, com o QG nas pontas do Camaqu�, registra a��es realizadas por Dem�trio Ribeiro contra os republicanos, apreens�o de correspond�ncia endere�ada a Canabarro, vinda do Uruguai, e apreens�o de cavalos do piquete de Jacinto Guedes.
Novembro - 18 - Na Ordem do Dia n� 94, das Cabeceiras do Jaguari, registra a vit�ria legalista em Cangu��, de Moringue e Francisco F�lix Pinto contra Bento Gon�alves e Netto, ocorrida a 25 de outubro.
Novembro - 21 - Ainda das Cabeceiras do Jaguari, publica a OD n� 95, com nomea��es de oficiais e pra�as, e assuntos disciplinares.
Novembro - 25 - Do QG na regi�o de Campo de Chico Talaveira, expede a OD n� 96, com assuntos administrativos.
Dezembro - 01 - Na Ordem do Dia n� 97, da Guarda Velha do Santa Maria, Caxias determina �Grande-Parada� em homenagem ao Imperador, por ocasi�o da data natal�cia do mesmo no dia seguinte.
Dezembro - 03 - Em of�cio a Marques de Souza III, do QG na Guarda Velha de Santa Maria, informa sobre a situa��o da luta contra os farrapos e informa que �resolvi aumentar a for�a de Cavalaria que se acha sob o seu comando�.
Dezembro - 04 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, do mesmo local, informa que os rebeldes est�o sempre em contato com o lado oriental, do qual recebem recursos e cavalhada, retornando sempre refeitos de material. Informa tamb�m que Oribe � contra os Farrapos e que �sem um acordo definitivo com um dos dois contendores do Estado Oriental, nunca ser� poss�vel concluir de todo com a guerra desta Prov�ncia�.
Dezembro - 05 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa que em combate contra os republicanos na regi�o do Taquar� o Capit�o Barbosa obteve vit�ria, al�m de �tomar mais de trezentos cavalos�.
Dezembro - 06 - Na Ordem do Dia n� 98, na Est�ncia da Carolina, manifesta �que ficou saptisfeito d�aparencia da Grande Parada� do dia 01 de dezembro.
Dezembro - 07 - Com o QG na regi�o de Cruz de S�o Pedro, publica a OD 99, registrando o sucesso obtido nas miss�es de obten��o de cavalos e de a��es contra os �rebeldes�.
Dezembro - 08 - Combate de Vacaca�: cumprindo miss�o de reconhecimento determinada por Caxias, o Capit�o Vasco Guedes � derrotado e preso pelo farroupilha Urbano Barbosa.
Dezembro - 11 - Em of�cio a Moringue, do Arroio dos Hospitais, informa as �ltimas a��es dos farrapos e que se encontrou com Canabarro e sua tropa, mas o mesmo p�s-se �logo... em precipitada retirada�.
Dezembro - 17 - Na Ordem do Dia n� 100, margem direita do Santa Maria, junto ao Passo de Dom Pedrito, registra as a��es e a pris�o do dia 8.
Dezembro - 18 - Do Passo de Dom Pedrito, envia of�cio a Justo Jos� Urquiza y Garc�a, governador de Entre-Rios (Argentina), relatando a situa��o das opera��es de compra de cavalos atrav�s de Oribe (aliado de Urquiza) e sobre correspond�ncia (apreendida) de Rivera a Canabarro.
Dezembro - 20 - Reaparece o cometa Estrela de Caxias (Cometa Brilhante � ver 05 de fevereiro e 20 de mar�o de 1843). Neste dia, Caxias envia � Corte um pedido de anistia para os ex-farroupilhas apresentados voluntariamente �s for�as legais.
Dezembro - 25 - Na Ordem do Dia n� 101, junto ao Passo do Ros�rio no Rio Santa Maria, registra a��es realizadas pelo Tenente Jos� Lacerda contra for�as de Bento Gon�alves na regi�o de Encruzilhada, inclusive a morte do republicano Coronel Agostinho Mello, entre outras a��es.
Dezembro - 26 - Combate de Santa Rosa, regi�o do Butu�. Dem�trio Ribeiro e Ant�nio Fernandes Lima vencem Jo�o Ant�nio e Onofre Pires, estes com 80 mortos, 100 feridos e 95 prisioneiros.
Dezembro - 30 - Em of�cio a Jo�o Prop�cio Menna Barreto, do QG em marcha na regi�o de Itapevi, informa sobre o andamento das opera��es e coordena as pr�ximas a��es.

1844

Circunst�ncias
  • No Parlamento brasileiro os liberais voltam ao poder.
  • Imperiais e Farrapos iniciam os entendimentos para a paz no Rio Grande do Sul.
  • Nas Alagoas: Revolta dos Lisos contra os Cabeludos, oposicionistas e situacionistas provinciais, respectivamente. Os Lisos foram derrotados.
  • Em Recife: Primeiro motim do Fecha-Fecha, por insatisfa��es sociais e contra o governo.
Janeiro - 02 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, de Saic�, Caxias relata as �ltimas opera��es e os objetivos a conquistar, destacando a persegui��o feita a Canabarro.
Janeiro - 07 - Do QG no Passo do Ros�rio, informa a Chico Pedro, mediante of�cio, que Rivera fornece muni��o aos farrapos, que Jo�o Ant�nio da Silveira foi �completamente destro�ado� por Dem�trio Ribeiro e que Jos� Gomes Portinho foi vencido pelo legalista Major Jardim.
Janeiro - 08 - Ainda da margem esquerda do Santa Maria, publica a OD n� 102, com movimenta��es internas dos corpos de tropa.
Janeiro - 15 - Estabelece o seu QG em S�o Gabriel e expede a OD n� 103, contendo nomea��es e assuntos de disciplina. Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa sobre a vit�ria de 26 de dezembro junto ao Arroio Butu� e tamb�m sobre o andamento das opera��es.
Janeiro - 18 - Torna p�blica a OD n� 104, na qual trata dos Hospitais, das Enfermarias, de alimenta��o e de transfer�ncias internas.
Janeiro - 20 - Na Ordem do Dia n� 105, QG na Capella de S�o Gabriel, Caxias registra o falecimento, por doen�a, do Brigadeiro Felippe Nery de Oliveira, comandante da 1� Divis�o Imperial.
Janeiro - 21 - Na OD n� 106, ainda em S�o Gabriel, destaca a��es realizadas no per�odo de 23 a 31 dezembro, nas regi�es do Ibicu�, Quara� e Santa Rosa, por Jo�o Prop�cio Menna Barreto, Dem�trio Ribeiro, Bento Manoel e Major Severo contra Canabarro, Portinho e Jo�o Antonio.
Janeiro - 22 - Caxias presta juramento, atrav�s de Procura��o, como Gr�-Cruz da Ordem de S�o Bento de Avis.
Janeiro - 25 - Ainda de S�o Gabriel, remete of�cio ao Ministro da Guerra Salvador Jos� Maciel, relacionando os oficiais de seu comando que faleceram por enfermidades em 1843, inclusive o Brigadeiro Felippe Nery de Oliveira e o Coronel Ant�nio Medeiros da Costa, este de �um ataque de c�rebro�.
Fevereiro - 01 - Na Ordem do Dia 107, junto � Tapera de Hip�lito de Freitas, registra a��es realizadas a 01 de janeiro pela for�a composta pela Companhia de Volunt�rios Alem�es e Cavalaria Policial de Triunfo, ao comando do Capit�o da Guarda Nacional Iza�as Gon�alves, contra Bento Gon�alves no Passo do Ribeiro, margens do Jacu�.
Fevereiro - 07 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, com o QG na regi�o do Jaguari, relata as �ltimas opera��es e informa �ocupei definitivamente... S�o Gabriel, fortificando uma altura... vilas de Ca�apava e Alegrete, hoje fortificadas�.
Fevereiro - 16 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, j� com o QG nas imedia��es do Alegrete, informa sobre a derrota de Rivera frente � Urquiza e sobre as fugas constantes dos farroupilhas para o Uruguai e Corrientes.
Fevereiro - 19 - Com o QG em Alegrete, expede a OD n� 108, com assuntos gerais.
Fevereiro - 27 - Duelo entre Bento Gon�alves e Onofre Pires, o que mostra a dissens�o entre os farrapos, fato que chega logo ao conhecimento de Caxias. Vencido, Onofre morre dias depois, em consequ�ncia dos ferimentos.
Fevereiro - 28 - Em of�cio a Bento Manuel, informa sobre o desentendimento entre os farrapos e o duelo entre Onofre e Bento.
Mar�o - 06 - Na Ordem do Dia n� 109, da Capela de Santana do Uruguai (Uruguaiana), Caxias registra o cumprimento da Provis�o do Conselho Supremo Militar que determina que os oficiais dos Corpos de Mil�cias (extintos por lei de 18 de agosto de 1831) podem continuar usando os mesmos uniformes dos antigos corpos.
Mar�o - 07 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, esclarece a situa��o das opera��es e relata que Canabarro �escapara � persegui��o de Bento Manoel e lograra reunir-se a Netto e Bento�. Relata tamb�m que Netto foi perseguido, �fazendo... 12 l�guas por dia, apesar do p�ssimo estado de sua cavalhada, pelo que mais de 300 homens de cavalaria marchavam a p� com os arreios �s costas�.
Mar�o - 09 - Na OD n� 110, determina puni��es a oficiais e trata de outros assuntos.
Mar�o - 10 - Na Ordem do Dia n� 111, ainda da Capela de Sant�Ana do Uruguai, registra a��es realizadas na Serra do Caver�, Alegrete, Arroio Vacaca�, S�o Gabriel e Santa Maria da Boca do Monte.
Mar�o - 11 - Caxias recebe da C�mara Municipal de S�o Paulo seu diploma de Deputado Geral por aquela Prov�ncia.
Mar�o - 12 - A C�mara Municipal de S�o Paulo remete a Caxias o diploma de Deputado Geral da Prov�ncia, para que ele possa tomar assento na Assembleia Geral Legislativa do Imp�rio. N�o atende ao convite por achar-se em miss�o no Rio Grande do Sul.
Mar�o - 15 - Com o QG na margem direita do Arroio Gurup�, publica a OD n� 112, que cont�m uma reorganiza��o do Ex�rcito, promo��es, dispensas e outros assuntos.
Mar�o - 16 - Caxias ordena determinantemente a Bento Manoel que marche para as pontas do Arroio Pai-Passo. Neste mesmo dia, Moringue � fragorosamente derrotado por Antonio Manoel do Amaral na Serra da Palma, junto ao Arroio Candiota, retirando-se ferido para Cangu��.
Mar�o - 19 - Ainda do Gurup�, expede a OD n� 113, que trata de assuntos disciplinares.
Mar�o - 24 - Com o QG na regi�o de Estabelecimento do Capit�o, publica a OD n� 114, com assuntos disciplinares e gerais. Em of�cio ao Ministro da Guerra, Jer�nimo Francisco Coelho, com o QG nas Pontas do Arroio Cat�, informa sobre trocas de prisioneiros com os farrapos e sobre propostas de paz feitas pelos mesmos ao Imp�rio.
Mar�o - 25 - Das Pontas do Ibirapuit�, expede a OD n� 115, que trata de diversas nomea��es de oficiais.
Mar�o - 30 - Escreve a Frutuoso Rivera, dizendo ter recebido carta deste, de 23 de mar�o. Nesta carta, o uruguaio afirma �estar autorizado pelos rebeldes a tratar da paz� (FRAGOSO, 1938, p. 243).
Abril - 02 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, com o QG no Passo da Rita Fran�a, no Pira�, informa sobre uma reuni�o dos l�deres farroupilhas com Frutuoso Rivera, sendo que esse �sugeriu a ideia de um acomodamento com o Imp�rio�. Relata tamb�m a derrota de Chico Pedro frente a Ant�nio Manoel do Amaral na Serra da Palma, combate ocorrido a 16 de mar�o. Escreve carta � esposa, estando acampado no local Guarda Velha de Santa Maria, relatando a situa��o no Rio Grande do Sul.
Abril - 08 - Em of�cio ao Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco, relata o atraso dos pagamentos ao Ex�rcito, a falta de recursos e a aproxima��o do inverno, entre outras circunst�ncias.
Abril - 09 - Atrav�s de correspond�ncia apreendida, revela-se uma ordem de Canabarro a Ant�nio Netto no sentido de �acossar� Caxias, no deslocamento deste.
Abril - 13 - Estaciona no Passo Orqueta, Rio Piratini, de onde expede a OD n� 116, que trata de promo��es de oficiais e pra�as. Conforme C�mara (1964, p. 25), nesse dia termina o 1� per�odo das opera��es de Caxias contra os farroupilhas.
Abril - 15 - Em passagem por Pelotas, escreve ao vereador mais votado do local, estimulando-o a convocar os demais vereadores e reinstalar a C�mara pelotense �o mais breve poss�vel�.
Abril - 20 - Com o QG em Rio Grande, Caxias oficia ao Ministro da Guerra informando a sua viagem a Porto Alegre a 21, onde permanecer� oito dias, e sobre o andamento das pr�ximas opera��es.
Abril - 30 - Com o QG em Porto Alegre, publica a OD n� 117, que trata de dispensas, nomea��es e transfer�ncias de oficiais.
Maio - 04 - Em of�cio ao Ministro da Guerra Jer�nimo Francisco Coelho, informa que mandou dissolver o 5� Batalh�o de Ca�adores, o qual se recusou a marchar sob o comando interino de um capit�o em Alegrete. Informa que o batalh�o pertence � 1� Divis�o, comandada por Bento Manuel Ribeiro e que sabe que �� not�rio, da indisposi��o e �dio que votam � pessoa do Brigadeiro Comandante da 1� Divis�o, com quem n�o desejam servir�.
Maio - 05 - Em carta ao pai, lamenta a morte de seu irm�o mais jovem, Francisco, de doen�a n�o identificada, com a idade de 33 anos, no Rio.
Maio - 07 - Remete of�cio ao Ministro da Guerra com o �mapa de sua for�a�.12
Maio - 10 - Chega ao acampamento de suas tropas, na margem direita do Piratini. Da Est�ncia do Para�so expede a OD n� 118, com assuntos de dispensa de pra�as por motivo de sa�de.
Maio - 11 - Ainda do mesmo local, expede a OD n� 119, com assuntos administrativos. Inicia a marcha costeando a �fronteira de Jaguar�o�, para transpor o Camaqu� e perseguir as tropas farrapas. Conforme C�mara (1964, p. 25), nesse dia come�a o 2� per�odo das opera��es de Caxias na Guerra dos Farrapos.
Maio - 12 - Com o QG junto ao S�tio de Baz�lio Ant�nio, publica a OD n� 120, com disposi��es relativas a Justi�a e Disciplina.
Maio - 13 - Na OD n� 121, do Arroio do Lageado, Caxias registra a��es realizadas contra os farroupilhas nas regi�es de Santa Rosa e do Arroio Butu�, quando foram vencidas for�as de Jo�o Ant�nio da Silveira pelos legalistas Dem�trio Ribeiro e Ant�nio Lima.
Maio - 19 - Com o QG nas Pedras Altas, publica a OD n� 122, que trata, entre outros temas, de nomea��es de oficiais, movimenta��es, trato com os equinos e disciplina.
Maio - 20 - Em of�cio a Marques de Souza III, com o QG em marcha no Candiotinha, informa-o sobre as marchas de Canabarro e Netto, alertando sobre poss�veis ataques desses farroupilhas.
Maio - 22 - Em of�cio a Bento Gon�alves da Silva J�nior, do QG em marcha nas Pontas do Jaguar�o, apresenta um salvo-conduto para o jovem dizendo �s autoridades locais que �n�o se embarassem com o dito Bento... enquanto viver pac�fico e obediente �s Autoridades�.13
Maio - 26 � Caxias chega a Bag�.
Maio - 28 - Pela manh�, abandona Bag�, em dire��o a Livramento.
Maio - 30 - Do QG instalado na margem esquerda do Rio Santa Maria, expede a OD n� 123, que trata de dispensas, demiss�es e movimenta��es internas.
Maio - 31 - Com o QG instalado no Campo de Manoel Vieira da Cunha, publica a OD n� 124, que dissolve um batalh�o e trata de assuntos disciplinares. Conforme Celso M. Schr�eder, em seu trabalho Efem�rides da Revolu��o Rio-Grandense de 1835-1845 (UCS, Caxias do Sul, 2004), nessa data David Canabarro manda Bento Gon�alves procurar Caxias �a fim de conferenciar� e que o emiss�rio (Bento) s� voltou a 08 de junho.
Junho - 07 - Remete of�cio ao Ministro da Guerra, estando com o QG no Upamarot�, no qual informa que o rebelde Jo�o Ant�nio foi desarmado pelo governo de Corrientes, mas que, em seguida, armou-o novamente, sendo que aquele retornou ao Rio Grande do Sul. Ressalta que �tanto os frutistas (de Frutuoso Rivera), como oribistas (de Oribe) nenhuma confian�a me merecem�. Nessa mesma data, em outro of�cio � mesma autoridade, diz que �A moral dos rebeldes empeiora todos os dias; a deser��o nestes �ltimos tem sido mui grande... e o estado de intriga que... Bento Gon�alves dirigiu um cartel de desafio a Canabarro, e urde-se ali uma conspira��o, cujo fim... elevar Bento Gon�alves a presid�ncia da agonizante Republiqueta�.
Junho - 12 - Estando o QG na Costa do Cunhaper�, publica a OD n� 125, abordando servi�os de guarda de acampamentos, prepara��o dos soldados para o combate e disciplina.
Junho - 23 - Na Ordem do Dia n� 126, das Pontas do Cunha-Per�, registra a��es realizadas entre 11 de mar�o e 31 de maio nas regi�es de Pai-Passo, Garup�, Orqueta, Rinc�o dos Touros, Candiota, Livramento e Cachoeira, contra os republicanos.
Junho - 25 - Ainda nas Pontas do Cunha-Per�, expede a OD n� 127, com movimenta��es internas e uma exonera��o de oficial.
Junho - 26 - Do mesmo local, publica a OD n� 128, na qual d� destino a pra�as exclu�das por motivo de sa�de. J� em marcha, aproxima-se da regi�o de Livramento.
Junho - 27 - Acampa na Coxilha de Santana do Livramento. J� com o QG neste local, expede a OD n� 129, completando as provid�ncias tomadas na OD anterior sobre pra�as exclu�das.
Julho - 02 - Das Pontas do Quara�, publica a OD n� 130, com teor administrativo.
Julho - 08 - Ainda estacionado na regi�o de Pontas do Quara�, publica a OD n� 131, cujo teor versa sobre os comandos interinos dos corpos de tropa.
Julho - 09 - Caxias resolve partir em dire��o ao Taquaremb�, em persegui��o a Canabarro.
Julho - 11 - Das Pontas do Quara�, envia of�cio ao Ministro da Guerra informando a pris�o do republicano Jos� Mariano de Matos, a morte de Ant�nio Manoel do Amaral e sobre a situa��o das opera��es. Em of�cio dessa data, Caxias usa pela primeira vez a escrita cifrada.
Julho - 12 - Do QG instalado na regi�o de Campo d�Antonio de Vargas, expede a OD 132, na qual trata de expedientes administrativos.
Julho - 17 - Pela segunda vez � utilizado o c�digo cifrado em documentos oficiais.
Julho - 19 - Estaciona na regi�o de pontas do Upamarot�, onde desiste da persegui��o a Canabarro e adota outra conduta.
Julho - 21 - Caxias segue em dire��o a S�o Gabriel, frustrando Canabarro, que tinha inten��es de �bater a guarni��o� (SCHR�DER, 2004, p. 420) do local.
Julho - 22 - Do Passo da Armada, envia of�cio ao Ministro da Guerra informando a vit�ria sobre o guerrilheiro ga�cho Juca Cust�dio, ocorrida a 25 de junho, nas margens do Jacu�, imedia��es da Ilha da Pintada, Porto Alegre.
Julho - 25 - Expede a OD n� 133, estando com o QG instalado na margem direita do Passo de S�o Borja. Nesta OD, trata de movimenta��es internas.
Julho - 27 - Em correspond�ncia com Marques de Souza III, Caxias refere-se a of�cios recebidos da Corte sobre uma poss�vel guerra contra Rosas e diz ter certeza de que, se tal guerra acontecesse, os farrapos se aliariam ao Imp�rio e a guerra civil estaria acabada (SOUZA, 2008, p. 547).
Julho - 29 - Chega a S�o Gabriel.
Julho - 30 - J� com o QG instalado, publica a OD n� 134, dando andamento aos assuntos administrativos.
Julho - 31 - Na Ordem do Dia n� 135, com o QG em S�o Gabriel, Caxias exige o cumprimento do regulamento no que se refere ao casamento de oficiais sem o consentimento superior, ressaltando que as licen�as para n�pcias �n�o lhes ser� negada, todas as veses que SEx�. se persuadir que d�essa uni�o pode resultar a felicidade de seus subordinados, e o bem da sociedade, sem m�ngua da moral e bons costumes�.
Agosto - 01 - A OD n� 136 trata de promo��es, passagens para a reserva e dispensas.
Agosto - 02 - A OD n� 137, desta data, disp�e sobre assuntos gerais.
Agosto - 03 - Na Ordem do Dia n� 138, ainda em S�o Gabriel, Caxias registra vit�rias imperiais dos chefes Francisco d�Abreu (Moringue, 28 de maio) e Balbino Francisco de Souza (21 de junho) sobre Ant�nio Netto e Ant�nio Manoel do Amaral nas regi�es da Serra do Herval e de Jaguar�o, respectivamente.
Agosto - 05 - Do mesmo local, remete of�cio ao Ministro da Justi�a Manuel Ant�nio Galv�o, informando que anistiou 153 ex-farroupilhas, entre os quais Jos� Pinheiro de Ulh�a Cintra, Francisco Modesto Franco e Domingos Jos� de Almeida.
Agosto - 07 - Do mesmo local, expede a OD n� 139, que trata de assuntos gerais e de deser��es.
Agosto - 08 - Na OD n� 140, Caxias transcreve decis�o do Imperador, ouvido o Conselho Supremo Militar, sobre a contagem do tempo de servi�o de oficiais e pra�as que pertenceram � Escola Militar no Rio de Janeiro.
Agosto - 09 - A OD n� 141 continua transcrevendo resolu��es do Imperador, desta vez sobre os Conselhos de Guerra.
Agosto - 10 - Na OD n� 142, Caxias elogia o Coronel Manoel Marques de Souza III �pelo zelo e energia com que desempenhou o comando da pra�a de S�o Gabriel�.
Agosto - 12 - Ainda do mesmo local, expede a OD n� 143, que faz p�blicas v�rias recomenda��es sobre os Regulamentos de Infantaria e Cavalaria.
Agosto - 16 - Prepara o deslocamento do QG para Ca�apava, mais o 8� de Fuzileiros, o 5� de Ca�adores e o 3� Regimento de Cavalaria.
Agosto - 19 - Do QG ainda em S�o Gabriel dirige of�cio ao Ministro da Guerra Jer�nimo Jos� Coelho, informando que os rebeldes �se dividiram em pequenos grupos... e se espalharam pela Campanha, o que me obriga a dividir... as nossas for�as�. Parte de S�o Gabriel em dire��o a Ca�apava.
Agosto - 20 - Com o QG na Pontas do Vacaca�, publica a OD n� 144, tratando de tempo de servi�o, dispensas e assuntos disciplinares.
Agosto - 21 - Estaciona na regi�o de Est�ncia de Gabriel Machado.
Agosto - 25 - Quadrag�simo primeiro anivers�rio de Caxias.
Agosto - 26 - Estaciona na regi�o de Ca�apava.
Agosto - 29 - J� com o QG na Vila de Ca�apava, expede a OD n� 145, sobre demiss�es, dispensas e exonera��es.
Agosto - 30 - Nessa data, publica a OD n� 146, a qual trata de exclus�o de pra�as incapazes para o servi�o.
Setembro - 02 - Na OD n� 147, entre outros assuntos, determina que �A Fortifica��o deste Ponto fica denominada Forte de Pedro 2� e a da Capella de S. Maria da Boca do Monte � Reduto da Imperatriz�.
Setembro - 03 - Na Ordem do Dia n� 148, QG em Ca�apava, Caxias promove muitos oficiais e pra�as por ocasi�o do quarto anivers�rio da maioridade de Dom Pedro II, ressaltando que os preteridos devem requerer suas promo��es em ressarcimento de preteri��o.
Setembro - 06 - Na Ordem do Dia n� 149, em Ca�apava, determina, no dia seguinte, formatura em Grande Parada, comemorativa ao �Anniversario do Dia em que resoando nos Campos do Ypiranga o brado varonil repercutido d�esde o Amazonas ao Prata, se come�ara a Grande e Magestoza Obra da Independencia da Terra de Santa Cr�s�.
Setembro - 09 - Na OD n� 150, faz recomenda��es sobre as contin�ncias e trata de nomea��es e exonera��es. Conforme Schr�der (2004, p. 421) ocorreu, nesta data, entre Caxias e Bento Gon�alves, uma �entrevista para tratar da pacifica��o�.
Setembro - 10 - Caxias recebe carta de Rivera na qual este pede ao brasileiro uma confer�ncia para tratar da paz.
Setembro - 11 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, informa que recebeu um emiss�rio que dava conta de que Canabarro �deseja concluir a guerra por meio de uma concilia��o�. E que mandou dizer a Canabarro �que preferia os meios de concilia��o aos da for�a�.14
Setembro - 13 - Na OD n� 151, disp�e sobre cust�dia de presos e licen�as. Nesta data, o Brasil reconhece a independ�ncia do Paraguai.
Setembro - 14 - Parte de Ca�apava na dire��o geral sudeste.
Setembro - 23 - Com o QG na conflu�ncia do Camaqu�zinho, publica a OD n� 152, com assuntos gerais.
Setembro - 25 - A OD n� 153 trata de assuntos rotineiros.
Setembro - 28 - J� tendo se deslocado, publica a sua OD n� 154 das Pontas do Jaguary, na qual disp�e sobre assuntos de Justi�a.
Setembro - 29 - Ainda das Pontas do Jaguary, expede a OD n� 155, que trata da assist�ncia do governo aos militares mortos em campanha.
Setembro - 30 - No mesmo local, publica a OD n� 156, com assuntos diversos. Rivera escreve a Caxias, dizendo-se autorizado pelos farroupilhas a tratar da paz e pedindo a �suspens�o das armas�.
Outubro - 01 - Na �ltima OD das Pontas do Jaguary, a de n� 157, trata de assuntos administrativos. Caxias responde a Rivera dizendo que n�o aceita nenhuma proposi��o �cuja base n�o seja a deposi��o das armas�.
Outubro - 02 - Estaciona na regi�o de pontas do Taquaremb�, em dire��o a Bag�. Nesse dia, oficia ao Ministro da Guerra informando que Canabarro est�, com a maior parte de sua tropa, na fronteira de Jaguar�o. Em outro of�cio para a mesma autoridade, informa que recebeu o ex-farroupilha anistiado Ismael Soares da Silva para tratar da paz, dizendo tamb�m que expediu salvo-condutos aos chefes Bento Gon�alves e Ant�nio Netto para virem ao seu acampamento.
Outubro - 03 - Com o QG instalado na margem direita do Taquaremb�, expede a OD n� 158, nomeando um padre para o hospital de Rio Pardo e outras a��es.
Outubro - 09 - Com QG no �Campo do Far.�� (sic), publica a OD n� 159, sobre assuntos gerais.
Outubro - 11 - O Major republicano Ant�nio Vicente da Fontoura chega ao acampamento de Rivera, onde estar� de 17 a 19 de outubro o Tenente-Coronel Osorio. Ambos para tratar, por parte de Caxias, da pacifica��o da Prov�ncia do Rio Grande do Sul e saber das inten��es do rebelde uruguaio.
Outubro - 12 - Expede a OD n� 160, com o QG junto � Est�ncia do Talaveira, com assuntos administrativos. Rivera responde a Caxias dizendo que Francisco Pereira de Souza �ir� conversar com ele� (Caxias). O comandante brasileiro manda Osorio a Rivera confirmar o que j� tinha sido dito por carta �e tamb�m que ele [Caxias] pretendia realizar a pacifica��o combinando diretamente com os rio-grandenses, principalmente porque estava convencido de que ele Rivera queria ilud�-lo com promessas falazes� (FRAGOSO, 1938, p. 264).
Outubro - 13 - Bento Gon�alves escreve a Caxias informando que teve conhecimento de amea�as do ditador portenho Juan Manuel de Rosas.
Outubro - 14 - Ainda do Campo do Talaveira, faz publicar a OD n� 161, nomeando o Coronel Lopo d�Almeida Henriques Botelho e Mello para comandar a guarni��o da Vila de Cachoeira.
Outubro - 15 - Caxias escreve a Rivera dizendo que �preferia tratar (da paz) diretamente com os seus patr�cios�.
Outubro - 17 - Em nome de Caxias, Osorio conferencia com Rivera.
Outubro - 18 - Do QG no Campo do Rofino, expede a OD n� 162, que trata de assuntos gerais, registra a cria��o de uma Companhia de Cavalaria de Guardas Nacionais em Cangu��, em Destacamento, e nomeia para Comandante o Tenente da Guarda Nacional Manoel Vieira de Brito, ficando adida ao 5� Corpo de Cavalaria da GN.
Outubro - 19 - Caxias recebe carta de Bento Gon�alves em que este informa que �mesmo sabendo da amea�a do ditador Rosas n�o abria m�o de seus princ�pios e que a sustenta��o n�o teria por base a suspens�o das armas�. Na OD n� 163, com o QG ainda no Campo do Rofino, registra a��es imperiais na Costa do Herval levadas a efeito a 10 de setembro pelo Major Ant�nio Israel Ribeiro contra for�as ao comando de Bento Gon�alves. Registra tamb�m a morte do rebelde Juca Cust�dio a 11 de setembro.
Outubro - 20 - Em correspond�ncia dirigida a Rivera, Caxias afirma que rejeitar� qualquer proposta de paz que contrarie as leis e instru��es do Imp�rio.
Outubro - 21 - Da Est�ncia de Pedro Fagundes, onde instalou o QG, publica a OD n� 164, com a qual determina medidas disciplinares.
Outubro - 22 - Envia of�cio a Bento Gon�alves dizendo que se dispunha a negociar a paz, mas, conforme foi constatado depois, o documento n�o chegou �s m�os do destinat�rio.
Outubro - 28 - J� com o QG na margem direita do Pira� Grande, expede a OD n� 165, com a rela��o de pre�os das pe�as de armamento, correame e equipamento, para fins de indeniza��o em caso de perda ou extravio, se for caso.
Novembro - 01 - Ainda do Pira� Grande, a OD n� 166 trata, entre outros, de assuntos disciplinares.
Novembro - 06 - Caxias recebe em seu acampamento os emiss�rios farroupilhas Vicente da Fontoura e Padre Francisco das Chagas Martins �vila e Sousa, encontro no qual � acertada a partida de um emiss�rio para a Corte para tratar da paz.
Novembro - 08 - J� com QG em Bag�, expede a OD n� 167, tratando de assuntos de incapacidade de militares para o servi�o por motivo de sa�de.
Novembro - 09 - Data do suposto of�cio de Caxias ordenando a Moringue que atacasse David Canabarro no Cerro de Porongos �s duas horas da madrugada do dia 14 de novembro e que �Canabarro e Lucas de Oliveira estavam cientes do ataque�. (Este documento � ap�crifo, o que gerou a chamada Controv�rsia de Porongos). Transcri��o da Nota do Copiador em Minist�rio da Guerra (1950, p. 148):

NOTA IMPORTANTE DO COPIADOR � Este of�cio deve ser criteriosamente analisado. H� quem tenha suas d�vidas a respeito de sua autenticidade. No Livro 171 do Museu do Estado, ele est� deslocado, isto �, foi copiado na �ltima p�gina do mesmo, p�g. 249, enquanto o of�cio que trata da parte do combate dos Porongos est� na p�g. 206. O of�cio a que se refere Caxias de 28 de outubro, contendo o mesmo assunto n�o foi poss�vel descobrir. Esse of�cio talvez elucidasse o assunto. [...]. A defesa de A. F. Rodrigues de Canabarro me parece fraca. Julgo o documento leg�timo, pois Francisco Pedro n�o teria nenhuma conveni�ncia em divulgar um documento que lhe tiraria todas as honras de uma estrondosa vit�ria, como foi julgada a surpresa dos Porongos.

Novembro - 10 - Encontra-se Caxias em marcha na regi�o de Cap�o do Tigre, entre os dois arroios Pira�s. Registra em documento que ficaria em Bag� �a fim de sair de frente a Canabarro no caso em que este coronel [Moringue] n�o o pudesse bater e que ele quisesse procurar a jun��o com Jacinto Guedes no Estado Oriental�. Expede of�cio ao Ministro da Guerra, informando sobre os �ltimos sucessos da tropa imperial e que �continuam as propostas para a conclus�o da guerra por meios conciliat�rios�.
Novembro - 11 - Caxias, temendo que Canabarro fosse ao encontro de Moringue, determina ao Tenente-Coronel Francisco F�lix uma aproxima��o em outra frente, no rumo do Quebracho, de modo a desviar a aten��o de Canabarro. Este desloca 400 homens de Porongos para o Quebracho, de modo a refor�ar Jos� Gomes Portinho, que vinha se enfrentando com F�lix (MACHADO, 2011, p. 57, citando CAGGIANI, Ivo. Canabarro: de tenente a general. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1992, p. 136).
Novembro - 13 - Moringue, em marchas noturnas, aproxima-se do cerro de Porongos, onde Canabarro estava acampado. Re�nem-se em Porongos os generais do ex�rcito farroupilha e redigem um documento estabelecendo pontos importantes, entre os quais os seguintes: �- est�o desejosos de terminar a guerra civil; - foram for�ados � guerra pelas viola��es de seus direitos no per�odo da tormentosa menoridade de Dom Pedro II; - autorizam Vicente da Fontoura, com a anu�ncia de Caxias, para ir � Corte expor os motivos que for�aram a guerra� e �os receios de v�-la tornar-se mais sanguinolenta e devastadora pelas atuais ocorr�ncias dos Estados vizinhos�. Assinam Jos� Gomes de Vasconcelos Jardim, David Canabarro, Jo�o Ant�nio da Silveira e Ant�nio Netto.
Novembro - 14 - Derrota de David Canabarro em Porongos, atacado de surpresa por Chico Pedro (Moringue). Com a derrota, cai em poder de Caxias o original da Conven��o de Alian�a e Amizade entre Frutuoso Rivera e os farrapos, que estava na bagagem de Canabarro. Sobre esse caudilho, diz Caxias: �� sem d�vida a primeira vez que David Canabarro � surpreendido, o que at� agora parecia imposs�vel pela sua incans�vel vigil�ncia� (www.ihp.org.br/lib_ihp/docs/cmb20030411.htm). Do QG �junto aos tr�s Cap�es � Leste do Pirahy Grande�, expede a OD n� 168, que trata de assuntos de Justi�a.15
Novembro - 15 - Na Ordem do Dia n� 169, com o QG em Rodeio Colorado, registra a��es de Andrade Neves contra Bento Gon�alves em Encruzilhada, a 18 de outubro, com a pris�o do republicano Major Luiz Roiz de Oliveira. Por exig�ncia de Caxias, os farrapos dirigem ao Imperador um documento de representa��o no qual �exporiam os motivos que tiveram para desobedecer ao governo�.
Novembro - 16 - De Bag�, em of�cio de resposta a Chico Pedro, fala sobre �o glorioso feito d�armas... V.S. merecedor dos maiores elogios... com que atacou esse bando de cobardes que n�o souberam ao menos defender suas vidas com honra�. Vicente da Fontoura encontra-se com Caxias em Bag�, informando que ele seria o emiss�rio dos farroupilhas � Corte e solicitando a este licen�a para levar a representa��o ao Imperador. No documento, os farrapos mostram vontade de se submeterem ao Imp�rio.
Novembro - 17 - Em of�cio ao Capit�o de Mar e Guerra Jos� Joaquim Raposo, solicita passagens em barco a vapor de Pelotas para o Rio para Marques de Souza III, Carlos Miguel de Lima e Silva e Vicente da Fontoura, �com os respectivos camaradas�, recomendando rapidez.
Novembro - 19 - Em anexo a of�cio ao Secret�rio de Neg�cios Estrangeiros Ernesto Ferreira Fran�a, de Bag�, remete o �tratado de alian�a celebrado entre o General Rivera, e os Chefes rebeldes desta Prov�ncia�, apreendido em 14 de novembro em Porongos. Em of�cio ao Ministro da Guerra, relata o andamento das opera��es e o resultado da surpresa de Porongos, entre outras informa��es, principalmente o aumento do efetivo da 8� Brigada para 1.170 homens (anterior ao dia 14 de novembro), o que n�o chegou ao conhecimento de Canabarro e contribuiu para a derrota desse (MACHADO, 2011: 79).
Novembro - 20 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, de Bag�, informa as not�cias sobre a pacifica��o e que o Coronel Manoel Marques de Souza III ser� o seu emiss�rio � Corte, acompanhado do seu irm�o (de Caxias), o Capit�o Carlos Miguel de Lima e Silva. Envia ao senador Jos� Clemente Pereira um pequeno �ndio para a carruagem do mesmo, juntamente com carta contendo not�cias do Rio Grande do Sul.
Novembro - 21 - Na Ordem do Dia n� 170, com QG em Bag�, Caxias registra o aumento do efetivo para o ataque a Porongos para 1.170 homens (ver 19 novembro), a persegui��o dos imperiais a Canabarro pelas regi�es de Quara�, Arroio Taquaremb�, Candiota, Jaguar�o, Pira� Grande, e finalmente Porongos (14 de novembro), onde Canabarro foi surpreendido por Moringue, com derrota total dos republicanos. Registra ainda a��es de Bento Manoel sobre Bernardino Pinto em Alegrete, e de Jo�o Prop�cio sobre Guedes.
Novembro - 22 - Ainda com o QG em Bag�, publica a OD n� 171, com assuntos de Justi�a, entre outros.
Novembro - 24 - Uma for�a de Canabarro bate um destacamento de 17 homens de Moringue na costa do Jaguar�o (SCHR�DER, 2004, p. 424).
Novembro - 30 - Com o QG na regi�o de Costa do Candiotinha, expede a OD n� 172, com assuntos rotineiros.
Dezembro - 02 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, do QG no Passo Real do Candiota, informa a morte de Joaquim Teixeira Nunes a 26 de novembro, por tropas de Moringue, em combate na costa do Arroio Grande.
Dezembro - 04 - J� com o QG na regi�o de Campo do Capit�o Val�rio, na Costa do Candiota, publica a OD n� 173, na qual registra a��es de Bento Manoel Ribeiro e Jo�o Prop�cio sobre Jacinto Guedes, da derrota de Moringue frente a Canabarro na costa do Jaguar�o, e da derrota e morte de Joaquim Teixeira Nunes por Moringue em Arroio Grande. Promove ao posto imediato diversos militares que se destacaram em Porongos.
Dezembro - 05 - Embarque da comiss�o de paz para o Rio de Janeiro.
Dezembro - 07 - Com o QG no Campo do Boleno, publica a OD n� 174, com assuntos diversos.
Dezembro - 12 - Com o QG junto aos Olhos de �gua, expede a OD n� 175, tratando da Tabela de Contin�ncias, Guardas de Honra e Salvas, entre outros assuntos. Nessa data, chegam � Corte os emiss�rios de paz farroupilhas e o de Caxias, Coronel Manoel Marques de Souza III.
Dezembro - 16 - Ainda na regi�o de Olhos de �gua, publica a OD n� 176, onde trata de assunto disciplinar, repreendendo �acremente� e mandando prender um oficial que deteve indevidamente dois oficiais republicanos que, logo ap�s a pris�o, conseguiram fugir.
Dezembro - 17 - Do mesmo local, expede a OD 177, com nomea��es e outros assuntos.
Dezembro - 18 - J� com o QG na regi�o de Est�ncia do Boleno, expede a OD n� 178, que trata de assuntos disciplinares e de uma licen�a de oficial. Do Rio, o Ministro da Guerra remete of�cio a Caxias com as instru��es para a pacifica��o da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, inclusive sobre a anistia aos chefes rebeldes e conforme o Decreto desta data, no qual o Imperador estabelecia que a paz s� fosse feita depois da �deposi��o das armas e da submiss�o immediata� dos farroupilhas. Esse Decreto n�o foi cumprido por Caxias, que preferiu confiar nos l�deres farrapos.
Dezembro - 20 - Final das conversa��es de paz entre os emiss�rios vindos do sul e os representantes do Imperador, e embarque de retorno dos primeiros.
Dezembro - 22 - Do QG instalado na regi�o de Campo do Serro do Ba� expede a OD n� 179, com assuntos gerais.
Dezembro - 25 - OD n� 180, da regi�o de Campo de Valleda, com assuntos disciplinares.
Dezembro - 27 - Com o QG na Pontas do Piratini, publica a OD n� 181, com assuntos diversos.
Dezembro - 29 - O Major do Corpo Provis�rio da Guarda Nacional Vasco Alves bate o republicano Bernardino Pinto na margem direita do Quara�, territ�rio oriental. � o �ltimo enfrentamento da Guerra dos Farrapos.


Tenente-General Manoel Marques de Souza III, Conde de Porto Alegre, homem da m�xima confian�a e amigo de Caxias. Lutar�o juntos contra Oribe e Rosas em 1851/52 e tamb�m na Guerra do Paraguai.
Fonte: PICCOLO, Helga. O Rio Grande e a Pol�tica Imperial Ga�cha. In: As Guerras dos Ga�chos. Porto Alegre: Nova Prova, 2008, p. 173.

1845

Janeiro - 01 - Com o QG na Villa de Piratini, publica a OD n� 182, com assuntos administrativos.
Janeiro - 02 - Marques de Souza III, de volta da Corte, apresenta-se a Caxias informando o resultado da viagem.
Janeiro - 03 - Avista-se com Caxias o Major Ant�nio Vicente da Fontoura (ver 16 de novembro de 1844).
Janeiro - 04 - Do mesmo local, expede a OD n� 183, tratando de assuntos gerais. Em of�cio ao Ministro dos Neg�cios do Imp�rio, Jos� Carlos Pereira de Almeida Torres, informa que cumprir� a determina��o deste de ouvir Vicente da Fontoura sobre os meios de levar a guerra ao fim.
Janeiro - 05 - Na Ordem do Dia n� 184, com o QG ainda em Piratini, Caxias registra a��es de Andrade Neves em Rio Pardo, ocorridas em novembro, contra for�as de Bento Gon�alves e Netto.
Janeiro - 10 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, Caxias relata as �ltimas a��es da Guerra.
Janeiro - 15 - Em of�cio a Chico Pedro, de Bag�, informa sobre a reuni�o dos l�deres farroupilhas em Ponche Verde, bem como a entrega a ele (Caxias) dos escravos. Determina tamb�m muita aten��o, dizendo �N�o intenda V.S. por isso que est�o suspensas as hostilidades. N�o�.
Janeiro - 16 - Com o QG em Bag�, publica a OD n� 185, contendo diversos assuntos de natureza rotineira.
Janeiro - 17 - A OD n� 186, de Bag� registra, entre outros temas, a puni��o a um copista de Moringue que alterou um of�cio deste a Caxias sobre a vit�ria de Porongos, no qual fizera constar indevidamente que �arrancara das m�os do inimigo um Estandarte�, o que se revelou n�o ser verdade. O copista, chamado Anolino Tavares de Macedo, foi recolhido preso na Presiganga do Rio Grande (EDUCA��O E SA�DE, 1943, p. 330).
Janeiro - 18 - Na Ordem do Dia n� 187, com QG em Bag�, registra a��es de Bento Manoel, Dem�trio Ribeiro e Vasco Alves contra Bernardino Pinto, no per�odo de 03 a 28 de dezembro, nas regi�es de Tr�s Cruzes e Alegrete. Bernardino Pinto foi ferido e preso, juntamente com outros oficiais republicanos.
Janeiro - 27 - A OD n� 188, de Bag�, trata de assuntos administrativos.
Fevereiro - 01 - A OD n� 189, ainda de Bag�, trata de assuntos de Justi�a.
Fevereiro - 04 - Do QG em Bag� envia of�cio cifrado (terceiro e �ltimo) ao Ministro da Guerra informando sobre as �ltimas a��es, inclusive n�o ser �conveniente suspender as hostilidades�. Diz ainda que �Davi Canabarro � hoje o chefe em cuja boa f� mais confio�.
Fevereiro - 07 - OD n� 190, com QG em Bag�: dispensas e demiss�es.
Fevereiro - 09 - Na OD n� 191, Caxias exonera das fun��es de seu Ajudante de Ordens o Major Pedro Maria Xavier de Oliveira Meirelles.
Fevereiro - 11 - Na OD n� 192, de Bag�, s�o tratados assuntos referentes a movimenta��es, licen�as, sa�de e de uma a��o dos marinheiros imperiais sobre uma �Partida dos rebeldes�, ocorrida ao final do m�s anterior no Rio Jacu�, a qual tinha o objetivo de �saquear as Canoas de Voga�.
Fevereiro - 15 - Ainda de Bag�, a OD n� 193 trata de dispensas e licen�as.
Fevereiro - 18 - Na �ltima OD de Bag�, a de n� 194, Caxias registra uma a��o do Destacamento do Ponto do Jahy sobre um ataque frustrado em 04 de fevereiro do �rebelde Fagundes� ao referido Destacamento, entre outros assuntos.
Fevereiro - 21 - Com o QG na Guarda Velha de Santa Maria, a OD n� 195 trata de assuntos disciplinares.
Fevereiro - 23 - O Major republicano Jos� Narciso Antunes da Porci�ncula procura Caxias para inform�-lo da ades�o de Bento Gon�alves � pacifica��o.
Fevereiro - 25 - David Canabarro, Comandante dos farroupilhas, re�ne em Ponche Verde um Conselho de oficiais do seu Ex�rcito para �serem tratados... os neg�cios da paz�. Os chefes farroupilhas deliberaram sobre a proposi��o de paz com o Imp�rio, pela qual resolveram aceitar �as condi��es pactuadas e todas quantas se pudessem mais conseguir do Bar�o de Caxias�. Tudo registrado mediante Ata. Este documento est� transcrito em Fragoso (1938, p. 268-270). Manoel Lucas de Oliveira leva a Caxias o resultado da reuni�o dos republicanos e a Ata de Pacifica��o da Guerra dos Farrapos. Essa Ata n�o foi registrada em nenhuma ordem do dia e a palavra anistia n�o aparece.
Fevereiro - 27 - Em carta a Canabarro, Caxias enfatiza que mostrou o Decreto Imperial a Vicente da Fontoura �como as instru��es que o acompanham� sobre os escravos e sobre a anistia.
Fevereiro - 28 - O Coronel Marques de Souza III vai ao acampamento farroupilha para apressar o pronunciamento de paz, pois Caxias estava desconfiado da demora. Manoel Lucas de Oliveira lan�a a proclama��o, assinada por David Canabarro, na qual anuncia a paz (FRAGOSO, 1938 p. 271-272). Nenhum representante do Imp�rio assinou o documento. O Decreto de anistia nunca foi publicado na Cole��o de Leis do Brasil (SOUZA, 2008, p. 509).
Mar�o - 01 - No campo de Alexandre Sim�es, Dom Pedrito, � margem direita do Santa Maria, Caxias proclama a pacifica��o do Rio Grande do Sul e declara encerrada a Guerra dos Farrapos, que ensanguentara o solo ga�cho por quase dez anos (FRAGOSO, 1938, p. 272). Essa Proclama��o n�o foi registrada em Ordem do Dia (www.paginadogaucho.com.br/hist/revfarr.htm).
Mar�o - 02 - Chegada a Bag�, onde manda realizar, ao inv�s de um Te-Deum, uma �Missa de Defuntos�, em mem�ria aos que pereceram em combate.
Mar�o - 04 - Em of�cio, Caxias ordena que os farrapos negros ainda em armas fossem agregados aos Corpos de Cavalaria de Linha. Conforme Schr�der (2004, p. 427), nessa data Bento Gon�alves e Ant�nio Netto encontram-se com Caxias em Bag�. Em of�cio ao Ministro da Justi�a, informa que �todos os chefes (rebeldes) que os capitaneavam sem exce��o se me apresentado e pedido anistia [...] seguindo � risca as instru��es�.
Mar�o - 05 - Ainda em Bag�, pela OD n� 196 trata de dispensas e licen�as. Em of�cio ao Ministro da Guerra comunica que a prov�ncia se acha completamente pacificada, n�o havendo nenhum grupo armado. Informa tamb�m que recebera dos farroupilhas �um certo n�mero de escravos�, os quais mandou adir ao Corpo de Cavalaria.
Mar�o - 06 - Em carta ao seu amigo Dion�sio Amaro da Silva, Bento Gon�alves faz justi�a a Caxias dizendo: �Por fim temos uma paz que s� conseguimos algumas vantagens pela generosidade do Bar�o de Caxias. Deste homem... amigo dos rio-grandenses�.
Mar�o - 08 - Chega a S�o Gabriel, onde permanecer� at� o dia 22 de mar�o.
Mar�o - 11 - Com o QG em S�o Gabriel, expede a OD n� 197, que trata de assuntos rotineiros.
Mar�o - 14 - No mesmo local, publica a OD n� 198, que trata de assuntos administrativos.
Mar�o - 17 - Pela OD n� 199, Caxias dissolve a 1� e a 2� Divis�es de Opera��es do Ex�rcito, nomeia os comandantes das fronteiras, renumera unidades e dissolve a Companhia de Volunt�rios Alem�es, entre outros assuntos.
Mar�o - 18 - OD n� 200, com assuntos gerais. Manda c�pias do Decreto Imperial (da anistia) �s autoridades de Rio Pardo e Pelotas.
Mar�o - 19 - Atrav�s da OD n� 201, a �ltima em S�o Gabriel, concede licen�as e faz demiss�es, entre outros assuntos.
Mar�o - 20 - Designa o Alferes Corr�a da C�mara para fazer parte do Piquete de Honra que acompanharia o Imperador, em visita � Prov�ncia. O Jornal do Com�rcio, de Porto Alegre, louva a atua��o do �ilustre General... Caxias, que com tanto valor e per�cia soube encaminhar as coisas a este fim�, e informa sobre a boa receptividade da popula��o da prov�ncia a Caxias.
Mar�o - 21 - Acompanhado pelo Major Vicente da Fontoura, Canabarro desloca-se da Est�ncia da Caieira at� S�o Gabriel e conferencia com Caxias.
Mar�o - 25 - Recebe a titula��o de Conde (sem ter sido Visconde), e � promovido a Marechal de Campo efetivo, depois de tr�s anos como Marechal de Campo graduado.16
Mar�o - 26 - Com o QG em Ca�apava, a OD n� 202 trata de dispensas, passagens para a reserva e licen�as.
Mar�o - 28 - Pela OD n� 203, em Ca�apava, Caxias determina, entre outros assuntos, que n�o se sirva mais aguardente �s pra�as do Ex�rcito e que �a mesma seja substitu�da por fumo e erva mate�.
Mar�o - 29 - Ainda em Ca�apava, a OD n� 204 transcreve Avisos da Secretaria dos Neg�cios da Guerra, bem como trata de outros assuntos diversos.
Abril - 01 - Com o QG nas pontas do Irapu�, a OD n� 205 continua a transcrever os Avisos da Secretaria da Guerra.
Abril - 02 - Recebe a Carta Imperial que o agracia com o t�tulo de Conde, o qual lhe fora conferido pelo Decreto de 25 de mar�o.
Abril - 04 - Com o QG na Vila de Cachoeira, expede a OD n� 206, que trata de dispensas e de Justi�a.
Abril - 08 - Expede a �ltima Ordem do Dia, a de n� 207, ainda com o QG no interior (Rio Pardo), na qual trata somente de assuntos administrativos.
Abril - 10 - Desembarca em Porto Alegre.
Abril - 11 - O Secret�rio Gon�alves de Magalh�es anuncia que o Bar�o de Caxias passaria a conceder audi�ncias nas manh�s de segundas, quartas e sextas-feiras.
Abril - 13 - A Irmandade de Nossa Senhora das Dores celebra um Te Deum pela pacifica��o da Prov�ncia.
Abril - 14 - Caxias vai ao Regimento de Artilharia a Cavalo assistir � ilumina��o rec�m-inaugurada.
Abril - 16 - Expede a primeira Ordem do Dia j� como Conde, e j� em Porto Alegre, a de n� 208, tratando de assuntos gerais.
Abril - 17 - OD n� 209, em Porto Alegre: assuntos diversos. Noite de Gala em Porto Alegre, com a apresenta��o da pe�a �O Hello� em homenagem a Caxias. O primo de Caxias, Cadete Carlos Corte Real de Lima faz ao mesmo um �eloquente elogio� (SOUZA, 2008, p. 537).
Abril - 19 - A Sociedade Bailante realiza um baile em homenagem a Caxias e pela pacifica��o da Prov�ncia.
Abril - 22 - Cumprindo determina��es da Corte, Caxias marca a data das elei��es gerais e provinciais.
Abril - 23 - A OD n� 210 trata de promo��es e de Justi�a, entre outros.
Abril - 25 - Com a OD n� 211, trata de assuntos de deser��o e dispensas.
Abril - 29 - Pela OD n� 212, na �Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre�, disp�e sobre Justi�a e dispensas.
Abril - 30 - Com a OD n� 213, Caxias dispensa do servi�o ativo oficiais reformados, nomeia o Comandante da Guarni��o de Porto Alegre, elogia oficiais, extingue comandos gerais de munic�pios e Pol�cias Militares e dissolve o Batalh�o de Dep�sito, entre outras provid�ncias.
Maio - 01 - Atrav�s da OD n� 214, determina a baixa do servi�o de pra�as inv�lidas para o servi�o.
Maio - 03 - Manda conceder empr�stimo � C�mara Municipal para a continua��o das obras do Cais da Pra�a do Mercado em Porto Alegre.
Maio - 05 - Com a OD n� 215 concede dispensas e nomeia oficiais.
Maio - 07 - Na Ordem do Dia n� 216 toma provid�ncias para o cumprimento de decretos e de avisos da Secretaria da Guerra, entre outros assuntos.
Maio - 12 - A OD n� 217 trata de assuntos diversos e administrativos.
Maio - 23 - Pela OD n� 218, providencia andamento a assuntos de Justi�a e de assuntos gerais.
Maio - 30 - A OD n� 219 registra a revista passada ao 2� Batalh�o de Fuzileiros e cont�m outros assuntos.
Maio - 31 - Na OD n� 220, Caxias registra a excelente apresenta��o do 7� BC, em Rio Pardo, a 07 de abril, bem como o aquartelamento e a escritura��o, pelo que elogia o seu comandante Coronel Luiz Manoel da Lima e Silva (seu tio).
Junho - 10 - Pela OD n� 221, concede dispensas e trata de assuntos diversos.
Junho - 11 - Atrav�s da OD n� 222 promove oficiais, concede dispensas e pune um pra�a.
Junho - 16 - Pela OD n� 223, faz p�blico o falecimento, no Rio, do Tenente-General Manoel Jorge Rodrigues, Bar�o de Taquary, pelo que manda oficiar missa com tropa formada para honras f�nebres. Destaca a a��o do falecido oficial nas guerras da Cisplatina e dos Farrapos e diz que a Hist�ria Militar �lhe far� a devida justi�a�.
Junho - 18 - Trata a OD n� 224 de dispensas, licen�as e promo��es.
Junho - 21 - Atrav�s da OD n� 225, manda executar as ordens imperiais de promover a Marechal de Campo Graduado o Brigadeiro Bento Manuel Ribeiro, e a Coronel Honor�rio o Tenente-Coronel Honor�rio Jo�o Prop�cio Menna Barreto, entre outras disposi��es.17
Junho - 25 - A OD n� 226 registra o falecimento em Rio Pardo, por doen�a, do Coronel Graduado Jo�o Francisco de Mello, Comandante do 3� Batalh�o de Ca�adores, e trata de assuntos diversos.
Junho - 27 - Na OD n� 227 disp�e sobre assuntos de sa�de e diversos.
Junho - 30 - Pela OD n� 228, manda dar baixa a diversos militares inv�lidos, encaminhando-os para o devido destino, para amparo pelo governo.
Julho - 01 - Em carta a Osorio sobre as elei��es gerais e provinciais do Rio Grande do Sul, comenta o seguinte: �os soldados n�o votam para que n�o se diga que eu quero impor uma elei��o � prov�ncia em baionetas. Por�m os cabos, oficiais, etc... n�o deixam de fazer n�mero� (SOUZA, 2008, p. 542).
Julho - 02 - A OD n� 229 trata de dispensas e promo��es.
Julho - 14 - A OD n� 230 trata de assuntos administrativos.
Julho - 17 - A OD n� 231 trata, principalmente, de assuntos de Justi�a.
Julho - 22 - A OD n� 232 trata de assuntos de Justi�a e licen�as, entre outras ordens.
Julho - 26 - Pela OD n� 233, concede dispensas, licen�as, baixas de inv�lidos e outras.
Julho - 30 - Atrav�s da OD n� 234 demite oficiais, concede licen�as e trata de Justi�a.
Agosto - 08 - Atrav�s da OD n� 235, manda executar disposi��es da Secretaria de Guerra, entre as quais a nomea��o do Coronel Jo�o Frederico Caldwell para Comandante das Armas do Par�, entre outras ordens.
Agosto - 11 - O Imperador assina a Patente pela qual promove Caxias ao posto de Marechal de Campo Graduado.
Agosto - 13 - Com a OD n� 236 realiza transfer�ncias, concede dispensas e trata de assuntos de Justi�a.
Agosto - 19 - Pela OD n� 237 concede demiss�es e toma outras provid�ncias.
Agosto - 20 - Com a OD n� 238 providencia a baixa de militares incapazes para o servi�o, entre outras a��es.
Agosto - 22 - Com a OD n� 239, Caxias determina o cumprimento de Avisos da Secretaria da Guerra, entre outras medidas.
Agosto - 25 - Quadrag�simo segundo anivers�rio de Caxias.
Agosto - 27 - Na Ordem do Dia n� 240, com QG em Porto Alegre, determina as provid�ncias para as comemora��es do dia 07 de setembro com formaturas em Grande Parada nas guarni��es e nos acampamentos, tr�s descargas de �fogo rolante�18 de Artilharia e salvas de 21 tiros, para �Solemnisar o Magn�fico Dia, que marca a epocha mais brilhante da Terra de Santa Crus... apontado as gera��es vindouras, como obra emanada de hum Genio n�o vulgar�.
Agosto - 28 - Na OD n� 241, publica um Decreto Imperial sobre a nova classe de Oficiais, os Honor�rios de 1� Linha, bem como os uniformes correspondentes.
Agosto - 30 - Caxias � inclu�do pelo povo sul-rio-grandense na lista tr�plice dos indicados ao Senado pelo Rio Grande do Sul, tendo sido, posteriormente, escolhido Senador por Sua Majestade o Imperador D. Pedro II.
Agosto - 31 - A OD n� 242 trata de assuntos administrativos.
Setembro - 01 - Caxias � designado, por Carta Imperial, Senador do Imp�rio pela Prov�ncia do Rio Grande do Sul. De todos os senadores, Caxias foi quem ocupou o senado por mais tempo: 35 anos.
Setembro - 05 - Atrav�s da OD n� 243, trata de assuntos relativos � Sa�de.
Setembro - 07 - Com o fim de congra�ar a fam�lia rio-grandense, Caxias organiza em Porto Alegre um grande baile comemorativo � independ�ncia, o qual foi realizado na Sociedade Bailante.
Setembro - 10 - Com a OD n� 244, disp�e sobre diversos assuntos administrativos.
Setembro - 11 - Chega da Corte o resultado das elei��es para Senador pela Prov�ncia do Rio Grande do Sul e Caxias foi o escolhido em lista tr�plice.
Setembro - 12 - Nomeia o Conselheiro Ant�nio Manoel Corr�a da C�mara para organizar a Estat�stica da Prov�ncia do Rio Grande do Sul. Novas comemora��es em Porto Alegre pela escolha de Caxias para Senador.
Setembro - 15 - Pela OD n� 245, determina que em todos os Corpos do Ex�rcito e no Corpo Policial sejam criadas �Escollas de primeiras letras, e nelas ser�o admetidos todos os Officiaes Infferiores�, bem como regula o funcionamento das mesmas.
Setembro - 17 - A OD n� 246 trata de assuntos de rotina administrativa.
Setembro - 20 - Pela OD n� 247, determina o cumprimento de Decreto Imperial sobre movimenta��es e licen�as.
Setembro - 22 - Na OD n� 248, Caxias determina o cumprimento de ordens do Governo sobre a numera��o das Brigadas que guarnecem a fronteira, a saber: a que guarnece a fronteira de Rio Grande e do Chu� continua a ser 1� Brigada; a da fronteira de Jaguar�o passa a ser a 2� Brigada; a da fronteira de Bag� ser� 3� Brigada; e a da fronteira de Quara� ser� 4� Brigada. Os comandos ser�o, respectivamente, Brigadeiro Luiz Manoel de Jesus, Coronel Manoel Marques de Souza III, Coronel Graduado Francisco F�lix da Fonseca Pereira Pinto e Coronel Honor�rio Jo�o Prop�cio Menna Barreto. Escreve a Osorio agradecendo a este pela contribui��o � sua vit�ria eleitoral.
Outubro - 04 - Na OD n� 249, trata de assuntos gerais.
Outubro - 06 - O Imperador e a Imperatriz Tereza Cristina embarcam no Rio com destino � Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Outubro - 07 - Pela OD n� 250, �ltima com o QG em Porto Alegre, transcreve e manda dar cumprimento �s determina��es vindas da Corte, sobre diversos assuntos.
Outubro - 08 - Remetido a Caxias o Decreto pelo qual o Imperador lhe concede a demiss�o do cargo de Presidente da Prov�ncia de S�o Pedro do Rio Grande do Sul.
Outubro - 13 - Continua a transcrever e mandar � devida execu��o ordens vindas do Governo, na OD n� 251, j� com o QG em Rio Grande.
Outubro - 21 - Idem, com a OD n� 252, de Rio Grande, entre outras ordens.
Outubro - 23 - A OD n� 253 trata de assuntos administrativos.
Outubro - 26 - Pela OD n� 254, manda dar cumprimento ao Decreto Imperial e ao Aviso da Secretaria da Guerra sobre a reinclus�o de militares dispensados e de dispensas de outros militares.
Outubro - 31 - Atrav�s da OD n� 255, determina Caxias o cumprimento das normas sobre o n�mero de salvas de artilharia conforme as datas comemorativas, entre outras provid�ncias.

David Canabarro e Bento Gon�alves
Fonte: guerras.brasilescola.com.
Novembro - 09 - Expede a sua �ltima Ordem do Dia no Rio Grande do Sul, relativa � pacifica��o da Guerra dos Farrapos, a de n� 256, com QG em Rio Grande, tratando de assuntos gerais. N�o menciona a transfer�ncia da Presid�ncia da Prov�ncia ao seu sucessor.19
Novembro - 10 - O Imperador chega a Rio Grande, sendo recebido por Caxias.
Novembro - 21 - O casal imperial chega a Porto Alegre, acompanhado por Caxias.
Dezembro - 02 - Por iniciativa de Caxias o Imperador, por Decreto n� 439 funda, na data de seu anivers�rio, em Porto Alegre, o Col�gio Santa Teresa, para meninas �rf�s.

184620

Circunst�ncias
  • Constru��o dos primeiros estaleiros da Am�rica do Sul pelo Bar�o de Mau�, no Rio de Janeiro.
  • Guerra entre o M�xico e os EUA pela posse do Texas. O M�xico � derrotado.
  • Neste ano de 1846, o ent�o Conde de Caxias � elevado ao Grau 33 na Ma�onaria.
Janeiro - 07 - Chega a Cachoeira do Sul a comitiva do Imperador Dom Pedro II, da qual o irm�o de Caxias, Carlos Miguel, faz parte.
Janeiro - 13 - A comitiva chega a S�o Gabriel.
Fevereiro - Neste m�s, em viagem na comitiva do Imperador, Carlos Miguel morre em Rio Pardo, de doen�a n�o identificada.
Fevereiro - 01 - Caxias lan�a, em Porto Alegre, na presen�a do Imperador, a pedra fundamental do Liceu Dom Afonso, primeira institui��o de ensino secund�rio no Rio Grande do Sul. O Liceu era localizado na esquina das atuais ruas Duque de Caxias e Marechal Floriano, no centro da cidade.
Fevereiro - 10 - O Imperador e comitiva encontram-se em Pelotas, onde � colocada a pedra fundamental da nova Igreja Matriz.
Mar�o - 01 - Caxias abre a primeira sess�o ordin�ria da segunda legislatura da prov�ncia do Rio Grande do Sul, ainda como Presidente da mesma, na qual relata a sua administra��o, inclusive as causas que abalaram a �Seguran�a Individual� na Prov�ncia e a dificuldade encontrada para a constru��o da �Casa de Correc��o� em Porto Alegre.
Mar�o - 03 - Passa a Presid�ncia, pacificada, da Prov�ncia do Rio Grande do Sul para o Major reformado Patr�cio Jos� Corr�a da C�mara J�nior. Recebe o t�tulo de Grande Benem�rito da Santa Casa de Miseric�rdia de Porto Alegre. Deixou Caxias diversas obras em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul, como a da Igreja Matriz, Cadeia do Gas�metro, Ponte de Pedra, numera��o das casas, abertura e cal�amentos de ruas, ilumina��o p�blica, planejamento de pr�dios para a C�mara de Vereadores, Justi�a e Teatro S�o Pedro, demoli��o do entrincheiramento da Guerra dos Farrapos, proibi��o do lan�amento de dejetos no Rio Gua�ba, cria��o do Estabelecimento de Aprendizes Menores do Arsenal de Guerra, reabertura da Assembleia Provincial, aumento dos vencimentos dos funcion�rios p�blicos, constru��o da fachada da Santa Casa, balizamento do canal de navega��o da Lagoa dos Patos, financiamento para a constru��o dos mercados de Porto Alegre e Rio Grande, instala��o de trapiches para capta��o de �gua no Rio Gua�ba e loterias beneficentes, entre outras.
Mar�o - 23 - Caxias chega ao Rio, j� com a gl�ria de Pacificador de quatro prov�ncias.
Maio - 11 - Assume sua cadeira no Senado, como representante do Rio Grande do Sul.
Junho - 12 - Em sess�o no Senado, Caxias prop�e facilitar o processo de naturaliza��o dos colonos de S�o Leopoldo, medida aprovada.
Agosto - 21 - Na tribuna do senado, dirige proposi��o no sentido do aproveitamento dos oficiais da Guarda Nacional no Regimento de Cavalaria do sul, com postos honor�rios, pelos relevantes servi�os que haviam prestado ao Imp�rio na Revolu��o Farroupilha (PEIXOTO, 1973, p. 174).
Agosto - 25 - Quadrag�simo terceiro anivers�rio de Caxias.
Outubro - 08 - Louvado em Decreto Especial, �pelos bons e importantes servi�os que prestara�, pacificando a Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Outubro - 09 - Exonerado oficialmente, a pedido, do Comando em Chefe do Ex�rcito em opera��es no RS, mediante Carta Imperial.
Outubro - 12 - Por Aviso Ministerial, recebe ordem para reassumir o Comando das Armas da Corte.
Outubro - 13 - Apresenta-se e reassume o Comando das Armas da Corte.

1847

Circunst�ncias
  • Dom Pedro II cria o cargo de Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro�Ministro � 20 de julho). A Monarquia brasileira torna-se parlamentarista.
  • Combate do Morro do Ferrabraz, entre os Muckers e tropas legais.
  • Em Salvador: Motim do Mata-Mata, contra os dois governos, o imperial e o provincial, por reformas sociais.


Nesse ano, al�m de colaborar com a importa��o de garanh�es da ra�a Puro-Sangue Ingl�s, Caxias foi o primeiro presidente do �Club de Corridas�, uma sociedade an�nima ent�o fundada e que marcou o in�cio das atividades turf�sticas na Guanabara. O clube foi precursor do Jockey Club Brasileiro.

Mar�o - 20 - Caxias abandona a sede da Rua do Conde, no Rio, onde funcionava o Grande Oriente Brasileiro, declarando-se ma�om independente e sendo empossado no cargo de Soberano Grande Comendador do mui Poderoso Conselho do Rito Escoc�s Antigo e Aceito (RAEE) do Grande Oriente Brasileiro. Este novo Grande Oriente (GO), foi denominado Grande Oriente de Caxias. Funda��o do Supremo Conselho de Caxias e do C�rculo Ma��nico Independente (www.gob-es.org.br).
Mar�o - 22 - Entra em licen�a para poder organizar o Grande Oriente da Ma�onaria, que serviria de base para o Supremo Conselho.
Mar�o - 27 - Proposto, por iniciativa de Manuel de Ara�jo Porto Alegre (futuro Bar�o de Santo �ngelo), para Membro Honor�rio do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro. O Diploma tamb�m � desta data.
Abril - 09 - Toma posse como Gr�o-Mestre do Grande Oriente.
Maio - 11 - Por conclus�o de licen�a, apresenta-se e entra formalmente no exerc�cio de suas fun��es de Senador vital�cio do Imp�rio pelo Rio Grande do Sul, ao lado do pai, tamb�m Senador e ex-regente do Imp�rio. Assume tamb�m a fun��o de Membro Honor�rio do IHGB.
Junho - 01 - Aprovado oficialmente como Membro Honor�rio do IHGB.
Julho - 08 - No Senado, defende os direitos � promo��o daqueles que com ele serviram no Sul.
Julho - 18 - Defende, como Senador, a promo��o para oficiais que combateram a Revolu��o Farroupilha, alegando que os mesmos haviam sido preteridos.
Julho - 26 - Comparece � Sess�o de Posse das Luzes da Loja Ma��nica Uni�o Escocesa.
Agosto - 06 - Pede, no Senado, que fosse aumentada a representa��o da bancada de deputados do Rio Grande do Sul, em face do aumento da popula��o.
Agosto - 21 - No Senado, reclama recompensas para os Guardas Nacionais do Rio Grande do Sul.
Agosto - 25 - Quadrag�simo quarto anivers�rio de Caxias.
Setembro - 20 - Reassume, ap�s licen�a, o Comando das Armas da Corte e da Prov�ncia do Rio de Janeiro.
Dezembro - 16 - Nasce seu primeiro e �nico filho var�o, Luiz Alves de Lima e Silva (Luizinho), cuja exist�ncia foi de somente quinze anos.

1848

Circunst�ncias
  • Revolu��o Praieira (PE), luta dos liberais contra conservadores e contra os comerciantes portugueses. O l�der foi o liberal Ant�nio Chichorro da Gama, que lan�a o �Manifesto ao Mundo�.
  • Em Recife e Salvador, respectivamente: 2� Motim do Fecha-Fecha e 2� Motim do Mata-Mata.
Abril - 05 - Obt�m Caxias licen�a para ausentar-se da Corte.
Julho - 12 - No Parlamento, criticado por um deputado a respeito da paz no sul do pa�s, defende-se polidamente dizendo que cumpriu tudo do que foi encarregado de fazer pelo governo.
Agosto - 25 - Quadrag�simo quinto anivers�rio de Caxias.
Outubro - 06 - Reassume o Comando das Armas da Corte, ap�s a licen�a (ver 05 de abril), e depois de encerrados os trabalhos da Assembleia Geral Legislativa.
Dezembro - 19 - Obt�m nova licen�a para ausentar-se da Corte.

1849

Nesse ano, Caxias foi um dos organizadores das importantes corridas do Turfe do Rio. Desejando cultivar caf�, amplia suas propriedades em Valen�a, adquirindo uma lavoura do cunhado, Br�s Fernandes Carneiro Viana.

Mar�o - 19 - Reassume o Comando das Armas da Corte, ap�s licen�a. Julho - 17 - Prop�e a fus�o do Grande Oriente Caxias com o Grande Oriente do Brasil. Encarrega Jo�o Fernandes Tavares de tratar com o Senador Ara�jo Viana a referida fus�o. Agosto - 25 - Quadrag�simo sexto anivers�rio de Caxias. Setembro - 21 - Solicita exonera��o do exerc�cio de comandante das armas da Corte. Novembro - 02 - Obt�m nova licen�a para tratar sua sa�de, afastado da Corte.

1850

Conforme o Visconde de Taunay em suas �Mem�rias�, nesse ano Caxias adquiriu uma propriedade no Rio de Janeiro. Ao receb�-la, encontrou 60 escravos negros a mais do que estava combinado com o vendedor. Comunicou o fato ao mesmo, que lhe disse: �S�o escravos da na��o; continue a desfrutar-lhe os servi�os�. Imediatamente, Caxias reuniu os negros e lhes deu a liberdade.

Fevereiro - 26 - No Parlamento, combate a cria��o do Corpo de Fuzileiros Navais, arguindo o Ministro da Guerra sobre se ele corresponderia �ao que se esperava com a supress�o do corpo de artilharia da marinha� e, se era conveniente, �fuzileiros commandados por officiaes da armada, que pouco ou nada entendem dessa arma� (RMB n� 3, 25 de agosto 1936, p. 130).
Julho - 03 - Caxias hipoteca apoio ao Senador Holanda Cavalcanti pela retirada da Academia Militar para fora da Corte, a fim de que a mesma n�o mais estivesse sujeita a poss�veis influ�ncias pol�ticas.
Agosto - 25 - Quadrag�simo s�timo anivers�rio de Caxias.
Setembro - 21 - Exonerado, a pedido, do Comando das Armas da Corte, sendo louvado pelo zelo e acerto com que se houve nas fun��es (ver 21 de setembro de 1849).
Setembro - 26 - Nomeado Membro da Comiss�o encarregada de propor a distribui��o dos oficiais pelas diferentes armas e servi�os, segundo suas habilita��es.
Novembro - 01 - Primeira reuni�o de instala��o do Club de Corridas, no Prado Fluminense, entre os bairros de S�o Francisco Xavier e Benfica. O primeiro Presidente foi Caxias (vide 1847).





6   Conforme o Padre Joaquim Campos, Luiz Alves escolheu o nome Caxias porque a cidade era a segunda mais importante do Maranh�o, foi a mais atingida pela Balaiada e simbolizava a rebeli�o subjugada, ap�s ter sido tomada e retomada pelas for�as imperiais.

7   Texto da proclama��o: �Rio-Grandenses � Sua Majestade o Imperador, confiando-me a presid�ncia desta prov�ncia e o comando em chefe do bravo Ex�rcito brasileiro, recomendou-me que eu restabelecesse a paz nesta parte do Imp�rio como a restabeleci no Maranh�o, em S�o Paulo e Minas, e a Provid�ncia Divina que de mim tem feito um instrumento de paz para a terra em que nasci far� que eu possa satisfazer os ardentes desejos do magn�nimo monarca e do Brasil todo. Bravos rio-grandenses! Segui-me, e a paz coroar� nossos esfor�os. Viva a nossa santa religi�o. Viva o imperador e sua augusta fam�lia. Viva a Constitui��o e a integridade do Imp�rio�.

8   A OD n� 2 trata de assuntos administrativos e n�o est� datada.

9   O General Tasso Fragoso destaca, em sua obra A Revolu��o Farroupilha (Rio de Janeiro: Almanak Laemmert, 1938), a similitude entre essa batalha e a do Passo do Ros�rio, de 20 de fevereiro de 1827, do Brasil contra argentinos e uruguaios.

10   Algumas fontes, como a do Senado, referenciam Caxias como Visconde, tendo recebido o t�tulo nessa data. De acordo com o site www.sfreinobreza.com, o t�tulo de visconde n�o houve, segundo foi registrado por Carlos G. Rheingantz no Anu�rio Nobili�rquico Brasileiro "Titulares do Imp�rio" (Rio de Janeiro: 1960, p. 112-121).

11   A not�cia da morte de Canabarro revelou-se falsa

12   O Mapa da For�a � um documento que cont�m os dados num�ricos referentes aos efetivos de uma tropa.

13   O filho de Bento Gon�alves abandonou as fileiras republicanas e voltou para a fazenda da fam�lia, no Cristal, regi�o sul do Rio Grande do Sul.

14   Conforme Morivalde Calvet Fagundes, em Hist�ria da Revolu��o Farroupilha. Caxias do Sul, EDUCS, 1984, citado por MACHADO, 2011, p. 48: Caxias, atrav�s de Dion�sio Amaro, comunicou a Canabarro que �embora n�o pudesse firmar armist�cio, em fun��o das instru��es que recebia, suas for�as n�o agiriam com contund�ncia�, isto �, apenas desenvolveriam simula��es.

15   Ao longo do tempo, diversos historiadores se ocuparam e continuam se ocupando da controv�rsia de Porongos. Conforme Cl�udio Moreira Bento, no artigo �Caxias, v�tima de cal�nia�, publicado no jornal O Ga�cho, n� 32 (www.ihtrgs.com.br): �A farsa foi assim desfeita por F�lix de Azambuja Rangel: �Ap�s a surpresa de Porongos, Chico Pedro, acampado no Pequeri, perguntou ao seu major Jo�o Machado de Moraes: �s capaz de imitar a firma de Caxias? Respondeu-lhe: A letra � boa e talvez eu possa imitar! Pois vamos fazer uma intriga contra Canabarro. Este homem � o �nico que pode ainda sustentar a Revolu��o, portanto vamos fingir um of�cio de Caxias para mim, dizendo-me que no dia combinado com Canabarro, v� atac�-lo e derrot�-lo, visto haver entre ele, Caxias e oficiais deste, um conv�nio. Intriga, devido a dizerem os farrapos, que Canabarro era um traidor. E, assim, este distinto general republicano passou a traidor, o que � uma grande ofensa ao seu ilibado car�ter e imorredoura mem�ria�. Chico Pedro, chefe militar not�vel, omitiu este fato em suas Mem�rias, publicadas em1921. Qual o motivo? Sobre a assinatura por Caxias do forjicado of�cio em Piratini, o historiador local, David de Almeida, negou que Caxias tivesse estado l�. Estas considera��es sintetizam artigo divulgado pela Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) e pelo Instituto de Hist�ria e Tradi��es do RGS (IHTRGS)�. Conforme Henrique Oscar Wiedersphan, em �O conv�nio de Ponche Verde� (Porto Alegre: EST, 1980), citado por Machado (2011, p. 50): �continuaremos a atribuir o desastre desta surpresa de Porongos apenas � omiss�o e ao desleixo de Canabarro, mas nunca a uma trai��o premeditada, em conluio com Caxias�.

16   A promo��o a �efetivo� s� era poss�vel ap�s a abertura da respectiva vaga.

17   O oficial honor�rio n�o pertencia �s fileiras do Ex�rcito, mas podia participar voluntariamente das a��es de guerra.

18   Fogo rolante ou Barragem rolante � um dos tr�s tipos de barragens da Artilharia. Consiste em um volume de fogos produzido por baterias colocadas em linhas sucessivas. Esses fogos v�o sendo alongados na dire��o do inimigo alternadamente, mediante revezamento das baterias, de modo que a tropa atacante possa progredir.

19   Caxias expediu suas 214 ordens do dia iniciando com a de n� 41 e concluindo com a de n� 256. A maioria delas trata de assuntos administrativos e gerais. Foi priorit�rio, nesse trabalho, aquelas que tratam de opera��es de combate e as de assuntos relevantes. A colet�nea de ordens do dia est� contida em: Educa��o e Sa�de. Biblioteca Nacional, Minist�rio da. Guerra dos Farrapos � Ordens do Dia do General Bar�o de Caxias (1842-1845). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1943. Essa obra consta da Biblioteca da PUCRS, na �rea de Ci�ncias Humanas, Hist�ria, �rea A, Estante 24, c�digo 981.65043.G934g.

20   De novembro de 1845 a fevereiro de 1846 s�o poucos os dados dispon�veis sobre Caxias.



1851

Circunst�ncias
  • In�cio da Guerra contra Oribe e Rosas.
  • Tratado de Limites, Com�rcio, Amizade e Subs�dios entre Brasil e Uruguai.
Maio - 29 - Com o Tratado de Corrientes, entre o Brasil, Entre-Rios e Corrientes, inicia a campanha contra os ditadores Oribe e Rosas, no Prata. O Imp�rio designar� o Conde de Caxias.
Junho - 15 - Caxias � nomeado, pela segunda vez, Presidente da Prov�ncia de S�o Pedro do Rio Grande do Sul (www.exercito.gov.br/web/guest/cronologia).
Junho - 16 - Mediante Decreto, � nomeado Comandante em Chefe do Ex�rcito no Rio Grande do Sul, com o ex�rcito ainda a organizar.
Junho - 20 - Inicia a viagem para o Sul, a bordo do vapor Imperatriz.
Junho - 21 - O Imperador assina a Carta Patente nomeando Caxias a Comandante em Chefe do Ex�rcito no Rio Grande do Sul.
Junho - 23 - Desembarca �s 11h em Santa Catarina. Segue viagem no mesmo dia.
Junho - 26 - �s 16h, chega ao porto da cidade do Rio Grande.
Junho - 27 - Parte para a capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, �s 11h30.
Junho - 29 - Assinada por Dom Pedro II e pelo Visconde de Monte Alegre (Jos� da Costa Carvalho), Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios do Imp�rio, em 15 de maio de 1851, a Carta que outorga a Caxias a Presid�ncia da Prov�ncia do Rio Grande do Sul. �s 10h desembarca em Porto Alegre, em cujo porto havia chegado na noite anterior.
Junho - 30 - Toma posse no governo da Prov�ncia do Rio Grande do Sul e assume o Comando em Chefe do Ex�rcito. Expede a Ordem do Dia n� 1 aos seus comandados, exortando-os ao cumprimento do dever.
Julho - 01 - Expede a Ordem do Dia n� 2 dispondo sobre a organiza��o do seu Estado-Maior (EM).
Julho - 02 - Publica��o da Ordem do Dia n� 3 tratando de Sa�de, Avisos do Minist�rio da Guerra e assuntos gerais.
Julho - 03 - A OD n� 4 trata da nomea��o do Coronel Vicente Villas Boas para Comandante da Guarni��o e Fronteira do Rio Grande, entre outras.
Julho - 04 - � tarde, Caxias parte para Rio Grande, a bordo do Vapor de Guerra Fluminense.
Julho - 05 - Caxias chega a Rio Grande. Saca 800 contos de r�is para organizar seu Ex�rcito e entrar em Campanha. � noite, recebe manifesta��es populares de boas-vindas.21
Julho - 06 - Publica a sua Ordem do Dia n� 5, tratando de nomea��es e de outras disposi��es para o Ex�rcito.
Julho - 07 - Preside a cerim�nia de batismo da Bandeira do Batalh�o de Infantaria da Guarda Nacional (GN) de Rio Grande, da qual fica sendo padrinho.
Julho - 09 - Determina a reuni�o da GN e que as tropas estacionem na regi�o de Orqueta, em Pelotas.
Julho - 10 - Dirige-se a Pelotas, a fim de iniciar a marcha para o Prata. Em Pelotas, passa em revista as tropas do Batalh�o 13 de Infantaria, tr�s companhias de alem�es engajados e do Batalh�o da GN.
Julho - 11 - Em Ordem do Dia (n� 6), transcreve Decreto de perd�o aos desertores, desde que se apresentem no prazo de seis meses.
Julho - 12 - Expedi��o da Ordem do Dia n� 7, que trata de assuntos gerais. � noite comparece, juntamente com o seu Estado-Maior (EM), a um baile a ele oferecido pela C�mara Municipal de Pelotas.
Julho - 14 - Parte de Pelotas, �s 22h, a bordo do Vapor Porto-Alegrense, para uma Est�ncia � margem direita do Rio Piratini.
Julho - 15 - Chegando ao destino, providencia o desembarque de material bem como a compra de cavalares para os oficiais do seu EM.
Julho - 16 - Parte, em marcha a cavalo, para o acampamento de Orqueta, onde chega � tarde, passando em revista as tropas do 2� Regimento de Cavalaria Ligeira e dos Batalh�es de 3� e 11� Infantaria.
Julho - 17 - Pela manh�, passa em revista todo o acampamento.
Julho - 18 - Examina a cavalhada (1.000 animais) recentemente comprada para as opera��es.
Julho - 19 - Ordem do Dia n� 8, na qual nomeia, transfere e transcreve Aviso do Ministro da Guerra sobre promo��es de oficiais.
Julho - 20 - Em Ordem do Dia (n� 9), cria uma companhia de Sapadores e Transporte, faz nomea��es e manda colocar em vigor as Instru��es do Marechal ingl�s Lord William Carr Beresford, de 1850, para a Cavalaria, com modifica��es por ele (Caxias) implementadas.
Julho - 23 - Permanece em Orqueta at� esta data, tomando medidas gerais e efetuando compras de bois, carretas etc., j� que havia falta quase absoluta de meios para o deslocamento das tropas.
Julho - 24 - Come�a a marcha Orqueta-Cerrito-Pedro Os�rio-Bag�-Santana do Livramento.
Julho - 25 - Prossegue a marcha, fazendo etapa de 3,5 l�guas (mais ou menos 21 km) e acampa na regi�o de Est�ncia do Major Balbino.
Julho - 26 - Atinge o Arroio do Chasqueiro, afluente da Lagoa Mirim, onde acampa. Expede a Ordem do Dia n� 10, criando uma Divis�o a duas brigadas, ao comando do Brigadeiro Jos� Fernando dos Santos Pereira. O general uruguaio Eugenio Garz�n, em carta a Caxias, sendo amigos de longa data, manifesta satisfa��o e oferece o seu apoio �s opera��es contra o ditador argentino Juan Manuel de Rosas.
Julho - 27 - Prossegue a marcha, indo acampar no Passo das Pedras do Arroio Herval.
Julho - 28 - Reinicia a marcha, fazendo quatro l�guas, e acampando na regi�o de uma das cabeceiras do Rio Piratini.
Julho - 29 - Marchando 2,5 l�guas, acampa na regi�o de Est�ncia das Pedras Altas.
Julho - 30 - Prossegue tr�s l�guas, passa o Arroio Candiotinha no Passo da Concei��o e acampa na margem direita.
Julho - 31 - Continuando, perfaz tr�s l�guas por estrada, acampando no Passo Geral do Candiota.
Agosto - 01 - Nesse dia, marcha duas l�guas e acampa junto ao Arroio Seival. Expede a Ordem do Dia n� 11 com assuntos gerais.
Agosto - 02 - Movimenta-se em dire��o Oeste. Ap�s 3,5 l�guas (mais ou menos 21 km), acampa na regi�o da Est�ncia do Coronel Medeiros.
Agosto - 03 - Chega a Bag�, onde recebe e expede correspond�ncias, e adquire material para o Ex�rcito.
Agosto - 04 - Permanece acampado na Vila de Bag�, recebendo e respondendo of�cios e expedindo diversas ordens.
Agosto - 05 - �s 7h parte para Santana do Livramento. Ap�s uma marcha de 4,5 l�guas, acampa na regi�o de Passo do Acampamento, na margem direita do Arroio Pira�-Grande.
Agosto - 06 - Parte �s 6h30, marcha cinco l�guas e acampa na regi�o de Est�ncia dos Cunhas, Ponche Verde, Dom Pedrito.
Agosto - 07 - Prossegue, atravessa o banhado do Ponche Verde, marcha quatro l�guas e acampa na Est�ncia de Trist�o Gusm�o, ainda na regi�o de Ponche Verde. Nesse dia, Caxias recebe o Coronel Jo�o da Silva Tavares, o qual veio oferecer seus servi�os �em prol da Causa Nacional�.22
Agosto - 08 - Continuando, faz uma etapa de seis l�guas (36 km) e acampa junto � margem direita do Arroio Upamarot�.
Agosto - 09 - Em prosseguimento, marcha por 5,5 l�guas at� o Serro de Itaquati�, onde acampa, a quatro l�guas de Santana do Livramento.
Agosto - 10 - Chega a Livramento, depois de seis dias de dif�cil marcha por terrenos alagados pela chuva e com muito frio.
Agosto - 12 - Caxias recebe of�cio comunicando a apresenta��o do Major uruguaio Benito Hub�, com 86 homens, o qual havia abandonado as fileiras de Oribe. Recebe tamb�m a apresenta��o do General David Canabarro, Comandante da Guarda Nacional de Livramento e Quara�.
Agosto - 13 - Continuando em Livramento, recebe informa��es sobre as tropas de Oribe, toma provid�ncias em rela��o � fronteira, manda Osorio ir � presen�a do General Justo Jos� Urquiza, advers�rio de Rosas, combinar os pr�ximos movimentos. Expede sua Ordem do Dia n� 12, sobre contagem de antiguidade e Avisos do Ministro da Guerra.
Agosto - 15 - Nesse dia, recebe o Brigadeiro Jo�o Caldwell, vindo de S�o Gabriel. Caldwell, futuramente, seria o Comandante das Armas do Rio Grande do Sul.
Agosto - 16 - Ainda em Santana, toma diversas provid�ncias em rela��o � seguran�a da fronteira e expede of�cio a Urquiza.
Agosto - 17 - Desloca-se a Itaquati�, retornando no mesmo dia.
Agosto - 18 - Permanece em Livramento, na prepara��o das tropas para adentrar o territ�rio uruguaio.
Agosto - 21 - Parte para a regi�o de Arroio Sarandi, a fim de inspecionar as tropas que acabavam de chegar de S�o Gabriel.
Agosto - 22 - Na localidade de Sarandi, prossegue nas minuciosas revistas �s tropas ali acampadas.
Agosto - 23/24 - Ainda em Sarandi, toma diversas provid�ncias em rela��o � log�stica, principalmente sobre o armamento, muni��o e fardamento.
Agosto - 25 - Retorna a Livramento. � tarde, recebe a apresenta��o do Coronel de Engenheiros Miguel de Frias e Vasconcelos, vindo da Corte para compor o Ex�rcito nas opera��es. Quadrag�simo oitavo anivers�rio.
Agosto - 26 - Oficia � Corte, em rela��o � confec��o de uniformes e lan�as, e solicitando a remessa de armamento, fardamento, equipamento e muni��o. Expede a Ordem do Dia n� 13, criando dois regimentos de cavalaria da Guarda Nacional, entre outras medidas.
Agosto - 27 - Em Ordem do Dia n� 14, faz diversas nomea��es e publica v�rias disposi��es para o Ex�rcito.
Agosto - 28 - Conclui a organiza��o do Ex�rcito em Opera��es em Santana do Livramento. Organiza o mesmo em quatro divis�es, comportando 14 brigadas que, sob seu comando, iniciar�o as opera��es contra o ditador uruguaio Manuel Oribe, o que registra na Ordem do Dia n� 15. Nomeia o Coronel Miguel de Frias e Vasconcelos seu Chefe de Estado-Maior.
Setembro - 03 - At� este dia, ocupa-se Caxias da log�stica para o prosseguimento das a��es, incluindo cavalos para montaria e provis�o de gado bovino para consumo.
Setembro - 04 - Em marcha, Caxias transp�e a fronteira por Santana do Livramento, com 16 mil homens, e dirige-se a Rio Negro para combater Oribe. Ao chegar a Cu�a Peru, lan�a a sua Ordem do Dia de n� 18, informando a tropa sobre a situa��o das opera��es e conclamando-a ao cumprimento do dever. Neste local, efetua a jun��o da 1� com a 2� Divis�o.
Setembro - 05 - Prosseguindo duas l�guas, acampa na regi�o de Cap�o Ingl�s.
Setembro - 06 - Permanece no Cap�o Ingl�s, face �s chuvas e ao intenso frio.
Setembro - 07 - Continua �s 7h20, indo acampar na regi�o de Est�ncia Jo�o Vicente.
Setembro - 08 - Permanece no mesmo local, em face da chuva e dos campos alagados.
Setembro - 09 - Em progress�o da marcha, acampa na regi�o de cabeceiras do Taquaremb�.
Setembro - 10 - Marchando somente meia l�gua, em face do frio e da chuva, acampa na outra cabeceira do Taquaremb�.
Setembro - 11 - Marchando 2,5 l�guas, acampa na regi�o da �ltima nascente do Taquaremb�.
Setembro - 12 - Reinicia a marcha �s 6h30, na dire��o Oeste, depois Sudoeste (SO), indo acampar na regi�o do Arroio Laurel.
Setembro - 13 - Marchando 2,5 l�guas, acampa na regi�o do Arroio Mata-Olho.
Setembro - 14 - Progredindo, acampa, ap�s 1,5 l�gua, na regi�o de Infernillo, permanecendo at� o dia 16.
Setembro - 15 - Aproveita para passar revista e determinar exerc�cios de combate � tropa de Infantaria.
Setembro - 16 - Reinicia a marcha em dire��o ao Sul, acampando na regi�o de Arroio Tr�s Cruzes. A partir deste dia, e at� 25, Caxias sofreu de �violenta c�lica� e �forte irrita��o intestinal� (VASCONCELOS, 1942, 2� Vol, p. 441), o que o obrigou a deslocar-se na sua carretilha.
Setembro - 17 - Em continuidade da marcha, sob temperatura de 4�C, o Ex�rcito acampa ainda na regi�o de Arroio Tr�s Cruzes.
Setembro - 18 - Na dire��o geral sudoeste, a marcha deste dia vai at� a regi�o do Passo do Taquaremb�-Chico. Pela manh�, Caxias recebe of�cio de Urquiza dando conta de que Oribe havia solicitado uma tr�gua de 70 horas, com vistas a negociar �um conv�nio�.
Setembro - 19 - Acompanhado de seu Estado-Maior e piquete, Caxias acantona em uma casa da Est�ncia do Goiac�, pr�ximo ao acampamento de suas for�as. Em seguida, ordena que a 1� Divis�o marche em dire��o ao Passo de Polancos, a fim de atravessar o Rio Negro.
Setembro - 20 - Permanecendo o Ex�rcito acampado at� o dia 22 s�o realizados, pela manh�, exerc�cios de Infantaria e Cavalaria.
Setembro - 21 - Ainda sofrendo terrivelmente de males intestinais, Caxias expede sua Ordem do Dia n� 20, na qual trata de assuntos relacionados aos oficiais de Sa�de.
Setembro - 22 - Reiniciando, a marcha foi de 2,5 l�guas, at� as cabeceiras do Rio Ararangu�, onde acampou.
Setembro - 23 - Marcha reiniciada, a progress�o foi at� a regi�o de nascente do Quegua�, onde se montou o acampamento.
Setembro - 24 - Permanecendo acampado no mesmo local, Caxias expede a sua Ordem do Dia n� 21, contendo disposi��es sobre o servi�o interno, ordens de marcha e estacionamentos.
Setembro - 25 - Em movimento rumo a leste, a tropa marchou 1,5 l�gua at� o Arroio dos Tambores, onde acampou e foi expedida a Ordem do Dia n� 22, na qual est� contida a recomenda��o do respeito ao direito de propriedade. Nesse dia Caxias, recuperado parcialmente de seus males, j� pode fazer a marcha a cavalo, embora �quebrantado e desfigurado� (VASCONCELOS, 1942, 2� Vol., p. 444).
Setembro - 26 - Na continuidade da marcha, a tropa progrediu tr�s l�guas, acampando na regi�o do Arroio Batov�.
Setembro - 27 - Neste dia, as for�as de Caxias iniciam a passagem dos afluentes do Rio Negro, iniciando com o Arroio Malo, acampando depois.
Setembro - 28 - Marchando em dire��o Sudeste, a tropa transp�e o Arroio Rol�o e o Arroio Chara�ta, acampando ap�s.
Setembro - 29 - �s 6h25 reinicia a marcha, com etapa de tr�s l�guas, acampando nas margens do Arroio da Carpintaria.
Setembro - 30 - Marchando somente meia l�gua, a tropa transp�s o Carpintaria e acampou junto aos Cerros dos Hermanos.
Outubro - 01 - Permanece acampado em Dos Hermanos. Recebe Caxias o boato de que j� estava havendo negocia��es entre o Brasil e Oribe, mas decide prosseguir, aguardando informa��es oficiais.
Outubro - 02 - A tropa prossegue at� a margem direita do Negro, o qual come�a a transpor no Passo de Polancos e no chamado Passo de Oribe.
Outubro - 03 - Continua a transposi��o do Rio Negro.
Outubro - 04 - Caxias conclui a passagem do Rio Negro, opera��o que durou tr�s dias.
Outubro - 05 - Continua a marcha em dire��o ao Sul. Ap�s 2,5 l�guas, acampa na regi�o de Padre Tomaz.
Outubro - 06 - Com a marcha reiniciada, a tropa perfaz quatro l�guas, acampando junto ao Arroio da Carpintaria Grande.
Outubro - 07 - Transp�e a tropa o Arroio e chega � regi�o de Arroio de Quadras, onde acampa, depois de tr�s l�guas de marcha.
Outubro - 08 - Segue na dire��o geral Sul, transp�e o Arroio Salinas e chega �s margens do Arroio Mestre de Campo, onde acampou. Foram 3,5 l�guas.
Outubro - 09 - Prossegue a marcha e transp�e o Arroio do Salso, indo acampar � margem do Rio Y� (G�).
Outubro - 10 - Permanecendo o Ex�rcito acampado no Y�, Caxias desloca-se para a regi�o de Montevid�u (Cerro) para encontrar-se com Urquiza, com o qual tratar� das opera��es e da poss�vel capitula��o de Oribe. Pernoita em Arroio do Castro.
Outubro - 11 - O Ex�rcito prossegue a marcha. Chegando � margem direita do Y�, acampa abaixo do Passo de Polancas. Caxias, em deslocamento para Montevid�u, recebe a not�cia da capitula��o de Oribe, feita em separado a Justo Urquiza, no Passo del Molino, o que lhe desagrada. Pernoita junto ao arroio Santa Luzia-Chico.
Outubro - 12 - Celebrados os cinco Tratados de Alian�a entre o Brasil e o Uruguai: Perp�tua Alian�a, Extradi��o, Com�rcio e Navega��o, Socorro e Limites. O Ex�rcito prossegue, continuando a transposi��o do Y�. Caxias, em deslocamento para Montevid�u pernoita, ainda, junto ao Santa Luzia.
Outubro - 13 - Executam a transposi��o do Y� a 1� Divis�o, o Hospital e os materiais da Ajud�ncia-General e do Quartel-Mestre General. Caxias pernoita na Vila de Piedras.
Outubro - 14 - Chega Caxias ao acampamento de Urquiza, encontrando a paz j� feita. Solicita uma reuni�o entre ele, o General Eugenio Garz�n, Urquiza, e os ministros uruguaios da Guerra e do Exterior.
Outubro - 15 - Urquiza visita Caxias. Na resid�ncia de Garz�n, � realizada a reuni�o solicitada por Caxias para tratar dos �neg�cios pendentes do Rio da Prata�. A luta agora ser� contra Rosas. Conclu�da a transposi��o do Y� pelo Ex�rcito, a qual levou seis dias.
Outubro - 16 - Prossegue a marcha do Ex�rcito, indo acampar, ap�s tr�s l�guas, na regi�o de Arroio do Castro.
Outubro - 17 - Desloca-se Caxias para o porto de Montevid�u, onde visita o Chefe de Esquadra John Pascoe Grenfell. Permanece na capital uruguaia at� o dia 29, tomando diversas provid�ncias. Conclu�da a passagem pelo Arroio do Castro, o Ex�rcito prossegue a marcha (quatro l�guas) at� a margem esquerda do Arroio da Cruz.
Outubro - 18 - Nesse dia, tr�s l�guas ao Sul, acampou a tropa na regi�o de Passo da Cruz, no Rio Santa Luzia Chico.
Outubro - 19 - �s 6h, reiniciou-se a marcha. Ap�s a transposi��o do Rio Santa Luzia Chico a tropa acampou na regi�o de Cardales.
Outubro - 20 - Continuando na dire��o Sul, o Ex�rcito marchou duas l�guas, acampando na regi�o de Passo do Coelho, Rio Santa Luzia. Fica todo o Ex�rcito reunido neste local. At� esta data, foram 500 km em 30 dias, com m�dia de quase 17 km/dia.
Outubro - 21 - Permanece o Ex�rcito acampado nessa regi�o. Caxias determina o estabelecimento de um Hospital Militar em Canelones.
Outubro - 22 - Continua acampado na regi�o de Passo do Coelho.
Outubro - 23 - Tendo sido extinto o 6� Batalh�o de Ca�adores, o Ex�rcito recebe os remanescentes, que foram distribu�dos entre as outras unidades.
Outubro - 24 - Nesse dia, ocorre mudan�a do local do acampamento para 4,5 km a jusante do Santa Luzia, onde � realizada a jun��o da 3� Divis�o com o grosso.
Outubro - 25 - S�o distribu�das as 400 pra�as do extinto 6� BC pelos corpos mais desfalcados.
Outubro - 29 - Caxias come�a o retorno de Montevid�u, pernoitando em Canelones.
Outubro - 30 - Permanece em Canelones, tratando do futuro hospital.
Outubro - 31 - Parte de Canelones e chega no mesmo dia ao acampamento do Ex�rcito, quando foi cumprimentado por toda a oficialidade, realizando revista a seguir, e assistindo ao desfile da 3� Divis�o.
Novembro - 01 - Prosseguindo a marcha, o Ex�rcito tomou a dire��o Oeste/Sudoeste, indo acampar na margem esquerda do Rio Santa Luzia. Expede Caxias a sua Ordem do Dia n� 23. Nesse dia, recebendo of�cios do Encarregado de Neg�cios do Brasil junto ao Uruguai, Conselheiro Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o, Caxias resolve deslocar-se de novo a Montevid�u, partindo �s 14h e pernoitando em Canelones.
Novembro - 02 - Caxias chega a Montevid�u. O Ex�rcito prossegue at� a conflu�ncia do Arroio da Virgem com o Santa Luzia, onde acampa.
Novembro - 05 - Come�a o retorno de Caxias de Montevid�u. Pernoita em Piedras.
Novembro - 06 - Chega ao local do acampamento.
Novembro - 07 - Expede a OD n� 24, permanecendo acampado no mesmo local.
Novembro - 08 - Levanta acampamento e acampa novamente no Passo do Soldado.
Novembro - 09 - Caxias recebe a visita do Conselheiro Hermeto Le�o, acompanhado de Jos� Maria Paranhos e de Grenfell, tendo recebido a comitiva todas as honras militares e sendo cumprimentada por toda a oficialidade. Ap�s o jantar foram dados votos de sa�de ao Imperador, a Artilharia salvou e foi tocado o Hino Nacional Imperial.
Novembro - 10 - Retorno da comitiva oficial a Montevid�u. Caxias permanece acampado no mesmo local, onde expede a sua OD n� 25.
Novembro - 11 - Prosseguindo o deslocamento para a Col�nia do Sacramento, o Ex�rcito vai acampar nas nascentes do Arroio Cagancha.
Novembro - 12 - Marcha at� o Passo do Cagancha, onde acampa.
Novembro - 13 - Prossegue at� o Rio S�o Jos� e o atravessa, indo acampar junto ao Passo do Jos� In�cio.
Novembro - 14 - Marcha at� a margem esquerda do Arroio Jo�o, onde acampa.
Novembro - 15 - Continua at� a margem esquerda do Arroio Pav�o, transp�e o mesmo para o lado ocidental e acampa.
Novembro - 16 - Na dire��o Oeste, marcha at� o Arroio Cufr� (afluente do Prata), transpondo-o e acampando ap�s.
Novembro - 17 - Permanece no Cufr�. Publica a Ordem do Dia n� 26, com a nova organiza��o do Ex�rcito (20 mil homens) em opera��es.
Novembro - 18 - Prossegue at� o Arroio do Ros�rio (3,5 l�guas), o qual atravessa para a margem direita (ocidental) e acampa.
Novembro - 19 - Na continuidade, atravessa o Arroio Cola e acampa.
Novembro - 20 - �s 5h, reinicia a marcha, indo acampar na margem direita do Arroio Minuano.
Novembro - 21 - Assinado em Montevid�u o Tratado de Alian�a entre Brasil, Uruguai e os estados de Entre-Rios e Corrientes, para p�r termo � opress�o de Rosas. Caxias prossegue a marcha, atravessa o Arroio Sauce e acampa.
Novembro - 22 - Caxias chega � Col�nia do Sacramento, deixando a tropa acampada nas imedia��es da cidade. Nomeia o Coronel Francisco Pereira Pinto Comandante da Guarni��o.
Dezembro - 01 - Falecimento inesperado, quando em deslocamento para Montevid�u, do General uruguaio Eugenio Garz�n, amigo de Caxias.
Dezembro - 14 - Caxias destaca a 1� Divis�o, com 4.020 homens sob o comando do Brigadeiro Manoel Marques de Souza III, para incorporar ao Ex�rcito Aliado, sob o comando de Justo Jos� Urquiza, a fim de combater Rosas. Antes da partida da tropa, dirige � mesma uma proclama��o, contida na Ordem do Dia n� 33: �Marchai, que no momento do perigo tudo far� para achar-se convosco o vosso general e melhor amigo�.
Dezembro - 15 - Caxias expede a sua Ordem do Dia n� 34, a �ltima do ano de 1851, na qual trata de assuntos gerais.
Dezembro - 23 - Come�a a transposi��o do Rio Paran�, em Diamante. Essa opera��o durou 16 dias, sendo conclu�da a 08 de janeiro de 1852.

1852

Janeiro - 01 - Primeira Ordem do Dia do ano, a de n� 35: assuntos gerais.
Janeiro - 05 - Come�a o deslocamento da chamada Divis�o Auxiliadora Brasileira para transpor o Rio Paran� e entrar em territ�rio argentino. Caxias permanece na Col�nia do Sacramento. Funda��o (em Santos), com Carta Constitutiva depois assinada por Caxias, da Loja Fraternidade, a mais antiga Loja Ma��nica santista em atividade.
Janeiro - 08 - Completa a transposi��o do Rio Paran� pelo Ex�rcito Aliado, que se concentra na regi�o de Espinilho. Inicia imediatamente o deslocamento em dire��o a Buenos Aires, com o nome mudado para Ex�rcito Grande da Am�rica do Sul.
Janeiro - 09 - Fus�o do Grande Oriente do Brasil (GOB) com o Grande Oriente Caxias, em sess�o presidida pelo Marqu�s de Abrantes. A Caxias (ausente) � concedido o t�tulo de Gr�o-Mestre Honor�rio da Ordem e por isso foi considerado o 6� Gr�o-Mestre do GOB. At� sua morte, Caxias foi o �Garante� da amizade entre o Supremo Conselho da Inglaterra perante o GOB.
Janeiro - 17 - Caxias e Grenfell, sem desembarcarem da Corveta Dom Afonso, reconhecem visualmente o porto de Buenos Aires, no planejamento para as a��es contra Rosas. Escolhem o ponto para a hip�tese de desembarque.
Fevereiro - 03 - As for�as de Caxias, comandadas por Manoel Marques de Souza III e Manoel Luis Osorio, mas sob o comando geral de Urquiza, vencem os rosistas na Batalha de Monte Caseros. Caxias n�o participa da batalha, permanecendo na Col�nia do Sacramento com 16 mil homens em reserva. Nessa mesma data, � condecorado pelo governo do Uruguai pela sua campanha contra Oribe.
Fevereiro - 04 - Marques de Souza III descreve a Caxias, por escrito, com o QG j� em Palermo, a Batalha de Monte Caseros, tamb�m chamada de Mor�n, ou ainda de Batalha dos Santos Logares.
Fevereiro - 05 - Em Buenos Aires, Caxias publica a sua OD n� 40, versando sobre a brilhante vit�ria dos campos de Mor�n (Monte Caseros), da qual resultou a fuga de Rosas, embarcado em um navio ingl�s.
Fevereiro - 09 - Em documento dessa data, com QG em Palermo, Urquiza faz relato a Caxias sobre a �memor�vel jornada de 3 do corrente, em que as armas aliadas se cobriram de gl�ria�.
Fevereiro - 11 - Caxias retorna para a Col�nia do Sacramento (www.militar.org.ua/).
Fevereiro - 12 - Entrada triunfal do Ex�rcito Aliado em Buenos Aires, ocasi�o em que � ovacionado pela popula��o. No desfile da tropa, Urquiza, ao lado de Caxias, manifestando sua admira��o pelo garbo, disciplina, limpeza e corre��o da tropa brasileira, perguntou ao brasileiro: �- com quantos fuzilamentos conseguiu V.Excia. t�o belo resultado? Caxias disse: �nenhum�� (CORDOLINO, 1952, p. 179).
Mar�o - 01 - Caxias recebe carta de Urquiza, desta data, agradecendo ao Ex�rcito Brasileiro a participa��o na luta contra Rosas: �Os valentes que a comp�em, fi�is � voz da honra e � dignidade de sua P�tria�. Inicia a Divis�o Brasileira o regresso ao territ�rio do Rio Grande do Sul.
Mar�o - 06 - A Divis�o Brasileira chega a Montevid�u.
Mar�o - 03 - Promovido a Tenente-General (atual General de Ex�rcito), depois de sete anos como Marechal de Campo Efetivo.
Mar�o - 09 - Chega a Montevid�u, em deslocamento de retorno ao Brasil.
Mar�o - 12 - Assinada pelo Imperador a Carta-Patente de promo��o de Caxias ao posto de Tenente-General.
Mar�o - 14 - Mediante Decreto, � criada a Medalha de Ouro para os oficiais-generais em a��o na Rep�blica do Uruguai. Caxias a receber�, por ter sido Comandante em Chefe. Concedida, tamb�m, a Medalha de Honra ao Ex�rcito Brasileiro, pela vit�ria contra Rosas.
Mar�o - 22 - Caxias visita, em Montevid�u, a vi�va do General Garz�n, �ngela (Marquesa de Montes Claros), e sua filha Paulita, pelo falecimento do oficial uruguaio, seu amigo.
Mar�o - 23 - Caxias, ainda em Montevid�u, re�ne-se com Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o (representante do Imp�rio no Uruguai), Grenfell e Rodrigo de Souza Pontes (diplomata brasileiro) para estudar o problema das rela��es entre o Imp�rio e a na��o oriental.
Abril - 01 - vNa Ordem do Dia n� 47, Caxias designa o Reverendo Padre Capel�o Manoel da Vera Cruz para as fun��es do seu minist�rio junto ao Hospital da Cidade de Rio Grande (RS).
Abril - 03 - Em resposta a uma carta, Urquiza escreve a Caxias reafirmando a paz conquistada e sua manuten��o dizendo que a mesma �n�o pode e n�o deve ser alterada�. Referia-se Urquiza � rivalidade entre blancos e colorados no Uruguai (PEIXOTO, 1973: p. 227).
Abril - 04 - Caxias inicia a marcha de retorno de seu vitorioso Ex�rcito da regi�o da Col�nia do Sacramento para o Rio Grande do Sul.
Abril - 12 - Na marcha de retorno, o Ex�rcito passa pelo Arroio Santa Luzia-Chico.
Abril - 20 - Chega a Arroio Tala.
Maio - 05 - Nesta data, o Ex�rcito passa pelo Arroio Talita.
Maio - 11 - Chegada a Arroio Salso.
Maio - 12 - O Ex�rcito de Caxias passa pelo Arroio Oriental.
Maio - 15 - O Tratado de Alian�a entre Brasil e Uruguai sofre ajustes em rela��o �s fronteiras. Caxias prossegue em sua marcha.
Maio - 24 - Chegada ao Arroio do Frade Morto.
Maio - 30 - Aos 56 dias de marcha, o Ex�rcito atinge e atravessa o Arroio Chu�.
Maio - 31 - Nesta data, Caxias atravessa o Arroio Malo.
Junho - 04 - Na vila de Jaguar�o, depois de nove meses de campanha e mais de 1.800 km percorridos, Caxias despede-se, em Ordem do Dia, do seu Ex�rcito e da Guarda Nacional.
Junho - 09 - Em Ordem do Dia n� 62, Caxias declara terminado o estado de guerra a 4 de junho, determinando o regresso do Ex�rcito � Prov�ncia do Rio Grande do Sul.
Junho - 22 - Decreto Imperial exonera Caxias do Comando em Chefe do Ex�rcito do Sul.
Junho - 23 - Entrega o governo do Rio Grande do Sul ao vice-presidente Lu�s Alves Leite de Oliveira Belo.
vJunho - 26 - Por Decreto Imperial, � elevado ao t�tulo de Marqu�s. Em Bag�, recebe a confirma��o da concess�o da Medalha de Ouro concedida aos oficiais-generais que lutaram no Uruguai (ver 14 de mar�o).
Junho - 30 - Retorna � Corte, proveniente do Rio Grande do Sul, apresentando-se nesta data.
Julho - 03 - Por parte do General Jo�o Frederico Caldwell, comandante da 2� Divis�o do Ex�rcito, Caxias � alvo de significativa homenagem.
Julho - 21 - Assinatura do Decreto de Exonera��o das fun��es de Presidente da Prov�ncia de S�o Pedro do Rio Grande do Sul.
Julho - 22 - Remetida a Caxias a c�pia do Decreto que o exonerou do Comando em Chefe do Ex�rcito que atuou no Prata.
Agosto - 25 - Quadrag�simo nono anivers�rio de Caxias.
Setembro - 05 - Mediante Carta do Conselho Imperial recebe a informa��o da concess�o do Diploma e da Medalha de Ouro da Campanha do Uruguai, essa pendente de fita verde no pesco�o.
Obs.: conforme Peixoto (1973:232) nessa �poca Caxias recebe uma dispensa para tratamento de sa�de na esta��o de �guas medicinais de Baependi, MG, de onde retorna recuperado.

1853

Junho - 01 - Carta Imperial confere a Caxias a Carta de Conselho, dando-lhe o direito de tomar parte direta na elevada administra��o do Imp�rio. Mediante Carta, o Imperador �h� por bem fazer merc� ao... de o elevar a Marquez do mesmo titulo em sua vida�, promovendo Caxias a Marqu�s.
Agosto - 25 - Quiquag�simo anivers�rio de Caxias.
Dezembro - 02 - Morre no Rio o pai de Caxias, o General Francisco de Lima e Silva. Foi senador, Comandante das tropas em opera��es em Pernambuco em 1824 e membro da Reg�ncia Trina do Imp�rio. Neste ano, no Senado, Caxias apresenta o Projeto n� 148, propondo a cria��o de um col�gio militar para �rf�os de militares e filhos de militares incapacitados.

1854

    Nesse ano, Caxias promove, na pr�tica, a fus�o do Grande Oriente de Caxias com o Grande Oriente do Brasil, j� decidida em janeiro de 1852, mas n�o continua no cargo de Soberano Grande Comendador, embora prossiga como um dos grandes Baluartes do Supremo Conselho.

    Tamb�m neste ano, a primeira estrada de ferro em solo brasileiro foi inaugurada no Rio de Janeiro por Irineu Evangelista de Souza, Bar�o de Mau�. Ela se estendia do Porto de Estrela, local de nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, hoje Duque de Caxias, � Raiz da Serra, pr�ximo a Petr�polis.

    Ainda em 1854, houve a conclus�o das obras da Ponte de Pedra, centro de Porto Alegre, iniciadas durante o governo de Caxias e por sua iniciativa. A ponte, de tr�s arcos planos, permitia a liga��o vi�ria do centro com as antigas ch�caras da cidade. Tombada pelo munic�pio em 1979.

Julho - 03 - Em discurso no Senado, Caxias explica a sua rejei��o aos estrangeiros engajados no Ex�rcito na Campanha contra Oribe e Rosas dizendo que eles �haviam-se conduzido mal�. Fora obrigado a dissolver a Companhia de Pontoneiros e n�o concordava com o fato dos europeus estarem sujeitos ao regulamento prussiano e n�o ao do Conde de Lippe, �n�o sendo poss�vel manter num ex�rcito dois regulamentos�. Acrescenta que �De oitenta deles que estiveram em Monte Caseros haviam desertado quase todos� (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1936, p. 129) (www.angelfire.com.)
Agosto - 25 - Quinquag�simo primeiro anivers�rio de Caxias.
Agosto - 28 - Decorridos 27 anos da batalha do Passo do Ros�rio o ent�o Marqu�s de Caxias, s�cio honor�rio do IHGB respondeu, nesta data, a um question�rio de nove quesitos que lhe dirigira o secret�rio do Instituto, Dr. Joaquim Manoel de Macedo.

1855

"Os pactos sem a espada s�o apenas palavras e n�o t�m a for�a para defender ningu�m."
Thomas Hobbes, em Leviat�


    Nesse ano, come�ou o primeiro per�odo de Caxias como Ministro da Guerra. Na �rea do ensino aumentou as exig�ncias para o ingresso na Escola Militar, introduzindo outras disciplinas, al�m da reda��o e das quatro opera��es aritm�ticas. Transferiu as instru��es pr�ticas do Largo de S�o Francisco para as unidades e para a Fortaleza de S�o Jo�o, na Urca. Contratou profissionais para as aulas de equita��o, veterin�ria, pirotecnia e trabalhos de sapa. Para os exerc�cios de manobra e tiro, dotou a Escola de terrenos de �Salitre junto � Lagoa Rodrigo de Freitas�. Para a instru��o da tropa, abandonou os m�todos de Bernardo Zagallo (Infantaria), do General Lord Beresford (Cavalaria) e da Guarda Real Francesa, General Jo�o Pardal e Comiss�o de Pr�tica (Artilharia), e adotou as ordenan�as do Ex�rcito Portugu�s provisoriamente �emquanto n�o se organiza uma t�ctica elementar privativamente nossa, em harmonia com as circunstamcias peculiares ao nosso exercito, e com a natureza de nossas guerras�. Junho - 14 - Mediante Decreto, Caxias � nomeado Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Guerra, pela primeira vez.
Junho - 16 - Toma posse nessa data, substituindo o General Pedro de Alc�ntara Bellegarde.
Junho - 27 - Em Circular dessa data, determina: que os Corpos fa�am exerc�cio todos os dias, o cumprimento fiel do Regulamento de uniformes, o estabelecimento de escolas de primeiras letras nos corpos e que as pra�as sejam bem alimentadas.
Julho - 18 - Cumprindo determina��o imperial, ordena que os oficiais que �march�o em servi�o� de um para outro ponto tem direito a adicional e etapas.
Julho - 20 - Ap�s um m�s de gest�o na pasta da Guerra, Caxias responde, no Parlamento, �s reflex�es de v�rios parlamentares, revelando-se perfeito conhecedor do or�amento de seu Minist�rio.
Julho - 21 - Em Circular, declara que as pra�as do Ex�rcito que tendo conclu�do o tempo continuam a servir sem engajamento devem perceber soldo dobrado.
Julho - 25 - Cumprindo ordem imperial, determina que o Batalh�o d�Engenheiros fique sob a jurisdi��o e inspe��o do Comandante das Armas da Corte.
Julho - 30 - Em Circular, determina que sejam postas em liberdade as pra�as desertoras que n�o tenham sido processadas por falta de Conselho de Disciplina.
Agosto - 17 - Por ordem do Imperador, determina que �sej�o glozados� (anulados) os vencimentos, al�m do meio soldo, aos oficiais em gozo de licen�a n�o concedida pela Secretaria da Guerra (Minist�rio).
Agosto - 18 - Com Decreto dessa data, Caxias baixa um Regulamento pelo qual � cerceada a prepot�ncia dos Conselhos de Inquiri��o, e dado aos oficiais o direito de defesa.
Agosto - 21 - Cumprindo determina��o do Imp�rio, define o sistema de abastecimento de g�neros do Pres�dio de Fernando de Noronha, fazendo com que os pre�os praticados �pelos vivandeiros� sejam razo�veis, ressaltando que o assunto � da responsabilidade do Comandante do Pres�dio.
Agosto - 24 - Falece seu tio e mentor, o Marechal do Ex�rcito Jos� Joaquim da Lima e Silva, Visconde de Mag�.
Agosto - 25 - Quinquag�simo segundo anivers�rio de Caxias.
Setembro - 05 - Por Decreto Ministerial, Caxias determina que as promo��es dos militares n�o seriam mais com as aberturas de vagas, mas sim �todas conjuntamente na mesma data� (CAMPOS, 1939:163).
Setembro - 06 - Pelo Decreto 1.649, cria nos regimentos os �Conselhos Econ�micos� (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 168).
Setembro - 10 - Em Circular, determina o desconto, dos vencimentos dos �empregados� nas Reparti��es do Minist�rio da Guerra, dos dias faltosos sem causa justificada.
Setembro - 12 - Em circular, publica determina��o imperial que aprova as �Instruc��es para a escriptura��o dos Livros Mestres dos Corpos�, hoje substitu�das pelos livros de altera��es de oficiais e pra�as. Atrav�s de aviso, regula os fatos e documentos a serem averbados para o acesso dos militares �s promo��es.
Setembro - 14 - Por aviso, especifica os casos em que os desertores reconduzidos que extraviaram material da Fazenda Nacional devem ou n�o sofrer desconto em seus vencimentos.
Setembro - 19 - Mediante Decreto, estabelece normas sobre licen�as e sobre antiguidade dos oficiais e pra�as.
Setembro - 20 - Mediante Circular, publica determina��o imperial no sentido de que nas fortalezas n�o se fa�am sinais �com tiro de bala� aos navios de guerra estrangeiros e aos mercantes, mas somente nos casos previstos.
Setembro - 21 - Por determina��o do Imperador, publica Circular estabelecendo regras para os castigos corporais de corre��o (chibata) e o procedimento para a exclus�o dos r�us de �3� deser��o simples�.
Setembro - 22 - Mediante Aviso, comunica que os militares podem ser presos pelas autoridades civis, em circunst�ncias espec�ficas.
Setembro - 29 - Atrav�s de Circular, p�e em execu��o o Regulamento para Conselho de Inquiri��o de oficiais, hoje substitu�do pelo Conselho de Justifica��o.
Outubro - 01 - Em Circular determina, por ordem do Imperador, que os oficiais transferidos, e que seguem por terra, t�m direito a ajuda de custo e outras vantagens j� estabelecidas em aviso anterior.
Outubro - 06 - Mediante Decreto, estabelece regulamenta��o para os regimes internos das unidades, normas precursoras do atual Regulamento Interno e dos Servi�os Gerais (R-1 ou RISG).
Outubro - 08 - Mediante Aviso, publica ordem do Imperador no sentido de que �os Auditores de Guerra goz�o de Gradua��o de Capit�o e... devem usar do uniforme estabelecido�.
Outubro - 09 - Publica Aviso declarando que nos lugares em que n�o houver Auditores devem ser nomeados os Ju�zes de Direito das Comarcas.
Outubro - 27 - Em Circular, recomenda que as gratifica��es aos oficiais do Corpo de Engenheiros sejam reguladas de acordo com as Instru��es de 10 de janeiro de 1843.
Novembro - 05 - Publica Resolu��o Imperial determinando que os r�us exclu�dos do servi�o militar por for�a de senten�a sejam processados �no foro comum, quando comett�o fuga�.
Novembro - 07 - Mediante Decreto, Caxias define quais as armas cuja subtra��o constitui agravante do crime de deser��o das pra�as de pr�, entre outras provid�ncias.23
Novembro - 09 - Em Aviso, declara que �os filhos dos Officiaes honor�rios est�o nas circunstancias de ser reconhecidos 1�s e 2�s Cadetes, e que os ditos Officiaes tem direito � Ordem de Aviz�...
Novembro - 24 - Com o Decreto n� 1.680, desta data, Caxias obt�m dotar os Conselhos de Investiga��o, Inquiri��o e Disciplina de formul�rios, unindo assim as garantias do direito natural com as exig�ncias da disciplina militar.
Dezembro - 25 - Em Aviso, declara que os oficiais da Guarda Nacional n�o podem servir nos Conselhos de Guerra e Juntas de Justi�a (multirio.rio.rj.gov.br/historia/modulo02).
Dezembro - 27 - Por Aviso, manda por em execu��o �o grande uniforme do Corpo de Engenheiros�.
Dezembro - 29 - Por Decreto, estabelece regulamentos para as f�bricas e arsenais.

1856

Janeiro - 07 - Atrav�s de Circular, Caxias pro�be a fabrica��o de fardamentos nos corpos de tropa localizados nas guarni��es onde houvesse Arsenal de Guerra.
Janeiro - 12 - Mediante Aviso, estabelece organiza��o �nica para todos os sete batalh�es de fuzileiros do Ex�rcito.
Janeiro - 14 - Atrav�s de Circular, estipula os casos em que se deveria proporcionar transporte por mar aos oficiais do Ex�rcito movimentados e suas fam�lias.
Janeiro - 18 - Recomenda que nos �livros mestres� (registro das altera��es) se registrasse o dia do casamento dos oficiais e pra�as, nome da mulher e filhos, com datas de nascimento e �bito, se fosse o caso.
Janeiro - 19 - Determina que os oficiais e pra�as licenciados para estudar na Escola Militar, mas reprovados no exame de sufici�ncia, ter�o desconto no tempo de servi�o do per�odo, por terem inutilmente perdido esse tempo.
Fevereiro - 07 - Determina que as vagas dos Sargentos nomeados Oficiais das Companhias de Pedestres �n�o se preench�o, por serem...postos de comiss�o� (snh2007.anpuh.org/resources).24
Mar�o - 13 - Mediante Aviso, declara que os comandantes das Companhias de Pedestres t�m preced�ncia sobre os Alferes, sendo considerados Tenentes.
Abril - 11 - Por Circular, determina que os oficiais agregados por motivo de sa�de sejam inspecionados de seis em seis meses.
Maio - 07 - Mediante Aviso, estabelece normas para a instru��o, habilita��o, classifica��o e promo��o das pra�as a alferes-alunos.
Maio - 12 - Atrav�s de Aviso, aprova a cria��o de uma Enfermaria para a Escola de Aplica��o do Ex�rcito, criada em 1855 no Forte S�o Jo�o, RJ. Essa Escola foi embri�o da Escola Militar da Praia Vermelha (1857) (bicentenario.aman.ensino.eb.br).
Maio - 17 - Em Aviso, declara que na falta de oficiais efetivos para os Conselhos de Guerra poderiam ser chamados os da Guarda Nacional.
Junho - 02 - Em Aviso, aumenta para 320 r�is a di�ria dos �africanos livres� (alforriados) empregados no Laborat�rio de Campinho.
Junho - 05 - Atrav�s de Aviso, declara que �os oficiais da Guarda Nacional em destacamento tem direito � 5� parte do soldo�, da mesma forma que os oficiais de primeira linha.
Junho - 30 - Mediante Lei dessa data, por iniciativa de Caxias, o Parlamento cria a Reparti��o da Ajud�ncia-General do Ex�rcito (www.ahimtb.org.br/guarara_esp_out10.htm).
Julho - 02 - Por indica��o de Caxias, o Imperador cria a equipe de apagadores de inc�ndio do Arsenal de Guerra da Corte, depois Corpo Provis�rio de Bombeiros da Corte.
Julho - 12 - Apresenta ao Parlamento in�meras modifica��es administrativas na Pasta da Guerra, dentre as quais a reforma do Corpo de Sa�de.
Julho - 17 - Presta juramento como �filiando-livre� da Loja Ma��nica 2 de Dezembro, pertencente ao Grande Oriente do Brasil.
Julho - 18 - Por Aviso dessa data, estabelece regulamento para a Diretoria das Obras Militares.
Julho - 31 - Atrav�s de Aviso, �excita a observ�ncia� das normas para inspe��o de recrutas, volunt�rios ou n�o.
Agosto - 23 - Em sess�o do Senado discursa sobre as cavalhadas para o Ex�rcito e �seus campos de crea��o no sul�, dizendo que nas guerras platinas a �primeira cousa que fazem � procurar cavallos�.
Agosto - 25 - Quinquag�simo terceiro anivers�rio de Caxias.
Setembro - 03 - Nomeado pela primeira vez, Caxias assume a Presid�ncia do Conselho de Ministros e a Chefia do Governo, em substitui��o ao Marqu�s de Paran� (Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o), falecido nessa data (pt.wikisource.org/wiki/Galeria_dos...Ilustres/Marqu�s_de_Paran�).
Setembro - 27 - Em Aviso, estabelece os procedimentos para a seguran�a e transporte dos recrutas presos mediante escolta, mas �livres de ferros�.
Outubro - 28 - Em Circular, explica que a isen��o do servi�o militar mediante o pagamento de 600.000 r�is �s� he facultada aos recrutas antes de assentarem pra�a�.
Novembro - 04 - Em sess�o do Supremo Conselho, Caxias � admitido como �filiando-livre� na Loja Ma��nica 2 de Dezembro, no Rio de Janeiro (ver 17 de julho). Posteriormente, em 1869, j� como Duque, seria nomeado representante do Supremo Conselho da Inglaterra no Grande Oriente do Brasil, cargo que exerceu at� sua morte.
Novembro - 10 - Em Circular, nomeia um Inspetor Militar para todas as Companhias de Pedestres.
Dezembro - 11 - Determina que os oficiais presos �para sentenciar� (sic) s� ter�o o desconto do meio soldo a partir da data de nomea��o do respectivo Conselho de Guerra.
Dezembro - 16 - Por Aviso, estabelece o modelo de diploma dos �Bachareis em Mathematicas�.
Dezembro - 29 - Por Aviso, regulamenta os exames das mat�rias pr�ticas da Escola de Aplica��o do Ex�rcito.
Dezembro - 31 - Por Aviso, determina a extin��o da Comiss�o de Promo��es, cumprindo ordem do Imperador.

185725

Janeiro - 23 - Mediante Aviso, Caxias determina que os alunos da Escola de Aplica��o n�o continuem individualmente como adidos ao Batalh�o de Engenheiros, e sim sejam formadas Companhias de Alunos, essas adidas ao mesmo Batalh�o.
Janeiro - 27 - Em Aviso, declara que n�o havendo legisla��o autorizando adiantamento de soldos aos oficiais, n�o poder�o ser concedidos os mesmos sem ordem expressa da Secretaria de Estado.
Janeiro - 31 - Aprova, como Presidente do Conselho de Ministros, a regulamenta��o e a instala��o, nesta data, da Ajud�ncia-General, institui��o substitu�da pelo Estado-Maior do Ex�rcito em 1899. Estabelece normas para as Inspe��es Militares. Mediante Decreto, reforma a Tabela de 1825 na parte relativa �s gratifica��es de �Comando e exerc�cio�, aumentando os valores. Para a fun��o de primeiro Ajudante-General do Ex�rcito nomeia seu tio, o Marechal Manoel Fonseca da Lima e Silva, Bar�o de Suru�.
Fevereiro - 03 - Mediante Aviso, determina que os exames preparat�rios para a Escola de Aplica��o sejam realizados na pr�pria Escola, sendo exigido o latim para os candidatos ao Curso de Engenharia.
Fevereiro - 14 - Em Aviso, declara que os soldos dos alunos da Escola Militar s�o equivalentes aos de primeiro e segundo sargento da tabela em vigor. Em outro Aviso, classifica ordinalmente as fortalezas e fortifica��es (primeira, segunda e terceira ordem), a fim de regular as gratifica��es dos respectivos comandos.
Mar�o - 13 - Decreto autoriza Caxias a alterar a distribui��o dos oficiais de Sa�de e estabelecer princ�pios sobre os hospitais, inclusive em campanha.
Mar�o - 14 - Aviso Ministerial dessa data promulga as instru��es para os assistentes do rec�m criado cargo de Ajudante-General.
Mar�o - 20 - Atrav�s de Aviso, coloca em execu��o o Regulamento para os Inspetores dos Corpos das tr�s armas do Ex�rcito, definindo revistas, exames de armas, pris�es, escritura��o, contabilidade, instru��o, exerc�cios, formaturas, disciplina etc.
Mar�o - 28 - Mediante Decreto, determina que os processos oriundos dos Conselhos de Guerra fossem distribu�dos, no Conselho Supremo Militar de Justi�a, pela ordem cronol�gica, face ao grande n�mero deles.
Abril - 21 - Em Aviso, manda organizar a Companhia de Enfermeiros, aquartelando a mesma na Fortaleza de S�o Jo�o (hoje Urca).
Abril - 30 - Atrav�s de Aviso, declara que os Ajudantes do Diretor do Arsenal de Guerra da Corte tem direito � �gratifica��o especial de cem mil r�is mensais�. Este foi o �ltimo ato de Caxias como Ministro e Secret�rio da Guerra, tendo sido sucedido pelo Brigadeiro Jeronymo Francisco Coelho.
Maio - 03 - Exonerado, a pedido, da Presid�ncia do Conselho de Ministros e da Pasta da Guerra. Retorna ao Senado.
Agosto - 25 - Quinquag�simo quarto anivers�rio de Caxias.

1858

Circunst�ncias
  • Brasil e Paraguai assinam uma Conven��o assegurando a livre navega��o no Rio Paraguai, extensiva a outros pa�ses. Conven��o n�o cumprida seis anos mais tarde, tornando-se uma das causas da Guerra do Paraguai.
  • Abertura da Biblioteca Nacional.
  • Revoltas na Bahia: �Motim da Carne sem osso, da farinha sem caro�o e do toucinho do grosso�, revolta popular contra os fornecedores e comerciantes desonestos.
Julho - 05 - No Senado, Caxias faz vigoroso aparte ao Senador Silveira da Motta, o qual citava, como injuriosas, as palavras do Deputado Souza Franco, que o acusou de ser incapaz para o cargo de Presidente do Conselho de Ministros.26
Julho - 16 - Nasce o �nico neto de Caxias, Jos� de Lima Carneiro, filho de Ana de Loreto. Seguiu-se uma grande quantidade de bisnetos, trinetos etc.
Agosto - 25 - Quinquag�simo quinto anivers�rio de Caxias.
Dezembro - 18 - Mediante Decreto � nomeado Conselheiro de Estado e de Guerra.

1859

Mar�o - 26 - Nomeado pela segunda vez, por Aviso Ministerial, Presidente da Comiss�o encarregada da revis�o das Ordenan�as Portuguesas [tropas de terceira linha, auxiliares do Ex�rcito (primeira linha) e das Mil�cias (segunda linha)].
Abril - 21 - A Ordem do Dia n� 119 do Ministro da Guerra publica o Aviso Ministerial que designa Caxias Presidente da Comiss�o de Revis�o das Ordenan�as Portuguesas.
Agosto - 10 - Cai o minist�rio do Visconde de Abaet�, e � substitu�do pelo do conselheiro baiano �ngelo Muniz da Silva Ferraz, futuro Bar�o de Uruguaiana, o qual n�o teria boas rela��es com Caxias.
Agosto - 25 - Quinquag�simo sexto anivers�rio de Caxias.

1860

Agosto - 25 - Quinquag�simo s�timo anivers�rio de Caxias.
Novembro - 09 - Caxias, em carta a Jo�o Maur�cio Wanderley, Bar�o de Cotegipe, refere-se ao gabinete Ferraz dizendo sobre �as loucuras do nosso bom governo, que tudo ter� menos tino administrativo�. Nesse ano, foi regulamentado o Corpo de Bombeiros.

1861

Circunst�ncias
  • Naufr�gio da fragata inglesa Prince of Wales na costa do Rio Grande do Sul, cujos destro�os foram pilhados. Com isso, come�a a Quest�o Christie entre Brasil e Inglaterra. O embaixador ingl�s era Sir William Dougal Christie.
  • In�cio da Guerra de Secess�o nos EUA.
Nesse segundo per�odo como Ministro da Guerra, Caxias trabalhou no sentido do melhoramento da �Instruc��o da Tropa, Servi�o Nacional e Obrigatorio, Justi�a Militar, Armamento, Cartographia, Collegio Militar e Colonias Militares� entre outros assuntos. Mar�o - 02 - Nomeado, pela segunda vez, Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Guerra.
Mar�o - 03 - Nomeado oficialmente Presidente do Conselho de Ministros e de Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Guerra. � encarregado pelo Imperador de organizar um novo Gabinete.
Mar�o - 08 - Em sess�o solene no Senado, apresenta � na��o o novo Conselho de Ministros do Imp�rio.
Maio - 03 - Exp�e, no Senado, a Diretriz pol�tica do Gabinete que chefia.
Julho - 26 - Em sess�o do Parlamento, instado pelo Deputado Jos� Bonif�cio, declara que a base da lei de recrutamento seria a conscri��o. No Parlamento, Caxias � criticado pelo Senador Cavalcanti de Albuquerque, que o denomina de �instrumento da oligarquia�. Respondendo, diz Caxias: �N�o tenho servido sen�o ao Sr. D. Pedro e ao seu governo, representado pelos ministros de Estado. � a isto que o nobre senador chama oligarquia?�. Em discurso, � elogiado por Zacarias de G�is e Vasconcelos.
Agosto - 25 - Quinquag�simo oitavo anivers�rio de Caxias.
Dezembro - 29 - Em fun��o de dissid�ncias no Partido Conservador, em carta a Cotegipe, afirma �S� derrotado formalmente deixarei o posto�. Nesse ano, como Ministro da Guerra, Caxias volta ao tema da cria��o do col�gio militar como uma provid�ncia necess�ria, indicando a Fortaleza de S�o Jo�o como local para instala��o do col�gio, podendo abrigar 100 alunos internos, sustentados e vestidos � custa do Estado, que a� receberiam a instru��o prim�ria e secund�ria. Conforme a RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 171, Caxias �Bateu-se galhardamente pela crea��o do Collegio Militar, mas nada conseguiu, nem mesmo que se lhe d�sse um pouco da gl�ria, que vae caber toda a Thomaz Coelho�.

1862

Circunst�ncias
  • Agravamento da Quest�o Christie com a pris�o de tr�s oficiais da marinha inglesa no Rio. As rela��es entre Brasil e Inglaterra ser�o cortadas no ano seguinte.
  • Bartolomeo Mitre � eleito Presidente da Argentina.
Nesse ano, Caxias baixa as �Ordenan�as do Ex�rcito Imperial do Brasil�, calcadas nas Ordenan�as do Ex�rcito de Portugal e indica a Fortaleza de S�o Jo�o para acolher o projetado Col�gio Militar e seus 100 alunos, por�m n�o obt�m �xito, mais uma vez, nesse alvitre. Maio - 21 - O Gabinete Conservador, presidido por Caxias, sofre um rev�s na C�mara dos Deputados e demite-se. Zacarias de G�is e Vasconcelos, oposicionista, � encarregado pelo Imperador de formar um novo Gabinete.
Maio - 22 - Eleito Presidente de Honra do L�Institute D�Afrique, com Diploma assinado em Paris pelo �presidente Le Prince Duc de Rohan-Rohan de Soubise, Sr. de Ventadour� (www.champagnat.org).
Maio - 24 - Exonerado, a pedido, dos cargos de Presidente do Conselho de Ministros e de Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Guerra.
Junho - 18 - Caxias sofre o duro golpe de perder seu �nico filho homem (hom�nimo), Luiz Alves de Lima e Silva, com quinze anos incompletos.
Junho - 30 - Nessa data, surgem as primeiras desaven�as entre Caxias e o Senador �ngelo Muniz da Silva Ferraz, futuro Bar�o de Uruguaiana, em face de discurso de Ferraz versando sobre assuntos militares, sobre os quais n�o tinha nenhuma experi�ncia.
Agosto - 25 - Quinquag�simo nono anivers�rio de Caxias.
Setembro - 10 - Nesta data, falecia Carlos Ant�nio L�pez, Presidente do Paraguai. Com a morte de Carlos L�pez, sobe ao poder no Paraguai seu filho Francisco Solano L�pez.
Outubro - 30 - Em carta ao amigo Osorio, sobre a situa��o no Parlamento, comenta �N�o se pode ser Ministro nesse tempo... porque os ingratos e os descontentes s�o muitos�.
Dezembro - 02 - Promovido a Marechal do Ex�rcito Graduado, depois de 11 anos como Tenente-General.
Dezembro - 10 - Caxias recebe, de �ngela Garz�n, p�sames pela morte do jovem Luiz Alves, ao mesmo tempo em que a mesma informa o falecimento de sua filha Paulita.
Dezembro - 18 - Escreve ao Visconde do Rio Branco manifestando sua inconformidade com a Quest�o Christie dizendo: �Que me diz da quest�o inglesa? N�o se pode ser s�dito de na��o fraca. (...) Tenho vontade de quebrar a minha espada quando n�o me pode servir para desafrontar o meu pa�s de um insulto t�o atroz. (...) Disseram-me, na cidade, que o almirante ingl�s teve a princ�pio o plano de tomar as nossas Fortalezas, mas que depois mudou para o de dar ca�a aos navios brasileiros e tom�-los. Que tratantes! Seu amigo e companheiro. M. de Caxias�.27

1863

Janeiro - 10 - Nas fun��es de Senador, em carta ao Conselheiro Paranhos comenta: �O Imperador me pediu que me n�o fizesse centro de coisa alguma, pois que me queria ter dispon�vel para qualquer emerg�ncia�.
Janeiro - 15 - Convocado pelo Ministro da Guerra, Caxias participa, com outros generais, de reuni�o cuja pauta era o aumento dos efetivos do Ex�rcito.
Janeiro - 16 - Em carta pessoal a Jos� Maria da Silva Paranhos, comenta sobre as graves quest�es da atualidade como a �Quest�o Inglesa� (Christie).
Agosto - 25 - Sexag�simo anivers�rio de Caxias.

1864

"Aprendi que um homem s� tem o direito de olhar outro de cima para baixo para ajud�-lo a levantar-se."
Gabriel Garcia Marques


    Nesse ano, a situa��o dos pecuaristas brasileiros no Uruguai tinha se tornado bastante dif�cil, com assassinatos e depreda��es feitas pelos uruguaios. O governo imperial consultou Caxias sobre o pretendido apoio aos fazendeiros, e o General Ant�nio de Souza Netto, representante dos fazendeiros, procurou-o pessoalmente. O Marqu�s respondeu a ambos que o Brasil n�o devia se envolver nas quest�es internas do pa�s vizinho e que deveria, sim, o Imp�rio refor�ar as guarni��es militares de fronteira do Rio Grande do Sul. Em seguida, Caxias criticou fortemente o Imperador Dom Pedro II sobre sua pol�tica em rela��o ao Uruguai.


Junho - 17 - Francisco Solano L�pez se oferece ao Imp�rio para ser mediador nas quest�es com o Uruguai. O Imperador agradece, mas recusa, o que agrava as rela��es entre Brasil e Paraguai.
Agosto - 25 - Sexag�simo primeiro anivers�rio de Caxias.
Novembro - 12 - No Rio Paraguai, a montante de Assun��o, o vapor brasileiro Marqu�s de Olinda � aprisionado pelo navio de guerra paraguaio Taquari. A bordo, viajava o novo governador de Mato Grosso, o Coronel do Corpo de Engenheiros Frederico Carneiro de Campos, que � preso como prisioneiro de guerra e levado a um campo de concentra��o onde �falece pouco depois, v�tima de torturas f�sicas e morais� (TINOCO, 1956, p. 155).
Dezembro - 06 - Escreve ao amigo Visconde do Rio Branco, ent�o em miss�o no Uruguai, sobre a quest�o com o Paraguai dizendo que �as cousas est�o no ponto de serem decididas pelas armas�. Salienta que � necess�rio �um ex�rcito de 40.000 homens das 3 armas; e como conseguir isto, no Brasil, com pannos quentes?�.
Dezembro - 08 - Em nova carta a Rio Branco relata visita � fam�lia do mesmo. Carta na qual se refere ao filho do Visconde, Jos� Maria, futuro Bar�o do Rio Branco, que entraria para o servi�o diplom�tico em 1875 com a sua ajuda.
Dezembro - 23 - Inicia a Guerra do Paraguai, com a invas�o paraguaia ao Mato Grosso e a declara��o de Guerra do Paraguai ao Brasil. No ano seguinte, ocorrem as invas�es do Rio Grande do Sul, Uruguai e Corrientes pelas for�as de Francisco Solano L�pez. Ainda nesse ano, sobre a mobiliza��o para a Guerra do Paraguai, Caxias opinou ao Ministro da Guerra que �por [...] circunst�ncias deplor�veis, o nosso Ex�rcito contava sempre em suas fileiras grandes maiorias de homens que a sociedade repudiava por suas p�ssimas qualidades�.

1865

Circunst�ncias
  • Na Guerra contra Athan�sio Cruz Aguirre � ocupada pelos brasileiros a capital uruguaia, Montevid�u.
  • Assinatura do Tratado da Tr�plice Alian�a contra o Paraguai (01 de maio).
  • Rendi��o paraguaia em Uruguaiana (18 de setembro).
  • In�cio da Guerra da Confedera��o Chile-Per�-Bol�via-Equador contra a Espanha (Guerra do Pac�fico).
  • Em Decreto de 07 de janeiro, o Imperador cria os �Volunt�rios da P�tria�.
Janeiro - 20 - A pedido do Ministro da Guerra, o General Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire-Rohan, Caxias tra�a o Plano de Campanha contra as for�as do Paraguai.
Janeiro - 25 - Caxias entrega ao Ministro da Guerra o Plano de Campanha. Prop�e empregar a Guarda Nacional e tamb�m a cria��o de corpos de volunt�rios para a guerra, aos quais denomina Volunt�rios da P�tria. O governo imperial n�o aprova o plano de Caxias (www.ahimtb.org.br/c2d.htm).
Janeiro - 26 - Em consequ�ncia do apresamento do vapor brasileiro �Marqu�s de Olinda� pelo governo paraguaio em Assun��o e a invas�o do Mato Grosso, o Brasil aceita a declara��o de guerra de Francisco Solano L�pez.
Fevereiro - 12 - Em carta ao Bar�o de Cotegipe manifesta seu desagrado em rela��o � quest�o com o Paraguai, dizendo que o Ex�rcito �est� entregue a quem mal poderia commandar uma brigada de cavallaria [...] se os Paraguayos pass�o [a fronteira], batem o nosso Exercito que he de 12.000 homens, dos quaes apenas 4.000 s�o de m� infanteria [...] Estou quazi louco, com os dizacertos, que estou vendo praticar, mas como sou �vermelho�, n�o sou ouvido, [...] O atual ministro da guerra n�o sabe nem a nomenclatura das cousas militares! [...] mas o �dono� da caza, parece tranquilo� (RMB n� 3, de 25 agosto de 1836, p. 132-133).
Fevereiro - 14 - Recebe em sua resid�ncia a visita do Presidente do Conselho de Ministros do chamado Gabinete de 31 de agosto, o Senador pelo Maranh�o Francisco Jos� Furtado, que o convida para �acceitar o commando em chefe do nosso exercito� (no Paraguai). Caxias recusa em face da sua sa�de e por diverg�ncias com o Ministro da Guerra.
Mar�o - 18 - Nessa data, o Paraguai declara guerra � Argentina e invade a Prov�ncia de Corrientes.
Abril - 20 - Caxias escreve ao amigo General Jo�o Frederico Caldwell, rec�m-nomeado Comandante interino das Armas no Rio Grande do Sul, desejando a este sucesso na miss�o e solicitando o Mapa da For�a das tropas do sul.
Maio - 01 - Assinado em Buenos Aires o Tratado da Tr�plice Alian�a entre Brasil, Argentina e Uruguai para combater Solano L�pez (www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br).
Junho - 04 - Caxias escreve nova carta a Caldwell agradecendo o Mapa da For�a e tecendo coment�rios sobre a situa��o da guerra.
Junho - 11 - Batalha naval de Riachuelo, com vit�ria brasileira.
Junho - 13 - In�cio da invas�o paraguaia ao Rio Grande do Sul por S�o Borja (MACHADO, 2010: EDIGAL).
Junho - 17 - Invas�o a Itaqui.
Julho - 10 - Integrante da comitiva e na fun��o de Ajudante de Ordens do Imperador, Caxias segue para o sul, para acompanhar os acontecimentos na fronteira do Rio Grande do Sul, invadida pelos paraguaios ao comando do Tenente-Coronel Ant�nio de La Cruz Estigarr�bia.
Julho - 12 - Chegando a Santa Catarina, escreve � esposa dizendo �Aqui chegamos agora mesmo, e vamos partir j�, por que o Imperador n�o quer desembarcar... O Ferraz... trata de me angariar, por que v� que o Imperador ouveme muito, e j� disse que no Rio Grande n�o far� se n�o o que eu disser: veremos�.
Julho - 26 - De Porto Alegre, escreve � esposa. Comenta sobre o frio e sobre o pr�ximo passo da viagem: Rio Pardo.
Julho - 28 - Escreve novamente � esposa, quando comenta sobre a partida, sobre o frio e que est� bem de sa�de, finalizando �Beije por mim os nossos netos. Estou com muita pressa. Adeos. Sou teu. Luiz�.
Julho - 31 - Em nova carta � esposa, j� em Rio Pardo, comenta que o pr�ximo destino ser� Cachoeira do Sul.
Agosto - 03 - De Cachoeira, em nova carta, diz que �chegamos no dia 1� do corrente�. Comenta tamb�m que h� falta de tudo nas tropas: dinheiro, muni��o, cartuchame etc.
Agosto - 05 - Os paraguaios entram em Uruguaiana (books.google.com.br/books).
Agosto - 21 - De Ca�apava, informa por carta � esposa que est� tudo bem, h� um m�s da partida do Rio, e que o Imperador tem a inten��o de seguir em dire��o a S�o Gabriel.
Agosto - 25 � Sexag�simo segundo anivers�rio de Caxias, transcorrido em plena viagem.
Setembro - de 03 a 30 - A comitiva fica estacionada em S�o Gabriel.
Setembro - 04 - Rein�cio da viagem e visita ao local da Batalha do Passo do Ros�rio (1827).
Setembro - 08 - A comitiva chega a Alegrete, partindo no dia seguinte.
Setembro - 11 - Chegada da comitiva ao acampamento aliado em Uruguaiana.
Setembro - 18 - Na condi��o de Marechal de Campo e Ajudante de Campo do Imperador, Caxias assiste � rendi��o das for�as paraguaias em Uruguaiana. Por imposi��o do Visconde de Porto Alegre (Manoel Marques de Souza III), somente os brasileiros podem assinar a Ata. Assinam o Visconde e o Ministro da Guerra �ngelo Moniz da Silva Ferraz. Em Uruguaiana, Caxias recusa convite do Presidente do Gabinete, Conselheiro Furtado, para comandar as tropas brasileiras na guerra contra L�pez.
Setembro - 30 - Em viagem de volta, escreve � esposa de Porto Alegre, quando comenta que est� bem e que deve chegar ao Rio em 10 de novembro.
Novembro - 10 - De retorno do Rio Grande do Sul, onde acompanhava o Imperador Dom Pedro II, apresenta-se ao QG do Ex�rcito no Rio de Janeiro.
Dezembro - 03 - O Almirante Tamandar� posiciona sua esquadra em frente a Paissandu.
Dezembro - 18 - Por Aviso Ministerial, Caxias � nomeado Membro da Comiss�o Revisora da Legisla��o Militar.
Dezembro - 22 - A pedido, � dispensado da Comiss�o anteriormente referida (de 18 de dezembro).

1866

"A guerra, assim como � madrasta dos covardes, � m�e dos corajosos."
Cervantes


Circunst�ncias
  • Batalha de Tuiuti, a maior batalha campal da Am�rica do Sul (24 de maio): 10 mil mortos.
  • Abertura do Rio Amazonas � navega��o internacional.
  • Morte de Sampaio, futuro Patrono da Infantaria, em Tuiuti.
Janeiro - 13 - Caxias � efetivado no posto de Marechal do Ex�rcito.
Fevereiro - 08 - Em carta ao Coronel de Engenheiros Inoc�ncio Veloso Pederneiras, Ajudante-General do EB, �revela sua aten��o a todos os problemas militares da �poca e mostra que, mesmo de fora, mantinha-se informado de tudo, como se esperasse, em dado momento, assumir o comando geral e tornar-se o respons�vel, mais uma vez, pela seguran�a do Imp�rio� (PEIXOTO, 1973, p. 340).
Abril - 04 - Escreve a Osorio, expondo a este o seu plano de desbordamento e isolamento de Humait� pela terra e pela �gua.
Abril - 06 - Quando assinava a Parte de Combate informando o Comando das vit�rias obtidas em Itapiru morre em Purutu�, v�tima de uma bomba paraguaia, o Tenente-Coronel Villagran Cabrita, hoje Patrono da Arma de Engenharia do EB. Cabrita faria falta a Caxias no futuro.
Abril - 15 - No comando do I Corpo de Ex�rcito, acampado no Passo da P�tria, o General Osorio, ao iniciar a passagem do Rio Paran�, no Passo da P�tria, lan�a patri�tica proclama��o aos seus soldados.
Abril - 17 - As tropas do General Osorio infligem fragorosa derrota a 4.000 paraguaios na margem direita do Rio Paran�.
Abril - 23 - For�as brasileiras ocupam o local do acampamento paraguaio do Passo da P�tria.
Maio - 02 - For�as aliadas vencem os paraguaios em Estero Bellaco, batalha na qual esses perdem 2.500 homens, duas bandeiras e quatro canh�es.
Julho - 15 - Nessa data, o General Osorio, por estar doente, passa o comando das tropas brasileiras no Paraguai para o General Polydoro Fonseca Jord�o e retira-se para o Rio Grande do Sul.
Agosto - 03 - In�cio da gest�o do terceiro gabinete, presidido pelo liberal Zacarias de G�is e Vasconcelos, o qual manteve Ferraz como Ministro da Guerra, mas, no futuro, com aporte de recursos, muito ajudou Caxias a retomar a ofensiva no Paraguai.
Agosto - 12 - Escreve a Osorio em resposta � carta de 02 de agosto, sobre a doen�a deste e seu recolhimento a Pelotas para tratamento. Mostrando conhecimento da situa��o no Paraguai, comenta sobre a log�stica e sobre as opera��es e seus erros.
Agosto - 25 - Sexag�simo terceiro anivers�rio de Caxias.
Setembro - 02 - In�cio do bombardeio de Curupaiti e desembarque das tropas do General Manuel Marques de Souza III na regi�o de Guardi�.
Setembro - 22 - Desastre de Curupaiti, ao comando do argentino Bartolomeu Mitre. O fato repercutiu na Corte, o que determinou o convite e a designa��o de Caxias para a Guerra do Paraguai. Ao ser convidado por Zacarias de G�is, do Partido Liberal, sendo ele do Partido Conservador, lhe disse: �Sr. Ministro, a minha espada n�o tem partido�.
Outubro - 09 - O Ministro da Justi�a e o Presidente do Conselho de Ministros dirigem-se a Caxias, para convid�-lo formalmente a assumir o comando das for�as brasileiras no Paraguai. Caxias aceita, impondo uma condi��o: a de mais inteira confian�a por parte do governo.
Outubro - 10 - Por Decreto dessa data, o Imperador promove oficialmente (ver 13 de janeiro) Caxias a Marechal do Ex�rcito efetivo e o nomeia Comandante em Chefe das for�as brasileiras de terra e mar em opera��es no Paraguai. O Senador Jo�o Lustosa da Cunha Paranagu� substitui �ngelo Ferraz no Minist�rio da Guerra. Nesse m�s, Caxias recebe a Medalha de Ouro da Rendi��o de Uruguaiana.
Outubro - 13 - Publica��o do Decreto da promo��o a Marechal do Ex�rcito Efetivo, depois de quatro anos como Marechal do Ex�rcito Graduado.
Outubro - 16 - Em Angostura, no Chaco, o Tenente-Coronel Tib�rcio de Souza, � frente de uma ala do 16� de Infantaria, derrota um destacamento paraguaio.
Outubro - 17 - Mediante Carta Patente, o Imperador nomeia Caxias como Gr�-Cruz Efetivo da Imperial Ordem da Rosa, concedendo-lhe o colar correspondente, pelos relevantes servi�os j� prestados � P�tria no Paraguai (www.monarquia.org.br/NOVO/obrasilimperial/medalhas.html).
Outubro - 18 - Osorio � indicado para comandante das armas do Rio Grande do Sul e do Terceiro Corpo, nova grande unidade a ser criada por decis�o de Caxias.
Outubro - 20 - Por indica��o de Caxias, Osorio � nomeado Comandante do Terceiro Corpo, a ser criado.
Outubro - 21 - Em of�cio ao Governo, apresenta quest�es procurando definir com mais precis�o as suas atribui��es de Comandante em Chefe das tropas brasileiras e a sua pr�pria posi��o em rela��o ao General Mitre.
Outubro - 22 - Assinatura do Ato Imperial (Patente) que nomeia Caxias Comandante em Chefe das For�as do Imp�rio em opera��es contra o Paraguai.
Outubro - 29 - Parte do Rio para Montevid�u, com destino ao Paraguai, a bordo do vapor �Arinos� (conforme PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 360, seria o navio �Andes�).
Novembro - 01 - Caxias chega a Montevid�u, onde se demora tr�s dias tomando provid�ncias de ordem administrativa e militar.
Novembro - 04 - Em of�cio a Osorio informa haver aceito a proposta do Capit�o Fernando Schneider de organizar uma bateria de artilharia montada com 100 pra�as (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836. p. 83).
Novembro - 05 - Parte para Buenos Aires, em companhia do Conselheiro Francisco Otaviano de Almeida Rosa.
Novembro - 06 - Caxias chega a Buenos Aires, a caminho do Paraguai.
Novembro - 08 - Parte de Buenos Aires e sobe o Rio Paraguai rumo ao Passo da P�tria.
Novembro - 09 - Vindo de Buenos Aires, Caxias chega a Ros�rio.
Novembro - 14 - Procedente de Ros�rio, Caxias chega a Corrientes, onde inspeciona hospitais e dep�sitos, tomando ativas provid�ncias.
Novembro - 16 - Em Corrientes, recebe o Almirante Tamandar�, com quem teve uma longa conversa sobre a Guerra do Paraguai.
Novembro - 17 - Embarca para Itapiru (Passo da P�tria), onde chega � noite.
Novembro - 18 - Caxias chega ao acampamento de Tuiuti e recebe do Marechal de Campo Polydoro, �s 14h, o comando das for�as brasileiras, sob o regozijo do Ex�rcito. Acompanhado por Polydoro, foi visitar o General Mitre e depois percorreu parte do acampamento do Ex�rcito Brasileiro.
Novembro - 19 - Publica��o da primeira Ordem do Dia de Caxias no Paraguai na qual, dirigindo-se � tropa, diz: �Conto... com a vossa const�ncia e dedica��o ao paiz, para levarmos ao cabo a gloriosa empresa, em que estamos empenhados. � Mais um esfor�o e os nossos trabalhos ser�o coroados� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 362).
Novembro - 20 - Caxias apresenta-se � Esquadra e ao 2� Ex�rcito em Curuz�, assumindo o comando.
Novembro - 25 - Na Ordem do Dia n� 5, Caxias determina que os oficiais n�o mais usem distintivos nos combates e que os seus bon�s deveriam ser recobertos com capa branca, ficando assim diferenciados das pra�as pelo tipo da espada.
Novembro - 27 - Em Tuiuti, Caxias informa ao General Osorio, Marqu�s do Herval, haver assumido o Comando de todas as for�as brasileiras contra o Paraguai. Solicita ainda a Osorio um mapa e todas as informa��es poss�veis para apressar a conclus�o da guerra.
Dezembro - 03 - Em Decreto, o Almirante Joaquim Jos� In�cio � nomeado comandante interino da Esquadra brasileira, por doen�a de Tamandar�.
Dezembro - 08 - Caxias determina o bombardeio das tropas paraguaias de Curuz�, sendo destru�do um dep�sito de muni��es paraguaio.
Dezembro - 23 - Novo bombardeamento de Curupaiti pelas baterias brasileiras de Curuz� e tamb�m pela Esquadra.28


Teatro de Opera��es da Batalha de Tuiuti
Fonte: (blogdefoz.blogspot.com)


General Osorio � �� f�cil a miss�o de comandar homens livres � basta mostrar-lhes o caminho do dever�.
(pt.wikipedia.org)

1867

Circunst�ncias
  • Invas�o do Paraguai por Bela Vista, Mato Grosso, pelo Coronel Carlos de Morais Camis�o. Ap�s alguns sucessos, inicia a famosa e tr�gica Retirada da Laguna.
  • Tratado de Ayacucho, entre o Brasil e a Bol�via, para defini��o dos limites na regi�o do Acre, o qual � reconhecido como boliviano.

    A imobilidade das for�as aliadas nesse per�odo da guerra foi devido �s seguintes causas: retirada dos soldados argentinos, recebimento e treinamento de novos soldados rec�m-incorporados, a dificuldade em se penetrar no Paraguai e a necess�ria recomposi��o do quadro de oficiais (DORATIOTO, 2002, p. 287).


Janeiro - 08 - Caxias ordena ao Almirante Barroso o reconhecimento de Lagoa Pires e de Curupaiti.
Janeiro - 10 - Atrav�s de Carta ao Ministro da Guerra, Caxias nega existir cordialidade com o inimigo, desmentindo, destarte, boatos sobre o assunto. Na OD n� 6, determina que os quadrados da infantaria fossem formados em quatro fileiras, sendo que a posi��o dos comandantes passou a ser no flanco direito da forma��o.
Janeiro - 15 - Assinatura da Carta-Patente promovendo Caxias ao posto de General do Ex�rcito Graduado.
Janeiro - 19 - Determina uma miss�o para desalojar elementos avan�ados inimigos que hostilizavam a esquerda aliada.
Janeiro - 24, 25, 30 - Em tr�s of�cios dessas datas, Caxias informa a Jo�o Lustosa da Cunha Paranagu� que Bartolomeu Mitre retirou 1.200 homens do Ex�rcito Argentino no Paraguai para a repress�o a uma revolta em Mendoza.
Fevereiro - 09 - O General Bartolomeu Mitre, da Argentina, retorna � presid�ncia de seu pa�s, passando o comando provis�rio das for�as aliadas a Caxias. Mitre leva consigo 4.000 homens do seu ex�rcito, o qual fica reduzido � metade.
Fevereiro - 10 - Caxias assume o Comando Geral interino das for�as aliadas contra Solano L�pez no Paraguai.
Fevereiro - 11 - Em of�cio ao Ministro da Guerra sobre promo��es diz que as mesmas devem ser procedidas a quem est� �� vista do inimigo expondo sua vida e n�o a quem procura posi��o c�moda�.
Fevereiro - 14 - Caxias informa ao Marqu�s de Paranagu� (Jo�o Lustosa da Cunha Paranagu�), Ministro da Justi�a, dos Estrangeiros e da Guerra, haver sido preso um espi�o paraguaio, do qual foram obtidas v�rias informa��es. Informa tamb�m acharem-se atacados de febre intermitente 4.000 soldados brasileiros e que �assim n�o conv�m dar ataque�.
Fevereiro - 25 - Osorio remete of�cio a Caxias informando sua marcha para o Paraguai e que j� conta com 1.800 homens no seu Terceiro Corpo.
Fevereiro - 27 - Recebe a apresenta��o do General Manoel Marques de Souza III � Visconde de Porto Alegre, que retornava ao Paraguai ap�s licen�a por motivo de sa�de.
Mar�o - 06 - Mitre escreve a Caxias, ressaltando que pretende voltar logo ao Paraguai.
Mar�o - 09 - Na OD n� 51 destaca: �O oficial que passa a noite a jogar nos acampamentos � indigno de comandar soldados [...] adquirindo h�bitos de mentir, de esquivar-se, portanto, ao cumprimento dos sagrados deveres da nobre profiss�o das armas� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 368).
Mar�o - 10 - Caxias informa ao Marqu�s de Paranagu� que a falta de correspond�ncia para a Corte � devida a c�lera-morbo no Vapor Teixeira de Freitas. Menciona tamb�m que �lavra a febre palustre, estando 7.500 atacados�.
Mar�o - 11 - Caxias recebe a visita do ministro (embaixador) norte-americano no Paraguai, Charles Ames Washburn, o qual veio oferecer media��o para o fim do conflito, a qual o comandante brasileiro n�o leva em considera��o.
Mar�o - 15 - Segue informa��o ao Marqu�s de Paranagu� dando conta de que faltam explosivos e cartuchame no Ex�rcito e que o Primeiro Batalh�o de Infantaria fora agraciado com a ins�gnia do Cruzeiro.
Mar�o - 17 - Atendendo pedido de refor�os feito por Caxias, o governo imperial convoca, por decreto, 8.000 guardas nacionais para a guerra.
Mar�o - 20 - Em carta a Osorio, relata a visita de Charles Washburn dizendo que �os aliados n�o estavam dispostos a entrar em ajuste algum com o Paraguai, enquanto Lopes ali governasse� (PEIXOTO, vol. 2, p. 370).
Mar�o - 26 - Detectada a c�lera-morbos em Itapiru, a qual se propaga rapidamente. A 29 chega a Corrientes. Ter� a dura��o de m�s e meio, declinando em maio. Morreram, aproximadamente, quatro mil militares brasileiros (books.google.com.br).
Mar�o - 31 - Caxias informa ao Minist�rio da Guerra a situa��o do Ex�rcito, v�tima de c�lera e sem muni��es.
Abril - 04 - Escreve a Osorio expondo o seu futuro Plano de Manobra.
Abril - 06 - Escreve ao Conselheiro Visconde do Rio Branco expondo o mesmo Plano de Manobra comunicado a Osorio.
Abril - 10 - Em carta confidencial p�e o Ministro da Guerra a par do seu Plano.
Abril - 13 - Em carta ao Ministro da Guerra informa sobre a tentativa de roubo de muni��es no dep�sito de Corrientes, protagonizada por um argentino chamado Fidel Chaves.
Abril - 16 - Em nova substitui��o ao General Mitre, Caxias assume interinamente o Comando das For�as Aliadas, conforme a Ordem do Dia n� 244, da Secretaria do Minist�rio da Guerra. Osorio informa que j� conta com 2.500 homens e quatro canh�es.
Abril - 19 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� informa que Osorio passou o Rio Uruguai e que o c�lera levou para a cama uma ter�a parte do Ex�rcito.
Abril - 20 - Uma expedi��o do Tenente-Coronel Juv�ncio de Menezes ao Rio Apa vence os paraguaios e toma a regi�o da Fazenda da Machorra.
Abril - 25 - Escreve a Osorio, alertando a este sobre a epidemia de c�lera.
Abril - 29 - Recebe carta de Mitre, de Buenos Aires, na qual o argentino insiste na execu��o do Plano de Opera��es combinado em Tuiuti.
Abril - 30 - Responde a Mitre sobre as ideias do Plano dizendo que �em geral, estou de acordo com elas�.
Maio - 07 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu�, informa sobre o c�lera, mapas da for�a, hospitais, necessidade de suprimentos etc.
Maio - 10 - Em carta a Paranagu� remete os quadros demonstrativos das vagas nos corpos especiais e nas tr�s armas do Ex�rcito.
Maio - 11 - De Tuiuti, escreve � irm� Carlota relatando a situa��o da guerra e referindo-se aos aliados: �cercado de dificuldades, tendo pela frente os paraguaios, pela retaguarda os traidores correntinos, capitaneados por Urquiza e, no centro, a c�lera-morbo� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 373).
Maio - 25 - Na Assembleia Geral Legislativa, � lido o relat�rio sobre a epidemia de c�lera que atingira o Ex�rcito Aliado, extinta gra�as �s medidas tomadas por Caxias.
Maio - 29 - Caxias vai a Curuz� verificar os danos causados pela cheia do Rio Paraguai. Ordena a retirada do 2� Corpo de Ex�rcito da regi�o. Bombardeio de Curupaiti pelo Almirante Joaquim Jos� In�cio, futuro Visconde de Inha�ma.
Maio - 31 - Chegada dos irm�os norte-americanos James e Ezra Allen a Tuiuti, com seus bal�es cativos para opera��es de reconhecimento. Caxias determina o in�cio imediato da opera��o com os dois bal�es.
Junho - 10 - Em carta confidencial a Paranagu� informa que �est� prompto a marchar e s� espera junc��o com as for�as de Osorio�.
Junho - 14 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� informa sobre a necessidade da limalha de ferro exigida pelo norte-americano James Allen para o g�s que deve fazer subir os bal�es e que Osorio vai atravessar o Rio Paran�.
Junho - 16 - Recebe, em Tuiuti, a apresenta��o do Tenente-Coronel Jos� Ant�nio Corr�a da C�mara, designando-o para Ajudante e Quartel Mestre General do Terceiro Corpo de Ex�rcito, sob o comando de Osorio.
Junho - 21 - Caxias baixa em OD uma determina��o para que as liga��es dos comandantes e demais autoridades com o Comandante em Chefe fossem realizadas sempre atrav�s do Chefe de Estado-Maior deste.
Junho - 24 - Primeira ascens�o (330 m) dos bal�es cativos dos irm�os Allen, para reconhecimento, contratados por Caxias. Os irm�os Allen haviam prestado esses servi�os ao Ex�rcito Nortista na Guerra de Secess�o dos EUA. No total, foram 20 ascens�es no Paraguai.
Julho - 01 - De Tuiuti, escreve � esposa, quando comenta que est� bem e que nos pr�ximos dias prosseguir� a marcha do Ex�rcito.
Julho - 04 - Caxias manda evacuar Curuz� e concentra as tropas em Tuiuti.
Julho - 05 - O Segundo Corpo de Ex�rcito atinge o Passo Lenguas, passando a aguardar novas ordens de Caxias.
Julho - 06 - Em nova carta � esposa, faz diversos coment�rios e se refere assim sobre as doen�as �Estamos j� livres do cholera, e agora h� menos febre com o frio�.
Julho - 08 - Segunda ascens�o de um dos bal�es Allen.
Julho - 10 - O 3� Corpo de Ex�rcito (3� CEx-Os�rio) ocupa posi��o a 12 km de Itati, de onde, por ordem de Caxias, prossegue para o Passo da P�tria a fim de embarcar nos navios da esquadra.
Julho - 11 - Caxias informa por escrito a Osorio que esse deve reunir sua tropa, rec�m-chegada do Rio Grande do Sul, ao grosso dos aliados no Passo da P�tria.
Julho - 14 - Passa em revista o 3� CEx, de Os�rio, no Passo da P�tria, tropa recentemente chegada do Rio Grande do Sul. De Tuiuti, Caxias informa ao Marqu�s de Paranagu� que, por ordem sua, Osorio vai atravessar o Rio Paran�.
Julho - 17 - Ordenado o reconhecimento do Passo de Candel�ria, no Rio Paran�, ordem logo cumprida.
Julho - 18 - Nessa data, Caxias passou a ter todas as for�as aliadas reunidas na �rea Tuiuti-Passo da P�tria, podendo iniciar as opera��es.
Julho - 21 - Caxias considera terminada a fase de prepara��o e determina o in�cio da ofensiva, ap�s 15 meses. Ordena ao General Marques de Souza III, Visconde de Porto Alegre, que sustente a base de opera��es e ameace o flanco direito do inimigo.
Julho - 22 -� frente do Ex�rcito, come�a Caxias a marcha de flanco de Tuiuti para Tuiu-Cu�, a qual contorna o flanco esquerdo do inimigo, margeando o Rio Paran� e transpondo o Estero Bellaco. Nessa data, Mitre retorna ao comando dos aliados no Paraguai (books.google.com.br).
Julho - 24 - Caxias determina que um dos bal�es fosse levado ao acampamento da vanguarda do Ex�rcito mas, informado que faltaria oxig�nio, determinou o recolhimento do bal�o.
Julho - 26 - Em Ordem do Dia baixa instru��es sobre Pol�cia do Campo, recolhimento e condu��o de feridos, emprego de mulheres nos hospitais de sangue, sepultamento, estat�stica e correspond�ncia.
Julho - 28 - Caxias continua a grande marcha de flanco, com a qual atinge Tuiu-Cu�. Da regi�o de Negrete, escreve a Mitre relatando as opera��es.
Julho - 31 - Ocupa��o de Tuiu-Cu�. O grosso do ex�rcito acampa em Tuiu-Cu�, ap�s a marcha de flanco de 45,4 km que durou nove dias. Mitre chega a Tuiu-Cu�.
Agosto - 01 - Em Ordem do Dia, de Tuiu-Cu�, Caxias dirige-se ao Ex�rcito Aliado. Recebido por Caxias, do qual recebe o relato dos �ltimos acontecimentos, Mitre retorna ao comando das for�as aliadas. O argentino baixa OD exaltando Caxias nos seguintes termos: �na sua qualidade de general em chefe interino dos ex�rcitos aliados, teve a honra de iniciar com per�cia as opera��es que devem garantir o triunfo das na��es aliadas, efetuando movimentos corretos e determinando [...], disposi��es convenientes� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 385).
Agosto - 02 - Na noite desse dia estabeleceu-se uma liga��o telegr�fica por fio subterr�neo entre o QG de Os�rio e o de Caxias.
Agosto - 03 - Ap�s conclu�dos os entrincheiramentos em Tuiu-Cu�, determina o prosseguimento das opera��es para sitiar as posi��es inimigas.
Agosto - 05 - Mitre manda a Caxias um estudo da situa��o militar do momento e sobre os planos poss�veis de execu��o, inclusive o for�amento de Humait�.
Agosto - 06 - Caxias responde a Mitre insistindo que a esquadra deve for�ar Curupaiti e Humait� antes de o Ex�rcito avan�ar e que n�o se deve abandonar a comunica��o com Tuiuti, que � �por onde se abastece o Ex�rcito�. Determina ao Vice-Almirante Joaquim Jos� In�cio que force os passos no dia 11, mas recebe pondera��es deste julgando a opera��o dif�cil e arriscada, concordando com esse. Mitre insiste no for�amento.
Agosto - 08 - De Tuiu-Cu� escreve � esposa, relatando a situa��o geral da guerra e queixando-se dos males de sa�de dos quais estava acometido.
Agosto - 09 - Em of�cio, responde a Mitre expondo suas ideias sobre o prosseguimento da guerra e que n�o � conveniente for�ar Curupaiti e Humait�.
Agosto - 12 - Caxias cede �s pondera��es de Mitre e aceita que a esquadra force primeiro Curupaiti e s� depois Humait�, se for poss�vel.
Agosto - 15 - Determina ao Visconde de Inha�ma for�ar o Passo de Curupaiti pelos encoura�ados da Esquadra, o que � realizado com sucesso.
Agosto � 17 e 18 - Atrav�s de dois of�cios dessas datas, Caxias elogia a opera��o do dia 15 pela Esquadra ao comando do Visconde de Inha�ma, reconhecendo o zelo e per�cia de seu amigo, elogiando tamb�m a For�a Naval. Informa Mitre sobre a situa��o das opera��es e sobre a cheia do rio. Agosto - 20 - Manda adiantar os reconhecimentos na dire��o Arroio Fundo-Pilar.
Agosto - 23 - Em Ordem do Dia, louva o Visconde de Porto Alegre pelas provid�ncias acertadas que tomou em rela��o � retomada de um comboio aliado de v�veres e forragens tomado pelo inimigo em Tuiu-Cu�.
Agosto - 24 - Caxias remete a Mitre uma �exposi��o escrita� sobre as mais recentes opera��es.
Agosto - 25 - Sexag�simo quarto anivers�rio de Caxias.
Agosto - 26 - Recebe carta de Joaquim Jos� In�cio declarando que n�o atacar� Humait� para n�o arriscar a Esquadra. Concorda com In�cio e informa Mitre.
Agosto - 27 - Em of�cio para Caxias, Mitre questiona a conveni�ncia da ordem de retirada dada � Esquadra no for�amento de Humait�, negando a Caxias a compet�ncia para expedi-la sem que tivesse havido pr�vio acordo e solicitou que a suspendesse. Considerou que aquela posi��o era importante e que o for�amento de Humait� deveria ser realizado por estar no plano de campanha acordado. Caxias discorda (ver 12 de setembro).
Agosto - 28 - Respondendo ao of�cio de Mitre, recorda que j� havia relatado que considerava uma �indesculp�vel temeridade arriscar a Esquadra a destro�o completo e inevit�vel, n�o s� na falta de esperan�a fundada de �xito feliz, como tendo certeza de resultado infrut�fero�.
Setembro - 04 - Caxias percorre a nova estrada pelo Chaco, a cavalo, at� a margem do Rio Paraguai em frente � Villeta.
Setembro - 07 - Em of�cio a Paranagu�, relata ataque paraguaio a um comboio aliado de carretas, o qual foi recha�ado pelo Visconde de Porto Alegre.
Setembro - 09 - Caxias recebe de Mitre uma resposta � sua exposi��o de 24 de agosto na qual o argentino discorre sobre as opera��es.
Setembro - 10 - Em confer�ncia com Mitre, Caxias n�o aceita o plano do argentino.
Setembro - 11 - Apresenta-se a Caxias um diplomata ingl�s, com mandado de L�pez, com propostas de paz que n�o s�o levadas em considera��o. Em carta, Caxias manifesta ao Ministro da Guerra seus receios e desconfian�as em rela��o a Mitre, referindo-se � �procrastina��o da guerra e destrui��o de nossa esquadra�. O Ministro responde a 28.
Setembro - 12 - O Comandante brasileiro manda ao Rio o Coronel Jo�o de Souza Fonseca Costa com as propostas de paz de L�pez, para a considera��o do Imperador. No mesmo dia, Mitre apresenta aos chefes aliados o seu plano de opera��es, rejeitado por Caxias.29
Setembro - 14 - Recebe carta de Mitre com tr�s planos de campanha alternativos para o caso de n�o haver for�amento de Humait�.
Setembro - 15 - Em of�cio a Paranagu� aborda a imobilidade do Ex�rcito e informa que se posicionou contra as ideias de Mitre sobre as opera��es futuras.
Setembro - 20 - Tomada da localidade de Pilar pelos aliados.
Setembro - 25 - Caxias determina as �ltimas ascens�es dos bal�es cativos de reconhecimento e observa��o, em face das dificuldades de seu emprego.
Setembro - 28 - O comandante da vanguarda de Caxias, Coronel Jo�o Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares), realiza reconhecimento das posi��es de Piquisiri.
Outubro - 03 - Combate de S�o Solano, para o qual Caxias planejou e comandou pessoalmente o ataque. A derrota paraguaia foi completa, com mais de 500 mortos.
Outubro - 05 - Na madrugada desse dia, em S�o Solano, Caxias observou que os paraguaios n�o sepultaram seus mortos. Determinou ent�o a um ajudante que se aproximasse do inimigo oferecendo o sepultamento, a ser feito pelos brasileiros. Os paraguaios, por receio, n�o quiseram receber o brasileiro (CAMPOS, 1939, 295).
Outubro - 07 - Nesse dia, Caxias recebeu o c�nsul franc�s no Paraguai, em passagem para Assun��o. Aproveitou para entregar ao franc�s uma rela��o de oficiais brasileiros que supunha estarem presos, ao mesmo tempo em que permitiu a alguns paraguaios prisioneiros dos aliados que escrevessem para suas fam�lias. Solicitou ainda ao c�nsul que fizesse chegar ao conhecimento de L�pez de que havia dado liberdade a esses prisioneiros para regresso ao seu pa�s e que os mesmos recusaram retornar, por �acharem-se muito bem entre n�s� (CAMPOS, 1939: 296).
Outubro - 13 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� relata ataque �s cavalhadas inimigas, conseguindo destro�ar a metade, e solicita uma vaga de Marechal para Victorino Carneiro Monteiro.
Outubro - 15 - Na Ordem do Dia n� 139, de Tuyu-Cu�, dispensa o Coronel Corr�a da C�mara das fun��es de Chefe do Estado-Maior, louvando a este �pela intelligencia, atividade e acerto�.
Outubro - 21 - Caxias assiste ao triunfo do combate de Tataib�, refrega por ele planejada.
Outubro - 28 - Apesar das discord�ncias de Mitre, Caxias resolve efetuar a tomada de Tai-i, determinando a partida da expedi��o do General Menna Barreto.
Outubro - 29 - Caxias dirige o combate e a tomada de Potrero Ovella.
Outubro - 30 - A tropa brasileira ocupa Tai-i.
Outubro - 31 - Ordenada a fortifica��o de Potrero Ovella.

General Bartolom� Mitre
Novembro - 01 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� informa que Mitre n�o se decidiu a movimentar o Ex�rcito, al�m de obrigar a nossa esquadra a for�ar Curupaiti, o que originou grandes avarias.
Novembro - 02 - Caxias prossegue na execu��o do s�tio. Determina a tomada �� viva-for�a� das fortifica��es de Tay-i.
Novembro - 03 - Segunda Batalha de Tuiuti, com vit�ria aliada. Caxias, em Tuiu-Cu�, interfere na batalha mandando refor�os sob o comando do General Vitorino Monteiro.
Dezembro - 12 - Em Ordem do Dia, anuncia a vit�ria aliada na 2� Batalha de Tuiuti. Elogia o Visconde de Porto Alegre �pela her�ica e brilhante defesa que naquele dia op�s ao inimigo, sustentando a sua posi��o�.
Dezembro - 13 - De um reconhecimento na regi�o acima do Passo da P�tria, resulta o apresamento de 2.000 reses pelos brasileiros.
Dezembro - 24 - Caxias escreve longo of�cio a Mitre reconstituindo as a��es passadas, analisando procedimentos e projetando o futuro da guerra.

1868

    Nesse ano, Caxias pediu exonera��o do comando das tropas no Paraguai. As raz�es foram muitas, desde problemas de sa�de at� cr�ticas dos jornais da corte e dos pr�prios ministros. Mas a raz�o principal foi a falta de apoio do gabinete. A crise gerada pelo pedido de Caxias foi imediata. O que seria menos prejudicial � a demiss�o do militar ou a queda do gabinete? Se a op��o fosse a primeira, o risco seria a guerra prolongar-se muito. Se fosse a queda do gabinete conservador, desmoralizava-se o mesmo. O Imperador solicitou ao Conselho de Estado uma decis�o. O desfecho foram a perman�ncia de Caxias e a queda do Gabinete mediante ren�ncia.


Janeiro - 10 - Morte do Vice-Presidente da Argentina, Marcos Paz. Mitre v�-se for�ado a retornar definitivamente ao governo de seu pa�s (www.buenastareas.com � Historia).
Janeiro - 11 - No acampamento aliado, Caxias determina salvas de Artilharia de meia em meia hora em mem�ria do falecido Vice-Presidente argentino.
Janeiro - 12 - Pela terceira vez, Caxias assume o Comando interino das for�as aliadas contra o ditador Solano L�pez pela aus�ncia definitiva de Mitre, o qual n�o retorna mais ao Teatro de Opera��es.
Janeiro - 13 - A Ordem do Dia n� 4, do Comando Aliado, publica a substitui��o, em car�ter definitivo, de Mitre por Caxias, que ascende � posi��o de General�ssimo (Comandante-Geral de todas as tropas de terra e mar).
Janeiro - 14 - Mitre parte para o Passo da P�tria e dali para Buenos Aires. Caxias � o Comandante-Geral.
Janeiro - 27 - Por ordem de Caxias, o General Argolo � transferido do Comando do 1� para o 2� Corpo do Ex�rcito (CEx), em substitui��o ao General Visconde de Porto Alegre, que se retira para a Corte por enfermidade.
Janeiro - 31 - No planejamento do assalto a Humait�, Caxias vai conferenciar com o Vice-Almirante Joaquim Jos� In�cio de Barros, Bar�o de Inha�ma, Comandante da Esquadra, sobre os planos das pr�ximas opera��es, aproveitando a viagem para examinar as for�as de Tuiuti e do Chaco.
Fevereiro - 01 - A bordo do encoura�ado Bahia, em reuni�o com os comandantes da esquadra, Caxias observa as baterias sob casamatas da fortaleza e as correntes de ferro que fecham o Rio Paraguai no Passo de Humait�.
Fevereiro - 02 - Retorna do encoura�ado Bahia e chega ao acampamento do Passo Ipo�. Sobre a posi��o defensiva de Tuiuti, Caxias reconhece que o desenvolvimento da linha de fortifica��o � excessivo, pelo que ordena ao General Argolo para o restringir.
Fevereiro - 04 - Determina Caxias a Vitorino Jos� Carneiro Monteiro que proceda reconhecimento sobre Potrero Obella e o alerta sobre a possibilidade de emboscadas em Laurelles. � dessa data o seu pedido de demiss�o ao Ministro da Guerra da fun��o de comandante das tropas da Tr�plice Alian�a.
Fevereiro - 07 - Passa por S�o Solano e desloca-se a Tay-i, onde inspeciona as tropas do Marechal Vitorino.
Fevereiro - 09 - Desloca-se a Pilar, onde inspeciona as tropas do Brigadeiro Jo�o Manoel Menna Barreto.
Fevereiro - 13 - Caxias determina a reuni�o de novos navios monitores � Esquadra encoura�ada, para efetivar seu audacioso cometimento do assalto a Humait�.
Fevereiro - 17 - Convoca reuni�o com os comandantes aliados para analisar as informa��es do Bar�o de Inha�ma sobre a baixa da enchente do Rio Paraguai e a consequente opera��o contra Humait�.
Fevereiro - 18 - Re�ne em seu QG os generais Osorio, Gelly y Obes, Henrique Castro e Andrade Neves para debater os planos de prosseguimento das a��es.
Fevereiro - 19 - Assalto e tomada do Reduto-Cierva e do Forte do Estabelecimento, nos quais se destacou Victorino Monteiro. Nesse combate, Caxias interferiu pessoalmente, revelando-se possuidor de grande bravura. Seis navios brasileiros for�am e ultrapassam Humait� e Timb� chegando a Taj�, rumo a Assun��o. Nesse dia, morre assassinado em Montevid�u o ex-Comandante do Ex�rcito Uruguaio General Ven�ncio Flores (biografias.netsaber.com.br).
Fevereiro - 20 - Escreve a Inha�ma elogiando-o sobre as �ltimas opera��es: �Meu amigo. A sua Esquadra brilhou: n�o se podia fazer mais, nem com mais habilidade�. Recebe o Capit�o de Mar e Guerra Delfim Carlos de Carvalho para acerto de opera��es. Em sess�o dessa data, o Conselho de Estado examina o pedido de exonera��o de Caxias do comando no Paraguai, descontente face �s cr�ticas em jornais da corte e em outros peri�dicos e dos pr�prios ministros, em rela��o � guerra.
Fevereiro - 21 - Em of�cio dessa data, recebe a negativa de seu pedido de exonera��o do comando das tropas no Paraguai. Ao mesmo tempo, recebe carta dos seus colegas conservadores pedindo-lhe que n�o se demitisse.
Fevereiro - 24 - No porto de Assun��o ancoram tr�s encoura�ados aliados trazendo tropas de desembarque as quais asseguram, atrav�s de manifestos, tranquilidade ao povo paraguaio, pois s� lutam �contra a tirania de Solano L�pez�.
Fevereiro - 26 - Em Tuiu-Cu�, Caxias escreve ao Marechal Vitorino Monteiro, solicitando-lhe a remessa da parte oficial do comandante da Esquadra sobre o Forte de Timb�.
Fevereiro - 27 - Caxias ordena um reconhecimento sobre Laureles, que estava em poder dos paraguaios, sendo em seguida tomado esse forte, cujas trincheiras s�o arrasadas. Determina a Victorino Monteiro que interrompa a comunica��o do Chaco com Humait� batendo, para isso, o Forte de Timb�. Escreve carta � esposa, lamentando ainda a perda do filho Luizinho.
Mar�o - 03 - For�amento do passo de Curupaiti. Mediante Decreto dessa data, Caxias � agraciado como Gr�-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro pelos relevantes e extraordin�rios servi�os prestados no Comando em Chefe das for�as em opera��es contra o governo paraguaio.
Mar�o - 04 - Zacarias de G�es escreve a Caxias dando conta de que as cr�ticas da imprensa eram inexatas e manifestando o seu apoio ao comandante brasileiro no Paraguai.
Mar�o - 05 - O Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro (IHGB) celebra, em sess�o solene, os feitos de 19 de fevereiro das armas de Caxias, os quais foram aludidos pelo pr�prio em carta ao 1� Secret�rio daquele Instituto.
Mar�o - 06 - Informa a Victorino Monteiro que o inimigo continua a se concentrar em Humait� e que conv�m �estar de melhor acordo poss�vel com o chefe da Esquadra Delfim� (Delfim Carlos de Carvalho, Bar�o da Passagem).
Mar�o - 10 - Toma conhecimento de que L�pez colocou-se em marcha de Passo-Pocu para o Chaco. Coloca uma brigada de cavalaria em Ipo�.
Mar�o - 12 - Determina um destacamento para ocupar a �rea ao sul da Lagoa Iber� e providencia uma liga��o ferrovi�ria para fins de reabastecimento da tropa em Anda� e tamb�m para os navios da esquadra.
Mar�o - 13 - Determina reconhecimentos em Espinilho e Humait�.
Mar�o - 17 - Eleito S�cio Honor�rio do Instituto Polytechnico Brasileiro. O Diploma de Admiss�o � desta data, assinado pelo Conde D�Eu (www6.senado.gov.br/legislacao).
Mar�o - 19 - Informa ao Marechal Victorino Jos� Carneiro Monteiro que L�pez deixou o quadril�tero e seguiu para o Chaco. Informa tamb�m que vai atacar Curupaiti.
Mar�o - 20 - Conferencia com Inha�ma sobre a tomada de Curupaiti por um ataque de flanco em coopera��o das tropas terrestres com a esquadra.
Mar�o - 21 - O General Argolo toma Sauce. Caxias retorna ao Passo da P�tria.
Mar�o - 22 - Tomada de Curupaiti (pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Curupaiti).
Mar�o - 23 - Chega Caxias a Paso Pocu, antigo QG de L�pez, onde re�ne os generais Gelly y Obes e Enrique Castro. Em of�cio ao Ministro da Guerra informa sobre as vit�rias de Argolo e Os�rio no Quadril�tero, o que �prenuncia o breve termo da guerra�.
Mar�o - 24 - Determina �s tropas argentinas que tomassem posi��o � direita do 2� Corpo de Ex�rcito (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 434).
Mar�o - 28 - Pelo Decreto n� 4.131, o Imperador cria a Medalha do M�rito Militar para aqueles que se distinguirem por bravura em qualquer a��o de guerra.
Mar�o - 31 - Caxias ordena ao Marechal Vitorino Monteiro a explora��o da mata de Potrero Ovella desde Laurelles ao Estabelecimiento.
Abril - 02 - Em documento ao Ministro da Guerra informa sobre a mudan�a da base de opera��es do Passo da P�tria para Curupaiti.
Abril - 04 - Caxias determina ao Batalh�o de Engenheiros o in�cio da constru��o da linha fortificada para o s�tio de Humait�, bem como as posi��es das baterias de Artilharia.
Abril - 07 - Da regi�o de Gamarra informa a Victorino Monteiro que no s�bado de aleluia pretende �romper o bombardeio contra Humait�� e que a Esquadra deve tomar parte no bombardeio.
Abril - 08 - Caxias acusa o recebimento do of�cio do Secret�rio do IHGB C�nego Joaquim Pinheiro, que elogia �ao extraordin�rio o comportamento do Exercito e de seus commandantes no dia 19 de fevereiro�.
Abril - 11 - Nesse dia, Caxias ordena o in�cio das opera��es contra Humait�.
Abril - 14 - De Pare-Cu�, escreve ao Ministro da Guerra dando-lhe conta das posi��es ocupadas e informando que Solano L�pez se encontra em Tebicuari.
Abril - 25 - Caxias ordena ao Marechal Vitorino Monteiro o refor�o da retaguarda e do flanco direito do ex�rcito estacionado em Pare-Cu� e Estabelecimento.
Abril - 29 - Importantes opera��es no Chaco s�o determinadas por Caxias para o 8� e 16� Batalh�o de Infantaria. Alerta Victorino Monteiro para observar �toda a cautela no Rio Nemboeu, pelo lado de Tebicuary�.
Maio - 03 - Informado por um desertor paraguaio de que L�pez planejava um ataque ao acampamento aliado, Caxias determina o embarque para o Chaco do 14� Batalh�o de Infantaria, apoiado por duas bocas de fogo.
Maio - 05 - Caxias determina a substitui��o do Coronel Barros Falc�o (doente) pelo Brigadeiro Jacintho Machado Bitencourt.
Maio - 07 - Visita o acampamento de Anda�.
Maio - 08 - No reduto do Chaco as for�as brasileiras recebem forte contra-ataque paraguaio, resultando pesadas perdas para as for�as de Solano L�pez.
Maio - 14 - De Pare-Cu�, Caxias oficia ao Ministro Paranagu�, narrando-lhe os ataques sofridos e os triunfos alcan�ados pelo Ex�rcito Brasileiro. Informa tamb�m sobre a �destrui��o de fortes de que os inimigos se podem aproveitar�.
Maio - 17 - Nomeado S�cio Honor�rio do Instituto Polit�cnico Brasileiro.
Maio - 21 - Chama � sua presen�a o General Gelly y Obes e exp�e a este o Plano de Ataque a Humait�.
Maio - 22 - Determina interceptar, em Anda�, a retirada dos defensores de Humait� (12.000 homens) para o Chaco.
Junho - 01 - Caxias determina um reconhecimento da �rea de opera��es do inimigo por uma expedi��o formada por cavalaria e artilharia, baixando para isso prudentes e en�rgicas instru��es.
Junho - 06 - Determinado o reconhecimento do Passo do Posta, no Rio Jacar�, para proteger a Marinha aliada, fundeada em Tay-i.
Junho - 08 - Zacharias de G�is e Vasconcelos explica no Senado como se deu a escolha de Caxias, pelo Gabinete Liberal, para Comandante no Paraguai.
Junho - 10 - Conferida por Decreto de 03 de mar�o deste ano, � assinada pelo Imperador a Carta Patente da nomea��o de Caxias como Gr�-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro. Em carta � esposa, diz que est� bem, mas com pressa, n�o tendo tempo para escrever mais.
Junho - 15 - Em nova carta � esposa, ainda de Pare-Cu�, relata que �As desordens da Confedera��o Argentina e do Estado Oriental tem atrapalhado a concluz�o da guerra aqui, e criado esperan�as ao Lopes que j� nenhuma tinha�.
Junho - 18 - O Senador Zacharias de G�is e Vasconcellos, em discurso no Senado, elogia Caxias pela atua��o no Paraguai dizendo: �Foi (sic) um grande servi�o que prestou ao Brasil�.
Junho - 29 - Em of�cio ao Ministro da Guerra informa que vai atacar Timb� e solicita suprimento de muni��o para o Ex�rcito.
Julho - 03 - Desloca-se at� a posi��o de Anda�, para inspecionar as tropas. Conferencia com o Brigadeiro Machado Bitencourt.
Julho - 10 - Recebe a Condecora��o conferida pelo Decreto de 03 de mar�o (ver 10 de junho).
Julho - 15 - Determinada a tomada e o arrasamento de um reduto exterior �s trincheiras de Humait�, o que � executado, pela madrugada, por um esquadr�o.
Julho - 16 - Caxias determina a Osorio o avan�o da vanguarda at� o ponto mais pr�ximo do reduto de Humait�. Ap�s reconhecimento em for�a, determinado por Caxias, � ordenado o ataque � Fortaleza de Humait�, que inicia �s 06h, mas os aliados s�o repelidos pelos paraguaios. Esse fato teve fortes repercuss�es na Corte.
Julho - 18 - Em discurso no Senado, Paranagu� defende Caxias. Ocorre uma crise ministerial, com a queda do Gabinete de Zacarias de G�is e Vasconcelos.
Julho - 21 - Por ordem de Caxias a Esquadra for�a o passo de Humait�, com sucesso. Na continuidade, a Esquadra ataca San Fernando.
Julho - 22 - L�pez ordena a retirada de Humait� a partir dessa data (www.historiabrasileira.com).
Julho - 24 - Por ordem de Caxias, e sob o comando do Bar�o da Passagem (Chefe da 3� Divis�o Naval), sobem o Rio Paraguai tr�s encoura�ados brasileiros, com a miss�o de for�ar a passagem das baterias de Fortim, o que conseguem.
Julho - 25 - �s 16h30 Caxias entra em Humait�, evacuada pelos paraguaios e j� ocupada pelo Coronel Jos� Ant�nio Corr�a da C�mara, da 5� Divis�o de Cavalaria (5� DC).
Julho - 29 - Em of�cio ao Ministro da Guerra afirma que tenciona transferir de Curupaiti para Humait� a base de opera��es do Ex�rcito Aliado.
Julho - 30 - Caxias manda a Engenharia demolir e arrasar a bateria de Artilharia de Humait�, chamada Bateria Londres.
Agosto - 02 - Determina encaminhar propostas de rendi��o aos paraguaios. Foram duas, ambas recha�adas.
Agosto - 03 - Ap�s nove dias de combate, o Ex�rcito conclui a tomada da regi�o e da Fortaleza de Humait�, objetivo militar da guerra.
Agosto - 04 - No Campo de Humait�, Caxias passa a tropa em revista, a qual conta com 5.000 homens bem montados e fardados. Realiza tamb�m o invent�rio das presas de guerra.
Agosto - 05 - Acatando proposta de rendi��o de Caxias atrav�s do General aliado In�cio Rivas, o Coronel paraguaio Francisco Martinez aceita a mesma, com a condi��o de que nenhum prisioneiro seria obrigado a servir no Ex�rcito Aliado. Caxias concorda. No mesmo dia volta a Pare-Cu�.
Agosto - 06 - Determina combate aos paraguaios remanescentes nas proximidades de Pare-Cu�.
Agosto - 07 - Em carta � esposa, comenta sobre os paraguaios que �em numero de 1327 render�o-se ontem, j� extennuados de fome�.
Agosto - 08 - Caxias embarca no Encoura�ado Bahia para examinar um local de desembarque para as tropas que atacariam o reduto paraguaio do Timb�.
Agosto - 13 - No QG em Pare-Cu�, re�ne os generais aliados e exp�e-lhes os planos para o avan�o aliado e para as opera��es sobre Tebicuar�, as quais tiveram aprova��o geral.
Agosto - 14 - Em carta ao Ministro da Guerra, Caxias defende o fim da guerra, alegando estarem vingadas as inj�rias vindas de L�pez. O Imperador manda continuar a guerra.
Agosto - 15 - Caxias determina nova ascens�o dos bal�es (aer�statos), para reconhecimento do trecho entre Tuiuti e Humait�. Gelly y Obes informa a Caxias que as tropas argentinas n�o mais fariam parte da guerra.
Agosto - 16 - Encoura�ados e navios-transportes da Esquadra for�am as baterias de Novo Estabelecimento e Timb�, o que fazem com �xito, vindo fundear nesta segunda localidade.
Agosto - 17 - Data marcada por Caxias para o in�cio do avan�o das for�as terrestres.
Agosto - 19 - Caxias marcha de Pare-Cu� para atacar L�pez em Tebicuari. Ocupa Novo Estabelecimento, forte abandonado pelo inimigo por press�o dos ex�rcitos aliados. Em carta � esposa, diz �J� com o p� no estribo, pois vou marchar daqui a huma hora para Tebicuar�... Vou, meu amor, v�r se acabo de todo a guerra, nestes 2 meses�.
Agosto - 21 - Caxias avan�a nessa data mais nove quil�metros, aproximando-se de Nhembucu (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 474).
Agosto - 22 - Caxias recebe a not�cia de que os paraguaios haviam abandonado Timb�.
Agosto - 24 - Caxias deixa o acampamento na Vila del Pilar e ruma para Lagoa Santa. O Ex�rcito Aliado avan�a, bivacando nas imedia��es do Arroio Montuoso.
Agosto - 25 - Sexag�simo quinto anivers�rio de Caxias.
Agosto - 26 - Em Lagoa Santa, ao sul do Arroio Jacar�, Caxias acampa. A OD da Reparti��o de Ajudante-General publica a condecora��o com a Ordem do Cruzeiro concedida a Caxias (ver 03 de mar�o).
Agosto - 27 - As for�as brasileiras transp�em o Passo Portilho servindo-se de balsas montadas sobre tubos de borracha, atravessando o Arroio Jacar�, onde trava combate com o inimigo, que � destro�ado.
Agosto - 28 - Continua a marcha, atravessando o Yacar�. A vanguarda avan�a at� a regi�o de Tebicuari. Nova reuni�o do Comandante em Chefe com os generais aliados.
Agosto - 29 - Os navios brasileiros Piau�, Par� e Rio Grande penetram no Tebicuari.
Agosto - 31 - Caxias disp�e-se a atravessar o Rio Tebicuari, para atacar o inimigo em San Fernando, mas esse pressente o ataque e se evade em dire��o � Villeta.
Setembro - 04 - Decide Caxias transferir o local de seu QG para San Fernando.
Setembro - 06 - O General argentino Gelly y Obes recebe ordem de seu governo para voltar a se incorporar novamente ao ex�rcito em marcha, quando � informado por Caxias que o local para essa opera��o � Villeta.
Setembro - 08 - O Quartel-General de Caxias � transferido, no espa�o de uma hora, de Tebicuari para San Fernando, acampando em Recodo.
Setembro - 10 - Depois de penosa marcha, Caxias se apodera de Villa Franca, j� abandonada pelo inimigo.
Setembro - 11 - Em of�cio ao Marqu�s de Pararanagu�, Ministro das Rela��es Exteriores, Caxias exp�e inquieta��es em rela��o � condu��o da guerra por Mitre, estando este em Buenos Aires e, assim, afastado do Teatro de Opera��es.
Setembro - 12 - Em prepara��o para a marcha do dia seguinte, expede ordem a Osorio (Comandante do 3� Corpo) determinando que a vanguarda marche at� Barrios Cue e que o grosso progrida at� Marta Cue e acampe.
Setembro - 13 - Depois de quatro horas de marcha, vindo de Vargas, o Quartel-General de Caxias chega, �s 10h, a Pai-Tui�.
Setembro - 14 - Marchando para o Arroio Surubi-i, tendo partido de Pai-Tui�, Caxias atinge Barrios Cue, onde acampa.
Setembro - 17 - No prosseguimento, acampa em Est�ncia Gill.
Setembro - 18 - Prosseguindo, acampa na regi�o de Roque Gonz�lez.
Setembro - 19 - Cinco l�guas depois acampa em Capela de San Juan.
Setembro - 22 - Os aliados alcan�am a ponte de Surubi-i. Caxias acampa em In�cio Vega.
Setembro - 23 - As for�as de Caxias encontram o inimigo defendendo a ponte na regi�o do Arroio Surubi-i, havendo s�rio combate, com �xito para os brasileiros.
Setembro - 24 - As for�as aliadas atravessam o Arroio Surubi-i. Caxias acampa na regi�o de Est�ncia Idoriaga, ap�s uma marcha de 200 km em 36 dias.
Setembro - 25 - �ltimas ascens�es dos aer�statos dos irm�os Allen na Guerra do Paraguai.
Setembro - 28 - Ordenado o reconhecimento sobre as linhas do Piquiciri.
Setembro - 29 - Caxias sobe o Rio Paraguai de navio, acompanhado pelo Visconde de Inha�ma, para examinar a posi��o de Angostura.
Outubro - 01 - Caxias comanda a Cavalaria no reconhecimento das linhas do Piquiciri, sendo tomada uma trincheira avan�ada al�m daquelas linhas.
Outubro - 05 - O Passo de Angostura � for�ado por quatro encoura�ados, que estacionam entre Villeta e Santo Ant�nio, cortando as comunica��es do inimigo com Assun��o.
Outubro - 09 - Caxias decide pela constru��o da estrada do Chaco. Confiar� ao General Alexandre Gomes de Argolo Ferr�o a dire��o da constru��o (www.dec.eb.mil.br/historico/brasilImperio/estradaChaco.html).
Outubro - 10 - Convoca de Humait� o General Argolo e seu Corpo de Ex�rcito para a constru��o da estrada sobre o Chaco. Argolo responde a Caxias: "Marechal! Se for poss�vel, est� feita! Se for imposs�vel, vamos faz�-la!".
Outubro - 14 - Em Ordem do Dia, registra que Piquiciri � fort�ssima posi��o e que n�o pode ser atacada nem de frente nem pela direita, pelo que decidiu o ataque pela esquerda atrav�s do Chaco.
Outubro - 15 - Os encoura�ados Silvado, Lima Barros e Rio Grande for�am as baterias de Angostura, sobem o Rio Paraguai e se re�nem � 3� Divis�o Naval do Chefe de Divis�o Delfim Carlos de Carvalho, futuro Bar�o da Passagem.
Outubro - 17 - Acampa com o grosso do Ex�rcito na regi�o de Potrero Recalde.
Outubro - 19 - Caxias dirige-se � margem direita do Rio Paraguai e, em companhia de Argolo, percorre a picada (parcial) constru�da no Chaco.
Outubro - 24 - O 1� tenente do Corpo de Engenheiros Em�lio Carlos Jourdan consegue ampliar a picada no Chaco, � altura de poder se comunicar com o encoura�ado Brasil, que dirigia o trabalho do mesmo oficial.
Outubro - 26 - For�as sob o comando dos tenentes-coron�is Deodoro da Fonseca e Tib�rcio de Souza, por ordem de Caxias, derrotam os paraguaios na regi�o pr�xima a Vuelta de Angustura, no Chaco.
Outubro - 27 - Conclu�da a Estrada do Chaco (mais ou menos 11 km), Caxias a percorre em companhia do General Argolo, seu construtor.
Novembro - 02 - Determina a uma Brigada de Cavalaria da 3� Divis�o avan�ar sobre o flanco direito do acampamento inimigo de Piquisiri, o que obriga os paraguaios a retrair.
Novembro - 04 - Caxias vai novamente ao Chaco e percorre a cavalo toda a estrada at� a beira do Paraguai, frente a Villeta. Fez-se acompanhar por Argolo. Em Villeta, passam para o navio Rio Grande e sobem o Rio Paraguai para a escolha do local de desembarque da tropa.
Novembro - 06 - Caxias planeja embarcar o Ex�rcito nos navios da Esquadra em Villeta e o desembarcar em Santo Ant�nio depois de pronta a estrada.
Novembro - 17 - Realiza novo reconhecimento da estrada do Chaco a cavalo, acompanhado por Argolo.
Novembro - 19 - Realiza reconhecimento das linhas do Piquiciri, apoiado pela Esquadra, e determina o bombardeamento de Angostura por cinco encoura�ados brasileiros.
Novembro - 20 - Percorre novamente a estrada do Chaco. Realiza novo reconhecimento de Villeta. Encontra j� constru�da a ponte de bat�is, para a comunica��o entre as duas margens.
Novembro - 23 - Faz a quarta excurs�o at� a foz do Villeta, onde j� se encontram o 2� CEx e parte do 1�.
Novembro - 26 - Por ordem de Caxias os encoura�ados Brasil e Cabral, o monitor Piau�, o vapor Triunfo e uma lancha sobem Palmas e for�am a passagem pelas baterias de Angostura.
Novembro - 27 - Transfer�ncia do QG de Caxias de Palmas para o Chaco, onde s�o ativados os preparativos da passagem e desembarque na retaguarda das posi��es inimigas.
Novembro - 28 - Autoriza Osorio a dar in�cio � passagem das for�as de cavalaria para o Chaco na manh� do dia seguinte.
Novembro - 29 - Ordenado o bombardeio de Assun��o, j� evacuada pela popula��o.
Novembro - 30 - Em reconhecimento pelo Rio Paraguai, Caxias decide que o desembarque ser� nas barrancas de Santo Ant�nio.
Dezembro - 01 - Aproveitando-se do novo caminho do Chaco, Caxias marcha at� defronte de Santo Ant�nio, de onde manda transportar em vapores todas as suas for�as para aquele porto. Em of�cio ao Ministro da Guerra, reitera sua disposi��o de atacar por Villeta.
Dezembro - 02 - Passa revista no Ex�rcito reunido no acampamento de Reducci�n-Cu�, no Chaco, margem direita do Rio Paraguai, antes do in�cio da marcha de flanco.
Dezembro - 03 - Caxias atravessa o Rio Paraguai e desembarca no Chaco. Reorganiza o Ex�rcito, com os seguintes comandos: 1� Corpo de Ex�rcito: Brigadeiro Jacyntho Machado Bitencourt; 2� CEx: Marechal de Campo Argolo Ferr�o; e 3� CEx: Tenente-General Osorio.
Dezembro - 04 - Ordenado o embarque (�s 8h30) e o in�cio da marcha pelo Chaco � noite, para o desembarque em Santo Ant�nio, iludindo os planos b�licos de Solano L�pez. Ordena ao General Argolo o reconhecimento imediato da ponte de Itoror�, por ser ponto de passagem obrigat�rio para a retaguarda inimiga.
Dezembro - 05 - Caxias e Osorio, a bordo do vapor Bahia, atravessam o Rio Paraguai do Chaco para o local Guarda de Santo Ant�nio, acima de Villeta. Desembarque dos tr�s corpos de ex�rcito totalizando 17 mil homens e sem perda de nenhum soldado e nenhum cavalo. In�cio da Dezembrada, que vai at� a ocupa��o de Assun��o.
Dezembro - 06 - Batalha de Itoror�: transpondo a Ponte de Itoror� � frente do 1� Corpo de Ex�rcito, sob forte fogo inimigo, Caxias profere a �pica frase: �Sigam-me os que forem brasileiros!�. A batalha � vencida no mesmo dia. Feridos gravemente o Marechal Argolo e o Brigadeiro Gurj�o (pnld.moderna.com.br).
Dezembro - 07 - Prossegue a marcha pela manh�, acampando al�m do Arroio Itoror�.
Dezembro - 08 - Chega �s 18h � Capela de Ipan�. Ocupa��o do Porto de Ipan�. Determina o in�cio do movimento de todo o Ex�rcito na dire��o geral oeste.
Dezembro - 10 - Acampa em Ipan�.
Dezembro - 11 - Atacando sob forte temporal, � frente do 2� e do 3� Corpos, Caxias inflige terr�vel derrota ao inimigo na batalha do Arroio Ava�. Osorio � ferido por um tiro no maxilar. O Ex�rcito acampa em Villeta.
Dezembro - 14 - Em OD dessa data registra as a��es na batalha de Ava�.
Dezembro - 16 - Determina um golpe de m�o contra a cavalaria paraguaia avan�ada � frente de Piquisiri, miss�o levada a efeito pelo Coronel Vasco Alves na madrugada do dia seguinte com sucesso.
Dezembro - 17 - Caxias marca a data do ataque � linha fortificada de Piquiciri/It�-Ibat� para o dia 19, mas as chuvas o obrigam a adiar o mesmo para o dia 21.
Dezembro - 20 - Em Ordem do Dia, dirige-se � tropa, exaltando as vit�rias anteriores e estimulando-a ao combate que se aproxima, o das Lomas Valentinas. Na OD diz o seguinte: �Eia! Marchemos ao combate, que a vit�ria � certa, porque o general e amigo que vos guia ainda at� hoje n�o foi vencido�.
Dezembro - 21 - Assalto e tomada da extensa linha fortificada de Piquiciri e It�-Ibat�.
Dezembro - 22 - Decidido o assalto �s Lomas Valentinas.
Dezembro - 23 - Caxias determina ao Coronel Paranhos e ao Coronel Mallet que cerrem suas tropas at� Palmas. � tarde reconhece a parte oriental da posi��o ocupada pelo inimigo.
Dezembro - 24 - Em frente �s Lomas Valentinas, Caxias e os chefes do ex�rcito argentino e uruguaio firmam uma intima��o ao Presidente Solano L�pez para a deposi��o de armas, que � por este recusada.
Dezembro - 25 - Atrav�s de 40 bocas de fogo inicia, �s 6h, o bombardeio das Lomas Valentinas.
Dezembro - 26 - Por Decreto dessa data, Caxias � condecorado com a Ordem de Dom Pedro I, grau Gr�-Cruz, pelos relevantes e extraordin�rios servi�os prestados na Guerra do Paraguai. Suposto entendimento, atrav�s de emiss�rio(s), entre Caxias e L�pez para a fuga desse. Entendimento n�o confirmado (DORATIOTO, 2002, p. 375). Acusado, Caxias sempre negou esse entendimento.
Dezembro - 27 - Batalha de It�-Ibat�, a �ltima das Lomas Valentinas, com vit�ria aliada. Ordenada violenta carga de fogo e ataque em todas as frentes sobre o inimigo, da qual resulta a fuga de L�pez e a ocupa��o completa das Lomas Valentinas, com a apreens�o de grande quantidade de v�veres, muni��o, arquivos e bagagens. Fica destru�da a capacidade t�tica defensiva do inimigo.
Dezembro - 28 - Caxias e os generais aliados intimam � rendi��o as for�as paraguaias sitiadas em Angostura as quais n�o aceitam, por julgarem que L�pez ainda estava na regi�o de Lomas Valentinas.
Dezembro - 29 - Pela madrugada, inicia a marcha de Caxias em dire��o a Angostura onde, �s 8h, seria iniciado o bombardeio se dois parlamentares paraguaios n�o viessem se certificar da fuga de L�pez. Este j� havia buscado prote��o na Cordilheira.
Dezembro - 30 - Caxias recebe um parlamentar com a declara��o de que a tropa paraguaia de Angostura se renderia, o que aconteceu �s 11h. Por generosidade, foi permitido aos oficiais prisioneiros continuarem a portar suas espadas. �ltima campanha de Caxias na Guerra do Paraguai e na carreira militar. Os trof�us desta �ltima campanha foram 127 canh�es e 29 bandeiras inimigas.
Dezembro - 31 - Ap�s Angostura, Caxias marcha com o grosso da tropa para Villeta. A Ordem do Dia n� 658 da Reparti��o de Ajudante-General dessa data publica a condecora��o de Caxias com a Gr�-Cruz da Ordem de Dom Pedro I.

1869

Janeiro - 01 - Prossegue Rio Paraguai acima, a esquadra brasileira, em dire��o � regi�o de Arma��o, transportando tropas de desembarque brasileiras. Caxias assiste ao embarque das tropas que v�o ocupar Assun��o, sob o comando do Coronel Hermes da Fonseca.
Janeiro - 02 - Levanta acampamento em Villeta e prepara o prosseguimento para Assun��o.
Janeiro - 03 - Caxias segue, com grande parte da tropa, em dire��o de Assun��o. No caminho, acampa em Santo Ant�nio.
Janeiro - 04 - Em marcha para Assun��o, acampa junto � Capela de S�o Louren�o. O Jornal do Com�rcio, de Porto Alegre, compara Caxias ao General Ulysses Grant, norte-americano vencedor da Guerra de Secess�o.
Janeiro - 05 - Entrada de Caxias com as tropas aliadas em Assun��o, objetivo pol�tico da guerra, j� ocupada pela Brigada do Coronel Hermes da Fonseca (www.ocanhaoenosso.com.br/historico.html).
Janeiro - 06 - Determina altera��es na organiza��o da tropa, reduzindo os corpos para dois: o 1�, sob o comando de Osorio; e o 2�, sob o de Argolo.
Janeiro - 09 - Caxias presencia o falecimento do General Andrade Neves, Bar�o do Triunfo, em Assun��o, a quem se referira como �bravo dos bravos do Ex�rcito Brasileiro�, v�tima dos ferimentos recebidos no ataque �s Lomas Valentinas. (www.ufpi.br/relih/wiki/index.php/Batalha_de_Lomas_Valentinas).
Janeiro - 12 - Em of�cio ao Ministro da Guerra solicita ser substitu�do no comando, alegando fadiga e problemas de sa�de, agravados pelo calor.
Janeiro - 13 - Em carta ao Bar�o de Muritiba, Ministro da Guerra, Caxias comenta as raz�es de ter nomeado o General Jos� Luiz Menna Barreto para a Junta de Justi�a Militar, sediada em Humait�.
Janeiro - 14 - O governo imperial determina uma expedi��o a Mato Grosso, com o fim de comunicar ao Presidente daquela Prov�ncia os �ltimos acontecimentos e restabelecer a comunica��o fluvial com a mesma. Caxias expede a sua Ordem do Dia n� 272, na qual relata as a��es do m�s anterior e o fim da guerra.
Janeiro - 16 - Em Ordem do Dia Caxias passa �a dire��o de todo o movimento� da For�a Naval para o Chefe-de-Esquadra Delfim Carlos de Carvalho, Bar�o da Passagem, em consequ�ncia do estado de sa�de de Joaquim Jos� In�cio de Barros, Visconde de Inha�ma.
Janeiro - 17 - Caxias desmaia durante uma missa na Catedral de Assun��o. Fica desacordado por meia hora. Em Humait�, neste mesmo dia, morre o Brigadeiro Hil�rio Maximiano Antunes Gurj�o, de ferimentos recebidos em Itoror� no ano anterior.
Janeiro - 18 - Caxias expede Ordem do Dia despedindo-se do Ex�rcito, ent�o em Assun��o, e passa o comando ao General Guilherme Xavier de Souza. Declara que assim procedia por fortes motivos de sa�de.
Janeiro - 22 - Embarca no navio Guapor�, com destino � capital uruguaia. Em S�o Nicolau, ocorre uma colis�o entre o Guapor� e o vapor Lima e Silva. Caxias � transferido para este �ltimo e continua a viagem.
Janeiro - 24 - Desembarca em Montevid�u o Marqu�s de Caxias, em prec�rio estado de sa�de, vindo do Paraguai.
Janeiro - 30 - Caxias recebe a Carta Imperial nomeando-o integrante da Gr�-Cruz da Ordem de Dom Pedro I, cuja ins�gnia de ouro e brilhantes lega, mais tarde, � sua irm�, a Baronesa de Suru�. Publica a pen�ltima Ordem do Dia, a de n� 274.
Fevereiro - 05 - Chega a Montevid�u o Conselheiro e Ministro de Estrangeiros Jos� Maria da Silva Paranhos, com autoriza��o para verificar e resolver o caso de Caxias. Constata que o mesmo �deveria regressar imediatamente � sua p�tria� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 538).
Fevereiro - 07 - Em Montevid�u, na Ordem do Dia n� 275, deixa o comando das for�as brasileiras no Paraguai na qual se justifica e diz: �Achando-me gravemente enfermo... tenho o cora��o oprimido pela dor de separar-me do Ex�rcito�.
Fevereiro - 09 - Gravemente enfermo, embarca no navio S�o Jos� de volta para a Corte, acompanhado do m�dico, do seu ex-Chefe do EM e de mais cinco oficiais.
Fevereiro - 15 - Chega ao Rio de Janeiro o Marqu�s de Caxias, sendo recebido no porto somente pela esposa, a Marquesa de Caxias, dona Anna Luiza.
Fevereiro - 16 - Recolhe-se Caxias � sua resid�ncia na Tijuca, acompanhado pela esposa.
Fevereiro - 17 - Dirige um of�cio � Diretoria da Irmandade do Sant�ssimo Sacramento da Freguesia de S�o Francisco Xavier do Engenho Velho, agradecendo a inten��o dos comparoquianos em obsequi�-lo �com festejos, por ocasi�o da minha chegada a esta C�rte; ...rogo � V. Exa. o favor de conseguir d�elles, que seja applicado o producto da subscri��o recolhida para esse fim, �s obras da Igreja da nossa Freguesia�.
Fevereiro - 20 - Condecorado por Decreto com a Medalha do M�rito Militar pelas suas a��es de bravura em Estabelecimento, Itoror�, Ava� e Lomas Valentinas.
Fevereiro - 22 - Oficialmente demitido, a pedido, do Comando em Chefe das For�as do Imp�rio em Opera��es contra o Paraguai.
Fevereiro - 23 - Recebe a c�pia do Decreto que lhe conferiu a Medalha do M�rito Militar.
Mar�o - 08 - No Rio, falece o ex-Comandante da Esquadra brasileira no Paraguai, Almirante Joaquim Jos� In�cio de Barros, Visconde de Inha�ma.
Mar�o - 19 - Escreve a Osorio falando das suas condi��es de sa�de e do poss�vel retorno � pol�tica dizendo: �...maldita pol�tica, que, como sabe, aborre�o...�.
Mar�o - 22 - Exonerado do Comando em Chefe das for�as brasileiras contra o Paraguai �em vista do sofrimento de mol�stia que o impossibilita de continuar no Comando�. Um decreto imperial nomeia o Conde D�Eu para substituir Caxias no Paraguai.
Mar�o - 23 - Agraciado com o t�tulo de Duque, pela primeira vez concedido a um brasileiro nato, pelos relevantes servi�os prestados � P�tria na Guerra do Paraguai.30
Abril - 04 - Em Assun��o, falecimento do Brigadeiro Jacyntho Machado Bittencourt, v�tima de hepatoperitonite adquirida em campanha.
Abril - 10 - Lavrada a Carta Imperial conferindo a Caxias o t�tulo de Duque, o �nico duque brasileiro nato. Recebe cumprimentos da C�mara da cidade de Campanha, Minas Gerais, aos quais responde, pelo desempenho na Guerra do Paraguai.
Abril - 19 - A Ordem do Dia n� 668, da Reparti��o de Ajudante-General, publica a exonera��o de Caxias do Comando das for�as brasileiras no Paraguai sendo, na mesma Ordem, louvado pelo Imperador.
Maio - 02 - Inicia a ocupa��o do Chaco pelas for�as brasileiras no Paraguai.
Junho - 11 - Em Of�cio dirigido ao Ministro da Guerra, a C�mara dos Deputados louva Caxias pelos gloriosos feitos no Paraguai.
Junho - 12 - A C�mara Municipal da Cidade de Baependy, sul de Minas Gerais, em Sess�o dessa data, resolveu, por unanimidade de seus membros, felicitar Caxias, pela sua incompar�vel �abnega��o patri�tica e grandes feitos na ingente Campanha do Paraguay�.
Junho - 21 - Em Ordem do Dia a Reparti��o de Ajudante General transcreve o of�cio datado de 11 deste m�s da C�mara dos Deputados.
Julho - 12 - Em sess�o dessa data, a Assembleia Provincial do Rio Grande do Sul felicita Caxias pelas �tantas e t�o brilhantes provas (que) t�m dado ao pavilh�o nacional�.
Julho - 26 - Da Tijuca, escreve carta ao amigo General C�mara cumprimentando-o pelas vit�rias no Paraguai provando que, conforme diz, �eu n�o me tinha enganado, quando o propuz para General�.
Agosto - 06 - Em carta a Osorio, manifesta sua preocupa��o pelo amparo das fam�lias de seus comandados que pereceram em a��o.
Agosto - 13 - Remete of�cio ao Presidente do IHGB encaminhando a cole��o do �Di�rio das Opera��es e Ordens do Dia do Ex�rcito� do per�odo 1867-68.
Agosto - 25 - Sexag�simo sexto anivers�rio de Caxias.
Novembro - 04 - Chega a Maca�, em companhia da esposa, seguindo para a Fazenda Machadinha, onde residia sua filha mais mo�a, Ana de Loreto, junto ao genro, Manoel Carneiro da Silva. O casal permaneceu durante cinco meses e sete dias na fazenda.
Dezembro - 15 - No Paraguai � disperso o acampamento paraguaio de Iguass�-Gu�, sendo preso o seu Comandante, o Coronel Canete e 40 homens, e apreendidos como trof�us de guerra dois estandartes. Nesse ano, foi publicado o primeiro livro sobre Caxias, de autoria de Jos� de Alencar: O Duque de Caxias.31

1870

Circunst�ncias
  • Francisco Solano L�pez morre em Cerro Cor� (01 de mar�o).
  • O Conde d�Eu, comandante das tropas brasileiras no Paraguai, declara finda a guerra.
  • O jornal A Rep�blica inicia no Brasil o movimento pela rep�blica.
  • In�cio da influ�ncia militar na pol�tica. O motivo principal s�o os baixos sal�rios.
Fevereiro - 23 - O Di�rio do Rio de Janeiro publica o artigo �Breve resumo das opera��es militares dirigidas pelo met�dico general Marqu�s de Caxias na campanha do Paraguai�.32
Abril - 11 - Retorna ao Rio vindo de Maca�, no navio Macah�.
Maio - 14 - Do Andara�, escreve carta ao General C�mara acusando recebimento de carta deste, de 06 de fevereiro, e dirigindo-lhe parab�ns pelos feitos gloriosos no Paraguai. Nessa carta, comenta o seu �incomodo de figado�, que o atormenta desde a Balaiada.
Junho - 28 - Em carta a Osorio, Caxias confidencia sua inconformidade com as intrigas pol�ticas contra si no Senado.
Julho - 05 - Escreve novamente ao agora Brigadeiro C�mara, anexando um livro do poeta Ant�nio Jos� dos Santos Neves, no qual s�o cantados em versos os her�is do Paraguai. A poesia se chama �Louros e Espinhos�.
Julho - 15 - Profere magistral discurso no Senado, defendendo-se das acusa��es de Pedro Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque, Visconde de Camarajibe (ou de Albuquerque), de que era �um instrumento da olygarchia�, entre outras. Rebate cr�ticas por n�o ter aprisionado L�pez.
Agosto - 25 - Sexag�simo s�timo anivers�rio de Caxias.
Agosto - 28 - Confirmado como efetivo na Gr�-Cruz da Imperial Ordem da Rosa.
Outubro - 01 - Lavrado o Diploma de admiss�o de Caxias como Membro-Efetivo da Sociedade de Veteranos da Independ�ncia da Bahia.
Outubro - 12 - Nomeado Conselheiro Extraordin�rio de Estado. � efetivado a seguir.





21   Nessa �poca, foi organizado no Rio o 15� Batalh�o de Infantaria, formado de 1.800 alem�es (contratados) trazidos de Hamburgo pelo Ministro da Guerra Sebasti�o do R�go Barros, para a campanha contra Oribe e Rosas, contra a vontade de Caxias. O resultado foi o pior poss�vel (VASCONCELOS, 1942, p. 413-415).

22   Tavares (futuro Visconde do Cerro Alegre) tinha lutado ao lado de Caxias contra a Revolu��o Farroupilha.

23   A denomina��o �pra�a de pret� vem da Idade M�dia e designa o soldado temporariamente a servi�o, sem garantia de estabilidade. N�o � mais usada no Ex�rcito essa denomina��o.

24   As �Companhias de Pedestres� foram criadas em 1836 para proteger colonos e trabalhadores subordinados � Reparti��o Especial de Terras P�blicas, inspetores e agrimensores encarregados de medir lotes, contra os ataques dos gentios, de acordo com a Lei de Terras.

25   No per�odo em que foi Ministro e Secret�rio de Estado da Guerra (14 de junho de 1855/ 04 maio de 1857), Caxias expediu, entre Avisos, Circulares, Portarias, Declara��es, Ordens, Aprova��es e Recomenda��es, 207 documentos. A maioria deles trata de assuntos espec�ficos. Por isso n�o foram citados neste trabalho. Foram aqui priorit�rios aqueles que interessaram � For�a Terrestre como um todo.

26   Caxias, tolerante, aparteou dizendo o seguinte: �injuriosas n�o; n�o sou capaz de soffrer injurias de ningu�m�.

27   A Quest�o Christie come�ou com o encalhe do navio ingl�s Prince of Wales em abril de 1861 na costa-sul do Rio Grande do Sul, com a morte de 12 tripulantes. O navio foi saqueado pela popula��o local, o que gerou protestos do embaixador ingl�s William Christie, o qual exigiu desculpas de Dom Pedro II e a indeniza��o pelos danos, o que n�o foi inicialmente atendido, gerando o impasse diplom�tico. O caso foi agravado pela pris�o de alguns marinheiros ingleses no Rio, por motivo de baderna e pela pris�o de navios mercantes brasileiros por uma esquadra inglesa. O Imperador rompeu as rela��es com a Inglaterra e o caso foi levado � arbitragem do Rei da B�lgica cuja decis�o, em 1863, foi favor�vel ao Brasil.

28   No comando das tropas brasileiras no Paraguai, conforme Doratioto (2002, p. 278), Caxias reorganizou o Ex�rcito, p�s fim �s disputas pol�ticas entre os chefes, tornou mais eficientes as tropas, fortaleceu a posi��o do Ex�rcito, ampliou a autonomia deste em rela��o ao governo imperial e obteve liberdade de a��o. �Foi essa autonomia que permitiu ao Ex�rcito construir uma identidade pr�pria, dissociando-a [...] do Estado mon�rquico para associ�-la � Na��o.�

29   Conforme John Schulz (1994, p. 65), Caxias registra grave acusa��o a Mitre, dizendo que o argentino �desejava prolongar a guerra para beneficiar comerciantes argentinos, com quem mantinha rela��es muito �ntimas�. Os fornecedores eram, na maioria, argentinos.

30   Embora tenha al�ado Caxias a Duque, o Imperador manifestou seu desapontamento pelo fato de o mesmo ter se retirado do Paraguai sem ter capturado L�pez.

31   N�o � objetivo deste trabalho, reconstituir a Guerra do Paraguai, sen�o mostrar o per�odo em que Caxias esteve na guerra (18 de novembro de 1866/18 de janeiro de 1869), exatamente dois anos e dois meses, per�odo no qual ocorreram os(as) seguintes combates/batalhas, em ordem cronol�gica, conforme Donato (1996, p. 131-132): em 1866: Curuz�, 20 de novembro; Carai�, 21 de dezembro; Curupaiti, 23 de dezembro; e Curupaiti, 29 de dezembro; em 1867: Curupaiti, 08 de janeiro; Acaraj�, 12 de janeiro; Curupaiti, 13 de janeiro; Lagoa Pir�, 19 de janeiro; Curupaiti, 02 de feveiro; Retiro, 18 de abril; Machorra, 20 de abril; Laguna, 06 de abril; Apa-Mi, 08 de maio; Bela Vista/Nhandip�, 11 de maio; Jos� Carlos, 12 de maio; Miranda/Noaque, 25 de maio; Curupaiti, 29 de maio; Corumb�, 13 de maio; Alegre, 11 de julho; Tuiuti, 12 de julho; Passo de Candel�ria, 17 de julho; Tuiu-Cu�, 31 de julho; Penimbu/Arroio Hondo, 03 de agosto; Curupaiti, 06 de agosto; Palmares/Estero Rojas, 11 de agosto; Curupaiti, 15 agosto; San Solano, 06 de setembro; Pilar, 20 de setembro; Estero Rojas, 24 de setembro; Pare-Cu�, 03 de outubro; Tatijib�, 21 de outubro; Ibarra, 27 de outubro; Potrero Obella, 29 de outubro; Taji, 02 de novembro; Tuiuti, 03 de novembro; Caimboc�, 01 de dezembro; e Passo Po�, 26 de dezembro; em 1868: Curupaiti, 13 de fevereiro; Humait�, 19 de fevereiro; Tebicuar�, 21 de fevereiro; Assun��o, 24 de fevereiro; Laureles, 27 de fevereiro; Humait�, 02 de mar�o; Taj�, 02 de mar�o; Curupaiti, 03 de mar�o; Tebicuar�, 09 de mar�o; Rojas, 22 de mar�o; Estabelecimiento, 23 de mar�o; Humait�, 10 de abril; Timb� Chico, 01 de maio; Ara��, 02 de maio; Iasui�, 02 de maio; Anda�, 04 de maio; Estabelecimiento, 04 de maio; Iasui�, 08 de maio; Yacar�/Passo Ovejas, 07 de junho; Guaicur�, 03 de julho; Taj�, 09 de julho; Passo Benitez, 15 de julho; Humait�, 16 de julho; Acaiuas�, 18 de julho; Timb�, 21 de julho; Isla Fortin, 24 de julho; Isla Poi, 26 de julho; Humait�, 27 de julho; Isla Po�, 28 de julho; Lagoa Ver�, 31 de julho; Lagoa Ver�, 01 de agosto; Lagoa Ver�, 05 de agosto; Timb�, 16 de agosto; Yacar�, 26 de agosto; Passo Real del Tebicuar�, 28 de agosto; Surubi-i, 23 de setembro; Angostura, 01 de outubro; Piquisir�, 01 de outubro; Angostura, 05 de outubro; Angostura, 10 de outubro; Angostura, 15 de outubro; Piquisir�, 17 de outubro; Vuelta de Angostura, 26 de outubro; Angostura, 28 de outubro; Abagiba, 28 de outubro; Angostura, 19 de novembro; Piquisir�, 19 de novembro; Angostura, 26 de novembro; Itoror�, 04 de dezembro; Capella Nimbi, 04 de dezembro; Angostura, 09 de dezembro; Ava�, 11 de dezembro; Angostura, 16 de dezembro; Sanja Blanca, 17 de dezembro; Angostura, 19 de dezembro; Lomas Valentinas, 21/27 de dezembro; Lomas Valentinas/It� Ibat�, 27 de dezembro; Lomas Valentinas, 30 de dezembro; e Angostura, 30 de dezembro.

32   O referido artigo esclarece diversas passagens da guerra, principalmente o combate da ponte de Itoror�.

1871

Circunst�ncias
  • Lei do Ventre Livre. Mais um passo na dire��o da aboli��o dos escravos negros.
  • Assinatura do Tratado de paz com o Paraguai (09 de mar�o).

Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 33 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas. Caxias foi nomeado Provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares, no Rio.


Fevereiro - 04 - No Conselho, Caxias participa da Resolu��o sobre as leis das prov�ncias de S�o Paulo e de Pernambuco, ambas promulgadas em 1870.
Fevereiro - 18 - Participa da Resolu��o sobre a necessidade de se alterar a tabela que regula o abono da ajuda de custo aos comandantes de armas das prov�ncias.
Abril - 08 - Participa da Resolu��o sobre a antiguidade das gradua��es militares.
Abril - 15 - Participa da Consulta sobre a reclama��o que faz o administrador da massa falida da Companhia Intermedi�ria de Navega��o a Vapor entre a Corte e Santa Catarina com rela��o � falta de pagamento de fretes dos vapores "Imperatriz", "Imperador" e "Miguel".
Maio - 10 - Participa da Resolu��o sobre as leis promulgadas pela Assembleia Provincial do Maranh�o, promulgadas em 1870.
Maio - 11 - Caxias escreve ao Bar�o de S�o Borja (Victorino Carneiro Monteiro) sobre a situa��o militar no Rio Grande do Sul, onde lamenta querer o governo retirar da Prov�ncia o Bar�o de Pelotas, Patr�cio Jos� Corr�a da C�mara (www.sfreinobreza.com/Nobp1.htm).
Junho - 07 - Participa da Resolu��o sobre o requerimento do Major Severiano Adolpho Char�o pedindo indeniza��o das despesas que fez com a reuni�o de 96 pra�as que foram incorporadas � tropa que invadiu o Uruguai em 1864.
Junho - 14 - Participa da Resolu��o sobre o quesito formulado pelo Minist�rio da Guerra: se nos crimes que n�o s�o capitais, nos lugares onde n�o h� auditor letrado pode servir de �auditor de guerra� qualquer capit�o.
Julho - 26 - Participa da Resolu��o sobre o requerimento de D. Anna Delphina de Faria Paiva, m�e do ex-alferes Luiz Gabriel de Paiva, e mais numerosos habitantes das cidades do Rio Grande e Pelotas, �pedindo perd�o da pena de gal�s perp�tuas que o mesmo ex-alferes est� cumprindo na fortaleza de Santa Cruz�.33
Agosto - 25 - Sexag�simo oitavo anivers�rio de Caxias.
Setembro - 09 - Discursando no Senado, Caxias explica como foram as a��es em Itoror�.
Outubro - 04 - Em decis�o conjunta de Caxias, Muritiba (Ministro da Justi�a) e Abaet� (Presidente do Senado) � extinto o Instituto Militar, fundado pelo ent�o Tenente-Coronel Floriano Peixoto para defender os interesses do Ex�rcito como corpora��o e como �rg�o pol�tico. O Conselho de Estado havia decidido que o Instituto era uma amea�a � disciplina (SCHULZ, 1994, p. 79).
Outubro - 05 - No Conselho, � dada solu��o � consulta sobre as leis da Bahia, promulgadas ainda nesse ano.
Outubro - 14 - Como Conselheiro de Estado, Caxias resolve sobre a aplica��o das leis da Prov�ncia de Minas Gerais, promulgadas nesse ano.
Outubro - 18 - Resolu��o da consulta sobre as leis do Rio Grande do Norte, promulgadas em 1870.
Novembro - 15 - Ainda como Conselheiro de Estado interpreta a maneira de se efetuar o pagamento da Di�ria mandada abonar aos oficiais que serviram durante a Guerra de Independ�ncia.
Dezembro - Nesse final de ano, � agraciado com a Medalha da Campanha Geral do Paraguai, cunhada com o bronze dos canh�es tomados ao inimigo.

1872

Circunst�ncias
  • Primeiro censo brasileiro: 9,9 milh�es de habitantes.
  • In�cio da Revolta dos Muckers no Rio Grande do Sul, atrav�s da fan�tica Jacobina Maurer.
  • O Brasil e o Paraguai fazem o Tratado de Assun��o, de paz entre os dois, excluindo a Argentina.

    Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 43 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.


Abril - 06 - No Conselho de Estado, Caxias v� aprovado pelo Imperador seu voto em separado no requerimento da empresa Travassos & Companhia, fornecedora das tropas brasileiras no Paraguai, no qual a mesma solicitava indeniza��o de preju�zos. O voto foi no sentido da prorroga��o do contrato, o que satisfez os reclamantes, conforme o Aviso Ministerial de 08 de abril (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 193-200).
Abril - 13 - De acordo com a opini�o de Caxias, o Conselho de Estado aprova a baixa ou reforma dos marinheiros com mais de doze anos de servi�o.
Abril - 25 - Resolu��o sobre a peti��o de gra�a do soldado do extinto corpo de art�fices da Corte Querino Lopes Rodrigues, condenado � morte (sic).
Junho - 03 - Participa da Consulta sobre a indeniza��o reclamada pelo Bar�o de Mau�, na qualidade de Presidente da Companhia da Ponta da Areia, a t�tulo de aluguel do estabelecimento desse nome, durante o tempo em que esteve � disposi��o do Minist�rio da Marinha.
Junho - 11 - Participa da Resolu��o sobre o projeto do C�digo Disciplinar do Ex�rcito para tempo de paz.
Junho - 18 - Resolu��o sobre a peti��o de gra�a do soldado do 9� Batalh�o de Infantaria Jo�o Raymundo, condenado � morte (sic).
Agosto - 14 - No Conselho de Estado, Caxias indefere a reclama��o de indeniza��o pelo abalroamento do vapor �ris pelo navio Volunt�rios da P�tria.
Agosto - 21 - Em carta ao seu amigo Marechal C�mara, recomenda o Manuscrito de Brasilicus, pseud�nimo de Patr�cio C�mara Lima (Manuscrito de 1869 ou Resumo Hist�rico das Opera��es Militares dirigidas pelo Marechal do Ex�rcito Marqu�s de Caxias na Campanha do Paraguai), o qual aborda as opera��es de Caxias no Paraguai.
Agosto - 24 - Participa da Resolu��o em que � indeferido o requerimento dos filhos do Almirante John Pascoe Grenfell pedindo uma pens�o.
Agosto - 25 - Sexag�simo nono anivers�rio de Caxias.
Setembro - 30 - Como Conselheiro de Estado, indefere o requerimento de um professor de desenho da Escola de Marinha que pede as honras de 1� Tenente da Armada.
Outubro - 20 - Caxias organiza e especifica o novo or�amento do Minist�rio da Guerra.
Novembro - 05 - Na condi��o de Conselheiro de Estado, determina, em parecer, que ao Secret�rio da Escola Central seja efetiva a disposi��o do Decreto n� 3.083, de 28 de abril de 1863, e da Lei n� 2.223, de 05 de abril desse ano.34
Dezembro - Recebe a Medalha da Guerra do Paraguai, com tr�s listras. Essa medalha foi cunhada em bronze, pendente do lado esquerdo do peito, com fita de tr�s listas iguais, sendo vermelha a do centro e verde as extremas. Era igual para todos os indiv�duos agraciados, independente de posto ou do feito de bravura (www.ahimtb.org.br/medcondbr.htm).

1873

    Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 51 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.


Abril - 27 - No Conselho de Estado, Caxias indefere a proposta de uma firma comercial para incumbir-se do servi�o de reboques da barra do Rio Grande do Sul.
Junho - 22 - Como Conselheiro de Estado, torna extensivo aos oficiais honor�rios, quando empregados, o abono do aumento de soldo concedido pelo Decreto n� 2.105, de 08 de fevereiro desse ano.
Agosto - 25 - Septuag�simo anivers�rio de Caxias.
Setembro - 25 - No Conselho de Estado, Caxias opina sobre o pagamento de indeniza��o aos herdeiros de Manuel Bianchi por socorros prestados aos brasileiros aprisionados em Corumb� pelas for�as paraguaias em 1865.
Dezembro - 09 - Participa da Consulta sobre altera��es em diversos artigos do Regulamento da Escola Militar, propostas pelo Comandante da mesma.

1874

    Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 49 resolu��es, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.


Janeiro - 17 - Por Resolu��o dessa data, declara que os oficiais reformados do Corpo da Armada podem ser nomeados para os cargos de Intend�ncia da Marinha.
Fevereiro - 28 - Participa da Resolu��o sobre a dispensa, solicitada pelo Chefe do EM da For�a Naval estacionada no Paraguai e Mato Grosso, da fun��o de ser um dos �clavicul�rios do cofre� (detentor da chave do cofre da Caixa de Economia) da referida For�a.
Mar�o - 06 - Resolu��o sobre a peti��o de gra�a do anspe�ada (antiga gradua��o entre cabo e soldado) do 2� Regimento de Artilharia a Cavalo Pedro Celestino, condenado � morte por insubordina��o.
Mar�o - 23 - Falecimento da esposa, a Exma. Sra. Duquesa de Caxias (familiabelloebelo.blogspot.com).
Abril - 22 - Caxias faz seu testamento e nomeia os testamenteiros. No testamento, doa sua espada ao Brigadeiro Jo�o de Souza da Fonseca Costa, seu Ajudante de Ordens em 1851/52 e Chefe de Estado-Maior no Paraguai. Em 1925, os descendentes de Fonseca Costa doaram a espada ao IHGB.
Junho - 04 - Nesta data, foi completada a F� de Of�cio de Caxias, mencionando inclusive o �ltimo pedido de demiss�o de Presidente do Conselho de Ministros.
Julho - 08 - Participa da Resolu��o sobre o requerimento de um ex-pra�a da Armada que solicita soldo e gratifica��o em pa�s estrangeiro por quatro anos em que esteve prisioneiro do governo paraguaio.
Agosto - 12 - No Conselho de Estado defere o requerimento de dois peticion�rios, concedendo-lhes a pens�o � qual t�m direito os oper�rios que se inutilizam no servi�o.
Agosto - 25 � Septuag�simo primeiro anivers�rio de Caxias.
Setembro - 27 - Aprova��o da Lei do Servi�o Militar Obrigat�rio, conforme Caxias havia ensaiado implementar. Ser� implementada em 1876, na forma de Alistamento Militar por Sorteio, ainda quando ele era Ministro da Guerra e Chefe de Governo.
Novembro - 11 - Como Conselheiro de Estado, manda contar como tempo de servi�o aquele em que o 1� Cirurgi�o do Corpo de Sa�de da Armada Dr. Joaquim da Rosa serviu como praticante no Hospital Militar do Ex�rcito.

1875

Circunst�ncias
  • Colocado em vigor o Regulamento Disciplinar do Ex�rcito.
  • Fal�ncia do Banco Mau�.
  • In�cio da grande crise internacional, que dura vinte anos.

    Neste ano, Caxias assume pela terceira vez as fun��es de Ministro da Guerra. Dessa vez, imprime novo surto de progresso � for�a terrestre trabalhando nos seguintes assuntos: Armamento, Sorteio Militar, Ensino Militar, Tropa, Observat�rio Astron�mico, Hospitais, Laborat�rio Qu�mico-Farmac�utico e Coudelaria Militar, entre outros.

    Como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 27 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.

    Ainda neste ano de 1875, Caxias recebeu em sua casa na Tijuca a visita de Elisa Al�cia Lynch, vi�va de Francisco Solano L�pez, que estava a caminho do Paraguai. Caxias tinha recentemente sido nomeado Presidente do Conselho e Ministro da Guerra. Ela foi solicitar uma recomenda��o de Caxias para o governo paraguaio liberar os seus bens, que estavam retidos. Caxias sentou-se � escrivaninha e redigiu de pr�prio punho uma carta ao ministro brasileiro (embaixador) em Assun��o, solicitando esse alvitre (BAPTISTA, Fernando. Elisa Lynch, mulher do mundo da guerra. Rio: Bibliex, 2007).

    Ainda durante esse ano, Caxias baixa Regulamento instituindo a Disciplina e Servi�o Interno dos corpos arregimentados. Era equivalente aos atuais Regulamento Interno e dos Servi�os Gerais (R-1 ou RISG) e Regulamento de Contin�ncias (R-2 ou RCont).

Fevereiro - 27 - Regulamenta��o da Lei do Servi�o Militar aprovada em 27 de setembro de 1874.
Mar�o - No Conselho de Estado, Caxias opina para que um oficial de Marinha seja reformado administrativamente.
Junho - 23 - Caxias � convidado por sua Majestade Dom Pedro II para organizar o Minist�rio.
Junho - 25 - Nomeado pela terceira vez Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros. Em face disso, fica organizado um novo minist�rio conservador, por Caxias presidido.
Junho - 28 - Na chefia do chamado Minist�rio S�o Jo�o, dirige-se � Assembleia Geral anunciando o Programa de Governo (www.ahimtb.org.br/c2f.htm).
Julho - 06 - Em carta ao Bar�o de S�o Borja (Tenente-General Vitorino Jos� Carneiro Monteiro), Comandante das Armas do Rio Grande do Sul, manifesta-se contr�rio � ideia de �interven��o brasileira nos neg�cios orientais, que n�o conv�m fazer�.
Agosto - 25 - Septuag�simo segundo anivers�rio de Caxias.
Setembro - 08 - No Conselho de Estado, opina pela necessidade de serem nomeados escreventes para auxiliar o oficial de fazenda junto ao Corpo de Imperiais Marinheiros no servi�o de escritura��o.
Setembro - 13 - Como Conselheiro de Estado, relata o pedido do Capit�o-Tenente Eduardo Wandenkolk para ser condecorado com o h�bito de Avis.
Setembro - 17 - Recebe carta do Imperador sobre a Quest�o Religiosa. Nessa mesma data Caxias obt�m a assinatura do Imperador anistiando os bispos da chamada Quest�o Religiosa.
Dezembro - 17 - Pacifica��o da Quest�o Religiosa, ao ser aprovado pelo Imperador o seu parecer, propondo a anistia aos bispos de Olinda e Bel�m.

1876

    Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 64 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo e judicial, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas. No Ex�rcito, aprova e coordena a ado��o do fuzil retrocarga, a constru��o das fortalezas de Tabatinga, Corumb� e Uruguaiana, e tenta concretizar �o velho sonho da conscri��o obrigat�ria� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 568), entre outras provid�ncias.


Fevereiro - 22 - O Imperador nega pedido de demiss�o de Caxias da fun��o de Chefe do Gabinete. Os motivos s�o ligados � sa�de.
Mar�o - 01 - O Imperador nega novo pedido de demiss�o de Caxias.
Mar�o - 26 - A Princesa Isabel assume o trono por ocasi�o da viagem de Dom Pedro II aos EUA e � Europa. Caxias continua na Presid�ncia do Conselho de Ministros e no cargo de Ministro da Guerra.
Junho - 28 - Em Aviso p�e termo �s reclama��es de fornecedores argentinos Lezica & Lanus, ainda da Guerra do Paraguai, encerrando essas quest�es com o pagamento de parte das citadas reclama��es.
Julho - 05 - No Conselho de Estado, Caxias vota contra o recurso interposto pelo cidad�o Raimundo Pio Barroso Bastos, sobre seu alistamento para o Servi�o Militar na Prov�ncia do Par�.
Julho - 19 - Caxias opina contra o recurso interposto pelos negociantes de forragens Casaccia & Patri, no Paraguai, por preju�zos alegados e n�o averiguados.
Julho - 26 - Participa da Resolu��o sobre a �poca em que devia ser feito o alistamento militar relativo a 1876, por n�o ser poss�vel o sorteio devido a atrasos das apura��es de algumas prov�ncias.
Julho - 27 - Em S�o Crist�v�o, Pra�a Dom Pedro I, Caxias passa em revista o 1� Regimento de Cavalaria Ligeira e o 2� Regimento de Artilharia a Cavalo. Ainda em julho, por ser ma�om, Caxias � expulso da Irmandade Santa Cruz dos Militares.
Agosto - 25 - Septuag�simo terceiro anivers�rio de Caxias.

1877

    Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em trinta resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.


Abril - 24 - No Conselho de Estado opina contra o recurso interposto por dois cidad�os contra a decis�o da Junta de Alistamento da Corte, que os considerou bem alistados para o servi�o do Ex�rcito.
Abril - 28 - Como Conselheiro de Estado, Caxias opina favoravelmente � peti��o de gra�as ao ex-soldado do 1� Regimento de Cavalaria Ligeira Manoel Alves Pereira, condenado � morte.
Maio - 04 - Em discurso no Parlamento, rebate suposi��o de Zacharias de G�is de que em 07 de abril de 1831, na crise da Abdica��o ele, Caxias, teria sido revolucion�rio. Explica que era Major, subordinado ao seu comandante de corpo e, como tal, cumpria ordens, mas aduz que foi pessoalmente a favor da abdica��o, por julgar que era melhor para o Brasil.
Maio - 09 - Os anais do Senado dessa data registram a sess�o na qual foi comentada a atual inimizade (antes �ntimos amigos) entre Caxias e Osorio, conforme foi publicada pela imprensa do Rio (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 157-163), rec�m-chegado � Corte para assumir as fun��es de Senador.
Julho - 11 - No Conselho de Estado emite opini�o sobre as leis promulgadas pela Assembleia Provincial do Maranh�o, no ano anterior.
Agosto - 25 - Septuag�simo quarto anivers�rio de Caxias.
Setembro - 26 - Com a volta de D. Pedro II de viagem, a Princesa Isabel deixa sua gest�o interina como monarca e devolve o trono ao seu pai. No retorno de Dom Pedro II ao poder, Caxias escreve a esse, solicitando novamente sua demiss�o das fun��es que ocupa. O Imperador adia a sua decis�o para momento oportuno.
Novembro - 06 - Eleito S�cio Honor�rio do Instituto Litter�rio Luizense, de S�o Paulo.
Novembro - 29 - Participa de Resolu��o sobre as leis do Rio Grande do Sul, promulgadas em 1876 e 1877.
Dezembro - Nesse m�s, o Imperador visita Caxias em sua resid�ncia na Tijuca, verificando pessoalmente o estado de sa�de do Duque. Na ocasi�o, recebe novo pedido de demiss�o. Algum tempo depois, o monarca autoriza a demiss�o, mas a vincula � demiss�o de todo o Gabinete. No mesmo expediente, o Imperador determina que Caxias �fosse � procura de um liberal� para substitu�-lo (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 572). As determina��es desgostam profundamente o Duque, mas as acata.
Dezembro - 01 - Caxias participa da Resolu��o sobre os requerimentos de diversos �repetidores� da Escola Militar, pedindo a nomea��o de �lentes�, independentemente de Concurso.
Dezembro - 15 - Como Ministro da Guerra, baixa o Aviso n� 536, transferindo o Laborat�rio Qu�mico-Farmac�utico do Hospital Militar da Corte para sede aut�noma na rua Evaristo da Veiga, n� 29, centro do Rio.
Dezembro - 29 - Participa das Resolu��es sobre as leis da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, promulgadas em 1876 e 1877.

1878

"O homem superior distingue-se do homem inferior pela intrepidez e desafio � infelicidade."
Friedrich Nietzsche


Janeiro - 05 - Expedido o Decreto de exonera��o de Caxias das fun��es de Presidente do Conselho de Ministros e de Ministro da Guerra. Caxias deixa uma mensagem final onde ressalta �Entreguei o Imp�rio no mesmo sossego e serenidade em que a dire��o dele me fora confiada�. Recolhe-se � Fazenda de Santa M�nica, em Vassouras, � beira do Rio Para�ba do Sul, aos cuidados de sua filha mais velha, a Baronesa de Santa M�nica.
Mar�o - 04 - Estando em Lisboa, o Monsenhor Joaquim Pinto de Campos, deputado por Pernambuco, oferece � sua Prov�ncia o livro de sua autoria Vida do Grande Cidad�o Brasileiro Luiz Alves de Lima e Silva.
Maio - 01 - Publica��o da exonera��o da fun��o de Ministro da Guerra.
Junho - 07 - Continua exercendo a fun��o de Senador pelo Rio Grande do Sul e a de Conselheiro de Estado e de Guerra. Nesse ano, foi publicada a obra do Padre Joaquim Pinto de Campos: A vida do grande cidad�o Luiz Alves de Lima e Silva, a terceira do mesmo autor sobre Caxias. Nesse �ltimo per�odo como Ministro da Guerra, Caxias adota o modelo de fuzil Comblain para a Infantaria e a clavina Spencer para a Cavalaria (retrocarga), define o Sistema de Servi�o Militar, melhora o Ensino Militar, recupera os Hospitais, o Laborat�rio Qu�mico-Farmac�utico e a Coudelaria Militar. Resolve ainda a pend�ncia das reclama��es dos fornecedores argentinos (vide 28 de junho de 1876).
Agosto - 25 - Septuag�simo quinto anivers�rio de Caxias.


Caxias
Fonte: globoesporte.globo.com

1879

Janeiro - 13 - No Rio, ocorre o falecimento do Tenente-General Polydoro da Fonseca Quintanilha Jord�o, Visconde de Santa Teresa, ex-comandante do Ex�rcito Imperial no Paraguai, de 15 de julho a 18 de novembro de 1866.
Agosto - 25 - Septuag�simo sexto anivers�rio de Caxias.
Outubro - 04 - Falecimento de Manuel Luis Osorio, amigo de Caxias.

1880

"Ningu�m planeja fracassar, mas fatalmente fracassa por n�o planejar."
Jim Rohn


Maio - 07 - �s 18h30, Caxias sente-se mal e � levado da cadeira ao leito. O Monsenhor Meirelles � chamado com urg�ncia e ministra-lhe o sacramento da morte. Falece �s 20h30, depois de ter se despedido de todos os presentes ao seu leito de morte na Fazenda Santa M�nica, Juparan�.
Maio - 08 - Missa de corpo presente e vel�rio, at� �s 13h. �s 14h � levado por trem para o Rio. Continua o vel�rio no Palacete da atual Rua Conde de Bonfim at� a manh� seguinte. Reuniram-se o Senado e a C�mara dos Deputados em sess�es solenes para aprovar mo��o e votos de pesar pelo passamento de Caxias.
Maio - 09 - Sepultado �s 09h30 no Cemit�rio S�o Francisco de Paula, no Catumbi, sem as honras militares e pompas f�nebres de direito, tendo sido seu corpo conduzido por soldados de �timo comportamento, tudo conforme estabelecido em seu testamento. Foi cumprido o seu desejo de ser enterrado pela Irmandade Santa Cruz dos Militares.
Maio - 14 - Em Sess�o ordin�ria do IHGB, com a presen�a do Imperador, foi proferido um discurso em homenagem a Caxias, ap�s o que foi encerrada a Sess�o em sinal de pesar e como homenagem aos cons�cios falecidos.35
Maio - 28 - O Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro nomeia uma Comiss�o para fazer erigir na Corte uma est�tua equestre do Duque de Caxias. Nesse ano, � publicada a obra do Major Jos� Bernardino Bormann: Marechal Duque de Caxias.
Dezembro - 15 - Em Sess�o Magna do IHGB, o Conselheiro Dr. Oleg�rio Herculano de Aquino e Castro procede o necrol�gio de Caxias dizendo: �O duque de Caxias foi grande aos olhos do seu s�culo; maior ser� ainda aos olhos da posteridade� (Rev. Mil. Brasileira n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 24).







33   Pena de Gal�s era a segunda pena abaixo da condena��o por fuzilamento ou forca. Consistia em trabalhos for�ados do condenado, acorrentado perpetuamente, com um peso redondo na extremidade da corrente. O nome � da �poca das gal�s, antigas embarca��es movidas a remo, e cuja velocidade era dada pelo ritmo de um tambor.

34   Conforme o � 3�, Art. 186, Cap. III, T�tulo V, do Regulamento das Escolas Militares, na parte que trata do pessoal da administra��o, a escola ter� um secret�rio �que ter� o gr�o de bacharel em mathematicas�.

35   Sob a �gide do IHGB, foi criada uma associa��o civil-militar com o nome de Instituto Duque de Caxias, com o fim de tornar perene o culto do grande brasileiro, comemorando sempre a data de 25 de agosto (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 297).



OUTROS FATOS E HOMENAGENS AP�S A MORTE


1884


Abril - 12 - Na regi�o serrana do Rio Grande do Sul, o Quinto Distrito da Paz � anexado ao munic�pio de S�o Sebasti�o do Ca� com o nome de Freguesia de Santa Teresa de Caxias, hoje Caxias do Sul.

1887


Setembro - 22 - Falecimento da segunda filha de Caxias, Ana, 2� Baronesa de Ururahy.

1889


Mar�o - 09 - Sancionado o Decreto n� 10.202, que cria o Imperial Col�gio Militar da Corte e aprova o Regulamento. No cap�tulo �Recompensas� � institu�da a medalha de ouro �Caxias� concedida, at� 1936, a somente onze alunos (http://www.cdocex.eb.mil.br/site_cdocex/Arquivos).
Abril - 10 - Comprado o Palacete da Babil�nia, pertencente aos Bar�es de Itacuru��, para nele ser instalado o Imperial Col�gio Militar. O Palacete � hoje o Gabinete de Comando do Col�gio Militar do Rio de Janeiro.
Maio - 06 - In�cio das aulas do Col�gio Militar da Corte, com 44 alunos matriculados, realiza��o do sonho de Caxias.

1890


Junho - 20 - A Freguesia de Santa Teresa de Caxias, Rio Grande do Sul, fundada em homenagem a Caxias, ainda em vida, quando ele era presidente da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, � emancipada com o nome de Vila de Santa Teresa de Caxias, hoje Caxias do Sul.

1896


Outubro - 24 - Por lei desta data, � extinta a Reparti��o do Ajudante-General, sendo criado o Estado-Maior do Ex�rcito. A lei s� entra em execu��o com o Regulamento de 06 de janeiro de 1899.

1897


Mar�o - 20 - Falece, no Rio, o Marqu�s de Tamandar�, que se cobriu de gl�rias no Paraguai.

1898


Abril - 18 - Pelo Decreto n� 228 � mantida a medalha Duque de Caxias, pr�mio ao mais distinto e aplicado aluno do Col�gio Militar.

1899


Agosto - 15 - No Largo do Machado, Rio de Janeiro, � inaugurado o monumento, uma est�tua equestre, ao Duque de Caxias. O escultor foi Rodolfo Bernardelli. A comiss�o incumbida do monumento manda cunhar uma medalha de bronze comemorativa � inaugura��o do mesmo.
Novembro - 20 - O Marechal Jo�o Thomaz de Cantu�ria, Chefe do Estado-Maior do Ex�rcito, em of�cio circular dessa data, condecora com a medalha do monumento � Caxias as institui��es, inclusive o IHGB, pessoas presentes � inaugura��o, reparti��es do Minist�rio da Guerra, distritos militares e unidades que participaram do processo de constru��o e inaugura��o.

1902


Abril - 21 - Falecimento da filha primog�nita de Caxias, Luiza, Baronesa de Santa M�nica.

1903


Junho - 05 - Em sess�o do IHGB, o s�cio Max Fleiuss prop�s que o Instituto incumbisse Euclydes da Cunha de escrever uma monografia sobre Caxias. Foi aprovada por unanimidade e aceita por Euclydes da Cunha.

    Nesse ano, foram publicadas as seguintes obras e artigos:


  • ROMERO, S�lvio. O Duque de Caxias e a Integridade do Brasil. Rio de Janeiro: Laemmert, 1903.
  • ABREU, Capistrano de. O Duque de Caxias. Rio: Gazeta de Not�cias, 04 de agosto de 1903.
  • OLIVEIRA, Ant�nio Jos� Dias, General. Caxias, o Pacificador. Rio: Revista da Escola Militar da Praia Vermelha, 1903.

1904


    Nesse ano, foi publicada a seguinte obra: SEIDL, Raimundo Pinto. O Duque de Caxias � esbo�o de sua gloriosa vida. Rio de Janeiro, 1904.


1905


Outubro - 02 - Pelo Decreto n� 5.698, o Governo mant�m no Regulamento do Col�gio Militar a medalha Duque de Caxias para o melhor aluno.

1909


    Nesse ano, surgiu o seguinte livro: SENE, Ernesto. Caxias. Rio de Janeiro, 1909.


1918


Novembro - 05 - Nessa data, foi inaugurado o aquartelamento da 2� Bateria do 5� Distrito de Artilharia de Costa, em Praia Grande, S�o Paulo, desde ent�o denominado Forte Duque de Caxias, o qual forma, em conjunto com os outros dois fortes, o de Jurubatuba e o Rego Barros, a Fortaleza de Itaipu.

1920


    Nesse ano, foi publicado o livro de Jo�o Hafkeymer, O Duque de Caxias. Publica��o da Editora Barcelos Bertaso, de Porto Alegre.


1922


Agosto - 25 - A Companhia de carros de Assalto Renault FT-17, do Rio de Janeiro, adota Caxias como Patrono da unidade em evento realizado no Campo de S�o Crist�v�o (BASTOS, Expedito C. S. Renault FT-17, o 1� Carro de Combate do Ex�rcito Brasileiro. Juiz de Fora: UFJF, 2011. www.ecsbdefesa.com.br/defesa).

1923


Agosto - 25 - Institu�das as comemora��es de Caxias atrav�s do Aviso n� 443, dessa data, do Ministro da Guerra General Setembrino de Carvalho.

1924


Agosto - 25 - A data de natal�cio de Caxias � escolhida para ser o Dia do Soldado. A Uni�o Cat�lica dos Militares escolhe Caxias como seu Patrono.

1925


Agosto - 11 - Institu�do, pelo Aviso Ministerial n� 366, dessa data, o Dia do Soldado. A partir desse ano, o IHGB guarda, como rel�quia que �, a invicta espada de Caxias.

1926


Agosto - 27 - Atrav�s do Aviso n� 320, o Ministro da Guerra determina que o dia 25 de agosto deve ser considerado feriado militar.

1928


Agosto - 25 - O Tenente-Coronel Sylvio Schedeler pronuncia confer�ncia sobre Caxias no ent�o 12� RI, Belo Horizonte.

1930


Outubro - 24 � Vitoriosa, a revolu��o que colocou o Dr. Get�lio Vargas no governo da Rep�blica.

1931


    Nesse ano, o ent�o Coronel Jos� Pessoa mandou moldar a c�pia fiel, em escala, da espada de Caxias, que �, hoje, o Espadim do cadete das Agulhas Negras.


Mar�o - 14 - Criado o Distrito de Caxias, com sede na antiga Esta��o de Meriti e formado pelo territ�rio desmembrado do Distrito de Meriti, pertencente ao ent�o Munic�pio de Igua�u (atual Nova Igua�u, RJ).
Dezembro - 28 - O Coronel Jos� Pessoa, Comandante da Escola Militar do Realengo, estabelece em Boletim a medalha �Caxias�, destinada ao Aspirante a Oficial e primeiro colocado na classifica��o geral do Curso.

1932


Dezembro - 16 - Primeira entrega, junto � est�tua no Largo do Machado, de espadins aos cadetes do Realengo, c�pia fiel em escala da espada invicta do Patrono.

1933


    Nesse ano, foi publicada uma das principais obras sobre Caxias, de autoria de um de seus maiores bi�grafos, o Dr. Eug�nio Vilhena de Morais: O Duque de Ferro � aspectos da vida de Caxias. Rio de Janeiro.


1934

Mar�o - Nesse ano, foi publicada a obra de Osvaldo Orico: O Condest�vel do Imp�rio. Porto Alegre: Globo, 1934.
Mar�o - 13 - O Decreto n� 23.994, que aprova o novo Regulamento da Escola Militar, mant�m a medalha �Caxias�, institu�da pelo General Jos� Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, em 28 de dezembro de 1931, para o primeiro classificado na referida Escola (www.aman.ensino.eb.br).
Maio - 16 - O Decreto n� 24.257 determina que a moeda de prata de oito gramas, m�dulo 26 mm, traga no anverso a ef�gie do Duque de Caxias, e �no reverso uma espada batalhante� (Revista Militar Brasileira n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 20).

1935

    Nesse ano, Dom Francisco de Aquino Corr�a, arcebispo de Cuiab�, comp�s a letra do Hino � Caxias. A m�sica � de Francisco de Paula Gomes (letras.terra.com.br � E � Ex�rcito Brasileiro).

    A partir desse ano, em todo dia 25 de agosto, passa a ser rezada uma missa no altar port�til que pertenceu a Caxias, o qual � conservado no Convento de Santo Ant�nio, no Largo da Carioca.


Julho - 22 - Pelo Decreto n� 305 dessa data, assinado pelo ent�o presidente Get�lio Vargas, o Forte do Leme recebe a denomina��o hist�rica de Forte Duque de Caxias.35
Agosto - 01 - A Revista Militar Brasileira n� 1, de 25 de agosto de 1935, publica um Ensaio Psicol�gico de Caxias, de autoria do General da Reserva Liberato Bittencourt.
Agosto - 08 - No 133� ano do nascimento de Caxias, manifesta-se o Presidente da Rep�blica Dr. Get�lio Dornelles Vargas exaltando a figura do Patrono do Ex�rcito (RMB n� 1, de 25 de agosto de 1935, p. 304-305).
Agosto - 25 - Na edi��o desse m�s da Revista Militar Brasileira, no artigo �O dia do Soldado�, o Ministro da Guerra General Jo�o Gomes Ribeiro Filho estimula os militares a lembrarem-se sempre de Caxias.
Dezembro - 31 - Autorizado pela Lei n� 128, de 06 de dezembro, o Executivo manda cunhar pelo Decreto n� 565, dessa data, novas moedas, entre as quais foi mantida a de Caxias, no valor de 2.000 r�is, tendo o seu busto de perfil no anverso.

1936

    Nesse ano, foi reeditada a obra do Padre Joaquim Pinto de Campos sobre Caxias.



Agosto - O Ministro da Guerra General Pedro Aur�lio de G�is Monteiro, em artigo na Revista Militar Brasileira intitulado �Caxias, Comandante em Chefe�, refere-se � a��o de comando do mesmo dizendo: �E assim ele ganhava as almas para os combates pela P�tria�.


Agosto - 25 - Inaugurado um marco de granito no km 54 da antiga Rodovia Rio-Petr�polis, Raiz da Serra, assinalando o local do antigo Solar dos Belo, fam�lia de Caxias.
Setembro - 11 - O Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) publica a cria��o, pelo IHGB, do Instituto Duque de Caxias, com o fim de �tornar perene o culto ao grande brasileiro�.

1940

Abril - 12 - O Decreto-Lei n� 2.133, dessa data, disp�e que o Minist�rio da Guerra ser� o guardi�o do testamento e do invent�rio de Caxias, escritos de seu pr�prio punho, que se achavam em Cart�rio.

1941

Agosto - 28 - Inaugura��o do pr�dio novo do antigo Minist�rio da Guerra (hoje Pal�cio Duque de Caxias), no centro do Rio (vide 1974), na Avenida Presidente Vargas, ent�o em constru��o.

1942

Agosto - 25 - Em Porto Alegre, na Biblioteca P�blica, o Dr. Darcy Pereira de Azambuja, professor e jurista, pronuncia confer�ncia sobre Caxias, publicada pela 3� Regi�o Militar como colabora��o � campanha �Monumento a Caxias�.

1943

Dezembro - 31 - A Esta��o de Merity, baixada fluminense, que em 1931 havia sido declarada 8� distrito de Nova Igua�u, foi emancipada e transformada na cidade de Duque de Caxias, em 31 de dezembro de 1943, durante o Estado Novo, atrav�s do Decreto n� 1.055.

1944

Agosto - 25 - Na AMAN � inaugurado um monumento a Caxias, constitu�do por uma herma de bronze sobre uma coluna de granito onde se acha aposta uma placa de bronze com a inscri��o: "Soldados que mereceram o privil�gio de conduzir os despojos do grande Marechal" (segue-se a nominata).
Dezembro - 29 - O Decreto Municipal n� 720 determina a mudan�a de denomina��o da Vila Santa Teresa de Caxias para Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.

1945

    Inaugurada em S�o Luiz (MA), a 19 de janeiro, pelo governo do estado, a monumental est�tua equestre de Caxias, na pra�a em frente ao 24� Batalh�o de Ca�adores � Batalh�o Bar�o de Caxias.

    No centen�rio da Paz do Ponche Verde, no local onde foi proclamada a paz entre o Imp�rio e a Rep�blica Farroupilha, foi constru�do e inaugurado o Obelisco da Paz. A localidade, a 42 km da sede, � o 4 � Subdistrito de Dom Pedrito e se chama Ponche Verde. Dom Pedrito, por esse motivo, � chamada a Capital da Paz (http://www.dompedrito.com.br/historico.htm).


1949

Agosto - 23 - Lavrada a Ata de Exuma��o dos despojos do Duque e da Duquesa de Caxias pela Comiss�o Especial designada pelo Presidente Dutra, que se reuniu no Cemit�rio da Vener�vel Ordem Terceira dos M�nimos de S�o Francisco de Paula. A exuma��o foi realizada nessa mesma data. A semana de 19 a 25 de agosto foi destinada �s comemora��es oficiais em todo o territ�rio nacional.
Agosto - 24 - Traslado das urnas funer�rias do Duque e de sua esposa para a Igreja da Santa Cruz dos Militares, com missa solene.
Agosto - 25 - Depositados os despojos de Caxias e da esposa �no Pantheon da Pra�a da Rep�blica�. O auto de exuma��o est� no Arquivo Nacional. O Programa Geral das Comemora��es est� publicado na Revista Militar Brasileira dessa data.
Agosto - 30 - Traslado da est�tua equestre do Largo do Machado, mais os restos mortais e os de sua esposa, para o Pantheon na Pra�a Duque de Caxias, Avenida Presidente Vargas, Rio, s�tio hist�rico onde ele serviu por muitos anos ao Ex�rcito e ao Brasil. A Irmandade Santa Cruz dos Militares realizou vig�lia c�vica da e�a armada desde o dia 24 at� essa data.
Outubro - 20 - Atrav�s da Nota n� 177, o Minist�rio da Guerra regula o acesso ao Pantheon, dizendo que o mesmo � �um monumento da cidade... A cripta, por�m... fica sob a guarda e responsabilidade do Ex�rcito. A cripta ser� franqueada ao p�blico�.

1953

Junho - 04 - O Ministro da Guerra � visitado pelo Sr. Isaac Scialom y Cardoso, com a finalidade de doar ao Minist�rio da Guerra uma �rea de terras em Estr�la, baixada fluminense, em que se achava a casa onde nasceu Caxias. Com a assinatura da escritura de doa��o, concretizou-se uma �ntima aspira��o do Ex�rcito, qual seja a posse da terra em que seu patrono veio ao mundo e � qual foi dada condigna utiliza��o.
Agosto - 25 - No sesquicenten�rio de nascimento de Caxias, o EB cria a Medalha do Pacificador. Em 1954, foi autorizado o uso da medalha nos uniformes e, em 1955, pelo Decreto n� 39.745, de 17 de agosto, foi institu�da como condecora��o (www.planalto.gov.br).

1960

    Inaugura��o do Monumento ao Duque de Caxias na Pra�a Princesa Isabel, S�o Paulo, com 45 metros de altura e 50 toneladas, fundido por Victor Brecheret no Liceu de Artes e Of�cios. � o maior monumento equestre do mundo. Na homenagem a Luiz Alves de Lima e Silva, foi retratada, na base do monumento, uma cena da batalha de Itoror�, ocorrida durante a Guerra do Paraguai.


1961

Janeiro - Inaugura��o da Refinaria Duque de Caxias (REDUC), a mais completa e complexa refinaria do sistema Petrobr�s. Localiza-se na Rodovia Washington Lu�s, km 113,7, distrito de Campos El�sios, munic�pio de Duque de Caxias, RJ (www.duquedecaxias.rj.gov.br).

1962

Mar�o - 13 - Pelo Decreto 51.929, Caxias � consagrado Patrono do Ex�rcito Brasileiro. No mesmo decreto, s�o consagrados os demais patronos das armas, quadros e servi�os.
Dezembro - A Turma de Aspirantes da AMAN recebe a denomina��o hist�rica de �Turma Duque de Caxias�. A essa turma pertence o General Ex. Enzo Martins Peri.

1965

Na obra �For�as Armadas e outras for�as� (Recife: Imprensa Oficial, 1965, 36 p.), o soci�logo Gilberto Freyre cunha os termos �caxiismo� e �caxias�, este �ltimo uma adjetiva��o/met�fora, ca�da no agrado popular e hoje verbete nos dicion�rios de Aur�lio Buarque e de Ant�nio Houaiss.

1972

Mar�o - Nesse ano, o Estado-Maior do Ex�rcito define a proje��o hist�rica de Caxias destacando �Excelsas virtudes militares, deixou ensinamentos permanentes para a doutrina militar terrestre do Brasil�.
Mar�o - 28 - Inaugura��o, em Duque de Caxias, do Museu Hist�rico em homenagem ao Patrono do Ex�rcito. Localiza-se na Avenida Autom�vel Clube, s/n�, Taquara.

1973

Nesse ano, � publicado o livro do autor Paulo Matos Peixoto Caxias � Nume tutelar da nacionalidade (Rio: EDICO, 1973, 2 volumes).

1974

Outubro - 17 - Pelo Decreto n� 74.705, dessa data, o pr�dio do antigo Minist�rio da Guerra, situado na Avenida Presidente Vargas, no Rio, recebe a denomina��o hist�rica de �Pal�cio Duque de Caxias�.

1980

Maio - 08 - Cerim�nia nacional oficial na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Resende, RJ, em mem�ria aos 100 anos da morte de Caxias e aos 35 anos da vit�ria aliada na Segunda Guerra Mundial.

1986

Setembro - 07 - Inaugura��o, na Pra�a dos Tr�s Poderes em Bras�lia, do Pante�o da P�tria e da Liberdade Tancredo Neves e do Livro de A�o, criados para homenagear os her�is nacionais, entre os quais Caxias ([email protected]).

1988

Maio - 25 - O jornalista Barbosa Lima Sobrinho, em artigo do Jornal do Brasil dessa data, considera Caxias o Patrono da Anistia.
Julho - 12 - Em artigo no jornal Di�rio Popular, de Pelotas, Rio Grande do Sul, o Coronel Cl�udio Moreira Bento defende Caxias como o �Pioneiro Abolicionista� por ter, em 01 de mar�o de 1845, em Dom Pedrito (RS), 43 anos antes da Lei �urea, inclu�do, por sua conta e risco, na Paz da Revolu��o Farroupilha (1835-45), a seguinte cl�usula: �4� � S�o livres e como tais reconhecidos todos os cativos que serviram na Rep�blica�.

1989

Maio - 19 - Inaugura��o, no Rio, da Loja Ma��nica Augusta e Respeit�vel Duque de Caxias.

1996

Mar�o - 01 - Caxias � escolhido Patrono da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), sediada em Resende, RJ.

1997

Julho - 12 - O 24� Batalh�o de Ca�adores, S�o Lu�s, Maranh�o, recebe a denomina��o hist�rica de Batalh�o Bar�o de Caxias e o respectivo Estandarte Hist�rico.

1999

Junho - 08 - Pela Portaria n� 311, dessa data, a 13� Companhia de Comunica��es, de S�o Gabriel, Rio Grande do Sul, recebe a denomina��o hist�rica de Companhia Pra�a Forte de Caxias. Foi o forte que serviu de QG a Caxias, na "Terra dos Marechais", para o combate aos farroupilhas.
Agosto - 09 - Pela Portaria Ministerial n� 399, dessa data, a Companhia Pra�a Forte de Caxias recebe o seu Estandarte Hist�rico.

2001

Mar�o - 23 - A Portaria Ministerial n� 123 � Comandante EB, dessa data, concedeu a denomina��o hist�rica de �Batalh�o Duque de Caxias�, ao Batalh�o da Guarda Presidencial � BGP, de Bras�lia (DF).
Abril - O Comandante do Ex�rcito concede ao 3� Grupo de Artilharia Antia�rea (3� GAAA�), Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, a denomina��o hist�rica de Grupo Conde de Caxias (www.3gaaae.eb.mil.br).

2003

Janeiro - 28 - Nas comemora��es do bicenten�rio de nascimento do Duque de Caxias, a Lei n� 10.641, dessa data, institui Caxias �Her�i da P�tria� e determina a inscri��o de seu augusto nome no �Livro de A�o� do Pante�o da P�tria, na Pra�a dos Tr�s Poderes, em Bras�lia (DF).
Agosto - 21 - Inaugura��o do Museu e busto de Caxias no seu local de nascimento. No �mbito das comemora��es do bicenten�rio de nascimento do Patrono do Ex�rcito Brasileiro, a Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil lan�ou o livro, de autoria de seu presidente: BENTO, Cl�udio Moreira. Caxias e a Unidade Nacional. Porto Alegre: Metr�pole, 2003. A obra foi inicialmente lan�ada, com sess�o de aut�grafos, no Sal�o Brasil do Col�gio Militar de Porto Alegre. Nesse livro, o autor considera o s�culo XIX no Brasil como o S�culo do Duque de Caxias. Outros lan�amentos em outros locais foram tamb�m realizados. As comemora��es do Bicenten�rio de Caxias foram realizadas em �mbito nacional, principalmente Bras�lia, Rio, Porto Alegre e no Nordeste, mas todas as Organiza��es Militares do EB organizaram atividades, tais como palestras, audiovisuais, formaturas e desfiles.

2009

"A gl�ria dos grandes homens deve sempre ser medida de acordo com os meios que empregaram para adquiri-la."
Fran�ois La Rouchefoucald


Agosto - 25 - Inaugura��o, no Setor Militar Urbano, em Bras�lia (DF), de uma est�tua de bronze de Caxias, em corpo inteiro, sobre um pedestal, patrocinada pela POUPEX, mas de iniciativa da Delegacia Marechal Jos� Pessoa, do DF, da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, sob a delega��o do General Arnaldo Serafim, tamb�m vice-presidente da dita Academia.





35   Ap�s a Independ�ncia do Brasil, o Forte do Vigia, no Leme (zona sul do Rio), recebeu seus primeiros canh�es. Reformado pelo Capit�o Augusto Tasso Fragoso, em 1895, passou a ter o nome de Forte do Leme. Como homenagem ao Patrono do Ex�rcito, recebeu, em 1935, a denomina��o hist�rica de Forte Duque de Caxias, por decreto de Get�lio Vargas.





ALGUNS DADOS NUM�RICOS DA VIDA DE CAXIAS


"A verdade � filha dos tempos e n�o da autoridade."
Galileu Galilei


    Caxias teve quatro irm�os e tr�s irm�s. Seu tempo total de vida foi de 76 anos, oito meses e 12 dias (25.805 dias). Considerando-se a sua data de pra�a em 1808 e o seu afastamento das lides militares em 1879, esteve presente na for�a terrestre por mais de 70 anos. Participou de oito campanhas, sendo cinco internas e tr�s externas. Foi comandante invicto em seis delas. Lutou em tr�s pa�ses estrangeiros.

    A partir dos antepassados que vieram de Portugal para o Brasil, Caxias pertence � terceira gera��o. Foi a partir dessa gera��o que o nome de fam�lia passou a ser �Lima e Silva�. Deixou ela, descendentes que j� est�o na oitava gera��o.

    Esteve Caxias afastado do Rio de Janeiro e da fam�lia, nas diversas miss�es, durante 4.670 dias, o que equivale a 12 anos, nove meses e vinte dias, sem considerar os anos bissextos e afastamentos eventuais. Os per�odos de afastamento foram os seguintes:

  • 1) de 24 de mar�o a 16 de novembro de 1823: Guerra da Independ�ncia na Bahia � 238 dias;
  • 2) de 15 de julho de 1825 a 02 de dezembro de 1828: Guerra da Cisplatina � 1.236 dias;
  • 3) de 04 de mar�o a 06 de maio de 1839 � Viagem ao Rio Grande do Sul � 61 dias;
  • 4) de 22 de dezembro de 1839 a 30 de junho de 1841 � Balaiada � 556 dias;
  • 5) de 19 de maio a 13 de julho de 1842 � Revolu��o Liberal de S�o Paulo � 65 dias;
  • 6) de 27 de julho a 22 de setembro de 1842 � Revolu��o Liberal de Minas Gerais � 58 dias;
  • 7) de 29 de outubro de 1842 a 23 de mar�o de 1846 � Guerra dos Farrapos � 1.241 dias;
  • 8) de 20 de junho de 1851 a 30 de junho de 1852 � Guerra contra Oribe e Rosas � 375 dias;
  • 9) e de 20 de outubro de 1866 a 15 de fevereiro de 1869 � Guerra da Tr�plice Alian�a � 839 dias.

    Foi Presidente de duas prov�ncias, Maranh�o e Rio Grande do Sul. Nessa �ltima, duas vezes. Foi Comandante das Armas de quatro prov�ncias. Em duas delas acumulou as duas fun��es. No Rio Grande do Sul, em duas ocasi�es. Foi Deputado por duas prov�ncias e Senador por uma delas (no Rio Grande do Sul) por mais de trinta anos. Debelou quatro revoltas internas e venceu duas guerras externas. Participou de uma guerra interna, a da Bahia, e de uma externa, a da Cisplatina.

    Viveu sob sete sistemas de governo diferentes: reg�ncia de Dom Jo�o (Col�nia), reinado de Dom Jo�o VI (Brasil Reino), reg�ncia de Dom Pedro, reinado de Dom Pedro I (Primeiro Imp�rio), per�odo regencial, reinado de Dom Pedro II (Segundo Imp�rio, primeira parte) e monarquia parlamentar (Segundo Imp�rio, segunda parte).37

    Foram seis as autoridades: Dom Jo�o, Dom Pedro, os dois da Reg�ncia Trina (sem o Padre Feij�), Padre Feij� (Reg�ncia Una) e Dom Pedro II, al�m dos diversos chefes de conselhos de ministros ap�s 1847.

    Foi Presidente do Conselho de Ministros por duas vezes. Transitou no poder executivo e legislativo. Nesses per�odos, participou de 257 resolu��es e consultas.

    Caxias esteve casado por 41 anos, dois meses e 17 dias. Sua viuvez foi de seis anos, um m�s e 14 dias. O casal teve tr�s filhos, sendo duas mulheres e um homem, este falecido aos 15 anos de idade.

    Seus interst�cios nas diversas gradua��es e postos foram os seguintes: Cadete: 10 anos; Alferes: dois anos; Tenente: tr�s anos; Capit�o: quatro anos e oito meses; Major: oito anos e oito meses; Tenente-Coronel: dois anos e tr�s meses; Coronel: um ano e sete meses; Brigadeiro: um ano; Marechal de Campo Graduado:38 dois anos e oito meses; Marechal de Campo Efetivo: seis anos e 24 dias; Tenente-General: nove anos e nove meses; Marechal do Ex�rcito Graduado: tr�s anos e um m�s; e Marechal do Ex�rcito Efetivo: a partir de 13 de janeiro de 1866.

    Quanto aos t�tulos nobili�rquicos, foi Bar�o durante tr�s anos e oito meses; Conde: sete anos e tr�s meses (n�o foi Visconde); Marqu�s: 16 anos e nove meses; e Duque: a partir de 23 de mar�o de 1869. Caxias foi Ministro da Guerra por seis anos, seis meses e 24 dias, descont�nuos, em tr�s per�odos distintos.

    Conforme Souza (2008, p. 32), at� a d�cada de 1980, foram computados 51 t�tulos de obras sobre Caxias. De l� para c�, pelo menos mais tr�s, incluindo esta, totalizando assim 54 obras, no m�nimo.

    Durante o per�odo em que esteve no sul, combatendo os farrapos, Caxias dirigiu um total de 182 of�cios a autoridades imperiais, provinciais e aos seus comandantes subordinados. Isso mostra que se manteve sempre aberto �s diversas opini�es e em constante liga��o com as pessoas que participavam do processo, inclusive advers�rios e comandantes estrangeiros. O maior n�mero de of�cios, 51, foi dirigido ao Ministro da Guerra do Imp�rio.






37   Em 1847, Dom Pedro II criou a fun��o de Chefe do Gabinete de Ministros, o que equivalia a um Primeiro-Ministro, transformando a Monarquia em Monarquia Parlamentarista.

38   Significa promo��o n�o efetiva, sem ocupar vaga.




O TESTAMENTO DO DUQUE DE CAXIAS (TRANSCRI��O)


"Por mais brilhante que seja uma a��o, n�o deve passar por grande se n�o for o efeito de um grande plano."
Fran�ois La Rouchefoucald


CERTIFICO que em meu poder e cart�rio se acha arquivado o testamento com que faleceu LUIZ ALVES DA SILVA (DUQUE DE CAXIAS) o qual � do teor seguinte: Eu Luiz Alves da Silva, Duque de Caxias, achando-me com sa�de, e em meu perfeito ju�zo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte. Sou cat�lico Romano, nesta f� tenho vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro e batizado na Freguezia de Inhomerim, filho leg�timo do falecido Marechal Francisco de Souza e Silva e de sua leg�tima mulher Dona Mariana C�ndida Belo de Lima; tamb�m j� falecida. Fui casado � face da Igreja com a virtuosa Dona Ana Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias j� falecida, de cujo matrim�nio, restam-me duas filhas que s�o Luiza e Ana, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicol�u Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manuel Carneiro da Silva, as quais s�o as minhas leg�timas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em primeiro lugar a meu genro Francisco Nicol�u, em segundo a meu genro Manuel Carneiro e em terceiro a meu irm�o, e amigo Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentaria da qual s� dar�o contas, no fim de dois anos. Recomendo a estes, que quero que o meu enterro seja feito sem pompa alguma, e s� como irm�o da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho, dispensando o estado da casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. N�o desejo mesmo que se fa�am convites para o meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer esse favor, n�o precisam dessa formalidade, e muito menos consintam, os meus filhos, que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve, o meu testamenteiro, fazer saber ao General e ao Ministro da Guerra, que dispenso as honras f�nebres que me pertencem como Marechal do Ex�rcito, e que s� desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos e de melhor conduta dos corpos da guarni��o, para pegar das argolas do meu caix�o, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro dar� trinta mil r�is de gratifica��o. Declaro que deixo ao meu criado Luiz Alves quatrocentos mil r�is e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho Jo�o de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembran�a, todas as minhas armas, inclusivamente a espada com que comandei seis vezes em campanha, e o cavalo de minha montaria arreado com os arreios melhores que tiver na ocasi�o da minha morte. Deixo a minha irm�, a Baroneza de Suru�, as minhas condecora��es de brilhantes da ordem de Pedro primeiro, como sinal de lembran�a, e a meu irm�o, o Visconde de Tocantins, um candieiro de prata, que herdei de meu pai. Deixo o meu rel�gio de ouro com a competente corrente ao Capit�o Salustiano de Barros e Albuquerque, tamb�m como lembran�a pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo a minha afilhada Ana Eulalia de Noronha, casada com o capit�o Noronha, dois contos de r�is. Cumpridas estas disposi��es, que dever�o sair da minha ter�a, tudo mais que possuo, ser� repartido com as minhas duas filhas Ana e Luiza acima declaradas. E mais nada tendo a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando �s Justi�as do Pa�s, que o fa�am cumprir por ser esta a minha �ltima vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, vinte e tr�s de abril de mil oitocentos e setenta e quatro. Duque de Caxias. Era o que se continha em o dito tes-tamento retro e transcrito com o teor do qual fiz bem e fielmente extrair a presente certid�o e aos pr�prios autos de testamento me reporto e dou f�. Rio de Janeiro, dezesseis de fevereiro de mil novecentos e trinta e tr�s. Eu, Alfredo Jos� Pinto, escrevente juramentado subscrevo e assino no impedimento ocasional do escriv�o. Alfredo Jos� Pinto.

(Fonte: ORICO, Osvaldo. O condest�vel39 do Imp�rio. Porto Alegre: Globo, 1933.)






39   �Condest�vel� � Comandante supremo do Ex�rcito, Comandante dos artilheiros, Escudeiro-Mor, Intendente das cavalari�as reais, Infante que nas grandes solenidades se colocava � direita do trono real.


GENEALOGIA DO DUQUE DE CAXIAS





Linha paterna
1) Sargento-Mor Jo�o da Silva da Fonseca e Isabel Josefa (bisav�s paternos � ambos de Portugal)
  • Francisco de Lima
  • Ana Vit�ria Xavier de Lima
  • Maria Joaquina Xavier de Lima
  • Marechal Jos� Joaquim de Lima e Silva (av� � Portugal: 1746 � Rio: 1821)
2) Capit�o Manoel Fonseca Costa e Ana Joaquina Costa (bisav�s maternos � ambos do Rio: 1727-1800 e 1739-?, respectivamente)
  • Joana Maria Fonseca Costa (av� � Rio: 1762 � Rio: 1842)
  • Madre Maria
  • Padre Mariano Joaquim Fonseca do Amaral
  • Madre Tereza
  • Tenente-Coronel Manoel Ant�nio Fonseca Costa (Rio: 1803-1890)
  • Jos� Maria Fonseca Costa (Rio: ?-1835)
  • Mariana Francisco Fonseca Costa (Rio: ?-1826)
  • Joaquina Maria Fonseca Costa (Rio: 1773-1843)
3) Marechal Jos� Joaquim de Lima e Silva e Joana Maria Fonseca Costa (av�s paternos)
  • Brigadeiro Francisco de Lima e Silva (pai � Rio: 1785-1853)
  • Ana Vit�ria Xavier de Lima e Silva (Rio: 1786-1850)
  • Marechal Jos� Joaquim de Lima e Silva (Rio: 1787-1855)
  • Maria Joana de Lima e Silva (Rio: 1788 -?)
  • Joana Maria de Lima e Silva (Rio: 1790-?)
  • Jos� Luiz de Lima e Silva (Rio: 1791-?)
  • Mariana Em�lia de Lima e Silva (Rio: 1792-?)
  • Marechal Manoel da Fonseca de Lima e Siva (Rio: 1793-1869)
  • Teresa C�ndido de Lima e Silva (Rio: 1793-1869)
  • Ant�nio de Lima e Silva (Rio: 1800-?)
  • Maria de Lima e Silva (Rio: 1803-?)
  • General Jo�o Manoel de Lima e Silva (Rio: 1805 � S�o Borja, RS: 1837)
  • Marechal Luiz Manoel de Lima e Silva (Rio: 1806-1873)




Linha materna
1) Coronel Luiz Alves de Freitas Belo e Ana Quit�ria Joaquina
(av�s maternos � ambos de Portugal: 1740 e ?, respectivamente, e Rio: ?, ambos)
  • Padre Luiz
  • Marechal Joaquim Mariano de Oliveira Belo (MG: 1787-1852)
  • Coronel de Mil�cias Ant�nio Lopes de Oliveira Belo (?? � ?-1833)
  • Marechal Venceslau de Oliveira Belo (MG: 1789 � ?-1852)
  • Jos� Ricardo
  • Bernardina Quit�ria
  • Mariana C�ndida de Oliveira Belo (m�e � Rio: 1783-1841)
Pais e irm�(o)s
  • Brigadeiro Francisco de Lima e Silva e Mariana C�ndida de Oliveira Belo
  • Luiz Alves de Lima e Silva (Rio: 1803-1880)
  • Ana Quit�ria de Lima e Silva (Rio: 1802-?)
  • Bernardina Matilde de Lima e Silva (Rio: 1806-?)
  • Jos� de Lima e Silva (Rio: 1807-1808)
  • Jos� Joaquim de Lima e Silva (Rio: 1807-1894)
  • Francisco de Lima e Silva (Rio: 1811-1844)
  • Carlos Miguel de Lima e Silva (Rio: 1813 � Rio Pardo, RS: 1846)
  • Camilo de Lima e Silva (Rio: 1815 -?)
  • Carlota Guilhermina de Lima e Silva (Rio: 1818-?)
DESCEND�NCIA DO DUQUE DE CAXIAS (at� a quinta gera��o)

Fam�lia da esposa
  • Paulo Fernandes Viana (pai � Rio: 1757-1821) e Luiza Rosa Carneiro da Costa (m�e � Rio: 1786-1843)
  • Paulo Fernandes Carneiro Viana (Rio: 1804-1865)
  • Coronel Braz Fernandes Carneiro Viana (Rio: 1815-1870)
  • Ana Luiza Carneiro Viana (esposa � Rio: 1816-1874)
Marechal Luiz Alves de Lima e Silva e Ana Luiza Carneiro Viana
  • Luiza do Loreto Viana de Lima Nogueira da Gama (Rio: 1833-1902): casada com Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Gama. Filhos (netos de Caxias): Francisca de Lima Nogueira da Gama, Ana, Lu�sa, Mariana, Francisco Nicolau de Lima Nogueira da Gama, Maria do Loreto, Lu�s e Manoel.
  • Ana Francisca do Loreto Carneiro Viana de Lima (Rio: 1836-1887): casada com Manoel Carneiro da Silva. �nico filho (neto de Caxias): Jos� de Lima Carneiro da Silva.
  • Luiz Alves de Lima e Silva (Rio: 1847-1862): sem descend�ncia.

POSF�CIO


    Distinguido pelo am�vel convite do Autor � que s� encontra justificativa em face da fraternal amizade que nos une � cabe-me posfaciar t�o interessante trabalho de pesquisa.

    Ab initio, faz-se mister referir, que, em tese, sou contra posf�cios; entendo que a aprecia��o das obras est�o afetas, notadamente, aos seus leitores. Todavia, no caso presente, tenho que render-me � valia do instituto, que, de modo geral, n�o aprovo.

    � que, merc� da minha origem Rio-Grandense e das minhas inclina��es militares nitidamente cavalarianas, imaginava tratar-se o Legend�rio Osorio, do maior General do nosso Glorioso Ex�rcito. E, nisso residia, sim, um confessado bairrismo, aliado ainda ao acendrado amor ao nobre amigo � o cavalo.

    Mas, lendo o incans�vel trabalho do Autor, sinalizando, dia a dia, a trajet�ria retil�nea do Patrono da nossa For�a Terrestre, desvaneceu-se, em raz�o dos irrefut�veis argumentos hist�ricos, a impress�o regionalista anterior! Caxias foi, sem d�vida alguma, o maior General, de todos os tempos, do Ex�rcito Brasileiro!

Dr. Eduardo Cunha M�ller40





40   Eduardo Cunha M�ller � Advogado e Historiador. Estudou no Col�gio Militar de Porto Alegre/RS, no Chelsea College, em Londres, na Pontif�cia Universidade Cat�lica do Rio Grande do Sul e na Escola Superior de Guerra � ESG. Foi Presidente da Liga da Defesa Nacional no Estado do Rio Grande do Sul e Juiz do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais � TARF/RS, sendo Acad�mico Em�rito da Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil � FAHIMTB/AHIMTB/RS.

REFER�NCIAS


Fontes hemerogr�ficas
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Fontes eletr�nicas
www.solbrilhando.com.br: Cronologia Ma��nica.
www.google.com.

DADOS DA FEDERA��O DAS ACADEMIAS DE HIST�RIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL � FAHIMTB


"Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus h�bitos. Mantenha seus h�bitos positivos, porque seus h�bitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... tornam-se seu destino."
Mahatma Gandhi

    Foi fundada em Resende em 1o de mar�o de 1996, como AHIMTB, data do anivers�rio do t�rmino da Guerra do Paraguai e do in�cio do ensino militar na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende. A Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB) destina-se a desenvolver a Hist�ria das For�as Terrestres do Brasil, Ex�rcito, Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeron�utica, For�as Auxiliares (Pol�cias e Bombeiros militares e outras for�as que as antecederam desde o Descobrimento. A entidade, com sede e foro em Resende, mas de amplitude nacional, tem como patrono o Duque de Caxias e como patronos de cadeiras historiadores militares terrestres assinalados, por vezes tamb�m ilustres chefes militares, como os marechais Jos� Bernardino Bormann, Jos� Pessoa, Leit�o de Carvalho, Mascarenhas de Moraes, Castelo Branco e generais Tasso Fragoso, Alfredo Souto Malan e Aur�lio de Lyra Tavares. Foram consagrados em vida como patronos de cadeiras, em raz�o de not�veis servi�os prestados � Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, os generais A. de Lyra Tavares (falecido), Jonas de Moraes Correia (falecido), Francisco de Paula Azevedo Pond� (falecido), Severino Sombra, o Almirante H�lio Le�ncio Martins e os coron�is Francisco Ruas Santos, Jarbas Passarinho e H�lio Moro Mariante, este da Brigada Militar/RS. Figuram como patronos os civis Bar�o do Rio Branco, Dr. Eug�nio Vilhena de Morais, Gustavo Barroso, Pedro Calmon e Jos� Antonio Gonsalves de Melo, pelas contribui��es assinaladas � Hist�ria Militar Terrestre do Brasil. A Federa��o, uma ONG, tem como Primeiro-Presidente de Honra o Comandante do Ex�rcito, Segundo-Presidente de Honra o Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa; Terceiro-Presidente de Honra o Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e Quarto o Coronel Ant�nio Esteves, Presidente das Faculdades Dom Bosco. Entre os fatores da escolha de Resende, ressalta-se a AMAN ser a maior consumidora de assuntos de Hist�ria Militar, que ministra curricularmente a seus cadetes no segundo, terceiro e quarto ano, atrav�s de sua cadeira de Hist�ria Militar, o �nico n�cleo cont�nuo e din�mico de estudo e ensino de Hist�ria Militar no Brasil.

    A primeira posse como acad�mico foi a do General Carlos de Meira Mattos, na cadeira marechal J. B. Mascarenhas de Moraes. Aos dois muito se deve pela preserva��o da Mem�ria da For�a Expedicion�ria Brasileira. A segunda posse como acad�mico foi a do General Pl�nio Pitaluga e logo na primeira oportunidade o General Ex. T�cito The�philo Gaspar de Oliveira, distinguindo assim chefes que combateram na FEB. A FAHIMTB participou, de 23-25 de setembro l997, de Semin�rio Comemorativo da Guerra de Canudos na C�mara Federal e, em 25 de setembro, na Globo News, sobre o mesmo tema, defendendo a participa��o das For�as Terrestres no Tr�gico Epis�dio que, via de regra, vinha sendo deturpada, quando em realidade a responsabilidade moral e pol�tica foi da Sociedade Civil da �poca que ordenou a destrui��o de Canudos. A FAHIMTB possui como �rg�o de divulga��o o jornal O Guararapes, j� no seu n� 39 (�ltimo trimestre de 2003) que � dirigido a especialistas no assunto e a autoridades com responsabilidade de Estado pelo desenvolvimento deste assunto de import�ncia estrat�gica por gerador da perspectiva e identidade hist�ricas das For�as Terrestres do Brasil e, principalmente, pelo desenvolvimento de suas doutrinas militares. Divulga��o que potencializa atrav�s de sua home page (http://www.ahimtb.org.br), a pioneira entre as entidades do g�nero no Brasil, na qual implantou v�rios livros e artigos, tais como o livro As batalhas dos Guararapes, relacionado com o Dia do Ex�rcito, e Caxias e a Unidade Nacional, relacionado com o Dia do Soldado. E ir� procurar, no futuro, explorar mais esse meio de comunica��o.

    A FAHIMTB desenvolve seu trabalho em duas dimens�es. A primeira, a cl�ssica, como instrumento de aprendizagem em Arte Militar, com vistas ao melhor desempenho constitucional das For�as Terrestres, com apoio em suas experi�ncias passadas etc. A segunda, com vistas a isolar os mecanismos geradores de confrontos b�licos externos e internos, para que, colocados � disposi��o das lideran�as civis, essas evitem futuros confrontos b�licos com todo o seu ros�rio de graves consequ�ncias para a Sociedade Civil Brasileira.

    A FAHIMTB d� especial aten��o � Juventude masculina e feminina que estuda nos sistemas de ensino das For�as Terrestres Brasileiras, com vistas a promover encontro dela com as velhas gera��es e com as atuais, de historiadores militares terrestres e soldados terrestres e, al�m disso, tentar despertar no turbilh�o da hora presente, no insond�vel terceiro mil�nio, novas gera��es de historiadores militares terrestres, especialidade hoje em vias de extin��o por falta de apoio e, sobretudo, est�mulo editorial. Constatar � obra de simples racioc�nio e verifica��o! � assunto que merece, salvo melhor ju�zo, s�ria reflex�o de parte de lideran�as das For�as Terrestres com responsabilidade funcional de desenvolver a identidade e perspectiva hist�ricas das mesmas e, al�m disso, as suas doutrinas militares expressivamente nacionalizadas, calcadas na criatividade de seus quadros e em suas experi�ncias hist�ricas bem-sucedidas, o que se imp�e a uma grande na��o, pot�ncia, ou grande pot�ncia do terceiro mil�nio. No desempenho de sua proposta ela vem realizando sess�es solenes junto � juventude militar terrestre brasileira, a par de posses de novos acad�micos do Ex�rcito, Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeron�utica, Pol�cias e Bombeiros Militares, que vem mobilizando e integrando em sua cruzada cultural e centralizando subs�dios em seu Centro de Informa��es de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil em Resende, junto � AMAN.

    Outra finalidade da FAHIMTB � enfatizar para os jovens com os quais contata, a import�ncia da Hist�ria do Brasil e a de sua subdivis�o: A Hist�ria Militar Terrestre do Brasil. A primeira como a m�e da identidade e perspectiva hist�ricas do Brasil e a segunda como m�e da identidade e perspectivas hist�ricas das for�as terrestres brasileiras no contexto das do Brasil, como em todas as grandes na��es, pot�ncias e grandes pot�ncias mundiais. Isto por ser subsidi�ria de solu��es t�ticas, log�sticas e estrat�gicas militares que nos �ltimos 500 anos foram respons�veis, em grande parte, pelo delineamento, conquista, defini��o e manuten��o de um Brasil de dimens�es continentais. Solu��es capazes de contribu�rem para o desenvolvimento da doutrina militar terrestre brasileira, com progressivos �ndices de nacionaliza��o, como a sonharam o Duque de Caxias e os marechais Floriano Peixoto e Humberto Castello Branco etc.

    Complementarmente procura a FAHIMTB apontar aos jovens, seu p�blico alvo, os homens e as institui��es que lutam patrioticamente, a maioria das vezes sem nenhum apoio, para manter acesas e vivas as chamas dos estudos de Hist�ria do Brasil e seus desdobramentos com o apoio na an�lise racional e n�o passional de fontes hist�ricas, �ntegras, aut�nticas e fidedignas, que com grandes esfor�os garimpam, ao inv�s das manipula��es hist�ricas predominantes entre n�s, fruto das mais variadas paix�es, fantasias e interesses, o que Rui Barbosa j� denunciava em seu tempo. Confirmar � obra de simples verifica��o e racioc�nio. E, se os jovens disso se convencerem e exercerem o seu esp�rito cr�tico, ser� meia batalha ganha.

    A FAHIMTB vem atuando em escala nacional com representantes em todo o Brasil em suas v�rias categorias de s�cios e j� possui, em Bras�lia, junto ao Col�gio Militar, funcionando, a sua Delegacia Marechal Jos� Pessoa. Instalou, no Col�gio Militar de Porto Alegre, a Delegacia General Rinaldo Pereira da C�mara. Em Fortaleza, a Delegacia Coronel Jos� Aur�lio C�mara e no Rio de Janeiro, no IME, a Delegacia Marechal Jo�o Baptista de Matos. A Delegacia General Luiz Carlos Pereira Tourinho, no CM de Curitiba e na Pol�cia Militar de S�o Paulo a Delegacia Coronel PM Pedro Dias Campos. Em Caxias do Sul, a Delegacia General Morivalde Calvet Fagundes; em Pelotas, a Delegacia Fernando Luis Os�rio; em S�o Paulo, a Delegacia General Bertoldo Klinger; em Campinas, a Delegacia Marechal M�rio Travassos; e, em Minas Gerais, a Delegacia General Antonio de Souza J�nior. Em outros locais estabelece s�cios correspondentes. Comemorou condignamente o Bicenten�rio de seu patrono em 2003, o Duque de Caxias, conforme registrou em seu O Guararapes 39, onde se destaca a edi��o do livro Caxias e a Unidade Nacional.



DADOS DO INSTITUTO DE HIST�RIA E TRADI��ES DO RIO GRANDE DO SUL � IHTRGS


    Em 10 de setembro de 1986, sesquicenten�rio do combate do Seival, que criou condi��es para a Proclama��o da Rep�blica Rio-Grandense (1836-45) no Campo do Menezes, foi fundado, em cerim�nia concorrid�ssima na Escola T�cnica Federal de Pelotas, o Instituto de Hist�ria e Tradi��es do RGS (IHTRGS). Institui��o destinada a memorar fastos sesquicenten�rios da Revolu��o Farroupilha (1835-45). A referida funda��o est� toda documentada em volume especial encadernado, guardado pela Presid�ncia � rua Floren�a, 266, Jardim das Rosas, Itatiaia � Rio de Janeiro, CEP 27.580-000, e-mail [email protected]. Volume especial sob o t�tulo IHTRGS-Hist�rico, Organiza��o e Funda��o-1986, com �ndice, tendo 311 p�ginas, sendo que �s p�ginas 220/223 constam os nomes dos membros de diversas categorias diplomados na sua Funda��o, como tamb�m dados dos s�cios fundadores, com os respectivos votos para a elei��o da Diretoria. Votos que foram apurados por comiss�o integrada pelos presidentes do Instituto Hist�rico e Geogr�fico do Brasil (IHGB) e Instituto de Geografia e Hist�ria Militar do Brasil (IGHMB). Os Estatutos foram registrados no Tabelionato de Cangu�u pelo seu titular, Jos� Moreira Bento, e escriv� Carla Bento Bosenbecker. Guarda o Presidente, no endere�o citado, toda a documenta��o produzida nos diversos encontros. Com o Segundo Presidente do IHTRGS, Os�rio Santa Figueiredo, em seu endere�o: Caixa Postal 91, S�o Gabriel, RS, CEP 97.300-000, que atuou como secret�rio e coordenador, todas as atas dos diversos encontros.

    Como s�cios efetivos fundadores figuraram: o Coronel BMRS Alberto R. Rodrigues, o Major Ex �ngelo Pires Moreira (coordenador), Arnaldo Luiz Cassol, Clayr L. Rochefort, Coronel Ex. Cl�udio Moreira Bento (presidente), Cor�lio Cabeda, Fernando O�Donell, Gast�o Abbot (falecido), Coronel BMRS H�lio Moro Mariante (vice-presidente), Ivo Caggiani (falecido), General Jonas Correia Neto, Coronel BMRS Jos� Luiz Silveira (falecido), J�lio Petersen (falecido), Manoel A. Rodrigues (falecido), M�rio Gardelin, M�rio Matos, Marlene Barbosa Coelho (falecida) General Morivalde Calvet Fagundes (falecido), Mozart Pereira Soares, Os�rio Santana Figueiredo (secret�rio), P�ricles Azambuja, Sejanes Dorneles (falecido) e Telmo Lauro M�ller.

    Dentre as m�ltiplas realiza��es do IHTRGS, registradas em seus Anais, mencionem-se encontros anuais, com vistas a integrar historiadores, tradicionalistas e folcloristas, isolados no movimento cultural ga�cho, estreitar la�os de amizade e culturais entre eles e deslocamentos do IHTRGS at� os locais cen�rios de fastos hist�ricos, para comemor�-los. Assim, em Pelotas ocorreu o encontro de funda��o na Escola T�cnica Federal, coordenado por �ngelo Pires Moreira e com apoio do Di�rio Popular, atrav�s de Clayr Lobo Rochefort, que dedicou edi��o especial ao combate do Seival, elaborada pelo presidente do IHTRGS.

    Em 08 de abril de 1987 ocorreu o Encontro de Ca�apava do Sul, no Clube Uni�o Ca�apavano, sob a coordena��o de Arnaldo Luiz Cassol, onde foi empossado s�cio efetivo Humberto Fossa (j� falecido), de Encruzilhada do Sul.

    Em 13 de setembro de 1987 ocorreu mais um encontro em Pelotas, na sede da Uni�o Ga�cha Sim�es Lopes Neto, mais uma vez sob a coordena��o de �ngelo Pires Moreira. Encontro que se estendeu a Porto Alegre, no CPOR/PA, com confer�ncia do presidente sobre os S�tios farrapos de Porto Alegre, sob a coordena��o do s�cio Jonas Corr�a Neto, na �poca comandante da 6� DE.

    Em 30 de abril de 1988 ocorreu o encontro de Rio Pardo, comemorativo do sesquicenten�rio da maior vit�ria farrapa � o combate do Rio Pardo � quando foi lan�ada pelo presidente plaqueta alusiva. Encontro ocorrido no Clube Liter�rio Recreativo de Rio Pardo.

    Em 10 de setembro de 1988 ocorreu o encontro de Cangu�u, na Casa de Cultura, tendo como tema o combate de Cerro Alegre de 20 de setembro de 1932, quando foi lan�ada plaqueta alusiva de Jos� Luiz Silveira e Os�rio Santana Figueiredo, preparat�ria � funda��o, tr�s dias ap�s, da Academia Cangu�uense de Hist�ria. Encontro coordenado por Marlene Barbosa Coelho, onde foi efetivado o tradicionalista Armando Ec�quo Perez, que representara o Instituto no sesquicenten�rio de instala��o da Rep�blica Rio-Grandense em Piratini, em 06 de novembro de 1986 e que mereceu do Di�rio Popular memora��o condigna do fato hist�rico, atrav�s de artigo do presidente.

    Em 10 de julho de 1989 ocorreu o encontro de S�o Borja, no Teatro do Regimento Jo�o Manoel, tendo como tema central a comemora��o � resist�ncia � invas�o paraguaia em 1865. Coordenaram o evento os s�cios efetivos ent�o empossados S�rgio Roberto Dentino Morgado e Apar�cio Silva Rillo (falecido). Houve visita do presidente �s ru�nas de S�o Miguel.

    Em 15 de setembro de 1990 e 28 de setembro de 1991 ocorreram os encontros de S�o Gabriel, na Associa��o Alcides Maya, sob a coordena��o do s�cio Os�rio Santana Figueiredo, um dos esteios do IHTRGS, e com apoio cultural e log�stico do Dr. Milton Teixeira, quando foi efetivado o poeta ga�cho Caio Prates da Silveira e muito evocada a obra de Alcides Maya.

    Em 14 de setembro de 1992 ocorreu o encontro de Lavras do Sul, no Plenarinho da Casa de Cultura Jos� N�ri da Silveira, sob a coordena��o do s�cio Edilberto Teixeira.

    Em 25 de setembro de 1993 ocorreu o encontro de Santana do Livramento, de car�ter internacional, marcadamente hist�rico e tradicionalista, na Associa��o Comercial e Industrial, sob a coordena��o do historiador santanense Ivo Leites Caggiani, ocasi�o em que foi lan�ada a obra O Ex�rcito Farrapo e seus chefes, da lavra do presidente. Foram diplomados como efetivos os historiadores Raul Pont, Miguel Jacques Trindade e Blau Souza.

    Em 07 de abril de 1995 ocorreu o encontro do Rio de Janeiro, na sede do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, sob a coordena��o do s�cio ent�o empossado Manoel Pessoa Mello Farias, coordenador do N�cleo Rio de Janeiro do IHTRGS, que reunia diversos e ilustres ga�chos(as) ali residindo e tamb�m s�cios da sesquicenten�ria Sociedade Sul-Rio-Grandense, l� existente. Na oportunidade, foram diplomados s�cios efetivos Manoel Pessoa Mello Farias, Edson Otto, Daoiz de La Roche, Pedro Ari Ver�ssimo da Fonseca e Ciro Dutra Ferreira. Categoria na qual j� haviam sido empossados, quando da funda��o do N�cleo do IHTRGS na Escola de Comando e Estado-Maior do EB, os s�cios P. J. Mallet Joubim e H�lio Almeida Brum.

    No dia 10 de setembro de 1996, o IHTRGS fez mais um encontro no Rio de Janeiro, na sede do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, em parceria com a Sociedade Sul Rio-Grandense, e seu CTG Desgarrados do Pago e mais o Galp�o da Saudade, da Academia Militar das Agulhas Negras, para memorar o seu d�cimo anivers�rio e suas realiza��es em prol da Hist�ria, Folclore e Tradi��es do Rio Grande do Sul. E o fez com a satisfa��o de j� haver superado o tempo de dura��o da Rep�blica Rio-Grandense, cujos fastos se prop�s prioritariamente memorar e divulgar, o que tem consci�ncia de haver bem cumprido.

    Em 27 de maio de 1999 foi feito um memor�vel encontro no Sal�o Brasil do Col�gio Militar de Porto Alegre, onde foi reverenciada a mem�ria dos seguintes s�cios falecidos, evocados pelos novos s�cios: Arthur Ferreira Filho, de S�o Jos� do Norte; Apar�cio Silva Rillo, de Porto Alegre (s�o-borjense de cora��o); Raul Pont, de Uruguaiana; Miguel Jacques Trindade, de Alegrete; Edilberto Teixeira, de Lavras do Sul; Arnaldo Cassol, de Ca�apava do Sul; Humberto Castro Fossa, de Encruzilhada do Sul; Sejanes Dornelles, de Santa Vit�ria do Palmar; Manoel Pessoa Mello Faria, de Pelotas (viveu no Rio); H�lio de Almeida Brum, de Dom Pedrito (viveu no Rio); e Marlene Barbosa Coelho, de Cangu�u. Foram eleitos os seguintes s�cios efetivos: Coronel Luiz Ernani Caminha Giorgis, Coronel Ivo Benfatto, Major Fl�vio Mabilde (falecido), Capit�o BMRS Aroldo Medina, Jos� Conrado de Souza, Coronel Leonardo Roberto Carvalho de Ara�jo e Tenente-Coronel Ant�nio Cl�udio Bel�m de Oliveira.

    Em 24 de julho de 1999, na cidade de Alegrete, em encontro presidido pelo segundo presidente, Os�rio Santana Figueiredo, foram eleitos s�cios efetivos: Hugo Ramires e Maria Fraga Dornelles. S�cios colaboradores: S�rgio Alves Levy, C�sar Pires Machado, Jo�o Francisco de Andrade e Marione Jacques. S�cio correspondente: Daniel Fanti. Em 15 de abril de 2000, na reuni�o de Ros�rio do Sul, presidida por Os�rio Santana Figueiredo, foram entregues diplomas de colaboradoras �s professoras Mara Regina Miranda de Souza, Secret�ria Municipal de Educa��o e a Maria Almir Souto Nascimento.

    Nesses 17 anos de resist�ncia cultural, alguns dos soldados do IHTRGS faleceram, outros foram atingidos por problemas de idade e outras limita��es, para presen�a mais efetiva em suas atividades. A renova��o de novos nomes foi pouca, de igual forma que nas demais entidades brasileiras do g�nero, parecendo que as novas gera��es s�o avessas a estudos hist�ricos ou pelo menos � produ��o e � divulga��o hist�ricas, o que nos parece lament�vel. E, no caso do Rio Grande do Sul, como ficar�o a sua perspectiva e a identidade hist�ricas na cabe�a das novas gera��es ga�chas? S� Deus sabe! Aqui, por oportuno, registre-se o apoio que o IHTRGS teve de parte do jornal Di�rio Popular, de Pelotas, de A Plateia, de Santana, dos mens�rios Ombro a Ombro e Letras em Marcha e de Tradi��o, que era editado pelo s�cio efetivo Edson Otto que o tornou �rg�o de divulga��o oficial do IHTRGS, do MTG e da CBTG.

    Em Hist�ria ou Est�ria, publicado em Tradi��o, em maio de 96 (ano da consci�ncia tradicionalista) o Presidente do IHTRGS abordou a conjuntura cr�tica da historiografia brasileira, assunto estrat�gico nacional, para o qual os governos em todos os n�veis e a M�dia, salvo raras e honrosas exce��es, n�o tem dado a menor aten��o. Em vista dessa postura, de quem teria obriga��o social e c�vica de estimular estudos de Hist�ria, qual o jovem que se animar� a dedicar-se a este assunto? E quem no futuro escrever� HIST�RIA e n�o EST�RIA do Rio Grande do Sul, como b�ssola para a constru��o segura do futuro do Rio Grande do Sul e de seus filhos e como m�e leg�tima das TRADI��ES GA�CHAS? Eis a pergunta que o IHTRGS deixar� no ar no seu 19� ano de atividades. Preza a Deus que os estudos de Hist�ria do Rio Grande do Sul sejam retomados com vigor, para que produzam perspectiva e identidade hist�ricas seguras. E essas, mais consensos sobre solu��es a implementar! E que n�o se repita o que ocorria em 1904, segundo J. Sim�es Lopes Neto em sua hist�rica confer�ncia na Biblioteca P�blica de Pelotas sobre Educa��o C�vica e sobre o ensino de Hist�ria do Brasil:

    Esse estudo n�o � somente descurado, mas ele n�o existe e nunca existiu. E a sua consequ�ncia � a preferida ignor�ncia em que vivemos da nossa hist�ria e estudando hist�rias alheias. Todo o ensino tem um fim, o da Hist�ria do Brasil � dar-nos o conhecimento da no��o exata da solidariedade nacional, da disciplina c�vica, da liberdade obediente e com ela o amor ao Brasil.











    Mas o que se tem assistido nos programas como �A Ferro e Fogo�, levado ao ar pela RBS, s�o vers�es desanimadoras, como manipula��es da Hist�ria do Rio Grande do Sul que, ao inv�s de usarem a Hist�ria como �a mestra das mestras, a mestra da vida�, a fazem de �Maestra da cal�nia e da mentira�, segundo definiu o falecido historiador Lu�s Flodoardo Silva Pinto, membro do IHTRGS. E mais, n�o d�o oportunidade ao contradit�rio, somente a mon�logos. � fundamental uma mudan�a nesse sentido para caracterizar de fato a Liberdade de Imprensa, como uma rua de duas m�os que contemple o Direito de resposta e o Contradit�rio. Do contr�rio teremos a Liberdade de Empresa, um abuso conjunto do Poder Pol�tico, ou a opress�o social e do Poder Econ�mico ou ainda a explora��o social, que n�o podem prosperar num regime democr�tico, que n�o violente direitos das minorias, e que devem ser inclu�das progressivamente e fraternalmente na Sociedade Brasileira.

    No per�odo de 2003 a 2010, diversos novos membros e/ou acad�micos foram admitidos no IHTRGS. Foram os seguintes: Dr. A�cio C�sar Beltr�o, Coronel Mauro da Costa Rodrigues, Coronel Edmir M�rmora J�nior, Dr. Eduardo Cunha M�ller, Coronel Altino Berthier Brasil, Coronel Ernani Medaglia Muniz Tavares, Dr. Eduardo Marenco, Sr. Florisbal de Souza Del�Olmo, Coronel Geraldo Lauro Marques, Dr. Jorge Babot Miranda (falecido), Coronel Juv�ncio Saldanha Lemos, Srta. Katy de Siqueira, Sra. Carmen L�cia Ferreira da Silva, Dr. Agamenon Vladimir Silva, Coronel Hiram Reis e Silva, Coronel Ruy Collares Machado (falecido), Capit�o �ndrei Clauhs, Sr. Jos� Ernesto Wunderlich, Sra. Adir Fanfa Onofrio, Sr. Ciro Oscar de Borba Saraiva, Dr. Sandro Dorival Marques Pires, Dr. Talai Djalma Selistre, Dr. Miguel Frederico do Esp�rito Santo, Dr. Jos� Carlos Teixeira Giorgis, Dr. Paulo Gilberto Fagundes Vizentini, Dr. �nio Palmeiro da Fontoura, Tenente Nestor Magalh�es e Coronel M�rio Luiz Rossi Machado.

    Em 2010, foram empossados em Porto Alegre quatro novos acad�micos: coron�is Edu Campelo de Castro Lucas e Ivo Benfatto, doutores C�sar Pires Machado e Frederico Euclides Aranha. E, em Santiago, mais dois: Coronel Reinaldo Goulart Correia e Sargento Carlos Fonttes.

SOBRE O AUTOR


"O sucesso reside em tr�s coisas: decis�o, justi�a e toler�ncia."
Goethe

    Coronel de Infantaria e Estado-Maior da Reserva do Ex�rcito Brasileiro, nasceu em Dom Pedrito/RS, em 02 junho de 1949, filho de Paulo Giorgis e de Ester Caminha Giorgis. Casado, possui duas filhas, ambas formadas em Direito pela UFRGS, e dois netos. Reside em Porto Alegre desde 1998. Iniciou sua vida militar na capital ga�cha, onde cursou o Centro de Prepara��o de Oficiais da Reserva, Curso de Infantaria, sendo declarado Aspirante a Oficial em 1969. Fez Est�gio de Instru��o no 2� Batalh�o de Carros de Combate Leves (2� BCCL), Santo �ngelo, em 1970. Aprovado em Concurso de Admiss�o, cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em Resende, onde foi declarado Aspirante a Oficial de Infantaria em 1974 � Turma Integra��o Nacional. Cursou a Escola de Aperfei�oamento de Oficiais (EsAO) em 1984 e a Escola de Comando e Estado-Maior do Ex�rcito (ECEME) em 1993/94, onde liderou diversas promo��es tradicionalistas ga�chas. Foi instrutor de Geografia e Hist�ria Militar na AMAN no bi�nio 1991-92, tendo chefiado a cadeira de Hist�ria em 1992. Serviu nas seguintes guarni��es: Cuiab�/MT, Francisco Beltr�o/PR, Pelotas/RS, Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro/RJ, Apucarana/PR, Porto Alegre/RS (segunda vez), Blumenau/SC, Resende/RJ, Rio/RJ (segunda vez), Alegrete/RS e Porto Alegre/RS (terceira vez). Comandou a Companhia de Comando do Comando Militar do Sul em Porto Alegre (junho de 1987 a dezembro de 1989) e o 10� Batalh�o Log�stico em Alegrete/RS, cidade que, por sua destacada atua��o profissional, conferiu-lhe o t�tulo de Cidad�o Alegretense.

    Foi estagi�rio de Estado-Maior na 5a Brigada de Cavalaria Blindada, Rio de Janeiro. Chefiou o Escal�o Log�stico da 3a Regi�o Militar, sua �ltima fun��o no servi�o ativo. Na Reserva, procura dar continuidade e divulga��o �s suas pesquisas sobre tradicionalismo e hist�ria militar do Brasil e do Rio Grande do Sul. � aluno do Curso de Gradua��o em Hist�ria da PUCRS. J� Acad�mico Em�rito, ocupava a cadeira n� 4 da Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, cujo patrono � o historiador militar brasileiro General Ant�nio da Rocha Almeida. Foi colaborador do Jornal Tradi��o, �rg�o de divulga��o do Movimento Tradicionalista Ga�cho, do Instituto de Hist�ria e Tradi��es do RGS e da Confedera��o Brasileira da Tradi��o Ga�cha. Atualmente, vem divulgando Hist�ria Militar Terrestre atrav�s de v�rios sites e em especial na Revista Eletr�nica da FAHIMTB, no site www.ahimtb.org.br.

    � o Presidente da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil/Rio Grande do Sul (AHIMTB/RS), recentemente formalizada. � o primeiro Vice-Presidente do Instituto de Hist�ria e Tradi��es do Rio Grande do Sul (IHTRGS � www.ihtrgs.org). � o redator do informativo O Tuiuti. A FAHIMTB e o IHTRGS lan�aram plaqueta de autoria do Coronel Caminha focalizando a legisla��o que tem regulado o Ensino do Ex�rcito no Rio Grande do Sul desde a cria��o, em 20 de setembro de 1851, da Escola Militar da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, e que se constituiu no primeiro estabelecimento de ensino superior do Rio Grande do Sul. Trabalho em que o autor levanta fontes diversas, produzidas por diversos autores, para a Hist�ria do Casar�o da V�rzea, atual local de funcionamento do Col�gio Militar de Porto Alegre. No bi�nio 2006/07, foi Vice-Presidente da Liga da Defesa Nacional no Rio Grande do Sul.

    O Coronel Caminha � coautor dos livros das hist�rias da 8a Bda Inf Mtz, da 3a Bda C Mec, da 6� Bda Inf Bld, da AD/6, da 2� edi��o do livro O Conde de Porto Alegre, de Escolas Militares de Rio Pardo, da Hist�ria da 2� BdaCMec, da Hist�ria da 3� DE e da Hist�ria do Casar�o da V�rzea (CMPA). No ano de 2007 produziu o livro Brasil �Linha do Tempo, cronologia da Hist�ria do Brasil. Concluiu, recentemente, a coautoria do livro da 1� BdaCMec, e O Duque de Caxias dia a dia. Continua trabalhando nas obras Hist�ria da Artilharia Division�ria da 3� DE e Cronologia descritiva do Brasil Col�nia. Foi prefaciador e posfaciador de v�rios livros da FAHIMTB. Contratado, de maio de 2002 a maio de 2009, como professor de Hist�ria do CMPA, teve o encargo complementar de cooperar com a FAHIMTB/IHTRGS no desenvolvimento do Projeto Hist�ria do Ex�rcito na Regi�o Sul.

    Os principais artigos publicados, entre outros, foram: �A Intentona Comunista em poucas palavras� (1999); �O Tratado de Madri-1750� (2000); �Algo sobre a viagem� (2000 � resumo da viagem de Cabral ao Brasil); �1808 � A fam�lia real descobre o Brasil� (2000); �Pl�cido de Castro� (2001); �Memorial da Antiga �rea do 18� BIMtz no Partenon� (2001); e �Sesquicenten�rio da Batalha de Monte Caseros� (2002).

    Proferiu palestras no CPOR/PA, 3� RM, CMS, 8� BdaInfMtz, CMPA, Lions e Rotary Clube. Em 2008, foi encarregado, pelo Comando Militar do Sul, para organizar o Simp�sio de Os�rio, comemorativo aos 200 anos de nascimento do Patrono da Cavalaria. Para o ano de 2010 est� encarregado, pelo Comandante CMS, de organizar o Ciclo de Palestras sobre o patrono da Infantaria, Brigadeiro Ant�nio de Sampaio.

    Principais diplomas e/ou medalhas recebidos(as): Medalha da Ordem do M�rito Militar, grau de Cavaleiro; Medalha do Pacificador; Medalha Marechal Osorio; Amigo do CMPA; Academia Cangu�uense de Hist�ria; M�rito Niederauer, da 6� Bda Inf Bld; Bicenten�rio do Duque de Caxias; Jubileu de 80 anos do CPOR/PA; Medalha do M�rito Drag�es Reais de Minas; Semin�rio de Educa��o �Pr�tica Docente: di�logo e desafios�; Medalha Sangue de Her�is, da Associa��o dos Ex-Combatentes do Brasil; Medalha da Vit�ria, (idem � anterior); Medalha da Associa��o Brasileira dos Integrantes do Batalh�o Suez/RS; Colaborador Em�rito e Conselheiro da LDN; Amigo da 3� Cia Com Bld, Santa Maria; Colaborador do EFIPAN/Alegrete; S�cio Benem�rito do N�cleo de Criadores de Cavalos Crioulos do Alegrete; Amigo do 12� BECmb, Alegrete; Medalha da Vit�ria dos Combatentes Poloneses; �L�urea�, da LDN/Pelotas; Participa��o no Exerc�cio de Manuten��o da Paz, outubro de 1997; Medalha �tilo Escobar, da BMRS; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, da ANVFEB/RS; e Medalha Marechal Zen�bio da Costa, da Associa��o Nacional dos Ex-Combatentes.
BRASIL � ACIMA DE TUDO!