Cr�ditos
Agradecimentos
O autor agradece a todos aqueles que o ajudaram e o motivaram para tornar poss�vel este trabalho. De forma especial � esposa, Maria, que soube entender a import�ncia da dedica��o ao mesmo, sacrificando horas de lazer.
"Onde existe uma vontade existe tamb�m um caminho."
Goethe
"A Hist�ria � o �mulo do tempo, reposit�rio de fatos, testemunha do passado, exemplo e aviso do presente, advert�ncia do porvir."
Miguel de Cervantes y Saavedra
Sum�rio
Apresenta��oApresenta��o
"Caxiismo n�o � conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes c�vicas, comuns a militares e civis. Os �caxias� devem ser tanto paisanos como militares. O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares. � o Brasil inteiro que precisa dele." Gilberto Freyre
Historiadores renomados costumam dizer que a narra��o dos acontecimentos e sua fixa��o no tempo e no espa�o n�o s�o a verdadeira hist�ria.
Acrescentam, ainda, a proposta de que a hist�ria deixe de ser uma cronologia seca, um rol de f�rmulas mnem�nicas, e que � necess�rio ilumin�-la com o esplendor solar das ideias.
Como discordar de t�o veementes afirma��es, vindas de escritores consagrados e experientes?
Nada a opor. Mas a cronologia � necess�ria sim. Ela situa o pesquisador no tempo e no espa�o. � o passo inicial da pesquisa. � um dos fundamentos. Chamam-na de ci�ncia auxiliar da Hist�ria. Realmente �. Por que n�o consider�-la parte da pr�pria Hist�ria?
Ela coloca os fatos em seus elementos b�sicos: o qu�, quem, onde, como, quando. O porqu� e o para qu� s�o colocados sempre que for poss�vel.
Se isso n�o � Hist�ria... O que ser�?
Este trabalho � mais um dos muitos produzidos sobre o Duque de Caxias.
N�o tem a pretens�o de esgotar o assunto, mas sim o de contribuir para colocar a exist�ncia do Patrono do Ex�rcito Brasileiro em uma dimens�o cronol�gica, o que permite visualizar todo o ciclo da vida do mesmo. Todos os lugares, todas as �pocas, todas as passagens. Enfim, a exist�ncia dele, naquilo que foi poss�vel. Historiadores e diletantes mais versados acusar�o faltas de eventuais registros. Faltas sim, omiss�es n�o.
Sempre que poss�vel foram colocadas circunst�ncias, indicando o caminho a ser seguido pelos pesquisadores e/ou simples leitores para consultas. Da vida de Caxias, aqui est�o quase 1.800 eventos, diretos e indiretos, sendo quatro antes do nascimento e mais de 70 ap�s a morte. O ano de maior n�mero de eventos foi o de 1843, com 225. Seguem-se os anos de 1844 e 1868.
� a contribui��o do autor a essa excelsa figura da nossa Hist�ria, ainda n�o reconhecida, muitas vezes vilipendiada, mas sempre defendida por aqueles que reconhecem nele um dos maiores brasileiros de todos os tempos.
Boa leitura e feliz pesquisa.
BRASIL � ACIMA DE TUDO!
Pref�cio
"Ditosa p�tria que tal filho teve." Cam�es
A Cronologia � uma valiosa disciplina auxiliar da Hist�ria, em que o seu conte�do � apresentado em ordem sequencial, como exemplificamos em nosso manual Como estudar e pesquisar a Hist�ria do Ex�rcito, em Disciplinas Auxiliares da Hist�ria, publicado pelo Estado-Maior do Ex�rcito em 1978 e 1999.
� com a Cronologia expressivamente desenvolvida dos fatos relacionados � vida e obra do Duque de Caxias que o Cel. Luiz Ernani Caminha Giorgis nos brinda neste seu trabalho A Vida de Caxias Dia a Dia.
Com este instrumento de trabalho do historiador do Ex�rcito que me foi dada a honra de prefaciar, o Cel. Caminha torna mais f�ceis e orienta a leitura e as pesquisas sobre a vida e aspectos de Duque de Caxias, personagem que tivemos a oportunidade de avan�ar em sua biografia em nosso livro Caxias e a Unidade Nacional, que publicamos em seu bicenten�rio em 2003 e no qual fizemos uma Cronologia mais ampliada das at� ent�o dispon�veis.
Mas muito precisa ainda ser desenvolvido sobre a vida e obra de Caxias e, em especial, no tocante ao seu pioneirismo como historiador militar cr�tico ao realizar uma an�lise da Batalha do Passo do Ros�rio, a pedido do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, do qual Caxias era membro honor�rio. Publicamos, ent�o, an�lise de Caxias em nosso livro 2002 � Os 175 anos da Batalha do Passo do Ros�rio (Porto Alegre: G�nesis, 2003), sob a �gide da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, da qual o Duque de Caxias � tamb�m patrono.
Esta Cronologia servir� especialmente para o estudo do Duque de Caxias como o pioneiro do sonho do desenvolvimento de uma Doutrina Militar Terrestre Brasileira, quando, em 1861, como Ministro da Guerra e Chefe do Gabinete de Ministros, adaptou as Ordenan�as de Portugal, de influ�ncia inglesa, conforme as realidades operacionais europeias, �s realidades operacionais sul-americanas, que Caxias vivenciara nas campanhas militares vitoriosas que comandou na pacifica��o do Maranh�o, de Minas Gerais, de S�o Paulo e do Rio Grande do Sul e na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52). Essa adapta��o seria utilizada, de acordo com Caxias, �at� que o Brasil disponha de uma Doutrina Militar Terrestre genu�na�. Sonho esse ainda por realizar e a desafiar as atuais e futuras gera��es do Ex�rcito com o concurso de seus historiadores militares cr�ticos.
Como sabemos, a documenta��o relacionada ao Duque de Caxias n�o foi preservada por seus descendentes, como teria sido desej�vel, como ocorreu com a documenta��o relacionada ao General Osorio, hoje toda preservada no Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, conforme assinalo em meu livro General Osorio - o maior her�i e l�der popular brasileiro, publicado em seu bicenten�rio, em 2008, no Projeto Hist�ria do Ex�rcito na Regi�o Sul, que desenvolvo desde 1994 e com participa��o destacada do autor do trabalho em foco.
Recordo como a Cronologia foi importante em tr�s trabalhos de Hist�ria que realizamos. O primeiro foi a realiza��o da Cronologia da Hist�ria Militar Mundial, que apresentamos ao coordenar a obra publicada pela Cadeira de Hist�ria da AMAN em 1978: Hist�ria da Doutrina Militar da Antiguidade a 1945; o segundo, a cronologia da Hist�ria Militar do Brasil em negrito, permitindo-nos concluir originalidades de Doutrina Militar Terrestre Brasileira e, em especial, em vitoriosas guerras de Resist�ncia no Nordeste, como a Guerra Bras�lica (1624/1654) contra os holandeses e, no Sul, a Guerra � Ga�cha (1763/1776) contra os espanh�is. O terceiro foi a Cronologia da Hist�ria de Cangu�u, minha terra natal, em Cangu�u � 200 anos, obra preparat�ria e orientadora para publicarmos nosso livro em 2007: Cangu�u � reencontro com a Hist�ria � Um exemplo de reconstitui��o de mem�ria comunit�ria. Trabalho esse de reconstitui��o de uma hist�ria comunit�ria perdida, cuja reconstitui��o motivou minha presen�a na historiografia regional, estadual, nacional e at� internacional.
Como modelo de Cronologia, cito as Efem�rides do Bar�o do Rio Branco, o nosso grande diplomata com alma de soldado e patrono de cadeira na Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, cujas citadas efem�rides, riqu�ssimas em Hist�ria Militar do Brasil, s�o lidas no in�cio das sess�es do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro.
Cumprimento, por este valioso trabalho, o meu principal parceiro e dedicado Cel. Caminha na produ��o e divulga��o da maioria dos livros que integram o Projeto Hist�ria do Ex�rcito na Regi�o Sul, j� prestes a ser conclu�do, no tocante ao Ex�rcito no Rio Grande do Sul. Votos de boa acolhida por todos os integrantes do Ex�rcito e da FAHIMTB que, daqui por diante, desejarem conhecer mais sobre a vida e obra do patrono do Ex�rcito e de nossa Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil.
Introdu��o
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original." Albert Einstein
De uma forma ou de outra, o trabalho dos dois tenentes chamou-me a aten��o. Era a �nica obra conhecida, dentre tantas outras, que se dispunha a mostrar o cotidiano de Caxias, o seu dia a dia, em um desenvolvimento cronol�gico, sem entrar nos detalhes dos eventos. Se assim fosse, j� n�o seria mais um calend�rio, ou uma cronologia. Como foi dito na Apresenta��o, o objetivo � o de mostrar a vida de Luiz Alves de Lima e Silva em um enfoque sequencial, conforme deixou claro no Pref�cio o Coronel Cl�udio Moreira Bento.
Do Calend�rio de Caxias, passei a ampliar a pesquisa, obtendo a incorpora��o de muitos outros eventos da vida profissional e pessoal do grande chefe militar. � poss�vel, ent�o, verificar a movimenta��o desse vulto hist�rico em todas as fases da sua carreira e da sua vida. Como comandava, como agia, como se ligava a superiores e subordinados, como tratava as autoridades civis, os inimigos, os familiares etc. Da mesma forma, como foi, em linhas gerais, a sua atua��o no Parlamento e na Chefia do governo, considerando-se que transitou n�o s� nas For�as Armadas, mas tamb�m no Executivo e no Legislativo do segundo Imp�rio.
Enfim, a sua linha de conduta, constante e bem delineada, desde quando galgava as primeiras posi��es e, depois, os primeiros postos militares, at� o posto de Marechal de Campo e Duque.
Em muitas passagens, foi imposs�vel registrar diariamente a vida de Caxias. Por qu�? Pelo simples fato de que, seja sobre quem for, n�o se consegue registrar eventos significativos todos os dias. Ou seja, daqueles dias normais, sem nenhum fato relevante ou que mere�a ser citado. Raz�o pela qual h� per�odos inteiros sem nenhum registro.
Em �ltima an�lise o trabalho, al�m de ser uma homenagem ao Patrono do Ex�rcito Brasileiro, visa relembrar a obra pioneira dos dois jovens tenentes Pillar e Majella.
E, por derradeiro, manifestar o respeito e a considera��o a todos os escritores, historiadores e bi�grafos que escreveram sobre Caxias. Cujas obras contribu�ram sobremaneira para o enriquecimento deste trabalho. A maioria deles com seus nomes e t�tulos de obras citados nas Refer�ncias.
O DUQUE DE CAXIAS DIA A DIA
1767
Outubro - 05 -Integrando um dos tr�s regimentos portugueses que vieram lutar no sul da col�nia, desembarcam no Rio os primeiros Lima da Silva, o Coronel Francisco de Lima da Silva, Comandante do 1� Regimento de Bragan�a, e seu irm�o, o Alferes Jos� Joaquim.1775
Julho - 08 - Nascimento, no Rio de Janeiro, de Francisco de Lima e Silva, futuro Marechal e pai de Luiz Alves de Lima e Silva. Francisco era filho primog�nito do ent�o Sargento-Mor (futuro Marechal) Jos� Joaquim de Lima da Silva e de Dona Joana Maria da Fonseca Costa. Recebeu o mesmo nome de seu tio, com a altera��o de �da� para �e� Silva.1777
Retorno do Brigadeiro Francisco de Lima da Silva para Portugal.1801
Novembro - Casamento do Tenente-Coronel Francisco de Lima e Silva com a Srta. Mariana C�ndido de Oliveira Bello, filha do Coronel Luiz Alves de Freitas Bello e de Dona Ana Quit�ria Joaquina de Oliveira.1803
Agosto - 25 - Nasce, no dia de S�o Luiz, Rei de Fran�a, na fazenda de S�o Paulo, no povoado de Taquarass�, Vila do Porto de Estrela, Prov�ncia do Rio de Janeiro (hoje munic�pio de Duque de Caxias, RJ), Luiz Alves de Lima e Silva � futuro Duque de Caxias e Patrono do Ex�rcito Brasileiro e S�mbolo da Nacionalidade. Seu nome foi escolhido pela m�e, que lhe deu o nome do av�, o Coronel Luiz Alves de Freitas Belo. Setembro - 12 - O menino Luiz � batizado na Par�quia da Freguesia de Inhomerim pelo padre Agostinho Lopes de Laet. O padrinho foi o av� Jos� Joaquim; e a madrinha, a av� materna, Dona Ana Quit�ria. A Certid�o de Nascimento est� arquivada no Instituto Hist�rico e Geogr�fico do Brasil (IHGB). Luiz Alves passa a inf�ncia e a adolesc�ncia com a fam�lia no centro do Rio, imedia��es do Campo de Santana. Era o segundo filho de oito, sendo tr�s mulheres e cinco homens. Residia na antiga Rua das Violas, atual Te�filo Otoni. Fez os primeiros estudos no Convento S�o Joaquim, local onde � hoje o Col�gio Dom Pedro II. O per�odo de 1803 a 1808 da vida de Caxias � parcialmente indefinido. N�o existem fontes seguras sobre essa fase da sua inf�ncia.1808
Circunst�ncias18102
Agosto - 25 - S�timo anivers�rio de Luiz Alves. Dezembro - 04 - Em Carta R�gia, Dom Jo�o cria a Academia Real Militar, no Rio de Janeiro, a qual � inaugurada a 23 de abril de 1811, funcionando na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabou�o, hoje Museu Hist�rico Nacional (www.museuhistoriconacional.com.br). Em 1812, a Academia foi transferida para o Largo de S�o Francisco de Paula, centro do Rio.1817
Junho - O jovem Luiz Alves ultima seus estudos preparat�rios no Semin�rio Real S�o Joaquim, antecessor do Col�gio Pedro II (www.multirio.rj.gov.br/historia). Agosto - 15 - Na �poca em que completa 14 anos, o cadete Luiz Alves presta novamente o juramento � Bandeira, na sua unidade, o 1� Regimento de Infantaria de Linha, atual Regimento Sampaio (1� Batalh�o de Infantaria Motorizado, Vila Militar, Rio � www.anvfeb.com.br/regimentosampaio.htm), ingressando assim no servi�o ativo. Agosto - 25 - D�cimo quarto anivers�rio de Luiz Alves. Conclui o curso de preparat�rios no Semin�rio Real de S�o Joaquim (mais tarde, Col�gio Pedro II).1818
Circunst�ncias1819
Agosto - 25 � D�cimo sexto anivers�rio de Luiz Alves. Dezembro - 07 - � plenamente aprovado nas disciplinas militares do 5� ano do curso geral da ARM (1� ano do Curso Militar): T�tica, Estrat�gia, Castrameta��o3, Fortifica��o de Campanha, Reconhecimento de Terrenos e Qu�mica. Dezembro - 11 - Plenamente aprovado em Qu�mica.1820
Agosto - 25 - D�cimo s�timo anivers�rio de Luiz Alves. Novembro - 04 - Luiz Alves passa a contar antiguidade relativa ao posto de Tenente. Dezembro - 07 - Plenamente aprovado no segundo ano (�lgebra, Geometria, Geometria Anal�tica e Descritiva, C�lculo Diferencial e Integral e Desenho) e no terceiro ano (Mec�nica, Hidrodin�mica, Bal�stica e Desenho) da ARM (www.ahimtb.org.br/academiarealmil.htm).1821
Janeiro - 02 - Luiz Alves � promovido a Tenente, no 2� Batalh�o de Ca�adores da Corte (ex-Primeiro Batalh�o de Fuzileiros), com antiguidade a contar de 04 de novembro de 1820, depois de dois anos como Alferes. Passa a ter o direito de usar dragona com franjas no ombro direito. Janeiro - 16 - Dom Jo�o VI promove Luiz Alves a Tenente da 5� Companhia do 1� Batalh�o de Fuzileiros da Corte. Sua carta-patente � dessa data. Abril - 25 - Falece o av� e comandante, o Marechal de Campo Graduado Jos� Joaquim de Lima e Silva. Agosto - 25 - D�cimo oitavo anivers�rio de Luiz Alves. Dezembro - 12 - Aprovado na ARM, � desligado e vai efetivamente servir no 2� Batalh�o de Ca�adores da Corte, o qual, ap�s v�rias transforma��es, � o atual 1� Batalh�o de Infantaria Motorizado � Regimento Sampaio.1822
Circunst�ncias1823
Circunst�ncias1824
Circunst�ncias1825
Julho - 02 - Luiz Alves � condecorado com a Medalha de Ouro da Guerra da Independ�ncia, por Decreto Imperial, de 02 de julho (www.ahimtb.org.br/medcondbr.htm). Julho - 12 - Embarca para a Cisplatina com o Batalh�o do Imperador, em face da situa��o pol�tica local4. Julho - 15 - In�cio da Guerra da Cisplatina (atual Uruguai), entre o Imp�rio do Brasil e as Prov�ncias Unidas do Rio da Prata. Luiz Alves segue para a Prov�ncia Cisplatina, destacado em Montevid�u, onde, imediatamente, entra em combate. Agosto - 25 - Vig�simo segundo anivers�rio de Luiz Alves.1826
Abril - 16 - Cria��o da Ordem Imperial de Dom Pedro I. Al�m de alguns dos membros da fam�lia imperial, somente dois brasileiros foram admitidos nessa ordem: o Marqu�s de Barbacena, no primeiro reinado; e o Duque de Caxias, quando regressou do Paraguai (www.sfreinobreza.com/CasaImperial). Agosto - 25 - Vig�simo terceiro anivers�rio de Luiz Alves.1827
Circunst�ncias1828
"Aquele que n�o prepara devidamente os abastecimentos necess�rios � vida do ex�rcito � derrotado sem o recurso �s armas."
Maquiavel
1829
"O dom�nio da Terra termina onde termina a for�a das armas." Hugo Gr�cio
Circunst�ncias1830
Circunst�ncias1831
Circunst�ncias1832
Circunst�ncias1833
Janeiro - 06 -Casamento do Major Luiz Alves, aos 30 anos, na resid�ncia da noiva (TINOCO, 1956, p. 18), Dona Ana Luiza de Loreto Carneiro Viana (16 anos de idade), filha do Desembargador, falecido, Paulo Fernandes Viana. Janeiro - 22 - O jornal de oposi��o O Exaltado publica cr�ticas ao casamento de Luiz Alves, dizendo-o il�cito, nulo e clandestino. Janeiro - 28 - O jornal Aurora Fluminense publica uma carta da sogra de Luiz Alves desmentindo o jornal O Exaltado. Mar�o - A partir desse m�s, Luiz Alves passou a contar com um grande aliado no combate � desordem no Rio, o Chefe de Pol�cia Eus�bio de Queiroz Coutinho Matoso da C�mara, o que favoreceu o desenvolvimento de uma pol�tica de seguran�a para a capital. Fevereiro - 02 - Ratifica��o do casamento de Luiz Alves e Ana Luiza na Igreja da Candel�ria, com as b�n��os do Padre Bandeira Arouca. Maio - 15 - A seu pr�prio pedido � exonerado, por Aviso Ministerial, das fun��es de Inspetor-Geral de Infantaria da Guarda Nacional da Corte. Agosto - 25 - Trig�simo anivers�rio de Luiz Alves. Setembro - 09 - O Capit�o Carlos Miguel de Lima, irm�o de Luiz Alves, golpeia mortalmente, com a espada, o redator do jornal Brasil Aflicto, Clemente Jos� de Oliveira, em face de cal�nias dirigidas pelo jornal �s irm�s de Luiz Alves. Carlos Miguel apresentou-se � Pol�cia, e Clemente morreu de t�tano alguns dias depois. Julgado, Carlos Miguel foi absolvido por �leg�tima defesa da honra�, e o caso foi arquivado (www.genealogiabrasileira.com). Outubro - 30 - Entrega de requerimento � Academia Militar do Imp�rio do Brasil solicitando certid�o de aprova��o no Curso de Infantaria e no segundo e terceiro ano do Curso Matem�tico. Outubro - 31 - A Academia Militar entrega Carta a Luiz Alves certificando as aprova��es no Curso de Infantaria e no segundo e terceiro ano do Curso Matem�tico. Apresenta � sua unidade os documentos anteriormente citados. Dezembro - 05 - Nascimento da filha primog�nita, Luiza de Loreto Carneiro Viana de Lima, futura Baronesa de Santa M�nica.1834
Luiz Alves continua nas fun��es de Comandante do Corpo de Guardas Municipais da Corte. Agosto - 21 - Promulga��o do Ato Adicional � Constitui��o, o qual concede maior autonomia �s prov�ncias (www.infoescola.com � Hist�ria). Agosto - 25 - Trig�simo primeiro anivers�rio de Luiz Alves. Setembro - 24 - Morte de Dom Pedro I (Dom Pedro IV, em Portugal) em Queluz, Portugal. Fim da fac��o dos caramurus (monarquistas).1835
Janeiro - 07 - In�cio da Cabanagem, no Par� (www.ahimtb.org.br/c3f.htm). Agosto - 25 - Trig�simo segundo anivers�rio de Luiz Alves. Setembro - 20 - In�cio da Revolu��o Farroupilha na Prov�ncia do Rio Grande do Sul.1836
Circunst�ncias (1836/37)1837
Maio - 11 - Luiz Alves recebe do Ministro da Justi�a, Gustavo Adolfo d�Aguilar Pantoja, uma correspond�ncia na qual esta autoridade demonstra, p�blica e formalmente, reconhecimento pelo trabalho do Major � frente do Corpo de Guardas Municipais, enfatizando a �const�ncia no trabalho, a exata subordina��o para com seus superiores, o empenho, atividade e disciplina�. Conforme Souza (2008, p. 257-258), a partir dessa carta Luiz Alves recebeu elogios de todos os ministros da Justi�a, sem exce��o. Agosto - 18 - Em nome dos imperiais, o �ndio Cabo Roque Faustino prende em S�o Borja o General republicano Jo�o Manuel da Lima e Silva, tio de Luiz Alves. Agosto - 25 - Trig�simo quarto anivers�rio de Luiz Alves. � assassinado em S�o Borja o General Jo�o Manuel da Lima e Silva, o qual lutava a favor dos farrapos. Setembro - 12 - Promovido a Tenente-Coronel, depois de nove anos como Major, Luiz Alves � designado Comandante do Corpo Permanente de Guardas Municipais da Corte, al�m de Auxiliar e Consultor do Ministro da Guerra Sebasti�o do Rego Barros. Setembro - 16 - Assinatura da patente de promo��o de Luiz Alves a Tenente-Coronel.1838
Circunst�ncias1839
Circunst�ncias1840
Circunst�ncias1841
Janeiro - 05 - Luiz Alves informa � Corte que a guerra civil no Maranh�o estava terminada. Janeiro - 07 - Raimundo Gomes envia a Luiz Alves um papel escrito, pedindo para ser perdoado. Esse responde que Gomes podia se apresentar at� o dia 20, mas a data n�o foi observada pelo mesmo. Janeiro - 09 - Preside em S�o Lu�s as elei��es prim�rias para a Assembleia do Maranh�o. Janeiro - 11 - Parte Luiz Alves de S�o Lu�s em dire��o a Icat�. Janeiro - 13 - Recebe of�cio do Juiz de Caxias queixando-se da determina��o do of�cio de 24 de dezembro e informando que �n�o posso cumprir a ordem de V. Excia�, no sentido de deixar de receber os criminosos pol�ticos. Janeiro - 15 - Rendi��o do l�der balaio Raimundo Gomes. Janeiro - 19 - Em Ordem do Dia n� 68, desta data, Luiz Alves declara restaurada a ordem e a paz na Prov�ncia do Maranh�o. Janeiro - 29 - Como Presidente da Prov�ncia do Maranh�o, responde energicamente �s alega��es do Juiz Municipal de Caxias das Pedras Altas, Dr. Francisco Jos� Furtado, sobre a reprova��o de Luiz Alves � sua conduta na quest�o da anistia dos criminosos pol�ticos (SERRA, 1943, p. 130). Fevereiro - 18 - Recebe novo of�cio do Juiz de Caxias em que o mesmo coloca suas raz�es diante do impasse e solicita demiss�o do cargo. Mar�o - 16 - Ainda como Presidente da Prov�ncia responde, mediante en�rgico of�cio, ao Juiz Municipal de Caxias, concedendo a esse sua demiss�o. Mar�o - 21 - Nomeado Comandante das Armas da Corte e da Prov�ncia do Rio de Janeiro. Abril - 02 - O Imperador expede Carta Imperial a Luiz Alves dispensando-o e determinando entrega das fun��es de Presidente e Comandante das Armas da Prov�ncia do Maranh�o ao seu sucessor, Jo�o Ant�nio de Miranda. Maio - 13 - Transfere o governo do Maranh�o ao seu substituto, o Dr. Jo�o Ant�nio de Miranda, ao mesmo tempo em que entrega a esse um longo relat�rio de sua administra��o da Prov�ncia. Junho - 30 - Embarca de regresso � Corte, ap�s pacificar o Maranh�o, ser eleito deputado por unanimidade e tamb�m por ter unido cabanos e bem-te-vis em torno do seu nome. Na chegada ao Rio, recebe homenagens do povo e do governo. Nesta data, � iniciado na Ma�onaria, provavelmente na Loja S�o Pedro de Alc�ntara, filiada ao Conselho Supremo do Grande Oriente (do Passeio).1842
Circunst�ncias1843
Circunst�ncias1844
Circunst�ncias1845
Janeiro - 01 - Com o QG na Villa de Piratini, publica a OD n� 182, com assuntos administrativos. Janeiro - 02 - Marques de Souza III, de volta da Corte, apresenta-se a Caxias informando o resultado da viagem. Janeiro - 03 - Avista-se com Caxias o Major Ant�nio Vicente da Fontoura (ver 16 de novembro de 1844). Janeiro - 04 - Do mesmo local, expede a OD n� 183, tratando de assuntos gerais. Em of�cio ao Ministro dos Neg�cios do Imp�rio, Jos� Carlos Pereira de Almeida Torres, informa que cumprir� a determina��o deste de ouvir Vicente da Fontoura sobre os meios de levar a guerra ao fim. Janeiro - 05 - Na Ordem do Dia n� 184, com o QG ainda em Piratini, Caxias registra a��es de Andrade Neves em Rio Pardo, ocorridas em novembro, contra for�as de Bento Gon�alves e Netto. Janeiro - 10 - Em of�cio ao Ministro da Guerra, Caxias relata as �ltimas a��es da Guerra. Janeiro - 15 - Em of�cio a Chico Pedro, de Bag�, informa sobre a reuni�o dos l�deres farroupilhas em Ponche Verde, bem como a entrega a ele (Caxias) dos escravos. Determina tamb�m muita aten��o, dizendo �N�o intenda V.S. por isso que est�o suspensas as hostilidades. N�o�. Janeiro - 16 - Com o QG em Bag�, publica a OD n� 185, contendo diversos assuntos de natureza rotineira. Janeiro - 17 - A OD n� 186, de Bag� registra, entre outros temas, a puni��o a um copista de Moringue que alterou um of�cio deste a Caxias sobre a vit�ria de Porongos, no qual fizera constar indevidamente que �arrancara das m�os do inimigo um Estandarte�, o que se revelou n�o ser verdade. O copista, chamado Anolino Tavares de Macedo, foi recolhido preso na Presiganga do Rio Grande (EDUCA��O E SA�DE, 1943, p. 330). Janeiro - 18 - Na Ordem do Dia n� 187, com QG em Bag�, registra a��es de Bento Manoel, Dem�trio Ribeiro e Vasco Alves contra Bernardino Pinto, no per�odo de 03 a 28 de dezembro, nas regi�es de Tr�s Cruzes e Alegrete. Bernardino Pinto foi ferido e preso, juntamente com outros oficiais republicanos. Janeiro - 27 - A OD n� 188, de Bag�, trata de assuntos administrativos. Fevereiro - 01 - A OD n� 189, ainda de Bag�, trata de assuntos de Justi�a. Fevereiro - 04 - Do QG em Bag� envia of�cio cifrado (terceiro e �ltimo) ao Ministro da Guerra informando sobre as �ltimas a��es, inclusive n�o ser �conveniente suspender as hostilidades�. Diz ainda que �Davi Canabarro � hoje o chefe em cuja boa f� mais confio�. Fevereiro - 07 - OD n� 190, com QG em Bag�: dispensas e demiss�es. Fevereiro - 09 - Na OD n� 191, Caxias exonera das fun��es de seu Ajudante de Ordens o Major Pedro Maria Xavier de Oliveira Meirelles. Fevereiro - 11 - Na OD n� 192, de Bag�, s�o tratados assuntos referentes a movimenta��es, licen�as, sa�de e de uma a��o dos marinheiros imperiais sobre uma �Partida dos rebeldes�, ocorrida ao final do m�s anterior no Rio Jacu�, a qual tinha o objetivo de �saquear as Canoas de Voga�. Fevereiro - 15 - Ainda de Bag�, a OD n� 193 trata de dispensas e licen�as. Fevereiro - 18 - Na �ltima OD de Bag�, a de n� 194, Caxias registra uma a��o do Destacamento do Ponto do Jahy sobre um ataque frustrado em 04 de fevereiro do �rebelde Fagundes� ao referido Destacamento, entre outros assuntos. Fevereiro - 21 - Com o QG na Guarda Velha de Santa Maria, a OD n� 195 trata de assuntos disciplinares. Fevereiro - 23 - O Major republicano Jos� Narciso Antunes da Porci�ncula procura Caxias para inform�-lo da ades�o de Bento Gon�alves � pacifica��o. Fevereiro - 25 - David Canabarro, Comandante dos farroupilhas, re�ne em Ponche Verde um Conselho de oficiais do seu Ex�rcito para �serem tratados... os neg�cios da paz�. Os chefes farroupilhas deliberaram sobre a proposi��o de paz com o Imp�rio, pela qual resolveram aceitar �as condi��es pactuadas e todas quantas se pudessem mais conseguir do Bar�o de Caxias�. Tudo registrado mediante Ata. Este documento est� transcrito em Fragoso (1938, p. 268-270). Manoel Lucas de Oliveira leva a Caxias o resultado da reuni�o dos republicanos e a Ata de Pacifica��o da Guerra dos Farrapos. Essa Ata n�o foi registrada em nenhuma ordem do dia e a palavra anistia n�o aparece. Fevereiro - 27 - Em carta a Canabarro, Caxias enfatiza que mostrou o Decreto Imperial a Vicente da Fontoura �como as instru��es que o acompanham� sobre os escravos e sobre a anistia. Fevereiro - 28 - O Coronel Marques de Souza III vai ao acampamento farroupilha para apressar o pronunciamento de paz, pois Caxias estava desconfiado da demora. Manoel Lucas de Oliveira lan�a a proclama��o, assinada por David Canabarro, na qual anuncia a paz (FRAGOSO, 1938 p. 271-272). Nenhum representante do Imp�rio assinou o documento. O Decreto de anistia nunca foi publicado na Cole��o de Leis do Brasil (SOUZA, 2008, p. 509). Mar�o - 01 - No campo de Alexandre Sim�es, Dom Pedrito, � margem direita do Santa Maria, Caxias proclama a pacifica��o do Rio Grande do Sul e declara encerrada a Guerra dos Farrapos, que ensanguentara o solo ga�cho por quase dez anos (FRAGOSO, 1938, p. 272). Essa Proclama��o n�o foi registrada em Ordem do Dia (www.paginadogaucho.com.br/hist/revfarr.htm). Mar�o - 02 - Chegada a Bag�, onde manda realizar, ao inv�s de um Te-Deum, uma �Missa de Defuntos�, em mem�ria aos que pereceram em combate. Mar�o - 04 - Em of�cio, Caxias ordena que os farrapos negros ainda em armas fossem agregados aos Corpos de Cavalaria de Linha. Conforme Schr�der (2004, p. 427), nessa data Bento Gon�alves e Ant�nio Netto encontram-se com Caxias em Bag�. Em of�cio ao Ministro da Justi�a, informa que �todos os chefes (rebeldes) que os capitaneavam sem exce��o se me apresentado e pedido anistia [...] seguindo � risca as instru��es�. Mar�o - 05 - Ainda em Bag�, pela OD n� 196 trata de dispensas e licen�as. Em of�cio ao Ministro da Guerra comunica que a prov�ncia se acha completamente pacificada, n�o havendo nenhum grupo armado. Informa tamb�m que recebera dos farroupilhas �um certo n�mero de escravos�, os quais mandou adir ao Corpo de Cavalaria. Mar�o - 06 - Em carta ao seu amigo Dion�sio Amaro da Silva, Bento Gon�alves faz justi�a a Caxias dizendo: �Por fim temos uma paz que s� conseguimos algumas vantagens pela generosidade do Bar�o de Caxias. Deste homem... amigo dos rio-grandenses�. Mar�o - 08 - Chega a S�o Gabriel, onde permanecer� at� o dia 22 de mar�o. Mar�o - 11 - Com o QG em S�o Gabriel, expede a OD n� 197, que trata de assuntos rotineiros. Mar�o - 14 - No mesmo local, publica a OD n� 198, que trata de assuntos administrativos. Mar�o - 17 - Pela OD n� 199, Caxias dissolve a 1� e a 2� Divis�es de Opera��es do Ex�rcito, nomeia os comandantes das fronteiras, renumera unidades e dissolve a Companhia de Volunt�rios Alem�es, entre outros assuntos. Mar�o - 18 - OD n� 200, com assuntos gerais. Manda c�pias do Decreto Imperial (da anistia) �s autoridades de Rio Pardo e Pelotas. Mar�o - 19 - Atrav�s da OD n� 201, a �ltima em S�o Gabriel, concede licen�as e faz demiss�es, entre outros assuntos. Mar�o - 20 - Designa o Alferes Corr�a da C�mara para fazer parte do Piquete de Honra que acompanharia o Imperador, em visita � Prov�ncia. O Jornal do Com�rcio, de Porto Alegre, louva a atua��o do �ilustre General... Caxias, que com tanto valor e per�cia soube encaminhar as coisas a este fim�, e informa sobre a boa receptividade da popula��o da prov�ncia a Caxias. Mar�o - 21 - Acompanhado pelo Major Vicente da Fontoura, Canabarro desloca-se da Est�ncia da Caieira at� S�o Gabriel e conferencia com Caxias. Mar�o - 25 - Recebe a titula��o de Conde (sem ter sido Visconde), e � promovido a Marechal de Campo efetivo, depois de tr�s anos como Marechal de Campo graduado.16 Mar�o - 26 - Com o QG em Ca�apava, a OD n� 202 trata de dispensas, passagens para a reserva e licen�as. Mar�o - 28 - Pela OD n� 203, em Ca�apava, Caxias determina, entre outros assuntos, que n�o se sirva mais aguardente �s pra�as do Ex�rcito e que �a mesma seja substitu�da por fumo e erva mate�. Mar�o - 29 - Ainda em Ca�apava, a OD n� 204 transcreve Avisos da Secretaria dos Neg�cios da Guerra, bem como trata de outros assuntos diversos. Abril - 01 - Com o QG nas pontas do Irapu�, a OD n� 205 continua a transcrever os Avisos da Secretaria da Guerra. Abril - 02 - Recebe a Carta Imperial que o agracia com o t�tulo de Conde, o qual lhe fora conferido pelo Decreto de 25 de mar�o. Abril - 04 - Com o QG na Vila de Cachoeira, expede a OD n� 206, que trata de dispensas e de Justi�a. Abril - 08 - Expede a �ltima Ordem do Dia, a de n� 207, ainda com o QG no interior (Rio Pardo), na qual trata somente de assuntos administrativos. Abril - 10 - Desembarca em Porto Alegre. Abril - 11 - O Secret�rio Gon�alves de Magalh�es anuncia que o Bar�o de Caxias passaria a conceder audi�ncias nas manh�s de segundas, quartas e sextas-feiras. Abril - 13 - A Irmandade de Nossa Senhora das Dores celebra um Te Deum pela pacifica��o da Prov�ncia. Abril - 14 - Caxias vai ao Regimento de Artilharia a Cavalo assistir � ilumina��o rec�m-inaugurada. Abril - 16 - Expede a primeira Ordem do Dia j� como Conde, e j� em Porto Alegre, a de n� 208, tratando de assuntos gerais. Abril - 17 - OD n� 209, em Porto Alegre: assuntos diversos. Noite de Gala em Porto Alegre, com a apresenta��o da pe�a �O Hello� em homenagem a Caxias. O primo de Caxias, Cadete Carlos Corte Real de Lima faz ao mesmo um �eloquente elogio� (SOUZA, 2008, p. 537). Abril - 19 - A Sociedade Bailante realiza um baile em homenagem a Caxias e pela pacifica��o da Prov�ncia. Abril - 22 - Cumprindo determina��es da Corte, Caxias marca a data das elei��es gerais e provinciais. Abril - 23 - A OD n� 210 trata de promo��es e de Justi�a, entre outros. Abril - 25 - Com a OD n� 211, trata de assuntos de deser��o e dispensas. Abril - 29 - Pela OD n� 212, na �Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre�, disp�e sobre Justi�a e dispensas. Abril - 30 - Com a OD n� 213, Caxias dispensa do servi�o ativo oficiais reformados, nomeia o Comandante da Guarni��o de Porto Alegre, elogia oficiais, extingue comandos gerais de munic�pios e Pol�cias Militares e dissolve o Batalh�o de Dep�sito, entre outras provid�ncias. Maio - 01 - Atrav�s da OD n� 214, determina a baixa do servi�o de pra�as inv�lidas para o servi�o. Maio - 03 - Manda conceder empr�stimo � C�mara Municipal para a continua��o das obras do Cais da Pra�a do Mercado em Porto Alegre. Maio - 05 - Com a OD n� 215 concede dispensas e nomeia oficiais. Maio - 07 - Na Ordem do Dia n� 216 toma provid�ncias para o cumprimento de decretos e de avisos da Secretaria da Guerra, entre outros assuntos. Maio - 12 - A OD n� 217 trata de assuntos diversos e administrativos. Maio - 23 - Pela OD n� 218, providencia andamento a assuntos de Justi�a e de assuntos gerais. Maio - 30 - A OD n� 219 registra a revista passada ao 2� Batalh�o de Fuzileiros e cont�m outros assuntos. Maio - 31 - Na OD n� 220, Caxias registra a excelente apresenta��o do 7� BC, em Rio Pardo, a 07 de abril, bem como o aquartelamento e a escritura��o, pelo que elogia o seu comandante Coronel Luiz Manoel da Lima e Silva (seu tio). Junho - 10 - Pela OD n� 221, concede dispensas e trata de assuntos diversos. Junho - 11 - Atrav�s da OD n� 222 promove oficiais, concede dispensas e pune um pra�a. Junho - 16 - Pela OD n� 223, faz p�blico o falecimento, no Rio, do Tenente-General Manoel Jorge Rodrigues, Bar�o de Taquary, pelo que manda oficiar missa com tropa formada para honras f�nebres. Destaca a a��o do falecido oficial nas guerras da Cisplatina e dos Farrapos e diz que a Hist�ria Militar �lhe far� a devida justi�a�. Junho - 18 - Trata a OD n� 224 de dispensas, licen�as e promo��es. Junho - 21 - Atrav�s da OD n� 225, manda executar as ordens imperiais de promover a Marechal de Campo Graduado o Brigadeiro Bento Manuel Ribeiro, e a Coronel Honor�rio o Tenente-Coronel Honor�rio Jo�o Prop�cio Menna Barreto, entre outras disposi��es.17 Junho - 25 - A OD n� 226 registra o falecimento em Rio Pardo, por doen�a, do Coronel Graduado Jo�o Francisco de Mello, Comandante do 3� Batalh�o de Ca�adores, e trata de assuntos diversos. Junho - 27 - Na OD n� 227 disp�e sobre assuntos de sa�de e diversos. Junho - 30 - Pela OD n� 228, manda dar baixa a diversos militares inv�lidos, encaminhando-os para o devido destino, para amparo pelo governo. Julho - 01 - Em carta a Osorio sobre as elei��es gerais e provinciais do Rio Grande do Sul, comenta o seguinte: �os soldados n�o votam para que n�o se diga que eu quero impor uma elei��o � prov�ncia em baionetas. Por�m os cabos, oficiais, etc... n�o deixam de fazer n�mero� (SOUZA, 2008, p. 542). Julho - 02 - A OD n� 229 trata de dispensas e promo��es. Julho - 14 - A OD n� 230 trata de assuntos administrativos. Julho - 17 - A OD n� 231 trata, principalmente, de assuntos de Justi�a. Julho - 22 - A OD n� 232 trata de assuntos de Justi�a e licen�as, entre outras ordens. Julho - 26 - Pela OD n� 233, concede dispensas, licen�as, baixas de inv�lidos e outras. Julho - 30 - Atrav�s da OD n� 234 demite oficiais, concede licen�as e trata de Justi�a. Agosto - 08 - Atrav�s da OD n� 235, manda executar disposi��es da Secretaria de Guerra, entre as quais a nomea��o do Coronel Jo�o Frederico Caldwell para Comandante das Armas do Par�, entre outras ordens. Agosto - 11 - O Imperador assina a Patente pela qual promove Caxias ao posto de Marechal de Campo Graduado. Agosto - 13 - Com a OD n� 236 realiza transfer�ncias, concede dispensas e trata de assuntos de Justi�a. Agosto - 19 - Pela OD n� 237 concede demiss�es e toma outras provid�ncias. Agosto - 20 - Com a OD n� 238 providencia a baixa de militares incapazes para o servi�o, entre outras a��es. Agosto - 22 - Com a OD n� 239, Caxias determina o cumprimento de Avisos da Secretaria da Guerra, entre outras medidas. Agosto - 25 - Quadrag�simo segundo anivers�rio de Caxias. Agosto - 27 - Na Ordem do Dia n� 240, com QG em Porto Alegre, determina as provid�ncias para as comemora��es do dia 07 de setembro com formaturas em Grande Parada nas guarni��es e nos acampamentos, tr�s descargas de �fogo rolante�18 de Artilharia e salvas de 21 tiros, para �Solemnisar o Magn�fico Dia, que marca a epocha mais brilhante da Terra de Santa Crus... apontado as gera��es vindouras, como obra emanada de hum Genio n�o vulgar�. Agosto - 28 - Na OD n� 241, publica um Decreto Imperial sobre a nova classe de Oficiais, os Honor�rios de 1� Linha, bem como os uniformes correspondentes. Agosto - 30 - Caxias � inclu�do pelo povo sul-rio-grandense na lista tr�plice dos indicados ao Senado pelo Rio Grande do Sul, tendo sido, posteriormente, escolhido Senador por Sua Majestade o Imperador D. Pedro II. Agosto - 31 - A OD n� 242 trata de assuntos administrativos. Setembro - 01 - Caxias � designado, por Carta Imperial, Senador do Imp�rio pela Prov�ncia do Rio Grande do Sul. De todos os senadores, Caxias foi quem ocupou o senado por mais tempo: 35 anos. Setembro - 05 - Atrav�s da OD n� 243, trata de assuntos relativos � Sa�de. Setembro - 07 - Com o fim de congra�ar a fam�lia rio-grandense, Caxias organiza em Porto Alegre um grande baile comemorativo � independ�ncia, o qual foi realizado na Sociedade Bailante. Setembro - 10 - Com a OD n� 244, disp�e sobre diversos assuntos administrativos. Setembro - 11 - Chega da Corte o resultado das elei��es para Senador pela Prov�ncia do Rio Grande do Sul e Caxias foi o escolhido em lista tr�plice. Setembro - 12 - Nomeia o Conselheiro Ant�nio Manoel Corr�a da C�mara para organizar a Estat�stica da Prov�ncia do Rio Grande do Sul. Novas comemora��es em Porto Alegre pela escolha de Caxias para Senador. Setembro - 15 - Pela OD n� 245, determina que em todos os Corpos do Ex�rcito e no Corpo Policial sejam criadas �Escollas de primeiras letras, e nelas ser�o admetidos todos os Officiaes Infferiores�, bem como regula o funcionamento das mesmas. Setembro - 17 - A OD n� 246 trata de assuntos de rotina administrativa. Setembro - 20 - Pela OD n� 247, determina o cumprimento de Decreto Imperial sobre movimenta��es e licen�as. Setembro - 22 - Na OD n� 248, Caxias determina o cumprimento de ordens do Governo sobre a numera��o das Brigadas que guarnecem a fronteira, a saber: a que guarnece a fronteira de Rio Grande e do Chu� continua a ser 1� Brigada; a da fronteira de Jaguar�o passa a ser a 2� Brigada; a da fronteira de Bag� ser� 3� Brigada; e a da fronteira de Quara� ser� 4� Brigada. Os comandos ser�o, respectivamente, Brigadeiro Luiz Manoel de Jesus, Coronel Manoel Marques de Souza III, Coronel Graduado Francisco F�lix da Fonseca Pereira Pinto e Coronel Honor�rio Jo�o Prop�cio Menna Barreto. Escreve a Osorio agradecendo a este pela contribui��o � sua vit�ria eleitoral. Outubro - 04 - Na OD n� 249, trata de assuntos gerais. Outubro - 06 - O Imperador e a Imperatriz Tereza Cristina embarcam no Rio com destino � Prov�ncia do Rio Grande do Sul. Outubro - 07 - Pela OD n� 250, �ltima com o QG em Porto Alegre, transcreve e manda dar cumprimento �s determina��es vindas da Corte, sobre diversos assuntos. Outubro - 08 - Remetido a Caxias o Decreto pelo qual o Imperador lhe concede a demiss�o do cargo de Presidente da Prov�ncia de S�o Pedro do Rio Grande do Sul. Outubro - 13 - Continua a transcrever e mandar � devida execu��o ordens vindas do Governo, na OD n� 251, j� com o QG em Rio Grande. Outubro - 21 - Idem, com a OD n� 252, de Rio Grande, entre outras ordens. Outubro - 23 - A OD n� 253 trata de assuntos administrativos. Outubro - 26 - Pela OD n� 254, manda dar cumprimento ao Decreto Imperial e ao Aviso da Secretaria da Guerra sobre a reinclus�o de militares dispensados e de dispensas de outros militares. Outubro - 31 - Atrav�s da OD n� 255, determina Caxias o cumprimento das normas sobre o n�mero de salvas de artilharia conforme as datas comemorativas, entre outras provid�ncias.184620
Circunst�ncias1847
Circunst�ncias1848
Circunst�ncias1849
Nesse ano, Caxias foi um dos organizadores das importantes corridas do Turfe do Rio. Desejando cultivar caf�, amplia suas propriedades em Valen�a, adquirindo uma lavoura do cunhado, Br�s Fernandes Carneiro Viana. Mar�o - 19 - Reassume o Comando das Armas da Corte, ap�s licen�a. Julho - 17 - Prop�e a fus�o do Grande Oriente Caxias com o Grande Oriente do Brasil. Encarrega Jo�o Fernandes Tavares de tratar com o Senador Ara�jo Viana a referida fus�o. Agosto - 25 - Quadrag�simo sexto anivers�rio de Caxias. Setembro - 21 - Solicita exonera��o do exerc�cio de comandante das armas da Corte. Novembro - 02 - Obt�m nova licen�a para tratar sua sa�de, afastado da Corte.1850
Conforme o Visconde de Taunay em suas �Mem�rias�, nesse ano Caxias adquiriu uma propriedade no Rio de Janeiro. Ao receb�-la, encontrou 60 escravos negros a mais do que estava combinado com o vendedor. Comunicou o fato ao mesmo, que lhe disse: �S�o escravos da na��o; continue a desfrutar-lhe os servi�os�. Imediatamente, Caxias reuniu os negros e lhes deu a liberdade. Fevereiro - 26 - No Parlamento, combate a cria��o do Corpo de Fuzileiros Navais, arguindo o Ministro da Guerra sobre se ele corresponderia �ao que se esperava com a supress�o do corpo de artilharia da marinha� e, se era conveniente, �fuzileiros commandados por officiaes da armada, que pouco ou nada entendem dessa arma� (RMB n� 3, 25 de agosto 1936, p. 130). Julho - 03 - Caxias hipoteca apoio ao Senador Holanda Cavalcanti pela retirada da Academia Militar para fora da Corte, a fim de que a mesma n�o mais estivesse sujeita a poss�veis influ�ncias pol�ticas. Agosto - 25 - Quadrag�simo s�timo anivers�rio de Caxias. Setembro - 21 - Exonerado, a pedido, do Comando das Armas da Corte, sendo louvado pelo zelo e acerto com que se houve nas fun��es (ver 21 de setembro de 1849). Setembro - 26 - Nomeado Membro da Comiss�o encarregada de propor a distribui��o dos oficiais pelas diferentes armas e servi�os, segundo suas habilita��es. Novembro - 01 - Primeira reuni�o de instala��o do Club de Corridas, no Prado Fluminense, entre os bairros de S�o Francisco Xavier e Benfica. O primeiro Presidente foi Caxias (vide 1847).1851
Circunst�ncias1852
Janeiro - 01 - Primeira Ordem do Dia do ano, a de n� 35: assuntos gerais. Janeiro - 05 - Come�a o deslocamento da chamada Divis�o Auxiliadora Brasileira para transpor o Rio Paran� e entrar em territ�rio argentino. Caxias permanece na Col�nia do Sacramento. Funda��o (em Santos), com Carta Constitutiva depois assinada por Caxias, da Loja Fraternidade, a mais antiga Loja Ma��nica santista em atividade. Janeiro - 08 - Completa a transposi��o do Rio Paran� pelo Ex�rcito Aliado, que se concentra na regi�o de Espinilho. Inicia imediatamente o deslocamento em dire��o a Buenos Aires, com o nome mudado para Ex�rcito Grande da Am�rica do Sul. Janeiro - 09 - Fus�o do Grande Oriente do Brasil (GOB) com o Grande Oriente Caxias, em sess�o presidida pelo Marqu�s de Abrantes. A Caxias (ausente) � concedido o t�tulo de Gr�o-Mestre Honor�rio da Ordem e por isso foi considerado o 6� Gr�o-Mestre do GOB. At� sua morte, Caxias foi o �Garante� da amizade entre o Supremo Conselho da Inglaterra perante o GOB. Janeiro - 17 - Caxias e Grenfell, sem desembarcarem da Corveta Dom Afonso, reconhecem visualmente o porto de Buenos Aires, no planejamento para as a��es contra Rosas. Escolhem o ponto para a hip�tese de desembarque. Fevereiro - 03 - As for�as de Caxias, comandadas por Manoel Marques de Souza III e Manoel Luis Osorio, mas sob o comando geral de Urquiza, vencem os rosistas na Batalha de Monte Caseros. Caxias n�o participa da batalha, permanecendo na Col�nia do Sacramento com 16 mil homens em reserva. Nessa mesma data, � condecorado pelo governo do Uruguai pela sua campanha contra Oribe. Fevereiro - 04 - Marques de Souza III descreve a Caxias, por escrito, com o QG j� em Palermo, a Batalha de Monte Caseros, tamb�m chamada de Mor�n, ou ainda de Batalha dos Santos Logares. Fevereiro - 05 - Em Buenos Aires, Caxias publica a sua OD n� 40, versando sobre a brilhante vit�ria dos campos de Mor�n (Monte Caseros), da qual resultou a fuga de Rosas, embarcado em um navio ingl�s. Fevereiro - 09 - Em documento dessa data, com QG em Palermo, Urquiza faz relato a Caxias sobre a �memor�vel jornada de 3 do corrente, em que as armas aliadas se cobriram de gl�ria�. Fevereiro - 11 - Caxias retorna para a Col�nia do Sacramento (www.militar.org.ua/). Fevereiro - 12 - Entrada triunfal do Ex�rcito Aliado em Buenos Aires, ocasi�o em que � ovacionado pela popula��o. No desfile da tropa, Urquiza, ao lado de Caxias, manifestando sua admira��o pelo garbo, disciplina, limpeza e corre��o da tropa brasileira, perguntou ao brasileiro: �- com quantos fuzilamentos conseguiu V.Excia. t�o belo resultado? Caxias disse: �nenhum�� (CORDOLINO, 1952, p. 179). Mar�o - 01 - Caxias recebe carta de Urquiza, desta data, agradecendo ao Ex�rcito Brasileiro a participa��o na luta contra Rosas: �Os valentes que a comp�em, fi�is � voz da honra e � dignidade de sua P�tria�. Inicia a Divis�o Brasileira o regresso ao territ�rio do Rio Grande do Sul. Mar�o - 06 - A Divis�o Brasileira chega a Montevid�u. Mar�o - 03 - Promovido a Tenente-General (atual General de Ex�rcito), depois de sete anos como Marechal de Campo Efetivo. Mar�o - 09 - Chega a Montevid�u, em deslocamento de retorno ao Brasil. Mar�o - 12 - Assinada pelo Imperador a Carta-Patente de promo��o de Caxias ao posto de Tenente-General. Mar�o - 14 - Mediante Decreto, � criada a Medalha de Ouro para os oficiais-generais em a��o na Rep�blica do Uruguai. Caxias a receber�, por ter sido Comandante em Chefe. Concedida, tamb�m, a Medalha de Honra ao Ex�rcito Brasileiro, pela vit�ria contra Rosas. Mar�o - 22 - Caxias visita, em Montevid�u, a vi�va do General Garz�n, �ngela (Marquesa de Montes Claros), e sua filha Paulita, pelo falecimento do oficial uruguaio, seu amigo. Mar�o - 23 - Caxias, ainda em Montevid�u, re�ne-se com Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o (representante do Imp�rio no Uruguai), Grenfell e Rodrigo de Souza Pontes (diplomata brasileiro) para estudar o problema das rela��es entre o Imp�rio e a na��o oriental. Abril - 01 - vNa Ordem do Dia n� 47, Caxias designa o Reverendo Padre Capel�o Manoel da Vera Cruz para as fun��es do seu minist�rio junto ao Hospital da Cidade de Rio Grande (RS). Abril - 03 - Em resposta a uma carta, Urquiza escreve a Caxias reafirmando a paz conquistada e sua manuten��o dizendo que a mesma �n�o pode e n�o deve ser alterada�. Referia-se Urquiza � rivalidade entre blancos e colorados no Uruguai (PEIXOTO, 1973: p. 227). Abril - 04 - Caxias inicia a marcha de retorno de seu vitorioso Ex�rcito da regi�o da Col�nia do Sacramento para o Rio Grande do Sul. Abril - 12 - Na marcha de retorno, o Ex�rcito passa pelo Arroio Santa Luzia-Chico. Abril - 20 - Chega a Arroio Tala. Maio - 05 - Nesta data, o Ex�rcito passa pelo Arroio Talita. Maio - 11 - Chegada a Arroio Salso. Maio - 12 - O Ex�rcito de Caxias passa pelo Arroio Oriental. Maio - 15 - O Tratado de Alian�a entre Brasil e Uruguai sofre ajustes em rela��o �s fronteiras. Caxias prossegue em sua marcha. Maio - 24 - Chegada ao Arroio do Frade Morto. Maio - 30 - Aos 56 dias de marcha, o Ex�rcito atinge e atravessa o Arroio Chu�. Maio - 31 - Nesta data, Caxias atravessa o Arroio Malo. Junho - 04 - Na vila de Jaguar�o, depois de nove meses de campanha e mais de 1.800 km percorridos, Caxias despede-se, em Ordem do Dia, do seu Ex�rcito e da Guarda Nacional. Junho - 09 - Em Ordem do Dia n� 62, Caxias declara terminado o estado de guerra a 4 de junho, determinando o regresso do Ex�rcito � Prov�ncia do Rio Grande do Sul. Junho - 22 - Decreto Imperial exonera Caxias do Comando em Chefe do Ex�rcito do Sul. Junho - 23 - Entrega o governo do Rio Grande do Sul ao vice-presidente Lu�s Alves Leite de Oliveira Belo. vJunho - 26 - Por Decreto Imperial, � elevado ao t�tulo de Marqu�s. Em Bag�, recebe a confirma��o da concess�o da Medalha de Ouro concedida aos oficiais-generais que lutaram no Uruguai (ver 14 de mar�o). Junho - 30 - Retorna � Corte, proveniente do Rio Grande do Sul, apresentando-se nesta data. Julho - 03 - Por parte do General Jo�o Frederico Caldwell, comandante da 2� Divis�o do Ex�rcito, Caxias � alvo de significativa homenagem. Julho - 21 - Assinatura do Decreto de Exonera��o das fun��es de Presidente da Prov�ncia de S�o Pedro do Rio Grande do Sul. Julho - 22 - Remetida a Caxias a c�pia do Decreto que o exonerou do Comando em Chefe do Ex�rcito que atuou no Prata. Agosto - 25 - Quadrag�simo nono anivers�rio de Caxias. Setembro - 05 - Mediante Carta do Conselho Imperial recebe a informa��o da concess�o do Diploma e da Medalha de Ouro da Campanha do Uruguai, essa pendente de fita verde no pesco�o. Obs.: conforme Peixoto (1973:232) nessa �poca Caxias recebe uma dispensa para tratamento de sa�de na esta��o de �guas medicinais de Baependi, MG, de onde retorna recuperado.1853
Junho - 01 - Carta Imperial confere a Caxias a Carta de Conselho, dando-lhe o direito de tomar parte direta na elevada administra��o do Imp�rio. Mediante Carta, o Imperador �h� por bem fazer merc� ao... de o elevar a Marquez do mesmo titulo em sua vida�, promovendo Caxias a Marqu�s. Agosto - 25 - Quiquag�simo anivers�rio de Caxias. Dezembro - 02 - Morre no Rio o pai de Caxias, o General Francisco de Lima e Silva. Foi senador, Comandante das tropas em opera��es em Pernambuco em 1824 e membro da Reg�ncia Trina do Imp�rio. Neste ano, no Senado, Caxias apresenta o Projeto n� 148, propondo a cria��o de um col�gio militar para �rf�os de militares e filhos de militares incapacitados.1854
Nesse ano, Caxias promove, na pr�tica, a fus�o do Grande Oriente de Caxias com o Grande Oriente do Brasil, j� decidida em janeiro de 1852, mas n�o continua no cargo de Soberano Grande Comendador, embora prossiga como um dos grandes Baluartes do Supremo Conselho.
Tamb�m neste ano, a primeira estrada de ferro em solo brasileiro foi inaugurada no Rio de Janeiro por Irineu Evangelista de Souza, Bar�o de Mau�. Ela se estendia do Porto de Estrela, local de nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, hoje Duque de Caxias, � Raiz da Serra, pr�ximo a Petr�polis.
Ainda em 1854, houve a conclus�o das obras da Ponte de Pedra, centro de Porto Alegre, iniciadas durante o governo de Caxias e por sua iniciativa. A ponte, de tr�s arcos planos, permitia a liga��o vi�ria do centro com as antigas ch�caras da cidade. Tombada pelo munic�pio em 1979.
Julho - 03 - Em discurso no Senado, Caxias explica a sua rejei��o aos estrangeiros engajados no Ex�rcito na Campanha contra Oribe e Rosas dizendo que eles �haviam-se conduzido mal�. Fora obrigado a dissolver a Companhia de Pontoneiros e n�o concordava com o fato dos europeus estarem sujeitos ao regulamento prussiano e n�o ao do Conde de Lippe, �n�o sendo poss�vel manter num ex�rcito dois regulamentos�. Acrescenta que �De oitenta deles que estiveram em Monte Caseros haviam desertado quase todos� (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1936, p. 129) (www.angelfire.com.) Agosto - 25 - Quinquag�simo primeiro anivers�rio de Caxias. Agosto - 28 - Decorridos 27 anos da batalha do Passo do Ros�rio o ent�o Marqu�s de Caxias, s�cio honor�rio do IHGB respondeu, nesta data, a um question�rio de nove quesitos que lhe dirigira o secret�rio do Instituto, Dr. Joaquim Manoel de Macedo.1855
"Os pactos sem a espada s�o apenas palavras e n�o t�m a for�a para defender ningu�m."
Thomas Hobbes, em Leviat�
1856
Janeiro - 07 - Atrav�s de Circular, Caxias pro�be a fabrica��o de fardamentos nos corpos de tropa localizados nas guarni��es onde houvesse Arsenal de Guerra. Janeiro - 12 - Mediante Aviso, estabelece organiza��o �nica para todos os sete batalh�es de fuzileiros do Ex�rcito. Janeiro - 14 - Atrav�s de Circular, estipula os casos em que se deveria proporcionar transporte por mar aos oficiais do Ex�rcito movimentados e suas fam�lias. Janeiro - 18 - Recomenda que nos �livros mestres� (registro das altera��es) se registrasse o dia do casamento dos oficiais e pra�as, nome da mulher e filhos, com datas de nascimento e �bito, se fosse o caso. Janeiro - 19 - Determina que os oficiais e pra�as licenciados para estudar na Escola Militar, mas reprovados no exame de sufici�ncia, ter�o desconto no tempo de servi�o do per�odo, por terem inutilmente perdido esse tempo. Fevereiro - 07 - Determina que as vagas dos Sargentos nomeados Oficiais das Companhias de Pedestres �n�o se preench�o, por serem...postos de comiss�o� (snh2007.anpuh.org/resources).24 Mar�o - 13 - Mediante Aviso, declara que os comandantes das Companhias de Pedestres t�m preced�ncia sobre os Alferes, sendo considerados Tenentes. Abril - 11 - Por Circular, determina que os oficiais agregados por motivo de sa�de sejam inspecionados de seis em seis meses. Maio - 07 - Mediante Aviso, estabelece normas para a instru��o, habilita��o, classifica��o e promo��o das pra�as a alferes-alunos. Maio - 12 - Atrav�s de Aviso, aprova a cria��o de uma Enfermaria para a Escola de Aplica��o do Ex�rcito, criada em 1855 no Forte S�o Jo�o, RJ. Essa Escola foi embri�o da Escola Militar da Praia Vermelha (1857) (bicentenario.aman.ensino.eb.br). Maio - 17 - Em Aviso, declara que na falta de oficiais efetivos para os Conselhos de Guerra poderiam ser chamados os da Guarda Nacional. Junho - 02 - Em Aviso, aumenta para 320 r�is a di�ria dos �africanos livres� (alforriados) empregados no Laborat�rio de Campinho. Junho - 05 - Atrav�s de Aviso, declara que �os oficiais da Guarda Nacional em destacamento tem direito � 5� parte do soldo�, da mesma forma que os oficiais de primeira linha. Junho - 30 - Mediante Lei dessa data, por iniciativa de Caxias, o Parlamento cria a Reparti��o da Ajud�ncia-General do Ex�rcito (www.ahimtb.org.br/guarara_esp_out10.htm). Julho - 02 - Por indica��o de Caxias, o Imperador cria a equipe de apagadores de inc�ndio do Arsenal de Guerra da Corte, depois Corpo Provis�rio de Bombeiros da Corte. Julho - 12 - Apresenta ao Parlamento in�meras modifica��es administrativas na Pasta da Guerra, dentre as quais a reforma do Corpo de Sa�de. Julho - 17 - Presta juramento como �filiando-livre� da Loja Ma��nica 2 de Dezembro, pertencente ao Grande Oriente do Brasil. Julho - 18 - Por Aviso dessa data, estabelece regulamento para a Diretoria das Obras Militares. Julho - 31 - Atrav�s de Aviso, �excita a observ�ncia� das normas para inspe��o de recrutas, volunt�rios ou n�o. Agosto - 23 - Em sess�o do Senado discursa sobre as cavalhadas para o Ex�rcito e �seus campos de crea��o no sul�, dizendo que nas guerras platinas a �primeira cousa que fazem � procurar cavallos�. Agosto - 25 - Quinquag�simo terceiro anivers�rio de Caxias. Setembro - 03 - Nomeado pela primeira vez, Caxias assume a Presid�ncia do Conselho de Ministros e a Chefia do Governo, em substitui��o ao Marqu�s de Paran� (Hon�rio Hermeto Carneiro Le�o), falecido nessa data (pt.wikisource.org/wiki/Galeria_dos...Ilustres/Marqu�s_de_Paran�). Setembro - 27 - Em Aviso, estabelece os procedimentos para a seguran�a e transporte dos recrutas presos mediante escolta, mas �livres de ferros�. Outubro - 28 - Em Circular, explica que a isen��o do servi�o militar mediante o pagamento de 600.000 r�is �s� he facultada aos recrutas antes de assentarem pra�a�. Novembro - 04 - Em sess�o do Supremo Conselho, Caxias � admitido como �filiando-livre� na Loja Ma��nica 2 de Dezembro, no Rio de Janeiro (ver 17 de julho). Posteriormente, em 1869, j� como Duque, seria nomeado representante do Supremo Conselho da Inglaterra no Grande Oriente do Brasil, cargo que exerceu at� sua morte. Novembro - 10 - Em Circular, nomeia um Inspetor Militar para todas as Companhias de Pedestres. Dezembro - 11 - Determina que os oficiais presos �para sentenciar� (sic) s� ter�o o desconto do meio soldo a partir da data de nomea��o do respectivo Conselho de Guerra. Dezembro - 16 - Por Aviso, estabelece o modelo de diploma dos �Bachareis em Mathematicas�. Dezembro - 29 - Por Aviso, regulamenta os exames das mat�rias pr�ticas da Escola de Aplica��o do Ex�rcito. Dezembro - 31 - Por Aviso, determina a extin��o da Comiss�o de Promo��es, cumprindo ordem do Imperador.185725
Janeiro - 23 - Mediante Aviso, Caxias determina que os alunos da Escola de Aplica��o n�o continuem individualmente como adidos ao Batalh�o de Engenheiros, e sim sejam formadas Companhias de Alunos, essas adidas ao mesmo Batalh�o. Janeiro - 27 - Em Aviso, declara que n�o havendo legisla��o autorizando adiantamento de soldos aos oficiais, n�o poder�o ser concedidos os mesmos sem ordem expressa da Secretaria de Estado. Janeiro - 31 - Aprova, como Presidente do Conselho de Ministros, a regulamenta��o e a instala��o, nesta data, da Ajud�ncia-General, institui��o substitu�da pelo Estado-Maior do Ex�rcito em 1899. Estabelece normas para as Inspe��es Militares. Mediante Decreto, reforma a Tabela de 1825 na parte relativa �s gratifica��es de �Comando e exerc�cio�, aumentando os valores. Para a fun��o de primeiro Ajudante-General do Ex�rcito nomeia seu tio, o Marechal Manoel Fonseca da Lima e Silva, Bar�o de Suru�. Fevereiro - 03 - Mediante Aviso, determina que os exames preparat�rios para a Escola de Aplica��o sejam realizados na pr�pria Escola, sendo exigido o latim para os candidatos ao Curso de Engenharia. Fevereiro - 14 - Em Aviso, declara que os soldos dos alunos da Escola Militar s�o equivalentes aos de primeiro e segundo sargento da tabela em vigor. Em outro Aviso, classifica ordinalmente as fortalezas e fortifica��es (primeira, segunda e terceira ordem), a fim de regular as gratifica��es dos respectivos comandos. Mar�o - 13 - Decreto autoriza Caxias a alterar a distribui��o dos oficiais de Sa�de e estabelecer princ�pios sobre os hospitais, inclusive em campanha. Mar�o - 14 - Aviso Ministerial dessa data promulga as instru��es para os assistentes do rec�m criado cargo de Ajudante-General. Mar�o - 20 - Atrav�s de Aviso, coloca em execu��o o Regulamento para os Inspetores dos Corpos das tr�s armas do Ex�rcito, definindo revistas, exames de armas, pris�es, escritura��o, contabilidade, instru��o, exerc�cios, formaturas, disciplina etc. Mar�o - 28 - Mediante Decreto, determina que os processos oriundos dos Conselhos de Guerra fossem distribu�dos, no Conselho Supremo Militar de Justi�a, pela ordem cronol�gica, face ao grande n�mero deles. Abril - 21 - Em Aviso, manda organizar a Companhia de Enfermeiros, aquartelando a mesma na Fortaleza de S�o Jo�o (hoje Urca). Abril - 30 - Atrav�s de Aviso, declara que os Ajudantes do Diretor do Arsenal de Guerra da Corte tem direito � �gratifica��o especial de cem mil r�is mensais�. Este foi o �ltimo ato de Caxias como Ministro e Secret�rio da Guerra, tendo sido sucedido pelo Brigadeiro Jeronymo Francisco Coelho. Maio - 03 - Exonerado, a pedido, da Presid�ncia do Conselho de Ministros e da Pasta da Guerra. Retorna ao Senado. Agosto - 25 - Quinquag�simo quarto anivers�rio de Caxias.1858
Circunst�ncias1859
Mar�o - 26 - Nomeado pela segunda vez, por Aviso Ministerial, Presidente da Comiss�o encarregada da revis�o das Ordenan�as Portuguesas [tropas de terceira linha, auxiliares do Ex�rcito (primeira linha) e das Mil�cias (segunda linha)]. Abril - 21 - A Ordem do Dia n� 119 do Ministro da Guerra publica o Aviso Ministerial que designa Caxias Presidente da Comiss�o de Revis�o das Ordenan�as Portuguesas. Agosto - 10 - Cai o minist�rio do Visconde de Abaet�, e � substitu�do pelo do conselheiro baiano �ngelo Muniz da Silva Ferraz, futuro Bar�o de Uruguaiana, o qual n�o teria boas rela��es com Caxias. Agosto - 25 - Quinquag�simo sexto anivers�rio de Caxias.1860
Agosto - 25 - Quinquag�simo s�timo anivers�rio de Caxias. Novembro - 09 - Caxias, em carta a Jo�o Maur�cio Wanderley, Bar�o de Cotegipe, refere-se ao gabinete Ferraz dizendo sobre �as loucuras do nosso bom governo, que tudo ter� menos tino administrativo�. Nesse ano, foi regulamentado o Corpo de Bombeiros.1861
Circunst�ncias1862
Circunst�ncias1863
Janeiro - 10 - Nas fun��es de Senador, em carta ao Conselheiro Paranhos comenta: �O Imperador me pediu que me n�o fizesse centro de coisa alguma, pois que me queria ter dispon�vel para qualquer emerg�ncia�. Janeiro - 15 - Convocado pelo Ministro da Guerra, Caxias participa, com outros generais, de reuni�o cuja pauta era o aumento dos efetivos do Ex�rcito. Janeiro - 16 - Em carta pessoal a Jos� Maria da Silva Paranhos, comenta sobre as graves quest�es da atualidade como a �Quest�o Inglesa� (Christie). Agosto - 25 - Sexag�simo anivers�rio de Caxias.1864
"Aprendi que um homem s� tem o direito de olhar outro de cima para baixo para ajud�-lo a levantar-se." Gabriel Garcia Marques
Nesse ano, a situa��o dos pecuaristas brasileiros no Uruguai tinha se tornado bastante dif�cil, com assassinatos e depreda��es feitas pelos uruguaios. O governo imperial consultou Caxias sobre o pretendido apoio aos fazendeiros, e o General Ant�nio de Souza Netto, representante dos fazendeiros, procurou-o pessoalmente. O Marqu�s respondeu a ambos que o Brasil n�o devia se envolver nas quest�es internas do pa�s vizinho e que deveria, sim, o Imp�rio refor�ar as guarni��es militares de fronteira do Rio Grande do Sul. Em seguida, Caxias criticou fortemente o Imperador Dom Pedro II sobre sua pol�tica em rela��o ao Uruguai.
Junho - 17 - Francisco Solano L�pez se oferece ao Imp�rio para ser mediador nas quest�es com o Uruguai. O Imperador agradece, mas recusa, o que agrava as rela��es entre Brasil e Paraguai. Agosto - 25 - Sexag�simo primeiro anivers�rio de Caxias. Novembro - 12 - No Rio Paraguai, a montante de Assun��o, o vapor brasileiro Marqu�s de Olinda � aprisionado pelo navio de guerra paraguaio Taquari. A bordo, viajava o novo governador de Mato Grosso, o Coronel do Corpo de Engenheiros Frederico Carneiro de Campos, que � preso como prisioneiro de guerra e levado a um campo de concentra��o onde �falece pouco depois, v�tima de torturas f�sicas e morais� (TINOCO, 1956, p. 155). Dezembro - 06 - Escreve ao amigo Visconde do Rio Branco, ent�o em miss�o no Uruguai, sobre a quest�o com o Paraguai dizendo que �as cousas est�o no ponto de serem decididas pelas armas�. Salienta que � necess�rio �um ex�rcito de 40.000 homens das 3 armas; e como conseguir isto, no Brasil, com pannos quentes?�. Dezembro - 08 - Em nova carta a Rio Branco relata visita � fam�lia do mesmo. Carta na qual se refere ao filho do Visconde, Jos� Maria, futuro Bar�o do Rio Branco, que entraria para o servi�o diplom�tico em 1875 com a sua ajuda. Dezembro - 23 - Inicia a Guerra do Paraguai, com a invas�o paraguaia ao Mato Grosso e a declara��o de Guerra do Paraguai ao Brasil. No ano seguinte, ocorrem as invas�es do Rio Grande do Sul, Uruguai e Corrientes pelas for�as de Francisco Solano L�pez. Ainda nesse ano, sobre a mobiliza��o para a Guerra do Paraguai, Caxias opinou ao Ministro da Guerra que �por [...] circunst�ncias deplor�veis, o nosso Ex�rcito contava sempre em suas fileiras grandes maiorias de homens que a sociedade repudiava por suas p�ssimas qualidades�.1865
Circunst�ncias1866
"A guerra, assim como � madrasta dos covardes, � m�e dos corajosos."
Cervantes
1867
Circunst�nciasA imobilidade das for�as aliadas nesse per�odo da guerra foi devido �s seguintes causas: retirada dos soldados argentinos, recebimento e treinamento de novos soldados rec�m-incorporados, a dificuldade em se penetrar no Paraguai e a necess�ria recomposi��o do quadro de oficiais (DORATIOTO, 2002, p. 287).
Janeiro - 08 - Caxias ordena ao Almirante Barroso o reconhecimento de Lagoa Pires e de Curupaiti. Janeiro - 10 - Atrav�s de Carta ao Ministro da Guerra, Caxias nega existir cordialidade com o inimigo, desmentindo, destarte, boatos sobre o assunto. Na OD n� 6, determina que os quadrados da infantaria fossem formados em quatro fileiras, sendo que a posi��o dos comandantes passou a ser no flanco direito da forma��o. Janeiro - 15 - Assinatura da Carta-Patente promovendo Caxias ao posto de General do Ex�rcito Graduado. Janeiro - 19 - Determina uma miss�o para desalojar elementos avan�ados inimigos que hostilizavam a esquerda aliada. Janeiro - 24, 25, 30 - Em tr�s of�cios dessas datas, Caxias informa a Jo�o Lustosa da Cunha Paranagu� que Bartolomeu Mitre retirou 1.200 homens do Ex�rcito Argentino no Paraguai para a repress�o a uma revolta em Mendoza. Fevereiro - 09 - O General Bartolomeu Mitre, da Argentina, retorna � presid�ncia de seu pa�s, passando o comando provis�rio das for�as aliadas a Caxias. Mitre leva consigo 4.000 homens do seu ex�rcito, o qual fica reduzido � metade. Fevereiro - 10 - Caxias assume o Comando Geral interino das for�as aliadas contra Solano L�pez no Paraguai. Fevereiro - 11 - Em of�cio ao Ministro da Guerra sobre promo��es diz que as mesmas devem ser procedidas a quem est� �� vista do inimigo expondo sua vida e n�o a quem procura posi��o c�moda�. Fevereiro - 14 - Caxias informa ao Marqu�s de Paranagu� (Jo�o Lustosa da Cunha Paranagu�), Ministro da Justi�a, dos Estrangeiros e da Guerra, haver sido preso um espi�o paraguaio, do qual foram obtidas v�rias informa��es. Informa tamb�m acharem-se atacados de febre intermitente 4.000 soldados brasileiros e que �assim n�o conv�m dar ataque�. Fevereiro - 25 - Osorio remete of�cio a Caxias informando sua marcha para o Paraguai e que j� conta com 1.800 homens no seu Terceiro Corpo. Fevereiro - 27 - Recebe a apresenta��o do General Manoel Marques de Souza III � Visconde de Porto Alegre, que retornava ao Paraguai ap�s licen�a por motivo de sa�de. Mar�o - 06 - Mitre escreve a Caxias, ressaltando que pretende voltar logo ao Paraguai. Mar�o - 09 - Na OD n� 51 destaca: �O oficial que passa a noite a jogar nos acampamentos � indigno de comandar soldados [...] adquirindo h�bitos de mentir, de esquivar-se, portanto, ao cumprimento dos sagrados deveres da nobre profiss�o das armas� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 368). Mar�o - 10 - Caxias informa ao Marqu�s de Paranagu� que a falta de correspond�ncia para a Corte � devida a c�lera-morbo no Vapor Teixeira de Freitas. Menciona tamb�m que �lavra a febre palustre, estando 7.500 atacados�. Mar�o - 11 - Caxias recebe a visita do ministro (embaixador) norte-americano no Paraguai, Charles Ames Washburn, o qual veio oferecer media��o para o fim do conflito, a qual o comandante brasileiro n�o leva em considera��o. Mar�o - 15 - Segue informa��o ao Marqu�s de Paranagu� dando conta de que faltam explosivos e cartuchame no Ex�rcito e que o Primeiro Batalh�o de Infantaria fora agraciado com a ins�gnia do Cruzeiro. Mar�o - 17 - Atendendo pedido de refor�os feito por Caxias, o governo imperial convoca, por decreto, 8.000 guardas nacionais para a guerra. Mar�o - 20 - Em carta a Osorio, relata a visita de Charles Washburn dizendo que �os aliados n�o estavam dispostos a entrar em ajuste algum com o Paraguai, enquanto Lopes ali governasse� (PEIXOTO, vol. 2, p. 370). Mar�o - 26 - Detectada a c�lera-morbos em Itapiru, a qual se propaga rapidamente. A 29 chega a Corrientes. Ter� a dura��o de m�s e meio, declinando em maio. Morreram, aproximadamente, quatro mil militares brasileiros (books.google.com.br). Mar�o - 31 - Caxias informa ao Minist�rio da Guerra a situa��o do Ex�rcito, v�tima de c�lera e sem muni��es. Abril - 04 - Escreve a Osorio expondo o seu futuro Plano de Manobra. Abril - 06 - Escreve ao Conselheiro Visconde do Rio Branco expondo o mesmo Plano de Manobra comunicado a Osorio. Abril - 10 - Em carta confidencial p�e o Ministro da Guerra a par do seu Plano. Abril - 13 - Em carta ao Ministro da Guerra informa sobre a tentativa de roubo de muni��es no dep�sito de Corrientes, protagonizada por um argentino chamado Fidel Chaves. Abril - 16 - Em nova substitui��o ao General Mitre, Caxias assume interinamente o Comando das For�as Aliadas, conforme a Ordem do Dia n� 244, da Secretaria do Minist�rio da Guerra. Osorio informa que j� conta com 2.500 homens e quatro canh�es. Abril - 19 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� informa que Osorio passou o Rio Uruguai e que o c�lera levou para a cama uma ter�a parte do Ex�rcito. Abril - 20 - Uma expedi��o do Tenente-Coronel Juv�ncio de Menezes ao Rio Apa vence os paraguaios e toma a regi�o da Fazenda da Machorra. Abril - 25 - Escreve a Osorio, alertando a este sobre a epidemia de c�lera. Abril - 29 - Recebe carta de Mitre, de Buenos Aires, na qual o argentino insiste na execu��o do Plano de Opera��es combinado em Tuiuti. Abril - 30 - Responde a Mitre sobre as ideias do Plano dizendo que �em geral, estou de acordo com elas�. Maio - 07 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu�, informa sobre o c�lera, mapas da for�a, hospitais, necessidade de suprimentos etc. Maio - 10 - Em carta a Paranagu� remete os quadros demonstrativos das vagas nos corpos especiais e nas tr�s armas do Ex�rcito. Maio - 11 - De Tuiuti, escreve � irm� Carlota relatando a situa��o da guerra e referindo-se aos aliados: �cercado de dificuldades, tendo pela frente os paraguaios, pela retaguarda os traidores correntinos, capitaneados por Urquiza e, no centro, a c�lera-morbo� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 373). Maio - 25 - Na Assembleia Geral Legislativa, � lido o relat�rio sobre a epidemia de c�lera que atingira o Ex�rcito Aliado, extinta gra�as �s medidas tomadas por Caxias. Maio - 29 - Caxias vai a Curuz� verificar os danos causados pela cheia do Rio Paraguai. Ordena a retirada do 2� Corpo de Ex�rcito da regi�o. Bombardeio de Curupaiti pelo Almirante Joaquim Jos� In�cio, futuro Visconde de Inha�ma. Maio - 31 - Chegada dos irm�os norte-americanos James e Ezra Allen a Tuiuti, com seus bal�es cativos para opera��es de reconhecimento. Caxias determina o in�cio imediato da opera��o com os dois bal�es. Junho - 10 - Em carta confidencial a Paranagu� informa que �est� prompto a marchar e s� espera junc��o com as for�as de Osorio�. Junho - 14 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� informa sobre a necessidade da limalha de ferro exigida pelo norte-americano James Allen para o g�s que deve fazer subir os bal�es e que Osorio vai atravessar o Rio Paran�. Junho - 16 - Recebe, em Tuiuti, a apresenta��o do Tenente-Coronel Jos� Ant�nio Corr�a da C�mara, designando-o para Ajudante e Quartel Mestre General do Terceiro Corpo de Ex�rcito, sob o comando de Osorio. Junho - 21 - Caxias baixa em OD uma determina��o para que as liga��es dos comandantes e demais autoridades com o Comandante em Chefe fossem realizadas sempre atrav�s do Chefe de Estado-Maior deste. Junho - 24 - Primeira ascens�o (330 m) dos bal�es cativos dos irm�os Allen, para reconhecimento, contratados por Caxias. Os irm�os Allen haviam prestado esses servi�os ao Ex�rcito Nortista na Guerra de Secess�o dos EUA. No total, foram 20 ascens�es no Paraguai. Julho - 01 - De Tuiuti, escreve � esposa, quando comenta que est� bem e que nos pr�ximos dias prosseguir� a marcha do Ex�rcito. Julho - 04 - Caxias manda evacuar Curuz� e concentra as tropas em Tuiuti. Julho - 05 - O Segundo Corpo de Ex�rcito atinge o Passo Lenguas, passando a aguardar novas ordens de Caxias. Julho - 06 - Em nova carta � esposa, faz diversos coment�rios e se refere assim sobre as doen�as �Estamos j� livres do cholera, e agora h� menos febre com o frio�. Julho - 08 - Segunda ascens�o de um dos bal�es Allen. Julho - 10 - O 3� Corpo de Ex�rcito (3� CEx-Os�rio) ocupa posi��o a 12 km de Itati, de onde, por ordem de Caxias, prossegue para o Passo da P�tria a fim de embarcar nos navios da esquadra. Julho - 11 - Caxias informa por escrito a Osorio que esse deve reunir sua tropa, rec�m-chegada do Rio Grande do Sul, ao grosso dos aliados no Passo da P�tria. Julho - 14 - Passa em revista o 3� CEx, de Os�rio, no Passo da P�tria, tropa recentemente chegada do Rio Grande do Sul. De Tuiuti, Caxias informa ao Marqu�s de Paranagu� que, por ordem sua, Osorio vai atravessar o Rio Paran�. Julho - 17 - Ordenado o reconhecimento do Passo de Candel�ria, no Rio Paran�, ordem logo cumprida. Julho - 18 - Nessa data, Caxias passou a ter todas as for�as aliadas reunidas na �rea Tuiuti-Passo da P�tria, podendo iniciar as opera��es. Julho - 21 - Caxias considera terminada a fase de prepara��o e determina o in�cio da ofensiva, ap�s 15 meses. Ordena ao General Marques de Souza III, Visconde de Porto Alegre, que sustente a base de opera��es e ameace o flanco direito do inimigo. Julho - 22 -� frente do Ex�rcito, come�a Caxias a marcha de flanco de Tuiuti para Tuiu-Cu�, a qual contorna o flanco esquerdo do inimigo, margeando o Rio Paran� e transpondo o Estero Bellaco. Nessa data, Mitre retorna ao comando dos aliados no Paraguai (books.google.com.br). Julho - 24 - Caxias determina que um dos bal�es fosse levado ao acampamento da vanguarda do Ex�rcito mas, informado que faltaria oxig�nio, determinou o recolhimento do bal�o. Julho - 26 - Em Ordem do Dia baixa instru��es sobre Pol�cia do Campo, recolhimento e condu��o de feridos, emprego de mulheres nos hospitais de sangue, sepultamento, estat�stica e correspond�ncia. Julho - 28 - Caxias continua a grande marcha de flanco, com a qual atinge Tuiu-Cu�. Da regi�o de Negrete, escreve a Mitre relatando as opera��es. Julho - 31 - Ocupa��o de Tuiu-Cu�. O grosso do ex�rcito acampa em Tuiu-Cu�, ap�s a marcha de flanco de 45,4 km que durou nove dias. Mitre chega a Tuiu-Cu�. Agosto - 01 - Em Ordem do Dia, de Tuiu-Cu�, Caxias dirige-se ao Ex�rcito Aliado. Recebido por Caxias, do qual recebe o relato dos �ltimos acontecimentos, Mitre retorna ao comando das for�as aliadas. O argentino baixa OD exaltando Caxias nos seguintes termos: �na sua qualidade de general em chefe interino dos ex�rcitos aliados, teve a honra de iniciar com per�cia as opera��es que devem garantir o triunfo das na��es aliadas, efetuando movimentos corretos e determinando [...], disposi��es convenientes� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 385). Agosto - 02 - Na noite desse dia estabeleceu-se uma liga��o telegr�fica por fio subterr�neo entre o QG de Os�rio e o de Caxias. Agosto - 03 - Ap�s conclu�dos os entrincheiramentos em Tuiu-Cu�, determina o prosseguimento das opera��es para sitiar as posi��es inimigas. Agosto - 05 - Mitre manda a Caxias um estudo da situa��o militar do momento e sobre os planos poss�veis de execu��o, inclusive o for�amento de Humait�. Agosto - 06 - Caxias responde a Mitre insistindo que a esquadra deve for�ar Curupaiti e Humait� antes de o Ex�rcito avan�ar e que n�o se deve abandonar a comunica��o com Tuiuti, que � �por onde se abastece o Ex�rcito�. Determina ao Vice-Almirante Joaquim Jos� In�cio que force os passos no dia 11, mas recebe pondera��es deste julgando a opera��o dif�cil e arriscada, concordando com esse. Mitre insiste no for�amento. Agosto - 08 - De Tuiu-Cu� escreve � esposa, relatando a situa��o geral da guerra e queixando-se dos males de sa�de dos quais estava acometido. Agosto - 09 - Em of�cio, responde a Mitre expondo suas ideias sobre o prosseguimento da guerra e que n�o � conveniente for�ar Curupaiti e Humait�. Agosto - 12 - Caxias cede �s pondera��es de Mitre e aceita que a esquadra force primeiro Curupaiti e s� depois Humait�, se for poss�vel. Agosto - 15 - Determina ao Visconde de Inha�ma for�ar o Passo de Curupaiti pelos encoura�ados da Esquadra, o que � realizado com sucesso. Agosto � 17 e 18 - Atrav�s de dois of�cios dessas datas, Caxias elogia a opera��o do dia 15 pela Esquadra ao comando do Visconde de Inha�ma, reconhecendo o zelo e per�cia de seu amigo, elogiando tamb�m a For�a Naval. Informa Mitre sobre a situa��o das opera��es e sobre a cheia do rio. Agosto - 20 - Manda adiantar os reconhecimentos na dire��o Arroio Fundo-Pilar. Agosto - 23 - Em Ordem do Dia, louva o Visconde de Porto Alegre pelas provid�ncias acertadas que tomou em rela��o � retomada de um comboio aliado de v�veres e forragens tomado pelo inimigo em Tuiu-Cu�. Agosto - 24 - Caxias remete a Mitre uma �exposi��o escrita� sobre as mais recentes opera��es. Agosto - 25 - Sexag�simo quarto anivers�rio de Caxias. Agosto - 26 - Recebe carta de Joaquim Jos� In�cio declarando que n�o atacar� Humait� para n�o arriscar a Esquadra. Concorda com In�cio e informa Mitre. Agosto - 27 - Em of�cio para Caxias, Mitre questiona a conveni�ncia da ordem de retirada dada � Esquadra no for�amento de Humait�, negando a Caxias a compet�ncia para expedi-la sem que tivesse havido pr�vio acordo e solicitou que a suspendesse. Considerou que aquela posi��o era importante e que o for�amento de Humait� deveria ser realizado por estar no plano de campanha acordado. Caxias discorda (ver 12 de setembro). Agosto - 28 - Respondendo ao of�cio de Mitre, recorda que j� havia relatado que considerava uma �indesculp�vel temeridade arriscar a Esquadra a destro�o completo e inevit�vel, n�o s� na falta de esperan�a fundada de �xito feliz, como tendo certeza de resultado infrut�fero�. Setembro - 04 - Caxias percorre a nova estrada pelo Chaco, a cavalo, at� a margem do Rio Paraguai em frente � Villeta. Setembro - 07 - Em of�cio a Paranagu�, relata ataque paraguaio a um comboio aliado de carretas, o qual foi recha�ado pelo Visconde de Porto Alegre. Setembro - 09 - Caxias recebe de Mitre uma resposta � sua exposi��o de 24 de agosto na qual o argentino discorre sobre as opera��es. Setembro - 10 - Em confer�ncia com Mitre, Caxias n�o aceita o plano do argentino. Setembro - 11 - Apresenta-se a Caxias um diplomata ingl�s, com mandado de L�pez, com propostas de paz que n�o s�o levadas em considera��o. Em carta, Caxias manifesta ao Ministro da Guerra seus receios e desconfian�as em rela��o a Mitre, referindo-se � �procrastina��o da guerra e destrui��o de nossa esquadra�. O Ministro responde a 28. Setembro - 12 - O Comandante brasileiro manda ao Rio o Coronel Jo�o de Souza Fonseca Costa com as propostas de paz de L�pez, para a considera��o do Imperador. No mesmo dia, Mitre apresenta aos chefes aliados o seu plano de opera��es, rejeitado por Caxias.29 Setembro - 14 - Recebe carta de Mitre com tr�s planos de campanha alternativos para o caso de n�o haver for�amento de Humait�. Setembro - 15 - Em of�cio a Paranagu� aborda a imobilidade do Ex�rcito e informa que se posicionou contra as ideias de Mitre sobre as opera��es futuras. Setembro - 20 - Tomada da localidade de Pilar pelos aliados. Setembro - 25 - Caxias determina as �ltimas ascens�es dos bal�es cativos de reconhecimento e observa��o, em face das dificuldades de seu emprego. Setembro - 28 - O comandante da vanguarda de Caxias, Coronel Jo�o Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares), realiza reconhecimento das posi��es de Piquisiri. Outubro - 03 - Combate de S�o Solano, para o qual Caxias planejou e comandou pessoalmente o ataque. A derrota paraguaia foi completa, com mais de 500 mortos. Outubro - 05 - Na madrugada desse dia, em S�o Solano, Caxias observou que os paraguaios n�o sepultaram seus mortos. Determinou ent�o a um ajudante que se aproximasse do inimigo oferecendo o sepultamento, a ser feito pelos brasileiros. Os paraguaios, por receio, n�o quiseram receber o brasileiro (CAMPOS, 1939, 295). Outubro - 07 - Nesse dia, Caxias recebeu o c�nsul franc�s no Paraguai, em passagem para Assun��o. Aproveitou para entregar ao franc�s uma rela��o de oficiais brasileiros que supunha estarem presos, ao mesmo tempo em que permitiu a alguns paraguaios prisioneiros dos aliados que escrevessem para suas fam�lias. Solicitou ainda ao c�nsul que fizesse chegar ao conhecimento de L�pez de que havia dado liberdade a esses prisioneiros para regresso ao seu pa�s e que os mesmos recusaram retornar, por �acharem-se muito bem entre n�s� (CAMPOS, 1939: 296). Outubro - 13 - Em of�cio ao Marqu�s de Paranagu� relata ataque �s cavalhadas inimigas, conseguindo destro�ar a metade, e solicita uma vaga de Marechal para Victorino Carneiro Monteiro. Outubro - 15 - Na Ordem do Dia n� 139, de Tuyu-Cu�, dispensa o Coronel Corr�a da C�mara das fun��es de Chefe do Estado-Maior, louvando a este �pela intelligencia, atividade e acerto�. Outubro - 21 - Caxias assiste ao triunfo do combate de Tataib�, refrega por ele planejada. Outubro - 28 - Apesar das discord�ncias de Mitre, Caxias resolve efetuar a tomada de Tai-i, determinando a partida da expedi��o do General Menna Barreto. Outubro - 29 - Caxias dirige o combate e a tomada de Potrero Ovella. Outubro - 30 - A tropa brasileira ocupa Tai-i. Outubro - 31 - Ordenada a fortifica��o de Potrero Ovella.1868
Nesse ano, Caxias pediu exonera��o do comando das tropas no Paraguai. As raz�es foram muitas, desde problemas de sa�de at� cr�ticas dos jornais da corte e dos pr�prios ministros. Mas a raz�o principal foi a falta de apoio do gabinete. A crise gerada pelo pedido de Caxias foi imediata. O que seria menos prejudicial � a demiss�o do militar ou a queda do gabinete? Se a op��o fosse a primeira, o risco seria a guerra prolongar-se muito. Se fosse a queda do gabinete conservador, desmoralizava-se o mesmo. O Imperador solicitou ao Conselho de Estado uma decis�o. O desfecho foram a perman�ncia de Caxias e a queda do Gabinete mediante ren�ncia.
Janeiro - 10 - Morte do Vice-Presidente da Argentina, Marcos Paz. Mitre v�-se for�ado a retornar definitivamente ao governo de seu pa�s (www.buenastareas.com � Historia). Janeiro - 11 - No acampamento aliado, Caxias determina salvas de Artilharia de meia em meia hora em mem�ria do falecido Vice-Presidente argentino. Janeiro - 12 - Pela terceira vez, Caxias assume o Comando interino das for�as aliadas contra o ditador Solano L�pez pela aus�ncia definitiva de Mitre, o qual n�o retorna mais ao Teatro de Opera��es. Janeiro - 13 - A Ordem do Dia n� 4, do Comando Aliado, publica a substitui��o, em car�ter definitivo, de Mitre por Caxias, que ascende � posi��o de General�ssimo (Comandante-Geral de todas as tropas de terra e mar). Janeiro - 14 - Mitre parte para o Passo da P�tria e dali para Buenos Aires. Caxias � o Comandante-Geral. Janeiro - 27 - Por ordem de Caxias, o General Argolo � transferido do Comando do 1� para o 2� Corpo do Ex�rcito (CEx), em substitui��o ao General Visconde de Porto Alegre, que se retira para a Corte por enfermidade. Janeiro - 31 - No planejamento do assalto a Humait�, Caxias vai conferenciar com o Vice-Almirante Joaquim Jos� In�cio de Barros, Bar�o de Inha�ma, Comandante da Esquadra, sobre os planos das pr�ximas opera��es, aproveitando a viagem para examinar as for�as de Tuiuti e do Chaco. Fevereiro - 01 - A bordo do encoura�ado Bahia, em reuni�o com os comandantes da esquadra, Caxias observa as baterias sob casamatas da fortaleza e as correntes de ferro que fecham o Rio Paraguai no Passo de Humait�. Fevereiro - 02 - Retorna do encoura�ado Bahia e chega ao acampamento do Passo Ipo�. Sobre a posi��o defensiva de Tuiuti, Caxias reconhece que o desenvolvimento da linha de fortifica��o � excessivo, pelo que ordena ao General Argolo para o restringir. Fevereiro - 04 - Determina Caxias a Vitorino Jos� Carneiro Monteiro que proceda reconhecimento sobre Potrero Obella e o alerta sobre a possibilidade de emboscadas em Laurelles. � dessa data o seu pedido de demiss�o ao Ministro da Guerra da fun��o de comandante das tropas da Tr�plice Alian�a. Fevereiro - 07 - Passa por S�o Solano e desloca-se a Tay-i, onde inspeciona as tropas do Marechal Vitorino. Fevereiro - 09 - Desloca-se a Pilar, onde inspeciona as tropas do Brigadeiro Jo�o Manoel Menna Barreto. Fevereiro - 13 - Caxias determina a reuni�o de novos navios monitores � Esquadra encoura�ada, para efetivar seu audacioso cometimento do assalto a Humait�. Fevereiro - 17 - Convoca reuni�o com os comandantes aliados para analisar as informa��es do Bar�o de Inha�ma sobre a baixa da enchente do Rio Paraguai e a consequente opera��o contra Humait�. Fevereiro - 18 - Re�ne em seu QG os generais Osorio, Gelly y Obes, Henrique Castro e Andrade Neves para debater os planos de prosseguimento das a��es. Fevereiro - 19 - Assalto e tomada do Reduto-Cierva e do Forte do Estabelecimento, nos quais se destacou Victorino Monteiro. Nesse combate, Caxias interferiu pessoalmente, revelando-se possuidor de grande bravura. Seis navios brasileiros for�am e ultrapassam Humait� e Timb� chegando a Taj�, rumo a Assun��o. Nesse dia, morre assassinado em Montevid�u o ex-Comandante do Ex�rcito Uruguaio General Ven�ncio Flores (biografias.netsaber.com.br). Fevereiro - 20 - Escreve a Inha�ma elogiando-o sobre as �ltimas opera��es: �Meu amigo. A sua Esquadra brilhou: n�o se podia fazer mais, nem com mais habilidade�. Recebe o Capit�o de Mar e Guerra Delfim Carlos de Carvalho para acerto de opera��es. Em sess�o dessa data, o Conselho de Estado examina o pedido de exonera��o de Caxias do comando no Paraguai, descontente face �s cr�ticas em jornais da corte e em outros peri�dicos e dos pr�prios ministros, em rela��o � guerra. Fevereiro - 21 - Em of�cio dessa data, recebe a negativa de seu pedido de exonera��o do comando das tropas no Paraguai. Ao mesmo tempo, recebe carta dos seus colegas conservadores pedindo-lhe que n�o se demitisse. Fevereiro - 24 - No porto de Assun��o ancoram tr�s encoura�ados aliados trazendo tropas de desembarque as quais asseguram, atrav�s de manifestos, tranquilidade ao povo paraguaio, pois s� lutam �contra a tirania de Solano L�pez�. Fevereiro - 26 - Em Tuiu-Cu�, Caxias escreve ao Marechal Vitorino Monteiro, solicitando-lhe a remessa da parte oficial do comandante da Esquadra sobre o Forte de Timb�. Fevereiro - 27 - Caxias ordena um reconhecimento sobre Laureles, que estava em poder dos paraguaios, sendo em seguida tomado esse forte, cujas trincheiras s�o arrasadas. Determina a Victorino Monteiro que interrompa a comunica��o do Chaco com Humait� batendo, para isso, o Forte de Timb�. Escreve carta � esposa, lamentando ainda a perda do filho Luizinho. Mar�o - 03 - For�amento do passo de Curupaiti. Mediante Decreto dessa data, Caxias � agraciado como Gr�-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro pelos relevantes e extraordin�rios servi�os prestados no Comando em Chefe das for�as em opera��es contra o governo paraguaio. Mar�o - 04 - Zacarias de G�es escreve a Caxias dando conta de que as cr�ticas da imprensa eram inexatas e manifestando o seu apoio ao comandante brasileiro no Paraguai. Mar�o - 05 - O Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro (IHGB) celebra, em sess�o solene, os feitos de 19 de fevereiro das armas de Caxias, os quais foram aludidos pelo pr�prio em carta ao 1� Secret�rio daquele Instituto. Mar�o - 06 - Informa a Victorino Monteiro que o inimigo continua a se concentrar em Humait� e que conv�m �estar de melhor acordo poss�vel com o chefe da Esquadra Delfim� (Delfim Carlos de Carvalho, Bar�o da Passagem). Mar�o - 10 - Toma conhecimento de que L�pez colocou-se em marcha de Passo-Pocu para o Chaco. Coloca uma brigada de cavalaria em Ipo�. Mar�o - 12 - Determina um destacamento para ocupar a �rea ao sul da Lagoa Iber� e providencia uma liga��o ferrovi�ria para fins de reabastecimento da tropa em Anda� e tamb�m para os navios da esquadra. Mar�o - 13 - Determina reconhecimentos em Espinilho e Humait�. Mar�o - 17 - Eleito S�cio Honor�rio do Instituto Polytechnico Brasileiro. O Diploma de Admiss�o � desta data, assinado pelo Conde D�Eu (www6.senado.gov.br/legislacao). Mar�o - 19 - Informa ao Marechal Victorino Jos� Carneiro Monteiro que L�pez deixou o quadril�tero e seguiu para o Chaco. Informa tamb�m que vai atacar Curupaiti. Mar�o - 20 - Conferencia com Inha�ma sobre a tomada de Curupaiti por um ataque de flanco em coopera��o das tropas terrestres com a esquadra. Mar�o - 21 - O General Argolo toma Sauce. Caxias retorna ao Passo da P�tria. Mar�o - 22 - Tomada de Curupaiti (pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Curupaiti). Mar�o - 23 - Chega Caxias a Paso Pocu, antigo QG de L�pez, onde re�ne os generais Gelly y Obes e Enrique Castro. Em of�cio ao Ministro da Guerra informa sobre as vit�rias de Argolo e Os�rio no Quadril�tero, o que �prenuncia o breve termo da guerra�. Mar�o - 24 - Determina �s tropas argentinas que tomassem posi��o � direita do 2� Corpo de Ex�rcito (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 434). Mar�o - 28 - Pelo Decreto n� 4.131, o Imperador cria a Medalha do M�rito Militar para aqueles que se distinguirem por bravura em qualquer a��o de guerra. Mar�o - 31 - Caxias ordena ao Marechal Vitorino Monteiro a explora��o da mata de Potrero Ovella desde Laurelles ao Estabelecimiento. Abril - 02 - Em documento ao Ministro da Guerra informa sobre a mudan�a da base de opera��es do Passo da P�tria para Curupaiti. Abril - 04 - Caxias determina ao Batalh�o de Engenheiros o in�cio da constru��o da linha fortificada para o s�tio de Humait�, bem como as posi��es das baterias de Artilharia. Abril - 07 - Da regi�o de Gamarra informa a Victorino Monteiro que no s�bado de aleluia pretende �romper o bombardeio contra Humait�� e que a Esquadra deve tomar parte no bombardeio. Abril - 08 - Caxias acusa o recebimento do of�cio do Secret�rio do IHGB C�nego Joaquim Pinheiro, que elogia �ao extraordin�rio o comportamento do Exercito e de seus commandantes no dia 19 de fevereiro�. Abril - 11 - Nesse dia, Caxias ordena o in�cio das opera��es contra Humait�. Abril - 14 - De Pare-Cu�, escreve ao Ministro da Guerra dando-lhe conta das posi��es ocupadas e informando que Solano L�pez se encontra em Tebicuari. Abril - 25 - Caxias ordena ao Marechal Vitorino Monteiro o refor�o da retaguarda e do flanco direito do ex�rcito estacionado em Pare-Cu� e Estabelecimento. Abril - 29 - Importantes opera��es no Chaco s�o determinadas por Caxias para o 8� e 16� Batalh�o de Infantaria. Alerta Victorino Monteiro para observar �toda a cautela no Rio Nemboeu, pelo lado de Tebicuary�. Maio - 03 - Informado por um desertor paraguaio de que L�pez planejava um ataque ao acampamento aliado, Caxias determina o embarque para o Chaco do 14� Batalh�o de Infantaria, apoiado por duas bocas de fogo. Maio - 05 - Caxias determina a substitui��o do Coronel Barros Falc�o (doente) pelo Brigadeiro Jacintho Machado Bitencourt. Maio - 07 - Visita o acampamento de Anda�. Maio - 08 - No reduto do Chaco as for�as brasileiras recebem forte contra-ataque paraguaio, resultando pesadas perdas para as for�as de Solano L�pez. Maio - 14 - De Pare-Cu�, Caxias oficia ao Ministro Paranagu�, narrando-lhe os ataques sofridos e os triunfos alcan�ados pelo Ex�rcito Brasileiro. Informa tamb�m sobre a �destrui��o de fortes de que os inimigos se podem aproveitar�. Maio - 17 - Nomeado S�cio Honor�rio do Instituto Polit�cnico Brasileiro. Maio - 21 - Chama � sua presen�a o General Gelly y Obes e exp�e a este o Plano de Ataque a Humait�. Maio - 22 - Determina interceptar, em Anda�, a retirada dos defensores de Humait� (12.000 homens) para o Chaco. Junho - 01 - Caxias determina um reconhecimento da �rea de opera��es do inimigo por uma expedi��o formada por cavalaria e artilharia, baixando para isso prudentes e en�rgicas instru��es. Junho - 06 - Determinado o reconhecimento do Passo do Posta, no Rio Jacar�, para proteger a Marinha aliada, fundeada em Tay-i. Junho - 08 - Zacharias de G�is e Vasconcelos explica no Senado como se deu a escolha de Caxias, pelo Gabinete Liberal, para Comandante no Paraguai. Junho - 10 - Conferida por Decreto de 03 de mar�o deste ano, � assinada pelo Imperador a Carta Patente da nomea��o de Caxias como Gr�-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro. Em carta � esposa, diz que est� bem, mas com pressa, n�o tendo tempo para escrever mais. Junho - 15 - Em nova carta � esposa, ainda de Pare-Cu�, relata que �As desordens da Confedera��o Argentina e do Estado Oriental tem atrapalhado a concluz�o da guerra aqui, e criado esperan�as ao Lopes que j� nenhuma tinha�. Junho - 18 - O Senador Zacharias de G�is e Vasconcellos, em discurso no Senado, elogia Caxias pela atua��o no Paraguai dizendo: �Foi (sic) um grande servi�o que prestou ao Brasil�. Junho - 29 - Em of�cio ao Ministro da Guerra informa que vai atacar Timb� e solicita suprimento de muni��o para o Ex�rcito. Julho - 03 - Desloca-se at� a posi��o de Anda�, para inspecionar as tropas. Conferencia com o Brigadeiro Machado Bitencourt. Julho - 10 - Recebe a Condecora��o conferida pelo Decreto de 03 de mar�o (ver 10 de junho). Julho - 15 - Determinada a tomada e o arrasamento de um reduto exterior �s trincheiras de Humait�, o que � executado, pela madrugada, por um esquadr�o. Julho - 16 - Caxias determina a Osorio o avan�o da vanguarda at� o ponto mais pr�ximo do reduto de Humait�. Ap�s reconhecimento em for�a, determinado por Caxias, � ordenado o ataque � Fortaleza de Humait�, que inicia �s 06h, mas os aliados s�o repelidos pelos paraguaios. Esse fato teve fortes repercuss�es na Corte. Julho - 18 - Em discurso no Senado, Paranagu� defende Caxias. Ocorre uma crise ministerial, com a queda do Gabinete de Zacarias de G�is e Vasconcelos. Julho - 21 - Por ordem de Caxias a Esquadra for�a o passo de Humait�, com sucesso. Na continuidade, a Esquadra ataca San Fernando. Julho - 22 - L�pez ordena a retirada de Humait� a partir dessa data (www.historiabrasileira.com). Julho - 24 - Por ordem de Caxias, e sob o comando do Bar�o da Passagem (Chefe da 3� Divis�o Naval), sobem o Rio Paraguai tr�s encoura�ados brasileiros, com a miss�o de for�ar a passagem das baterias de Fortim, o que conseguem. Julho - 25 - �s 16h30 Caxias entra em Humait�, evacuada pelos paraguaios e j� ocupada pelo Coronel Jos� Ant�nio Corr�a da C�mara, da 5� Divis�o de Cavalaria (5� DC). Julho - 29 - Em of�cio ao Ministro da Guerra afirma que tenciona transferir de Curupaiti para Humait� a base de opera��es do Ex�rcito Aliado. Julho - 30 - Caxias manda a Engenharia demolir e arrasar a bateria de Artilharia de Humait�, chamada Bateria Londres. Agosto - 02 - Determina encaminhar propostas de rendi��o aos paraguaios. Foram duas, ambas recha�adas. Agosto - 03 - Ap�s nove dias de combate, o Ex�rcito conclui a tomada da regi�o e da Fortaleza de Humait�, objetivo militar da guerra. Agosto - 04 - No Campo de Humait�, Caxias passa a tropa em revista, a qual conta com 5.000 homens bem montados e fardados. Realiza tamb�m o invent�rio das presas de guerra. Agosto - 05 - Acatando proposta de rendi��o de Caxias atrav�s do General aliado In�cio Rivas, o Coronel paraguaio Francisco Martinez aceita a mesma, com a condi��o de que nenhum prisioneiro seria obrigado a servir no Ex�rcito Aliado. Caxias concorda. No mesmo dia volta a Pare-Cu�. Agosto - 06 - Determina combate aos paraguaios remanescentes nas proximidades de Pare-Cu�. Agosto - 07 - Em carta � esposa, comenta sobre os paraguaios que �em numero de 1327 render�o-se ontem, j� extennuados de fome�. Agosto - 08 - Caxias embarca no Encoura�ado Bahia para examinar um local de desembarque para as tropas que atacariam o reduto paraguaio do Timb�. Agosto - 13 - No QG em Pare-Cu�, re�ne os generais aliados e exp�e-lhes os planos para o avan�o aliado e para as opera��es sobre Tebicuar�, as quais tiveram aprova��o geral. Agosto - 14 - Em carta ao Ministro da Guerra, Caxias defende o fim da guerra, alegando estarem vingadas as inj�rias vindas de L�pez. O Imperador manda continuar a guerra. Agosto - 15 - Caxias determina nova ascens�o dos bal�es (aer�statos), para reconhecimento do trecho entre Tuiuti e Humait�. Gelly y Obes informa a Caxias que as tropas argentinas n�o mais fariam parte da guerra. Agosto - 16 - Encoura�ados e navios-transportes da Esquadra for�am as baterias de Novo Estabelecimento e Timb�, o que fazem com �xito, vindo fundear nesta segunda localidade. Agosto - 17 - Data marcada por Caxias para o in�cio do avan�o das for�as terrestres. Agosto - 19 - Caxias marcha de Pare-Cu� para atacar L�pez em Tebicuari. Ocupa Novo Estabelecimento, forte abandonado pelo inimigo por press�o dos ex�rcitos aliados. Em carta � esposa, diz �J� com o p� no estribo, pois vou marchar daqui a huma hora para Tebicuar�... Vou, meu amor, v�r se acabo de todo a guerra, nestes 2 meses�. Agosto - 21 - Caxias avan�a nessa data mais nove quil�metros, aproximando-se de Nhembucu (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 474). Agosto - 22 - Caxias recebe a not�cia de que os paraguaios haviam abandonado Timb�. Agosto - 24 - Caxias deixa o acampamento na Vila del Pilar e ruma para Lagoa Santa. O Ex�rcito Aliado avan�a, bivacando nas imedia��es do Arroio Montuoso. Agosto - 25 - Sexag�simo quinto anivers�rio de Caxias. Agosto - 26 - Em Lagoa Santa, ao sul do Arroio Jacar�, Caxias acampa. A OD da Reparti��o de Ajudante-General publica a condecora��o com a Ordem do Cruzeiro concedida a Caxias (ver 03 de mar�o). Agosto - 27 - As for�as brasileiras transp�em o Passo Portilho servindo-se de balsas montadas sobre tubos de borracha, atravessando o Arroio Jacar�, onde trava combate com o inimigo, que � destro�ado. Agosto - 28 - Continua a marcha, atravessando o Yacar�. A vanguarda avan�a at� a regi�o de Tebicuari. Nova reuni�o do Comandante em Chefe com os generais aliados. Agosto - 29 - Os navios brasileiros Piau�, Par� e Rio Grande penetram no Tebicuari. Agosto - 31 - Caxias disp�e-se a atravessar o Rio Tebicuari, para atacar o inimigo em San Fernando, mas esse pressente o ataque e se evade em dire��o � Villeta. Setembro - 04 - Decide Caxias transferir o local de seu QG para San Fernando. Setembro - 06 - O General argentino Gelly y Obes recebe ordem de seu governo para voltar a se incorporar novamente ao ex�rcito em marcha, quando � informado por Caxias que o local para essa opera��o � Villeta. Setembro - 08 - O Quartel-General de Caxias � transferido, no espa�o de uma hora, de Tebicuari para San Fernando, acampando em Recodo. Setembro - 10 - Depois de penosa marcha, Caxias se apodera de Villa Franca, j� abandonada pelo inimigo. Setembro - 11 - Em of�cio ao Marqu�s de Pararanagu�, Ministro das Rela��es Exteriores, Caxias exp�e inquieta��es em rela��o � condu��o da guerra por Mitre, estando este em Buenos Aires e, assim, afastado do Teatro de Opera��es. Setembro - 12 - Em prepara��o para a marcha do dia seguinte, expede ordem a Osorio (Comandante do 3� Corpo) determinando que a vanguarda marche at� Barrios Cue e que o grosso progrida at� Marta Cue e acampe. Setembro - 13 - Depois de quatro horas de marcha, vindo de Vargas, o Quartel-General de Caxias chega, �s 10h, a Pai-Tui�. Setembro - 14 - Marchando para o Arroio Surubi-i, tendo partido de Pai-Tui�, Caxias atinge Barrios Cue, onde acampa. Setembro - 17 - No prosseguimento, acampa em Est�ncia Gill. Setembro - 18 - Prosseguindo, acampa na regi�o de Roque Gonz�lez. Setembro - 19 - Cinco l�guas depois acampa em Capela de San Juan. Setembro - 22 - Os aliados alcan�am a ponte de Surubi-i. Caxias acampa em In�cio Vega. Setembro - 23 - As for�as de Caxias encontram o inimigo defendendo a ponte na regi�o do Arroio Surubi-i, havendo s�rio combate, com �xito para os brasileiros. Setembro - 24 - As for�as aliadas atravessam o Arroio Surubi-i. Caxias acampa na regi�o de Est�ncia Idoriaga, ap�s uma marcha de 200 km em 36 dias. Setembro - 25 - �ltimas ascens�es dos aer�statos dos irm�os Allen na Guerra do Paraguai. Setembro - 28 - Ordenado o reconhecimento sobre as linhas do Piquiciri. Setembro - 29 - Caxias sobe o Rio Paraguai de navio, acompanhado pelo Visconde de Inha�ma, para examinar a posi��o de Angostura. Outubro - 01 - Caxias comanda a Cavalaria no reconhecimento das linhas do Piquiciri, sendo tomada uma trincheira avan�ada al�m daquelas linhas. Outubro - 05 - O Passo de Angostura � for�ado por quatro encoura�ados, que estacionam entre Villeta e Santo Ant�nio, cortando as comunica��es do inimigo com Assun��o. Outubro - 09 - Caxias decide pela constru��o da estrada do Chaco. Confiar� ao General Alexandre Gomes de Argolo Ferr�o a dire��o da constru��o (www.dec.eb.mil.br/historico/brasilImperio/estradaChaco.html). Outubro - 10 - Convoca de Humait� o General Argolo e seu Corpo de Ex�rcito para a constru��o da estrada sobre o Chaco. Argolo responde a Caxias: "Marechal! Se for poss�vel, est� feita! Se for imposs�vel, vamos faz�-la!". Outubro - 14 - Em Ordem do Dia, registra que Piquiciri � fort�ssima posi��o e que n�o pode ser atacada nem de frente nem pela direita, pelo que decidiu o ataque pela esquerda atrav�s do Chaco. Outubro - 15 - Os encoura�ados Silvado, Lima Barros e Rio Grande for�am as baterias de Angostura, sobem o Rio Paraguai e se re�nem � 3� Divis�o Naval do Chefe de Divis�o Delfim Carlos de Carvalho, futuro Bar�o da Passagem. Outubro - 17 - Acampa com o grosso do Ex�rcito na regi�o de Potrero Recalde. Outubro - 19 - Caxias dirige-se � margem direita do Rio Paraguai e, em companhia de Argolo, percorre a picada (parcial) constru�da no Chaco. Outubro - 24 - O 1� tenente do Corpo de Engenheiros Em�lio Carlos Jourdan consegue ampliar a picada no Chaco, � altura de poder se comunicar com o encoura�ado Brasil, que dirigia o trabalho do mesmo oficial. Outubro - 26 - For�as sob o comando dos tenentes-coron�is Deodoro da Fonseca e Tib�rcio de Souza, por ordem de Caxias, derrotam os paraguaios na regi�o pr�xima a Vuelta de Angustura, no Chaco. Outubro - 27 - Conclu�da a Estrada do Chaco (mais ou menos 11 km), Caxias a percorre em companhia do General Argolo, seu construtor. Novembro - 02 - Determina a uma Brigada de Cavalaria da 3� Divis�o avan�ar sobre o flanco direito do acampamento inimigo de Piquisiri, o que obriga os paraguaios a retrair. Novembro - 04 - Caxias vai novamente ao Chaco e percorre a cavalo toda a estrada at� a beira do Paraguai, frente a Villeta. Fez-se acompanhar por Argolo. Em Villeta, passam para o navio Rio Grande e sobem o Rio Paraguai para a escolha do local de desembarque da tropa. Novembro - 06 - Caxias planeja embarcar o Ex�rcito nos navios da Esquadra em Villeta e o desembarcar em Santo Ant�nio depois de pronta a estrada. Novembro - 17 - Realiza novo reconhecimento da estrada do Chaco a cavalo, acompanhado por Argolo. Novembro - 19 - Realiza reconhecimento das linhas do Piquiciri, apoiado pela Esquadra, e determina o bombardeamento de Angostura por cinco encoura�ados brasileiros. Novembro - 20 - Percorre novamente a estrada do Chaco. Realiza novo reconhecimento de Villeta. Encontra j� constru�da a ponte de bat�is, para a comunica��o entre as duas margens. Novembro - 23 - Faz a quarta excurs�o at� a foz do Villeta, onde j� se encontram o 2� CEx e parte do 1�. Novembro - 26 - Por ordem de Caxias os encoura�ados Brasil e Cabral, o monitor Piau�, o vapor Triunfo e uma lancha sobem Palmas e for�am a passagem pelas baterias de Angostura. Novembro - 27 - Transfer�ncia do QG de Caxias de Palmas para o Chaco, onde s�o ativados os preparativos da passagem e desembarque na retaguarda das posi��es inimigas. Novembro - 28 - Autoriza Osorio a dar in�cio � passagem das for�as de cavalaria para o Chaco na manh� do dia seguinte. Novembro - 29 - Ordenado o bombardeio de Assun��o, j� evacuada pela popula��o. Novembro - 30 - Em reconhecimento pelo Rio Paraguai, Caxias decide que o desembarque ser� nas barrancas de Santo Ant�nio. Dezembro - 01 - Aproveitando-se do novo caminho do Chaco, Caxias marcha at� defronte de Santo Ant�nio, de onde manda transportar em vapores todas as suas for�as para aquele porto. Em of�cio ao Ministro da Guerra, reitera sua disposi��o de atacar por Villeta. Dezembro - 02 - Passa revista no Ex�rcito reunido no acampamento de Reducci�n-Cu�, no Chaco, margem direita do Rio Paraguai, antes do in�cio da marcha de flanco. Dezembro - 03 - Caxias atravessa o Rio Paraguai e desembarca no Chaco. Reorganiza o Ex�rcito, com os seguintes comandos: 1� Corpo de Ex�rcito: Brigadeiro Jacyntho Machado Bitencourt; 2� CEx: Marechal de Campo Argolo Ferr�o; e 3� CEx: Tenente-General Osorio. Dezembro - 04 - Ordenado o embarque (�s 8h30) e o in�cio da marcha pelo Chaco � noite, para o desembarque em Santo Ant�nio, iludindo os planos b�licos de Solano L�pez. Ordena ao General Argolo o reconhecimento imediato da ponte de Itoror�, por ser ponto de passagem obrigat�rio para a retaguarda inimiga. Dezembro - 05 - Caxias e Osorio, a bordo do vapor Bahia, atravessam o Rio Paraguai do Chaco para o local Guarda de Santo Ant�nio, acima de Villeta. Desembarque dos tr�s corpos de ex�rcito totalizando 17 mil homens e sem perda de nenhum soldado e nenhum cavalo. In�cio da Dezembrada, que vai at� a ocupa��o de Assun��o. Dezembro - 06 - Batalha de Itoror�: transpondo a Ponte de Itoror� � frente do 1� Corpo de Ex�rcito, sob forte fogo inimigo, Caxias profere a �pica frase: �Sigam-me os que forem brasileiros!�. A batalha � vencida no mesmo dia. Feridos gravemente o Marechal Argolo e o Brigadeiro Gurj�o (pnld.moderna.com.br). Dezembro - 07 - Prossegue a marcha pela manh�, acampando al�m do Arroio Itoror�. Dezembro - 08 - Chega �s 18h � Capela de Ipan�. Ocupa��o do Porto de Ipan�. Determina o in�cio do movimento de todo o Ex�rcito na dire��o geral oeste. Dezembro - 10 - Acampa em Ipan�. Dezembro - 11 - Atacando sob forte temporal, � frente do 2� e do 3� Corpos, Caxias inflige terr�vel derrota ao inimigo na batalha do Arroio Ava�. Osorio � ferido por um tiro no maxilar. O Ex�rcito acampa em Villeta. Dezembro - 14 - Em OD dessa data registra as a��es na batalha de Ava�. Dezembro - 16 - Determina um golpe de m�o contra a cavalaria paraguaia avan�ada � frente de Piquisiri, miss�o levada a efeito pelo Coronel Vasco Alves na madrugada do dia seguinte com sucesso. Dezembro - 17 - Caxias marca a data do ataque � linha fortificada de Piquiciri/It�-Ibat� para o dia 19, mas as chuvas o obrigam a adiar o mesmo para o dia 21. Dezembro - 20 - Em Ordem do Dia, dirige-se � tropa, exaltando as vit�rias anteriores e estimulando-a ao combate que se aproxima, o das Lomas Valentinas. Na OD diz o seguinte: �Eia! Marchemos ao combate, que a vit�ria � certa, porque o general e amigo que vos guia ainda at� hoje n�o foi vencido�. Dezembro - 21 - Assalto e tomada da extensa linha fortificada de Piquiciri e It�-Ibat�. Dezembro - 22 - Decidido o assalto �s Lomas Valentinas. Dezembro - 23 - Caxias determina ao Coronel Paranhos e ao Coronel Mallet que cerrem suas tropas at� Palmas. � tarde reconhece a parte oriental da posi��o ocupada pelo inimigo. Dezembro - 24 - Em frente �s Lomas Valentinas, Caxias e os chefes do ex�rcito argentino e uruguaio firmam uma intima��o ao Presidente Solano L�pez para a deposi��o de armas, que � por este recusada. Dezembro - 25 - Atrav�s de 40 bocas de fogo inicia, �s 6h, o bombardeio das Lomas Valentinas. Dezembro - 26 - Por Decreto dessa data, Caxias � condecorado com a Ordem de Dom Pedro I, grau Gr�-Cruz, pelos relevantes e extraordin�rios servi�os prestados na Guerra do Paraguai. Suposto entendimento, atrav�s de emiss�rio(s), entre Caxias e L�pez para a fuga desse. Entendimento n�o confirmado (DORATIOTO, 2002, p. 375). Acusado, Caxias sempre negou esse entendimento. Dezembro - 27 - Batalha de It�-Ibat�, a �ltima das Lomas Valentinas, com vit�ria aliada. Ordenada violenta carga de fogo e ataque em todas as frentes sobre o inimigo, da qual resulta a fuga de L�pez e a ocupa��o completa das Lomas Valentinas, com a apreens�o de grande quantidade de v�veres, muni��o, arquivos e bagagens. Fica destru�da a capacidade t�tica defensiva do inimigo. Dezembro - 28 - Caxias e os generais aliados intimam � rendi��o as for�as paraguaias sitiadas em Angostura as quais n�o aceitam, por julgarem que L�pez ainda estava na regi�o de Lomas Valentinas. Dezembro - 29 - Pela madrugada, inicia a marcha de Caxias em dire��o a Angostura onde, �s 8h, seria iniciado o bombardeio se dois parlamentares paraguaios n�o viessem se certificar da fuga de L�pez. Este j� havia buscado prote��o na Cordilheira. Dezembro - 30 - Caxias recebe um parlamentar com a declara��o de que a tropa paraguaia de Angostura se renderia, o que aconteceu �s 11h. Por generosidade, foi permitido aos oficiais prisioneiros continuarem a portar suas espadas. �ltima campanha de Caxias na Guerra do Paraguai e na carreira militar. Os trof�us desta �ltima campanha foram 127 canh�es e 29 bandeiras inimigas. Dezembro - 31 - Ap�s Angostura, Caxias marcha com o grosso da tropa para Villeta. A Ordem do Dia n� 658 da Reparti��o de Ajudante-General dessa data publica a condecora��o de Caxias com a Gr�-Cruz da Ordem de Dom Pedro I.1869
Janeiro - 01 - Prossegue Rio Paraguai acima, a esquadra brasileira, em dire��o � regi�o de Arma��o, transportando tropas de desembarque brasileiras. Caxias assiste ao embarque das tropas que v�o ocupar Assun��o, sob o comando do Coronel Hermes da Fonseca. Janeiro - 02 - Levanta acampamento em Villeta e prepara o prosseguimento para Assun��o. Janeiro - 03 - Caxias segue, com grande parte da tropa, em dire��o de Assun��o. No caminho, acampa em Santo Ant�nio. Janeiro - 04 - Em marcha para Assun��o, acampa junto � Capela de S�o Louren�o. O Jornal do Com�rcio, de Porto Alegre, compara Caxias ao General Ulysses Grant, norte-americano vencedor da Guerra de Secess�o. Janeiro - 05 - Entrada de Caxias com as tropas aliadas em Assun��o, objetivo pol�tico da guerra, j� ocupada pela Brigada do Coronel Hermes da Fonseca (www.ocanhaoenosso.com.br/historico.html). Janeiro - 06 - Determina altera��es na organiza��o da tropa, reduzindo os corpos para dois: o 1�, sob o comando de Osorio; e o 2�, sob o de Argolo. Janeiro - 09 - Caxias presencia o falecimento do General Andrade Neves, Bar�o do Triunfo, em Assun��o, a quem se referira como �bravo dos bravos do Ex�rcito Brasileiro�, v�tima dos ferimentos recebidos no ataque �s Lomas Valentinas. (www.ufpi.br/relih/wiki/index.php/Batalha_de_Lomas_Valentinas). Janeiro - 12 - Em of�cio ao Ministro da Guerra solicita ser substitu�do no comando, alegando fadiga e problemas de sa�de, agravados pelo calor. Janeiro - 13 - Em carta ao Bar�o de Muritiba, Ministro da Guerra, Caxias comenta as raz�es de ter nomeado o General Jos� Luiz Menna Barreto para a Junta de Justi�a Militar, sediada em Humait�. Janeiro - 14 - O governo imperial determina uma expedi��o a Mato Grosso, com o fim de comunicar ao Presidente daquela Prov�ncia os �ltimos acontecimentos e restabelecer a comunica��o fluvial com a mesma. Caxias expede a sua Ordem do Dia n� 272, na qual relata as a��es do m�s anterior e o fim da guerra. Janeiro - 16 - Em Ordem do Dia Caxias passa �a dire��o de todo o movimento� da For�a Naval para o Chefe-de-Esquadra Delfim Carlos de Carvalho, Bar�o da Passagem, em consequ�ncia do estado de sa�de de Joaquim Jos� In�cio de Barros, Visconde de Inha�ma. Janeiro - 17 - Caxias desmaia durante uma missa na Catedral de Assun��o. Fica desacordado por meia hora. Em Humait�, neste mesmo dia, morre o Brigadeiro Hil�rio Maximiano Antunes Gurj�o, de ferimentos recebidos em Itoror� no ano anterior. Janeiro - 18 - Caxias expede Ordem do Dia despedindo-se do Ex�rcito, ent�o em Assun��o, e passa o comando ao General Guilherme Xavier de Souza. Declara que assim procedia por fortes motivos de sa�de. Janeiro - 22 - Embarca no navio Guapor�, com destino � capital uruguaia. Em S�o Nicolau, ocorre uma colis�o entre o Guapor� e o vapor Lima e Silva. Caxias � transferido para este �ltimo e continua a viagem. Janeiro - 24 - Desembarca em Montevid�u o Marqu�s de Caxias, em prec�rio estado de sa�de, vindo do Paraguai. Janeiro - 30 - Caxias recebe a Carta Imperial nomeando-o integrante da Gr�-Cruz da Ordem de Dom Pedro I, cuja ins�gnia de ouro e brilhantes lega, mais tarde, � sua irm�, a Baronesa de Suru�. Publica a pen�ltima Ordem do Dia, a de n� 274. Fevereiro - 05 - Chega a Montevid�u o Conselheiro e Ministro de Estrangeiros Jos� Maria da Silva Paranhos, com autoriza��o para verificar e resolver o caso de Caxias. Constata que o mesmo �deveria regressar imediatamente � sua p�tria� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 538). Fevereiro - 07 - Em Montevid�u, na Ordem do Dia n� 275, deixa o comando das for�as brasileiras no Paraguai na qual se justifica e diz: �Achando-me gravemente enfermo... tenho o cora��o oprimido pela dor de separar-me do Ex�rcito�. Fevereiro - 09 - Gravemente enfermo, embarca no navio S�o Jos� de volta para a Corte, acompanhado do m�dico, do seu ex-Chefe do EM e de mais cinco oficiais. Fevereiro - 15 - Chega ao Rio de Janeiro o Marqu�s de Caxias, sendo recebido no porto somente pela esposa, a Marquesa de Caxias, dona Anna Luiza. Fevereiro - 16 - Recolhe-se Caxias � sua resid�ncia na Tijuca, acompanhado pela esposa. Fevereiro - 17 - Dirige um of�cio � Diretoria da Irmandade do Sant�ssimo Sacramento da Freguesia de S�o Francisco Xavier do Engenho Velho, agradecendo a inten��o dos comparoquianos em obsequi�-lo �com festejos, por ocasi�o da minha chegada a esta C�rte; ...rogo � V. Exa. o favor de conseguir d�elles, que seja applicado o producto da subscri��o recolhida para esse fim, �s obras da Igreja da nossa Freguesia�. Fevereiro - 20 - Condecorado por Decreto com a Medalha do M�rito Militar pelas suas a��es de bravura em Estabelecimento, Itoror�, Ava� e Lomas Valentinas. Fevereiro - 22 - Oficialmente demitido, a pedido, do Comando em Chefe das For�as do Imp�rio em Opera��es contra o Paraguai. Fevereiro - 23 - Recebe a c�pia do Decreto que lhe conferiu a Medalha do M�rito Militar. Mar�o - 08 - No Rio, falece o ex-Comandante da Esquadra brasileira no Paraguai, Almirante Joaquim Jos� In�cio de Barros, Visconde de Inha�ma. Mar�o - 19 - Escreve a Osorio falando das suas condi��es de sa�de e do poss�vel retorno � pol�tica dizendo: �...maldita pol�tica, que, como sabe, aborre�o...�. Mar�o - 22 - Exonerado do Comando em Chefe das for�as brasileiras contra o Paraguai �em vista do sofrimento de mol�stia que o impossibilita de continuar no Comando�. Um decreto imperial nomeia o Conde D�Eu para substituir Caxias no Paraguai. Mar�o - 23 - Agraciado com o t�tulo de Duque, pela primeira vez concedido a um brasileiro nato, pelos relevantes servi�os prestados � P�tria na Guerra do Paraguai.30 Abril - 04 - Em Assun��o, falecimento do Brigadeiro Jacyntho Machado Bittencourt, v�tima de hepatoperitonite adquirida em campanha. Abril - 10 - Lavrada a Carta Imperial conferindo a Caxias o t�tulo de Duque, o �nico duque brasileiro nato. Recebe cumprimentos da C�mara da cidade de Campanha, Minas Gerais, aos quais responde, pelo desempenho na Guerra do Paraguai. Abril - 19 - A Ordem do Dia n� 668, da Reparti��o de Ajudante-General, publica a exonera��o de Caxias do Comando das for�as brasileiras no Paraguai sendo, na mesma Ordem, louvado pelo Imperador. Maio - 02 - Inicia a ocupa��o do Chaco pelas for�as brasileiras no Paraguai. Junho - 11 - Em Of�cio dirigido ao Ministro da Guerra, a C�mara dos Deputados louva Caxias pelos gloriosos feitos no Paraguai. Junho - 12 - A C�mara Municipal da Cidade de Baependy, sul de Minas Gerais, em Sess�o dessa data, resolveu, por unanimidade de seus membros, felicitar Caxias, pela sua incompar�vel �abnega��o patri�tica e grandes feitos na ingente Campanha do Paraguay�. Junho - 21 - Em Ordem do Dia a Reparti��o de Ajudante General transcreve o of�cio datado de 11 deste m�s da C�mara dos Deputados. Julho - 12 - Em sess�o dessa data, a Assembleia Provincial do Rio Grande do Sul felicita Caxias pelas �tantas e t�o brilhantes provas (que) t�m dado ao pavilh�o nacional�. Julho - 26 - Da Tijuca, escreve carta ao amigo General C�mara cumprimentando-o pelas vit�rias no Paraguai provando que, conforme diz, �eu n�o me tinha enganado, quando o propuz para General�. Agosto - 06 - Em carta a Osorio, manifesta sua preocupa��o pelo amparo das fam�lias de seus comandados que pereceram em a��o. Agosto - 13 - Remete of�cio ao Presidente do IHGB encaminhando a cole��o do �Di�rio das Opera��es e Ordens do Dia do Ex�rcito� do per�odo 1867-68. Agosto - 25 - Sexag�simo sexto anivers�rio de Caxias. Novembro - 04 - Chega a Maca�, em companhia da esposa, seguindo para a Fazenda Machadinha, onde residia sua filha mais mo�a, Ana de Loreto, junto ao genro, Manoel Carneiro da Silva. O casal permaneceu durante cinco meses e sete dias na fazenda. Dezembro - 15 - No Paraguai � disperso o acampamento paraguaio de Iguass�-Gu�, sendo preso o seu Comandante, o Coronel Canete e 40 homens, e apreendidos como trof�us de guerra dois estandartes. Nesse ano, foi publicado o primeiro livro sobre Caxias, de autoria de Jos� de Alencar: O Duque de Caxias.311870
Circunst�ncias1871
Circunst�nciasNesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 33 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas. Caxias foi nomeado Provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares, no Rio.
Fevereiro - 04 - No Conselho, Caxias participa da Resolu��o sobre as leis das prov�ncias de S�o Paulo e de Pernambuco, ambas promulgadas em 1870. Fevereiro - 18 - Participa da Resolu��o sobre a necessidade de se alterar a tabela que regula o abono da ajuda de custo aos comandantes de armas das prov�ncias. Abril - 08 - Participa da Resolu��o sobre a antiguidade das gradua��es militares. Abril - 15 - Participa da Consulta sobre a reclama��o que faz o administrador da massa falida da Companhia Intermedi�ria de Navega��o a Vapor entre a Corte e Santa Catarina com rela��o � falta de pagamento de fretes dos vapores "Imperatriz", "Imperador" e "Miguel". Maio - 10 - Participa da Resolu��o sobre as leis promulgadas pela Assembleia Provincial do Maranh�o, promulgadas em 1870. Maio - 11 - Caxias escreve ao Bar�o de S�o Borja (Victorino Carneiro Monteiro) sobre a situa��o militar no Rio Grande do Sul, onde lamenta querer o governo retirar da Prov�ncia o Bar�o de Pelotas, Patr�cio Jos� Corr�a da C�mara (www.sfreinobreza.com/Nobp1.htm). Junho - 07 - Participa da Resolu��o sobre o requerimento do Major Severiano Adolpho Char�o pedindo indeniza��o das despesas que fez com a reuni�o de 96 pra�as que foram incorporadas � tropa que invadiu o Uruguai em 1864. Junho - 14 - Participa da Resolu��o sobre o quesito formulado pelo Minist�rio da Guerra: se nos crimes que n�o s�o capitais, nos lugares onde n�o h� auditor letrado pode servir de �auditor de guerra� qualquer capit�o. Julho - 26 - Participa da Resolu��o sobre o requerimento de D. Anna Delphina de Faria Paiva, m�e do ex-alferes Luiz Gabriel de Paiva, e mais numerosos habitantes das cidades do Rio Grande e Pelotas, �pedindo perd�o da pena de gal�s perp�tuas que o mesmo ex-alferes est� cumprindo na fortaleza de Santa Cruz�.33 Agosto - 25 - Sexag�simo oitavo anivers�rio de Caxias. Setembro - 09 - Discursando no Senado, Caxias explica como foram as a��es em Itoror�. Outubro - 04 - Em decis�o conjunta de Caxias, Muritiba (Ministro da Justi�a) e Abaet� (Presidente do Senado) � extinto o Instituto Militar, fundado pelo ent�o Tenente-Coronel Floriano Peixoto para defender os interesses do Ex�rcito como corpora��o e como �rg�o pol�tico. O Conselho de Estado havia decidido que o Instituto era uma amea�a � disciplina (SCHULZ, 1994, p. 79). Outubro - 05 - No Conselho, � dada solu��o � consulta sobre as leis da Bahia, promulgadas ainda nesse ano. Outubro - 14 - Como Conselheiro de Estado, Caxias resolve sobre a aplica��o das leis da Prov�ncia de Minas Gerais, promulgadas nesse ano. Outubro - 18 - Resolu��o da consulta sobre as leis do Rio Grande do Norte, promulgadas em 1870. Novembro - 15 - Ainda como Conselheiro de Estado interpreta a maneira de se efetuar o pagamento da Di�ria mandada abonar aos oficiais que serviram durante a Guerra de Independ�ncia. Dezembro - Nesse final de ano, � agraciado com a Medalha da Campanha Geral do Paraguai, cunhada com o bronze dos canh�es tomados ao inimigo.1872
Circunst�nciasNesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 43 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.
Abril - 06 - No Conselho de Estado, Caxias v� aprovado pelo Imperador seu voto em separado no requerimento da empresa Travassos & Companhia, fornecedora das tropas brasileiras no Paraguai, no qual a mesma solicitava indeniza��o de preju�zos. O voto foi no sentido da prorroga��o do contrato, o que satisfez os reclamantes, conforme o Aviso Ministerial de 08 de abril (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 193-200). Abril - 13 - De acordo com a opini�o de Caxias, o Conselho de Estado aprova a baixa ou reforma dos marinheiros com mais de doze anos de servi�o. Abril - 25 - Resolu��o sobre a peti��o de gra�a do soldado do extinto corpo de art�fices da Corte Querino Lopes Rodrigues, condenado � morte (sic). Junho - 03 - Participa da Consulta sobre a indeniza��o reclamada pelo Bar�o de Mau�, na qualidade de Presidente da Companhia da Ponta da Areia, a t�tulo de aluguel do estabelecimento desse nome, durante o tempo em que esteve � disposi��o do Minist�rio da Marinha. Junho - 11 - Participa da Resolu��o sobre o projeto do C�digo Disciplinar do Ex�rcito para tempo de paz. Junho - 18 - Resolu��o sobre a peti��o de gra�a do soldado do 9� Batalh�o de Infantaria Jo�o Raymundo, condenado � morte (sic). Agosto - 14 - No Conselho de Estado, Caxias indefere a reclama��o de indeniza��o pelo abalroamento do vapor �ris pelo navio Volunt�rios da P�tria. Agosto - 21 - Em carta ao seu amigo Marechal C�mara, recomenda o Manuscrito de Brasilicus, pseud�nimo de Patr�cio C�mara Lima (Manuscrito de 1869 ou Resumo Hist�rico das Opera��es Militares dirigidas pelo Marechal do Ex�rcito Marqu�s de Caxias na Campanha do Paraguai), o qual aborda as opera��es de Caxias no Paraguai. Agosto - 24 - Participa da Resolu��o em que � indeferido o requerimento dos filhos do Almirante John Pascoe Grenfell pedindo uma pens�o. Agosto - 25 - Sexag�simo nono anivers�rio de Caxias. Setembro - 30 - Como Conselheiro de Estado, indefere o requerimento de um professor de desenho da Escola de Marinha que pede as honras de 1� Tenente da Armada. Outubro - 20 - Caxias organiza e especifica o novo or�amento do Minist�rio da Guerra. Novembro - 05 - Na condi��o de Conselheiro de Estado, determina, em parecer, que ao Secret�rio da Escola Central seja efetiva a disposi��o do Decreto n� 3.083, de 28 de abril de 1863, e da Lei n� 2.223, de 05 de abril desse ano.34 Dezembro - Recebe a Medalha da Guerra do Paraguai, com tr�s listras. Essa medalha foi cunhada em bronze, pendente do lado esquerdo do peito, com fita de tr�s listas iguais, sendo vermelha a do centro e verde as extremas. Era igual para todos os indiv�duos agraciados, independente de posto ou do feito de bravura (www.ahimtb.org.br/medcondbr.htm).1873
Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 51 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.
Abril - 27 - No Conselho de Estado, Caxias indefere a proposta de uma firma comercial para incumbir-se do servi�o de reboques da barra do Rio Grande do Sul. Junho - 22 - Como Conselheiro de Estado, torna extensivo aos oficiais honor�rios, quando empregados, o abono do aumento de soldo concedido pelo Decreto n� 2.105, de 08 de fevereiro desse ano. Agosto - 25 - Septuag�simo anivers�rio de Caxias. Setembro - 25 - No Conselho de Estado, Caxias opina sobre o pagamento de indeniza��o aos herdeiros de Manuel Bianchi por socorros prestados aos brasileiros aprisionados em Corumb� pelas for�as paraguaias em 1865. Dezembro - 09 - Participa da Consulta sobre altera��es em diversos artigos do Regulamento da Escola Militar, propostas pelo Comandante da mesma.1874
Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 49 resolu��es, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.
Janeiro - 17 - Por Resolu��o dessa data, declara que os oficiais reformados do Corpo da Armada podem ser nomeados para os cargos de Intend�ncia da Marinha. Fevereiro - 28 - Participa da Resolu��o sobre a dispensa, solicitada pelo Chefe do EM da For�a Naval estacionada no Paraguai e Mato Grosso, da fun��o de ser um dos �clavicul�rios do cofre� (detentor da chave do cofre da Caixa de Economia) da referida For�a. Mar�o - 06 - Resolu��o sobre a peti��o de gra�a do anspe�ada (antiga gradua��o entre cabo e soldado) do 2� Regimento de Artilharia a Cavalo Pedro Celestino, condenado � morte por insubordina��o. Mar�o - 23 - Falecimento da esposa, a Exma. Sra. Duquesa de Caxias (familiabelloebelo.blogspot.com). Abril - 22 - Caxias faz seu testamento e nomeia os testamenteiros. No testamento, doa sua espada ao Brigadeiro Jo�o de Souza da Fonseca Costa, seu Ajudante de Ordens em 1851/52 e Chefe de Estado-Maior no Paraguai. Em 1925, os descendentes de Fonseca Costa doaram a espada ao IHGB. Junho - 04 - Nesta data, foi completada a F� de Of�cio de Caxias, mencionando inclusive o �ltimo pedido de demiss�o de Presidente do Conselho de Ministros. Julho - 08 - Participa da Resolu��o sobre o requerimento de um ex-pra�a da Armada que solicita soldo e gratifica��o em pa�s estrangeiro por quatro anos em que esteve prisioneiro do governo paraguaio. Agosto - 12 - No Conselho de Estado defere o requerimento de dois peticion�rios, concedendo-lhes a pens�o � qual t�m direito os oper�rios que se inutilizam no servi�o. Agosto - 25 � Septuag�simo primeiro anivers�rio de Caxias. Setembro - 27 - Aprova��o da Lei do Servi�o Militar Obrigat�rio, conforme Caxias havia ensaiado implementar. Ser� implementada em 1876, na forma de Alistamento Militar por Sorteio, ainda quando ele era Ministro da Guerra e Chefe de Governo. Novembro - 11 - Como Conselheiro de Estado, manda contar como tempo de servi�o aquele em que o 1� Cirurgi�o do Corpo de Sa�de da Armada Dr. Joaquim da Rosa serviu como praticante no Hospital Militar do Ex�rcito.1875
Circunst�nciasNeste ano, Caxias assume pela terceira vez as fun��es de Ministro da Guerra. Dessa vez, imprime novo surto de progresso � for�a terrestre trabalhando nos seguintes assuntos: Armamento, Sorteio Militar, Ensino Militar, Tropa, Observat�rio Astron�mico, Hospitais, Laborat�rio Qu�mico-Farmac�utico e Coudelaria Militar, entre outros.
Como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 27 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.
Ainda neste ano de 1875, Caxias recebeu em sua casa na Tijuca a visita de Elisa Al�cia Lynch, vi�va de Francisco Solano L�pez, que estava a caminho do Paraguai. Caxias tinha recentemente sido nomeado Presidente do Conselho e Ministro da Guerra. Ela foi solicitar uma recomenda��o de Caxias para o governo paraguaio liberar os seus bens, que estavam retidos. Caxias sentou-se � escrivaninha e redigiu de pr�prio punho uma carta ao ministro brasileiro (embaixador) em Assun��o, solicitando esse alvitre (BAPTISTA, Fernando. Elisa Lynch, mulher do mundo da guerra. Rio: Bibliex, 2007).
Ainda durante esse ano, Caxias baixa Regulamento instituindo a Disciplina e Servi�o Interno dos corpos arregimentados. Era equivalente aos atuais Regulamento Interno e dos Servi�os Gerais (R-1 ou RISG) e Regulamento de Contin�ncias (R-2 ou RCont).
Fevereiro - 27 - Regulamenta��o da Lei do Servi�o Militar aprovada em 27 de setembro de 1874. Mar�o - No Conselho de Estado, Caxias opina para que um oficial de Marinha seja reformado administrativamente. Junho - 23 - Caxias � convidado por sua Majestade Dom Pedro II para organizar o Minist�rio. Junho - 25 - Nomeado pela terceira vez Ministro e Secret�rio de Estado dos Neg�cios da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros. Em face disso, fica organizado um novo minist�rio conservador, por Caxias presidido. Junho - 28 - Na chefia do chamado Minist�rio S�o Jo�o, dirige-se � Assembleia Geral anunciando o Programa de Governo (www.ahimtb.org.br/c2f.htm). Julho - 06 - Em carta ao Bar�o de S�o Borja (Tenente-General Vitorino Jos� Carneiro Monteiro), Comandante das Armas do Rio Grande do Sul, manifesta-se contr�rio � ideia de �interven��o brasileira nos neg�cios orientais, que n�o conv�m fazer�. Agosto - 25 - Septuag�simo segundo anivers�rio de Caxias. Setembro - 08 - No Conselho de Estado, opina pela necessidade de serem nomeados escreventes para auxiliar o oficial de fazenda junto ao Corpo de Imperiais Marinheiros no servi�o de escritura��o. Setembro - 13 - Como Conselheiro de Estado, relata o pedido do Capit�o-Tenente Eduardo Wandenkolk para ser condecorado com o h�bito de Avis. Setembro - 17 - Recebe carta do Imperador sobre a Quest�o Religiosa. Nessa mesma data Caxias obt�m a assinatura do Imperador anistiando os bispos da chamada Quest�o Religiosa. Dezembro - 17 - Pacifica��o da Quest�o Religiosa, ao ser aprovado pelo Imperador o seu parecer, propondo a anistia aos bispos de Olinda e Bel�m.1876
Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em 64 resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo e judicial, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas. No Ex�rcito, aprova e coordena a ado��o do fuzil retrocarga, a constru��o das fortalezas de Tabatinga, Corumb� e Uruguaiana, e tenta concretizar �o velho sonho da conscri��o obrigat�ria� (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 568), entre outras provid�ncias.
Fevereiro - 22 - O Imperador nega pedido de demiss�o de Caxias da fun��o de Chefe do Gabinete. Os motivos s�o ligados � sa�de. Mar�o - 01 - O Imperador nega novo pedido de demiss�o de Caxias. Mar�o - 26 - A Princesa Isabel assume o trono por ocasi�o da viagem de Dom Pedro II aos EUA e � Europa. Caxias continua na Presid�ncia do Conselho de Ministros e no cargo de Ministro da Guerra. Junho - 28 - Em Aviso p�e termo �s reclama��es de fornecedores argentinos Lezica & Lanus, ainda da Guerra do Paraguai, encerrando essas quest�es com o pagamento de parte das citadas reclama��es. Julho - 05 - No Conselho de Estado, Caxias vota contra o recurso interposto pelo cidad�o Raimundo Pio Barroso Bastos, sobre seu alistamento para o Servi�o Militar na Prov�ncia do Par�. Julho - 19 - Caxias opina contra o recurso interposto pelos negociantes de forragens Casaccia & Patri, no Paraguai, por preju�zos alegados e n�o averiguados. Julho - 26 - Participa da Resolu��o sobre a �poca em que devia ser feito o alistamento militar relativo a 1876, por n�o ser poss�vel o sorteio devido a atrasos das apura��es de algumas prov�ncias. Julho - 27 - Em S�o Crist�v�o, Pra�a Dom Pedro I, Caxias passa em revista o 1� Regimento de Cavalaria Ligeira e o 2� Regimento de Artilharia a Cavalo. Ainda em julho, por ser ma�om, Caxias � expulso da Irmandade Santa Cruz dos Militares. Agosto - 25 - Septuag�simo terceiro anivers�rio de Caxias.1877
Nesse ano, como Conselheiro de Estado, Caxias atuou em trinta resolu��es e consultas, a maioria de car�ter administrativo, motivo pelo qual n�o ser�o aqui transcritas.
Abril - 24 - No Conselho de Estado opina contra o recurso interposto por dois cidad�os contra a decis�o da Junta de Alistamento da Corte, que os considerou bem alistados para o servi�o do Ex�rcito. Abril - 28 - Como Conselheiro de Estado, Caxias opina favoravelmente � peti��o de gra�as ao ex-soldado do 1� Regimento de Cavalaria Ligeira Manoel Alves Pereira, condenado � morte. Maio - 04 - Em discurso no Parlamento, rebate suposi��o de Zacharias de G�is de que em 07 de abril de 1831, na crise da Abdica��o ele, Caxias, teria sido revolucion�rio. Explica que era Major, subordinado ao seu comandante de corpo e, como tal, cumpria ordens, mas aduz que foi pessoalmente a favor da abdica��o, por julgar que era melhor para o Brasil. Maio - 09 - Os anais do Senado dessa data registram a sess�o na qual foi comentada a atual inimizade (antes �ntimos amigos) entre Caxias e Osorio, conforme foi publicada pela imprensa do Rio (RMB n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 157-163), rec�m-chegado � Corte para assumir as fun��es de Senador. Julho - 11 - No Conselho de Estado emite opini�o sobre as leis promulgadas pela Assembleia Provincial do Maranh�o, no ano anterior. Agosto - 25 - Septuag�simo quarto anivers�rio de Caxias. Setembro - 26 - Com a volta de D. Pedro II de viagem, a Princesa Isabel deixa sua gest�o interina como monarca e devolve o trono ao seu pai. No retorno de Dom Pedro II ao poder, Caxias escreve a esse, solicitando novamente sua demiss�o das fun��es que ocupa. O Imperador adia a sua decis�o para momento oportuno. Novembro - 06 - Eleito S�cio Honor�rio do Instituto Litter�rio Luizense, de S�o Paulo. Novembro - 29 - Participa de Resolu��o sobre as leis do Rio Grande do Sul, promulgadas em 1876 e 1877. Dezembro - Nesse m�s, o Imperador visita Caxias em sua resid�ncia na Tijuca, verificando pessoalmente o estado de sa�de do Duque. Na ocasi�o, recebe novo pedido de demiss�o. Algum tempo depois, o monarca autoriza a demiss�o, mas a vincula � demiss�o de todo o Gabinete. No mesmo expediente, o Imperador determina que Caxias �fosse � procura de um liberal� para substitu�-lo (PEIXOTO, 1973, vol. 2, p. 572). As determina��es desgostam profundamente o Duque, mas as acata. Dezembro - 01 - Caxias participa da Resolu��o sobre os requerimentos de diversos �repetidores� da Escola Militar, pedindo a nomea��o de �lentes�, independentemente de Concurso. Dezembro - 15 - Como Ministro da Guerra, baixa o Aviso n� 536, transferindo o Laborat�rio Qu�mico-Farmac�utico do Hospital Militar da Corte para sede aut�noma na rua Evaristo da Veiga, n� 29, centro do Rio. Dezembro - 29 - Participa das Resolu��es sobre as leis da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, promulgadas em 1876 e 1877.1878
"O homem superior distingue-se do homem inferior pela intrepidez e desafio � infelicidade." Friedrich Nietzsche
Janeiro - 05 - Expedido o Decreto de exonera��o de Caxias das fun��es de Presidente do Conselho de Ministros e de Ministro da Guerra. Caxias deixa uma mensagem final onde ressalta �Entreguei o Imp�rio no mesmo sossego e serenidade em que a dire��o dele me fora confiada�. Recolhe-se � Fazenda de Santa M�nica, em Vassouras, � beira do Rio Para�ba do Sul, aos cuidados de sua filha mais velha, a Baronesa de Santa M�nica. Mar�o - 04 - Estando em Lisboa, o Monsenhor Joaquim Pinto de Campos, deputado por Pernambuco, oferece � sua Prov�ncia o livro de sua autoria Vida do Grande Cidad�o Brasileiro Luiz Alves de Lima e Silva. Maio - 01 - Publica��o da exonera��o da fun��o de Ministro da Guerra. Junho - 07 - Continua exercendo a fun��o de Senador pelo Rio Grande do Sul e a de Conselheiro de Estado e de Guerra. Nesse ano, foi publicada a obra do Padre Joaquim Pinto de Campos: A vida do grande cidad�o Luiz Alves de Lima e Silva, a terceira do mesmo autor sobre Caxias. Nesse �ltimo per�odo como Ministro da Guerra, Caxias adota o modelo de fuzil Comblain para a Infantaria e a clavina Spencer para a Cavalaria (retrocarga), define o Sistema de Servi�o Militar, melhora o Ensino Militar, recupera os Hospitais, o Laborat�rio Qu�mico-Farmac�utico e a Coudelaria Militar. Resolve ainda a pend�ncia das reclama��es dos fornecedores argentinos (vide 28 de junho de 1876). Agosto - 25 - Septuag�simo quinto anivers�rio de Caxias.1879
Janeiro - 13 - No Rio, ocorre o falecimento do Tenente-General Polydoro da Fonseca Quintanilha Jord�o, Visconde de Santa Teresa, ex-comandante do Ex�rcito Imperial no Paraguai, de 15 de julho a 18 de novembro de 1866. Agosto - 25 - Septuag�simo sexto anivers�rio de Caxias. Outubro - 04 - Falecimento de Manuel Luis Osorio, amigo de Caxias.1880
"Ningu�m planeja fracassar, mas fatalmente fracassa por n�o planejar." Jim Rohn
Maio - 07 - �s 18h30, Caxias sente-se mal e � levado da cadeira ao leito. O Monsenhor Meirelles � chamado com urg�ncia e ministra-lhe o sacramento da morte. Falece �s 20h30, depois de ter se despedido de todos os presentes ao seu leito de morte na Fazenda Santa M�nica, Juparan�. Maio - 08 - Missa de corpo presente e vel�rio, at� �s 13h. �s 14h � levado por trem para o Rio. Continua o vel�rio no Palacete da atual Rua Conde de Bonfim at� a manh� seguinte. Reuniram-se o Senado e a C�mara dos Deputados em sess�es solenes para aprovar mo��o e votos de pesar pelo passamento de Caxias. Maio - 09 - Sepultado �s 09h30 no Cemit�rio S�o Francisco de Paula, no Catumbi, sem as honras militares e pompas f�nebres de direito, tendo sido seu corpo conduzido por soldados de �timo comportamento, tudo conforme estabelecido em seu testamento. Foi cumprido o seu desejo de ser enterrado pela Irmandade Santa Cruz dos Militares. Maio - 14 - Em Sess�o ordin�ria do IHGB, com a presen�a do Imperador, foi proferido um discurso em homenagem a Caxias, ap�s o que foi encerrada a Sess�o em sinal de pesar e como homenagem aos cons�cios falecidos.35 Maio - 28 - O Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro nomeia uma Comiss�o para fazer erigir na Corte uma est�tua equestre do Duque de Caxias. Nesse ano, � publicada a obra do Major Jos� Bernardino Bormann: Marechal Duque de Caxias. Dezembro - 15 - Em Sess�o Magna do IHGB, o Conselheiro Dr. Oleg�rio Herculano de Aquino e Castro procede o necrol�gio de Caxias dizendo: �O duque de Caxias foi grande aos olhos do seu s�culo; maior ser� ainda aos olhos da posteridade� (Rev. Mil. Brasileira n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 24).OUTROS FATOS E HOMENAGENS AP�S A MORTE
1884
Abril - 12 - Na regi�o serrana do Rio Grande do Sul, o Quinto Distrito da Paz � anexado ao munic�pio de S�o Sebasti�o do Ca� com o nome de Freguesia de Santa Teresa de Caxias, hoje Caxias do Sul.1887
Setembro - 22 - Falecimento da segunda filha de Caxias, Ana, 2� Baronesa de Ururahy.1889
Mar�o - 09 - Sancionado o Decreto n� 10.202, que cria o Imperial Col�gio Militar da Corte e aprova o Regulamento. No cap�tulo �Recompensas� � institu�da a medalha de ouro �Caxias� concedida, at� 1936, a somente onze alunos (http://www.cdocex.eb.mil.br/site_cdocex/Arquivos). Abril - 10 - Comprado o Palacete da Babil�nia, pertencente aos Bar�es de Itacuru��, para nele ser instalado o Imperial Col�gio Militar. O Palacete � hoje o Gabinete de Comando do Col�gio Militar do Rio de Janeiro. Maio - 06 - In�cio das aulas do Col�gio Militar da Corte, com 44 alunos matriculados, realiza��o do sonho de Caxias.1890
Junho - 20 - A Freguesia de Santa Teresa de Caxias, Rio Grande do Sul, fundada em homenagem a Caxias, ainda em vida, quando ele era presidente da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, � emancipada com o nome de Vila de Santa Teresa de Caxias, hoje Caxias do Sul.1896
Outubro - 24 - Por lei desta data, � extinta a Reparti��o do Ajudante-General, sendo criado o Estado-Maior do Ex�rcito. A lei s� entra em execu��o com o Regulamento de 06 de janeiro de 1899.1897
Mar�o - 20 - Falece, no Rio, o Marqu�s de Tamandar�, que se cobriu de gl�rias no Paraguai.1898
Abril - 18 - Pelo Decreto n� 228 � mantida a medalha Duque de Caxias, pr�mio ao mais distinto e aplicado aluno do Col�gio Militar.1899
Agosto - 15 - No Largo do Machado, Rio de Janeiro, � inaugurado o monumento, uma est�tua equestre, ao Duque de Caxias. O escultor foi Rodolfo Bernardelli. A comiss�o incumbida do monumento manda cunhar uma medalha de bronze comemorativa � inaugura��o do mesmo. Novembro - 20 - O Marechal Jo�o Thomaz de Cantu�ria, Chefe do Estado-Maior do Ex�rcito, em of�cio circular dessa data, condecora com a medalha do monumento � Caxias as institui��es, inclusive o IHGB, pessoas presentes � inaugura��o, reparti��es do Minist�rio da Guerra, distritos militares e unidades que participaram do processo de constru��o e inaugura��o.1902
Abril - 21 - Falecimento da filha primog�nita de Caxias, Luiza, Baronesa de Santa M�nica.1903
Junho - 05 - Em sess�o do IHGB, o s�cio Max Fleiuss prop�s que o Instituto incumbisse Euclydes da Cunha de escrever uma monografia sobre Caxias. Foi aprovada por unanimidade e aceita por Euclydes da Cunha.Nesse ano, foram publicadas as seguintes obras e artigos:
1904
Nesse ano, foi publicada a seguinte obra: SEIDL, Raimundo Pinto. O Duque de Caxias � esbo�o de sua gloriosa vida. Rio de Janeiro, 1904.
1905
Outubro - 02 - Pelo Decreto n� 5.698, o Governo mant�m no Regulamento do Col�gio Militar a medalha Duque de Caxias para o melhor aluno.1909
Nesse ano, surgiu o seguinte livro: SENE, Ernesto. Caxias. Rio de Janeiro, 1909.
1918
Novembro - 05 - Nessa data, foi inaugurado o aquartelamento da 2� Bateria do 5� Distrito de Artilharia de Costa, em Praia Grande, S�o Paulo, desde ent�o denominado Forte Duque de Caxias, o qual forma, em conjunto com os outros dois fortes, o de Jurubatuba e o Rego Barros, a Fortaleza de Itaipu.1920
Nesse ano, foi publicado o livro de Jo�o Hafkeymer, O Duque de Caxias. Publica��o da Editora Barcelos Bertaso, de Porto Alegre.
1922
Agosto - 25 - A Companhia de carros de Assalto Renault FT-17, do Rio de Janeiro, adota Caxias como Patrono da unidade em evento realizado no Campo de S�o Crist�v�o (BASTOS, Expedito C. S. Renault FT-17, o 1� Carro de Combate do Ex�rcito Brasileiro. Juiz de Fora: UFJF, 2011. www.ecsbdefesa.com.br/defesa).1923
Agosto - 25 - Institu�das as comemora��es de Caxias atrav�s do Aviso n� 443, dessa data, do Ministro da Guerra General Setembrino de Carvalho.1924
Agosto - 25 - A data de natal�cio de Caxias � escolhida para ser o Dia do Soldado. A Uni�o Cat�lica dos Militares escolhe Caxias como seu Patrono.1925
Agosto - 11 - Institu�do, pelo Aviso Ministerial n� 366, dessa data, o Dia do Soldado. A partir desse ano, o IHGB guarda, como rel�quia que �, a invicta espada de Caxias.1926
Agosto - 27 - Atrav�s do Aviso n� 320, o Ministro da Guerra determina que o dia 25 de agosto deve ser considerado feriado militar.1928
Agosto - 25 - O Tenente-Coronel Sylvio Schedeler pronuncia confer�ncia sobre Caxias no ent�o 12� RI, Belo Horizonte.1930
Outubro - 24 � Vitoriosa, a revolu��o que colocou o Dr. Get�lio Vargas no governo da Rep�blica.1931
Nesse ano, o ent�o Coronel Jos� Pessoa mandou moldar a c�pia fiel, em escala, da espada de Caxias, que �, hoje, o Espadim do cadete das Agulhas Negras.
Mar�o - 14 - Criado o Distrito de Caxias, com sede na antiga Esta��o de Meriti e formado pelo territ�rio desmembrado do Distrito de Meriti, pertencente ao ent�o Munic�pio de Igua�u (atual Nova Igua�u, RJ). Dezembro - 28 - O Coronel Jos� Pessoa, Comandante da Escola Militar do Realengo, estabelece em Boletim a medalha �Caxias�, destinada ao Aspirante a Oficial e primeiro colocado na classifica��o geral do Curso.1932
Dezembro - 16 - Primeira entrega, junto � est�tua no Largo do Machado, de espadins aos cadetes do Realengo, c�pia fiel em escala da espada invicta do Patrono.1933
Nesse ano, foi publicada uma das principais obras sobre Caxias, de autoria de um de seus maiores bi�grafos, o Dr. Eug�nio Vilhena de Morais: O Duque de Ferro � aspectos da vida de Caxias. Rio de Janeiro.
1934
Mar�o - Nesse ano, foi publicada a obra de Osvaldo Orico: O Condest�vel do Imp�rio. Porto Alegre: Globo, 1934. Mar�o - 13 - O Decreto n� 23.994, que aprova o novo Regulamento da Escola Militar, mant�m a medalha �Caxias�, institu�da pelo General Jos� Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, em 28 de dezembro de 1931, para o primeiro classificado na referida Escola (www.aman.ensino.eb.br). Maio - 16 - O Decreto n� 24.257 determina que a moeda de prata de oito gramas, m�dulo 26 mm, traga no anverso a ef�gie do Duque de Caxias, e �no reverso uma espada batalhante� (Revista Militar Brasileira n� 3, de 25 de agosto de 1836, p. 20).1935
Nesse ano, Dom Francisco de Aquino Corr�a, arcebispo de Cuiab�, comp�s a letra do Hino � Caxias. A m�sica � de Francisco de Paula Gomes (letras.terra.com.br � E � Ex�rcito Brasileiro).
A partir desse ano, em todo dia 25 de agosto, passa a ser rezada uma missa no altar port�til que pertenceu a Caxias, o qual � conservado no Convento de Santo Ant�nio, no Largo da Carioca.
Julho - 22 - Pelo Decreto n� 305 dessa data, assinado pelo ent�o presidente Get�lio Vargas, o Forte do Leme recebe a denomina��o hist�rica de Forte Duque de Caxias.35 Agosto - 01 - A Revista Militar Brasileira n� 1, de 25 de agosto de 1935, publica um Ensaio Psicol�gico de Caxias, de autoria do General da Reserva Liberato Bittencourt. Agosto - 08 - No 133� ano do nascimento de Caxias, manifesta-se o Presidente da Rep�blica Dr. Get�lio Dornelles Vargas exaltando a figura do Patrono do Ex�rcito (RMB n� 1, de 25 de agosto de 1935, p. 304-305). Agosto - 25 - Na edi��o desse m�s da Revista Militar Brasileira, no artigo �O dia do Soldado�, o Ministro da Guerra General Jo�o Gomes Ribeiro Filho estimula os militares a lembrarem-se sempre de Caxias. Dezembro - 31 - Autorizado pela Lei n� 128, de 06 de dezembro, o Executivo manda cunhar pelo Decreto n� 565, dessa data, novas moedas, entre as quais foi mantida a de Caxias, no valor de 2.000 r�is, tendo o seu busto de perfil no anverso.1936
Nesse ano, foi reeditada a obra do Padre Joaquim Pinto de Campos sobre Caxias.
Agosto - O Ministro da Guerra General Pedro Aur�lio de G�is Monteiro, em artigo na Revista Militar Brasileira intitulado �Caxias, Comandante em Chefe�, refere-se � a��o de comando do mesmo dizendo: �E assim ele ganhava as almas para os combates pela P�tria�. Agosto - 25 - Inaugurado um marco de granito no km 54 da antiga Rodovia Rio-Petr�polis, Raiz da Serra, assinalando o local do antigo Solar dos Belo, fam�lia de Caxias. Setembro - 11 - O Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) publica a cria��o, pelo IHGB, do Instituto Duque de Caxias, com o fim de �tornar perene o culto ao grande brasileiro�.1940
Abril - 12 - O Decreto-Lei n� 2.133, dessa data, disp�e que o Minist�rio da Guerra ser� o guardi�o do testamento e do invent�rio de Caxias, escritos de seu pr�prio punho, que se achavam em Cart�rio.1941
Agosto - 28 - Inaugura��o do pr�dio novo do antigo Minist�rio da Guerra (hoje Pal�cio Duque de Caxias), no centro do Rio (vide 1974), na Avenida Presidente Vargas, ent�o em constru��o.1942
Agosto - 25 - Em Porto Alegre, na Biblioteca P�blica, o Dr. Darcy Pereira de Azambuja, professor e jurista, pronuncia confer�ncia sobre Caxias, publicada pela 3� Regi�o Militar como colabora��o � campanha �Monumento a Caxias�.1943
Dezembro - 31 - A Esta��o de Merity, baixada fluminense, que em 1931 havia sido declarada 8� distrito de Nova Igua�u, foi emancipada e transformada na cidade de Duque de Caxias, em 31 de dezembro de 1943, durante o Estado Novo, atrav�s do Decreto n� 1.055.1944
Agosto - 25 - Na AMAN � inaugurado um monumento a Caxias, constitu�do por uma herma de bronze sobre uma coluna de granito onde se acha aposta uma placa de bronze com a inscri��o: "Soldados que mereceram o privil�gio de conduzir os despojos do grande Marechal" (segue-se a nominata). Dezembro - 29 - O Decreto Municipal n� 720 determina a mudan�a de denomina��o da Vila Santa Teresa de Caxias para Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.1945
Inaugurada em S�o Luiz (MA), a 19 de janeiro, pelo governo do estado, a monumental est�tua equestre de Caxias, na pra�a em frente ao 24� Batalh�o de Ca�adores � Batalh�o Bar�o de Caxias.
No centen�rio da Paz do Ponche Verde, no local onde foi proclamada a paz entre o Imp�rio e a Rep�blica Farroupilha, foi constru�do e inaugurado o Obelisco da Paz. A localidade, a 42 km da sede, � o 4 � Subdistrito de Dom Pedrito e se chama Ponche Verde. Dom Pedrito, por esse motivo, � chamada a Capital da Paz (http://www.dompedrito.com.br/historico.htm).
1949
Agosto - 23 - Lavrada a Ata de Exuma��o dos despojos do Duque e da Duquesa de Caxias pela Comiss�o Especial designada pelo Presidente Dutra, que se reuniu no Cemit�rio da Vener�vel Ordem Terceira dos M�nimos de S�o Francisco de Paula. A exuma��o foi realizada nessa mesma data. A semana de 19 a 25 de agosto foi destinada �s comemora��es oficiais em todo o territ�rio nacional. Agosto - 24 - Traslado das urnas funer�rias do Duque e de sua esposa para a Igreja da Santa Cruz dos Militares, com missa solene. Agosto - 25 - Depositados os despojos de Caxias e da esposa �no Pantheon da Pra�a da Rep�blica�. O auto de exuma��o est� no Arquivo Nacional. O Programa Geral das Comemora��es est� publicado na Revista Militar Brasileira dessa data. Agosto - 30 - Traslado da est�tua equestre do Largo do Machado, mais os restos mortais e os de sua esposa, para o Pantheon na Pra�a Duque de Caxias, Avenida Presidente Vargas, Rio, s�tio hist�rico onde ele serviu por muitos anos ao Ex�rcito e ao Brasil. A Irmandade Santa Cruz dos Militares realizou vig�lia c�vica da e�a armada desde o dia 24 at� essa data. Outubro - 20 - Atrav�s da Nota n� 177, o Minist�rio da Guerra regula o acesso ao Pantheon, dizendo que o mesmo � �um monumento da cidade... A cripta, por�m... fica sob a guarda e responsabilidade do Ex�rcito. A cripta ser� franqueada ao p�blico�.1953
Junho - 04 - O Ministro da Guerra � visitado pelo Sr. Isaac Scialom y Cardoso, com a finalidade de doar ao Minist�rio da Guerra uma �rea de terras em Estr�la, baixada fluminense, em que se achava a casa onde nasceu Caxias. Com a assinatura da escritura de doa��o, concretizou-se uma �ntima aspira��o do Ex�rcito, qual seja a posse da terra em que seu patrono veio ao mundo e � qual foi dada condigna utiliza��o. Agosto - 25 - No sesquicenten�rio de nascimento de Caxias, o EB cria a Medalha do Pacificador. Em 1954, foi autorizado o uso da medalha nos uniformes e, em 1955, pelo Decreto n� 39.745, de 17 de agosto, foi institu�da como condecora��o (www.planalto.gov.br).1960
Inaugura��o do Monumento ao Duque de Caxias na Pra�a Princesa Isabel, S�o Paulo, com 45 metros de altura e 50 toneladas, fundido por Victor Brecheret no Liceu de Artes e Of�cios. � o maior monumento equestre do mundo. Na homenagem a Luiz Alves de Lima e Silva, foi retratada, na base do monumento, uma cena da batalha de Itoror�, ocorrida durante a Guerra do Paraguai.
1961
Janeiro - Inaugura��o da Refinaria Duque de Caxias (REDUC), a mais completa e complexa refinaria do sistema Petrobr�s. Localiza-se na Rodovia Washington Lu�s, km 113,7, distrito de Campos El�sios, munic�pio de Duque de Caxias, RJ (www.duquedecaxias.rj.gov.br).1962
Mar�o - 13 - Pelo Decreto 51.929, Caxias � consagrado Patrono do Ex�rcito Brasileiro. No mesmo decreto, s�o consagrados os demais patronos das armas, quadros e servi�os. Dezembro - A Turma de Aspirantes da AMAN recebe a denomina��o hist�rica de �Turma Duque de Caxias�. A essa turma pertence o General Ex. Enzo Martins Peri.1965
Na obra �For�as Armadas e outras for�as� (Recife: Imprensa Oficial, 1965, 36 p.), o soci�logo Gilberto Freyre cunha os termos �caxiismo� e �caxias�, este �ltimo uma adjetiva��o/met�fora, ca�da no agrado popular e hoje verbete nos dicion�rios de Aur�lio Buarque e de Ant�nio Houaiss.1972
Mar�o - Nesse ano, o Estado-Maior do Ex�rcito define a proje��o hist�rica de Caxias destacando �Excelsas virtudes militares, deixou ensinamentos permanentes para a doutrina militar terrestre do Brasil�. Mar�o - 28 - Inaugura��o, em Duque de Caxias, do Museu Hist�rico em homenagem ao Patrono do Ex�rcito. Localiza-se na Avenida Autom�vel Clube, s/n�, Taquara.1973
Nesse ano, � publicado o livro do autor Paulo Matos Peixoto Caxias � Nume tutelar da nacionalidade (Rio: EDICO, 1973, 2 volumes).1974
Outubro - 17 - Pelo Decreto n� 74.705, dessa data, o pr�dio do antigo Minist�rio da Guerra, situado na Avenida Presidente Vargas, no Rio, recebe a denomina��o hist�rica de �Pal�cio Duque de Caxias�.1980
Maio - 08 - Cerim�nia nacional oficial na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Resende, RJ, em mem�ria aos 100 anos da morte de Caxias e aos 35 anos da vit�ria aliada na Segunda Guerra Mundial.1986
Setembro - 07 - Inaugura��o, na Pra�a dos Tr�s Poderes em Bras�lia, do Pante�o da P�tria e da Liberdade Tancredo Neves e do Livro de A�o, criados para homenagear os her�is nacionais, entre os quais Caxias ([email protected]).1988
Maio - 25 - O jornalista Barbosa Lima Sobrinho, em artigo do Jornal do Brasil dessa data, considera Caxias o Patrono da Anistia. Julho - 12 - Em artigo no jornal Di�rio Popular, de Pelotas, Rio Grande do Sul, o Coronel Cl�udio Moreira Bento defende Caxias como o �Pioneiro Abolicionista� por ter, em 01 de mar�o de 1845, em Dom Pedrito (RS), 43 anos antes da Lei �urea, inclu�do, por sua conta e risco, na Paz da Revolu��o Farroupilha (1835-45), a seguinte cl�usula: �4� � S�o livres e como tais reconhecidos todos os cativos que serviram na Rep�blica�.1989
Maio - 19 - Inaugura��o, no Rio, da Loja Ma��nica Augusta e Respeit�vel Duque de Caxias.1996
Mar�o - 01 - Caxias � escolhido Patrono da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), sediada em Resende, RJ.1997
Julho - 12 - O 24� Batalh�o de Ca�adores, S�o Lu�s, Maranh�o, recebe a denomina��o hist�rica de Batalh�o Bar�o de Caxias e o respectivo Estandarte Hist�rico.1999
Junho - 08 - Pela Portaria n� 311, dessa data, a 13� Companhia de Comunica��es, de S�o Gabriel, Rio Grande do Sul, recebe a denomina��o hist�rica de Companhia Pra�a Forte de Caxias. Foi o forte que serviu de QG a Caxias, na "Terra dos Marechais", para o combate aos farroupilhas. Agosto - 09 - Pela Portaria Ministerial n� 399, dessa data, a Companhia Pra�a Forte de Caxias recebe o seu Estandarte Hist�rico.2001
Mar�o - 23 - A Portaria Ministerial n� 123 � Comandante EB, dessa data, concedeu a denomina��o hist�rica de �Batalh�o Duque de Caxias�, ao Batalh�o da Guarda Presidencial � BGP, de Bras�lia (DF). Abril - O Comandante do Ex�rcito concede ao 3� Grupo de Artilharia Antia�rea (3� GAAA�), Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, a denomina��o hist�rica de Grupo Conde de Caxias (www.3gaaae.eb.mil.br).2003
Janeiro - 28 - Nas comemora��es do bicenten�rio de nascimento do Duque de Caxias, a Lei n� 10.641, dessa data, institui Caxias �Her�i da P�tria� e determina a inscri��o de seu augusto nome no �Livro de A�o� do Pante�o da P�tria, na Pra�a dos Tr�s Poderes, em Bras�lia (DF). Agosto - 21 - Inaugura��o do Museu e busto de Caxias no seu local de nascimento. No �mbito das comemora��es do bicenten�rio de nascimento do Patrono do Ex�rcito Brasileiro, a Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil lan�ou o livro, de autoria de seu presidente: BENTO, Cl�udio Moreira. Caxias e a Unidade Nacional. Porto Alegre: Metr�pole, 2003. A obra foi inicialmente lan�ada, com sess�o de aut�grafos, no Sal�o Brasil do Col�gio Militar de Porto Alegre. Nesse livro, o autor considera o s�culo XIX no Brasil como o S�culo do Duque de Caxias. Outros lan�amentos em outros locais foram tamb�m realizados. As comemora��es do Bicenten�rio de Caxias foram realizadas em �mbito nacional, principalmente Bras�lia, Rio, Porto Alegre e no Nordeste, mas todas as Organiza��es Militares do EB organizaram atividades, tais como palestras, audiovisuais, formaturas e desfiles.2009
"A gl�ria dos grandes homens deve sempre ser medida de acordo com os meios que empregaram para adquiri-la."Fran�ois La Rouchefoucald
Agosto - 25 - Inaugura��o, no Setor Militar Urbano, em Bras�lia (DF), de uma est�tua de bronze de Caxias, em corpo inteiro, sobre um pedestal, patrocinada pela POUPEX, mas de iniciativa da Delegacia Marechal Jos� Pessoa, do DF, da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, sob a delega��o do General Arnaldo Serafim, tamb�m vice-presidente da dita Academia.ALGUNS DADOS NUM�RICOS DA VIDA DE CAXIAS
"A verdade � filha dos tempos e n�o da autoridade."
Galileu Galilei
A partir dos antepassados que vieram de Portugal para o Brasil, Caxias pertence � terceira gera��o. Foi a partir dessa gera��o que o nome de fam�lia passou a ser �Lima e Silva�. Deixou ela, descendentes que j� est�o na oitava gera��o.
Esteve Caxias afastado do Rio de Janeiro e da fam�lia, nas diversas miss�es, durante 4.670 dias, o que equivale a 12 anos, nove meses e vinte dias, sem considerar os anos bissextos e afastamentos eventuais. Os per�odos de afastamento foram os seguintes:
Foi Presidente de duas prov�ncias, Maranh�o e Rio Grande do Sul. Nessa �ltima, duas vezes. Foi Comandante das Armas de quatro prov�ncias. Em duas delas acumulou as duas fun��es. No Rio Grande do Sul, em duas ocasi�es. Foi Deputado por duas prov�ncias e Senador por uma delas (no Rio Grande do Sul) por mais de trinta anos. Debelou quatro revoltas internas e venceu duas guerras externas. Participou de uma guerra interna, a da Bahia, e de uma externa, a da Cisplatina.
Viveu sob sete sistemas de governo diferentes: reg�ncia de Dom Jo�o (Col�nia), reinado de Dom Jo�o VI (Brasil Reino), reg�ncia de Dom Pedro, reinado de Dom Pedro I (Primeiro Imp�rio), per�odo regencial, reinado de Dom Pedro II (Segundo Imp�rio, primeira parte) e monarquia parlamentar (Segundo Imp�rio, segunda parte).37
Foram seis as autoridades: Dom Jo�o, Dom Pedro, os dois da Reg�ncia Trina (sem o Padre Feij�), Padre Feij� (Reg�ncia Una) e Dom Pedro II, al�m dos diversos chefes de conselhos de ministros ap�s 1847.
Foi Presidente do Conselho de Ministros por duas vezes. Transitou no poder executivo e legislativo. Nesses per�odos, participou de 257 resolu��es e consultas.
Caxias esteve casado por 41 anos, dois meses e 17 dias. Sua viuvez foi de seis anos, um m�s e 14 dias. O casal teve tr�s filhos, sendo duas mulheres e um homem, este falecido aos 15 anos de idade.
Seus interst�cios nas diversas gradua��es e postos foram os seguintes: Cadete: 10 anos; Alferes: dois anos; Tenente: tr�s anos; Capit�o: quatro anos e oito meses; Major: oito anos e oito meses; Tenente-Coronel: dois anos e tr�s meses; Coronel: um ano e sete meses; Brigadeiro: um ano; Marechal de Campo Graduado:38 dois anos e oito meses; Marechal de Campo Efetivo: seis anos e 24 dias; Tenente-General: nove anos e nove meses; Marechal do Ex�rcito Graduado: tr�s anos e um m�s; e Marechal do Ex�rcito Efetivo: a partir de 13 de janeiro de 1866.
Quanto aos t�tulos nobili�rquicos, foi Bar�o durante tr�s anos e oito meses; Conde: sete anos e tr�s meses (n�o foi Visconde); Marqu�s: 16 anos e nove meses; e Duque: a partir de 23 de mar�o de 1869. Caxias foi Ministro da Guerra por seis anos, seis meses e 24 dias, descont�nuos, em tr�s per�odos distintos.
Conforme Souza (2008, p. 32), at� a d�cada de 1980, foram computados 51 t�tulos de obras sobre Caxias. De l� para c�, pelo menos mais tr�s, incluindo esta, totalizando assim 54 obras, no m�nimo.
Durante o per�odo em que esteve no sul, combatendo os farrapos, Caxias dirigiu um total de 182 of�cios a autoridades imperiais, provinciais e aos seus comandantes subordinados. Isso mostra que se manteve sempre aberto �s diversas opini�es e em constante liga��o com as pessoas que participavam do processo, inclusive advers�rios e comandantes estrangeiros. O maior n�mero de of�cios, 51, foi dirigido ao Ministro da Guerra do Imp�rio.
O TESTAMENTO DO DUQUE DE CAXIAS (TRANSCRI��O)
"Por mais brilhante que seja uma a��o, n�o deve passar por grande se n�o for o efeito de um grande plano."
Fran�ois La Rouchefoucald
CERTIFICO que em meu poder e cart�rio se acha arquivado o testamento com que faleceu LUIZ ALVES DA SILVA (DUQUE DE CAXIAS) o qual � do teor seguinte: Eu Luiz Alves da Silva, Duque de Caxias, achando-me com sa�de, e em meu perfeito ju�zo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte. Sou cat�lico Romano, nesta f� tenho vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro e batizado na Freguezia de Inhomerim, filho leg�timo do falecido Marechal Francisco de Souza e Silva e de sua leg�tima mulher Dona Mariana C�ndida Belo de Lima; tamb�m j� falecida. Fui casado � face da Igreja com a virtuosa Dona Ana Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias j� falecida, de cujo matrim�nio, restam-me duas filhas que s�o Luiza e Ana, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicol�u Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manuel Carneiro da Silva, as quais s�o as minhas leg�timas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em primeiro lugar a meu genro Francisco Nicol�u, em segundo a meu genro Manuel Carneiro e em terceiro a meu irm�o, e amigo Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentaria da qual s� dar�o contas, no fim de dois anos. Recomendo a estes, que quero que o meu enterro seja feito sem pompa alguma, e s� como irm�o da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho, dispensando o estado da casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. N�o desejo mesmo que se fa�am convites para o meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer esse favor, n�o precisam dessa formalidade, e muito menos consintam, os meus filhos, que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve, o meu testamenteiro, fazer saber ao General e ao Ministro da Guerra, que dispenso as honras f�nebres que me pertencem como Marechal do Ex�rcito, e que s� desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos e de melhor conduta dos corpos da guarni��o, para pegar das argolas do meu caix�o, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro dar� trinta mil r�is de gratifica��o. Declaro que deixo ao meu criado Luiz Alves quatrocentos mil r�is e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho Jo�o de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembran�a, todas as minhas armas, inclusivamente a espada com que comandei seis vezes em campanha, e o cavalo de minha montaria arreado com os arreios melhores que tiver na ocasi�o da minha morte. Deixo a minha irm�, a Baroneza de Suru�, as minhas condecora��es de brilhantes da ordem de Pedro primeiro, como sinal de lembran�a, e a meu irm�o, o Visconde de Tocantins, um candieiro de prata, que herdei de meu pai. Deixo o meu rel�gio de ouro com a competente corrente ao Capit�o Salustiano de Barros e Albuquerque, tamb�m como lembran�a pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo a minha afilhada Ana Eulalia de Noronha, casada com o capit�o Noronha, dois contos de r�is. Cumpridas estas disposi��es, que dever�o sair da minha ter�a, tudo mais que possuo, ser� repartido com as minhas duas filhas Ana e Luiza acima declaradas. E mais nada tendo a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando �s Justi�as do Pa�s, que o fa�am cumprir por ser esta a minha �ltima vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, vinte e tr�s de abril de mil oitocentos e setenta e quatro. Duque de Caxias. Era o que se continha em o dito tes-tamento retro e transcrito com o teor do qual fiz bem e fielmente extrair a presente certid�o e aos pr�prios autos de testamento me reporto e dou f�. Rio de Janeiro, dezesseis de fevereiro de mil novecentos e trinta e tr�s. Eu, Alfredo Jos� Pinto, escrevente juramentado subscrevo e assino no impedimento ocasional do escriv�o. Alfredo Jos� Pinto.
(Fonte: ORICO, Osvaldo. O condest�vel39 do Imp�rio. Porto Alegre: Globo, 1933.)
GENEALOGIA DO DUQUE DE CAXIAS
POSF�CIO
Distinguido pelo am�vel convite do Autor � que s� encontra justificativa em face da fraternal amizade que nos une � cabe-me posfaciar t�o interessante trabalho de pesquisa.
Ab initio, faz-se mister referir, que, em tese, sou contra posf�cios; entendo que a aprecia��o das obras est�o afetas, notadamente, aos seus leitores. Todavia, no caso presente, tenho que render-me � valia do instituto, que, de modo geral, n�o aprovo.
� que, merc� da minha origem Rio-Grandense e das minhas inclina��es militares nitidamente cavalarianas, imaginava tratar-se o Legend�rio Osorio, do maior General do nosso Glorioso Ex�rcito. E, nisso residia, sim, um confessado bairrismo, aliado ainda ao acendrado amor ao nobre amigo � o cavalo.
Mas, lendo o incans�vel trabalho do Autor, sinalizando, dia a dia, a trajet�ria retil�nea do Patrono da nossa For�a Terrestre, desvaneceu-se, em raz�o dos irrefut�veis argumentos hist�ricos, a impress�o regionalista anterior! Caxias foi, sem d�vida alguma, o maior General, de todos os tempos, do Ex�rcito Brasileiro!
REFER�NCIAS
DADOS DA FEDERA��O DAS ACADEMIAS DE HIST�RIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL � FAHIMTB
"Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus h�bitos. Mantenha seus h�bitos positivos, porque seus h�bitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... tornam-se seu destino."
Mahatma Gandhi
Foi fundada em Resende em 1o de mar�o de 1996, como AHIMTB, data do anivers�rio do t�rmino da Guerra do Paraguai e do in�cio do ensino militar na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende. A Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB) destina-se a desenvolver a Hist�ria das For�as Terrestres do Brasil, Ex�rcito, Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeron�utica, For�as Auxiliares (Pol�cias e Bombeiros militares e outras for�as que as antecederam desde o Descobrimento. A entidade, com sede e foro em Resende, mas de amplitude nacional, tem como patrono o Duque de Caxias e como patronos de cadeiras historiadores militares terrestres assinalados, por vezes tamb�m ilustres chefes militares, como os marechais Jos� Bernardino Bormann, Jos� Pessoa, Leit�o de Carvalho, Mascarenhas de Moraes, Castelo Branco e generais Tasso Fragoso, Alfredo Souto Malan e Aur�lio de Lyra Tavares. Foram consagrados em vida como patronos de cadeiras, em raz�o de not�veis servi�os prestados � Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, os generais A. de Lyra Tavares (falecido), Jonas de Moraes Correia (falecido), Francisco de Paula Azevedo Pond� (falecido), Severino Sombra, o Almirante H�lio Le�ncio Martins e os coron�is Francisco Ruas Santos, Jarbas Passarinho e H�lio Moro Mariante, este da Brigada Militar/RS. Figuram como patronos os civis Bar�o do Rio Branco, Dr. Eug�nio Vilhena de Morais, Gustavo Barroso, Pedro Calmon e Jos� Antonio Gonsalves de Melo, pelas contribui��es assinaladas � Hist�ria Militar Terrestre do Brasil. A Federa��o, uma ONG, tem como Primeiro-Presidente de Honra o Comandante do Ex�rcito, Segundo-Presidente de Honra o Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa; Terceiro-Presidente de Honra o Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e Quarto o Coronel Ant�nio Esteves, Presidente das Faculdades Dom Bosco. Entre os fatores da escolha de Resende, ressalta-se a AMAN ser a maior consumidora de assuntos de Hist�ria Militar, que ministra curricularmente a seus cadetes no segundo, terceiro e quarto ano, atrav�s de sua cadeira de Hist�ria Militar, o �nico n�cleo cont�nuo e din�mico de estudo e ensino de Hist�ria Militar no Brasil.
A primeira posse como acad�mico foi a do General Carlos de Meira Mattos, na cadeira marechal J. B. Mascarenhas de Moraes. Aos dois muito se deve pela preserva��o da Mem�ria da For�a Expedicion�ria Brasileira. A segunda posse como acad�mico foi a do General Pl�nio Pitaluga e logo na primeira oportunidade o General Ex. T�cito The�philo Gaspar de Oliveira, distinguindo assim chefes que combateram na FEB. A FAHIMTB participou, de 23-25 de setembro l997, de Semin�rio Comemorativo da Guerra de Canudos na C�mara Federal e, em 25 de setembro, na Globo News, sobre o mesmo tema, defendendo a participa��o das For�as Terrestres no Tr�gico Epis�dio que, via de regra, vinha sendo deturpada, quando em realidade a responsabilidade moral e pol�tica foi da Sociedade Civil da �poca que ordenou a destrui��o de Canudos. A FAHIMTB possui como �rg�o de divulga��o o jornal O Guararapes, j� no seu n� 39 (�ltimo trimestre de 2003) que � dirigido a especialistas no assunto e a autoridades com responsabilidade de Estado pelo desenvolvimento deste assunto de import�ncia estrat�gica por gerador da perspectiva e identidade hist�ricas das For�as Terrestres do Brasil e, principalmente, pelo desenvolvimento de suas doutrinas militares. Divulga��o que potencializa atrav�s de sua home page (http://www.ahimtb.org.br), a pioneira entre as entidades do g�nero no Brasil, na qual implantou v�rios livros e artigos, tais como o livro As batalhas dos Guararapes, relacionado com o Dia do Ex�rcito, e Caxias e a Unidade Nacional, relacionado com o Dia do Soldado. E ir� procurar, no futuro, explorar mais esse meio de comunica��o.
A FAHIMTB desenvolve seu trabalho em duas dimens�es. A primeira, a cl�ssica, como instrumento de aprendizagem em Arte Militar, com vistas ao melhor desempenho constitucional das For�as Terrestres, com apoio em suas experi�ncias passadas etc. A segunda, com vistas a isolar os mecanismos geradores de confrontos b�licos externos e internos, para que, colocados � disposi��o das lideran�as civis, essas evitem futuros confrontos b�licos com todo o seu ros�rio de graves consequ�ncias para a Sociedade Civil Brasileira.
A FAHIMTB d� especial aten��o � Juventude masculina e feminina que estuda nos sistemas de ensino das For�as Terrestres Brasileiras, com vistas a promover encontro dela com as velhas gera��es e com as atuais, de historiadores militares terrestres e soldados terrestres e, al�m disso, tentar despertar no turbilh�o da hora presente, no insond�vel terceiro mil�nio, novas gera��es de historiadores militares terrestres, especialidade hoje em vias de extin��o por falta de apoio e, sobretudo, est�mulo editorial. Constatar � obra de simples racioc�nio e verifica��o! � assunto que merece, salvo melhor ju�zo, s�ria reflex�o de parte de lideran�as das For�as Terrestres com responsabilidade funcional de desenvolver a identidade e perspectiva hist�ricas das mesmas e, al�m disso, as suas doutrinas militares expressivamente nacionalizadas, calcadas na criatividade de seus quadros e em suas experi�ncias hist�ricas bem-sucedidas, o que se imp�e a uma grande na��o, pot�ncia, ou grande pot�ncia do terceiro mil�nio. No desempenho de sua proposta ela vem realizando sess�es solenes junto � juventude militar terrestre brasileira, a par de posses de novos acad�micos do Ex�rcito, Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeron�utica, Pol�cias e Bombeiros Militares, que vem mobilizando e integrando em sua cruzada cultural e centralizando subs�dios em seu Centro de Informa��es de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil em Resende, junto � AMAN.
Outra finalidade da FAHIMTB � enfatizar para os jovens com os quais contata, a import�ncia da Hist�ria do Brasil e a de sua subdivis�o: A Hist�ria Militar Terrestre do Brasil. A primeira como a m�e da identidade e perspectiva hist�ricas do Brasil e a segunda como m�e da identidade e perspectivas hist�ricas das for�as terrestres brasileiras no contexto das do Brasil, como em todas as grandes na��es, pot�ncias e grandes pot�ncias mundiais. Isto por ser subsidi�ria de solu��es t�ticas, log�sticas e estrat�gicas militares que nos �ltimos 500 anos foram respons�veis, em grande parte, pelo delineamento, conquista, defini��o e manuten��o de um Brasil de dimens�es continentais. Solu��es capazes de contribu�rem para o desenvolvimento da doutrina militar terrestre brasileira, com progressivos �ndices de nacionaliza��o, como a sonharam o Duque de Caxias e os marechais Floriano Peixoto e Humberto Castello Branco etc.
Complementarmente procura a FAHIMTB apontar aos jovens, seu p�blico alvo, os homens e as institui��es que lutam patrioticamente, a maioria das vezes sem nenhum apoio, para manter acesas e vivas as chamas dos estudos de Hist�ria do Brasil e seus desdobramentos com o apoio na an�lise racional e n�o passional de fontes hist�ricas, �ntegras, aut�nticas e fidedignas, que com grandes esfor�os garimpam, ao inv�s das manipula��es hist�ricas predominantes entre n�s, fruto das mais variadas paix�es, fantasias e interesses, o que Rui Barbosa j� denunciava em seu tempo. Confirmar � obra de simples verifica��o e racioc�nio. E, se os jovens disso se convencerem e exercerem o seu esp�rito cr�tico, ser� meia batalha ganha.
A FAHIMTB vem atuando em escala nacional com representantes em todo o Brasil em suas v�rias categorias de s�cios e j� possui, em Bras�lia, junto ao Col�gio Militar, funcionando, a sua Delegacia Marechal Jos� Pessoa. Instalou, no Col�gio Militar de Porto Alegre, a Delegacia General Rinaldo Pereira da C�mara. Em Fortaleza, a Delegacia Coronel Jos� Aur�lio C�mara e no Rio de Janeiro, no IME, a Delegacia Marechal Jo�o Baptista de Matos. A Delegacia General Luiz Carlos Pereira Tourinho, no CM de Curitiba e na Pol�cia Militar de S�o Paulo a Delegacia Coronel PM Pedro Dias Campos. Em Caxias do Sul, a Delegacia General Morivalde Calvet Fagundes; em Pelotas, a Delegacia Fernando Luis Os�rio; em S�o Paulo, a Delegacia General Bertoldo Klinger; em Campinas, a Delegacia Marechal M�rio Travassos; e, em Minas Gerais, a Delegacia General Antonio de Souza J�nior. Em outros locais estabelece s�cios correspondentes. Comemorou condignamente o Bicenten�rio de seu patrono em 2003, o Duque de Caxias, conforme registrou em seu O Guararapes 39, onde se destaca a edi��o do livro Caxias e a Unidade Nacional.
DADOS DO INSTITUTO DE HIST�RIA E TRADI��ES DO RIO GRANDE DO SUL � IHTRGS
Como s�cios efetivos fundadores figuraram: o Coronel BMRS Alberto R. Rodrigues, o Major Ex �ngelo Pires Moreira (coordenador), Arnaldo Luiz Cassol, Clayr L. Rochefort, Coronel Ex. Cl�udio Moreira Bento (presidente), Cor�lio Cabeda, Fernando O�Donell, Gast�o Abbot (falecido), Coronel BMRS H�lio Moro Mariante (vice-presidente), Ivo Caggiani (falecido), General Jonas Correia Neto, Coronel BMRS Jos� Luiz Silveira (falecido), J�lio Petersen (falecido), Manoel A. Rodrigues (falecido), M�rio Gardelin, M�rio Matos, Marlene Barbosa Coelho (falecida) General Morivalde Calvet Fagundes (falecido), Mozart Pereira Soares, Os�rio Santana Figueiredo (secret�rio), P�ricles Azambuja, Sejanes Dorneles (falecido) e Telmo Lauro M�ller.
Dentre as m�ltiplas realiza��es do IHTRGS, registradas em seus Anais, mencionem-se encontros anuais, com vistas a integrar historiadores, tradicionalistas e folcloristas, isolados no movimento cultural ga�cho, estreitar la�os de amizade e culturais entre eles e deslocamentos do IHTRGS at� os locais cen�rios de fastos hist�ricos, para comemor�-los. Assim, em Pelotas ocorreu o encontro de funda��o na Escola T�cnica Federal, coordenado por �ngelo Pires Moreira e com apoio do Di�rio Popular, atrav�s de Clayr Lobo Rochefort, que dedicou edi��o especial ao combate do Seival, elaborada pelo presidente do IHTRGS.
Em 08 de abril de 1987 ocorreu o Encontro de Ca�apava do Sul, no Clube Uni�o Ca�apavano, sob a coordena��o de Arnaldo Luiz Cassol, onde foi empossado s�cio efetivo Humberto Fossa (j� falecido), de Encruzilhada do Sul.
Em 13 de setembro de 1987 ocorreu mais um encontro em Pelotas, na sede da Uni�o Ga�cha Sim�es Lopes Neto, mais uma vez sob a coordena��o de �ngelo Pires Moreira. Encontro que se estendeu a Porto Alegre, no CPOR/PA, com confer�ncia do presidente sobre os S�tios farrapos de Porto Alegre, sob a coordena��o do s�cio Jonas Corr�a Neto, na �poca comandante da 6� DE.
Em 30 de abril de 1988 ocorreu o encontro de Rio Pardo, comemorativo do sesquicenten�rio da maior vit�ria farrapa � o combate do Rio Pardo � quando foi lan�ada pelo presidente plaqueta alusiva. Encontro ocorrido no Clube Liter�rio Recreativo de Rio Pardo.
Em 10 de setembro de 1988 ocorreu o encontro de Cangu�u, na Casa de Cultura, tendo como tema o combate de Cerro Alegre de 20 de setembro de 1932, quando foi lan�ada plaqueta alusiva de Jos� Luiz Silveira e Os�rio Santana Figueiredo, preparat�ria � funda��o, tr�s dias ap�s, da Academia Cangu�uense de Hist�ria. Encontro coordenado por Marlene Barbosa Coelho, onde foi efetivado o tradicionalista Armando Ec�quo Perez, que representara o Instituto no sesquicenten�rio de instala��o da Rep�blica Rio-Grandense em Piratini, em 06 de novembro de 1986 e que mereceu do Di�rio Popular memora��o condigna do fato hist�rico, atrav�s de artigo do presidente.
Em 10 de julho de 1989 ocorreu o encontro de S�o Borja, no Teatro do Regimento Jo�o Manoel, tendo como tema central a comemora��o � resist�ncia � invas�o paraguaia em 1865. Coordenaram o evento os s�cios efetivos ent�o empossados S�rgio Roberto Dentino Morgado e Apar�cio Silva Rillo (falecido). Houve visita do presidente �s ru�nas de S�o Miguel.
Em 15 de setembro de 1990 e 28 de setembro de 1991 ocorreram os encontros de S�o Gabriel, na Associa��o Alcides Maya, sob a coordena��o do s�cio Os�rio Santana Figueiredo, um dos esteios do IHTRGS, e com apoio cultural e log�stico do Dr. Milton Teixeira, quando foi efetivado o poeta ga�cho Caio Prates da Silveira e muito evocada a obra de Alcides Maya.
Em 14 de setembro de 1992 ocorreu o encontro de Lavras do Sul, no Plenarinho da Casa de Cultura Jos� N�ri da Silveira, sob a coordena��o do s�cio Edilberto Teixeira.
Em 25 de setembro de 1993 ocorreu o encontro de Santana do Livramento, de car�ter internacional, marcadamente hist�rico e tradicionalista, na Associa��o Comercial e Industrial, sob a coordena��o do historiador santanense Ivo Leites Caggiani, ocasi�o em que foi lan�ada a obra O Ex�rcito Farrapo e seus chefes, da lavra do presidente. Foram diplomados como efetivos os historiadores Raul Pont, Miguel Jacques Trindade e Blau Souza.
Em 07 de abril de 1995 ocorreu o encontro do Rio de Janeiro, na sede do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, sob a coordena��o do s�cio ent�o empossado Manoel Pessoa Mello Farias, coordenador do N�cleo Rio de Janeiro do IHTRGS, que reunia diversos e ilustres ga�chos(as) ali residindo e tamb�m s�cios da sesquicenten�ria Sociedade Sul-Rio-Grandense, l� existente. Na oportunidade, foram diplomados s�cios efetivos Manoel Pessoa Mello Farias, Edson Otto, Daoiz de La Roche, Pedro Ari Ver�ssimo da Fonseca e Ciro Dutra Ferreira. Categoria na qual j� haviam sido empossados, quando da funda��o do N�cleo do IHTRGS na Escola de Comando e Estado-Maior do EB, os s�cios P. J. Mallet Joubim e H�lio Almeida Brum.
No dia 10 de setembro de 1996, o IHTRGS fez mais um encontro no Rio de Janeiro, na sede do Instituto Hist�rico e Geogr�fico Brasileiro, em parceria com a Sociedade Sul Rio-Grandense, e seu CTG Desgarrados do Pago e mais o Galp�o da Saudade, da Academia Militar das Agulhas Negras, para memorar o seu d�cimo anivers�rio e suas realiza��es em prol da Hist�ria, Folclore e Tradi��es do Rio Grande do Sul. E o fez com a satisfa��o de j� haver superado o tempo de dura��o da Rep�blica Rio-Grandense, cujos fastos se prop�s prioritariamente memorar e divulgar, o que tem consci�ncia de haver bem cumprido.
Em 27 de maio de 1999 foi feito um memor�vel encontro no Sal�o Brasil do Col�gio Militar de Porto Alegre, onde foi reverenciada a mem�ria dos seguintes s�cios falecidos, evocados pelos novos s�cios: Arthur Ferreira Filho, de S�o Jos� do Norte; Apar�cio Silva Rillo, de Porto Alegre (s�o-borjense de cora��o); Raul Pont, de Uruguaiana; Miguel Jacques Trindade, de Alegrete; Edilberto Teixeira, de Lavras do Sul; Arnaldo Cassol, de Ca�apava do Sul; Humberto Castro Fossa, de Encruzilhada do Sul; Sejanes Dornelles, de Santa Vit�ria do Palmar; Manoel Pessoa Mello Faria, de Pelotas (viveu no Rio); H�lio de Almeida Brum, de Dom Pedrito (viveu no Rio); e Marlene Barbosa Coelho, de Cangu�u. Foram eleitos os seguintes s�cios efetivos: Coronel Luiz Ernani Caminha Giorgis, Coronel Ivo Benfatto, Major Fl�vio Mabilde (falecido), Capit�o BMRS Aroldo Medina, Jos� Conrado de Souza, Coronel Leonardo Roberto Carvalho de Ara�jo e Tenente-Coronel Ant�nio Cl�udio Bel�m de Oliveira.
Em 24 de julho de 1999, na cidade de Alegrete, em encontro presidido pelo segundo presidente, Os�rio Santana Figueiredo, foram eleitos s�cios efetivos: Hugo Ramires e Maria Fraga Dornelles. S�cios colaboradores: S�rgio Alves Levy, C�sar Pires Machado, Jo�o Francisco de Andrade e Marione Jacques. S�cio correspondente: Daniel Fanti. Em 15 de abril de 2000, na reuni�o de Ros�rio do Sul, presidida por Os�rio Santana Figueiredo, foram entregues diplomas de colaboradoras �s professoras Mara Regina Miranda de Souza, Secret�ria Municipal de Educa��o e a Maria Almir Souto Nascimento.
Nesses 17 anos de resist�ncia cultural, alguns dos soldados do IHTRGS faleceram, outros foram atingidos por problemas de idade e outras limita��es, para presen�a mais efetiva em suas atividades. A renova��o de novos nomes foi pouca, de igual forma que nas demais entidades brasileiras do g�nero, parecendo que as novas gera��es s�o avessas a estudos hist�ricos ou pelo menos � produ��o e � divulga��o hist�ricas, o que nos parece lament�vel. E, no caso do Rio Grande do Sul, como ficar�o a sua perspectiva e a identidade hist�ricas na cabe�a das novas gera��es ga�chas? S� Deus sabe! Aqui, por oportuno, registre-se o apoio que o IHTRGS teve de parte do jornal Di�rio Popular, de Pelotas, de A Plateia, de Santana, dos mens�rios Ombro a Ombro e Letras em Marcha e de Tradi��o, que era editado pelo s�cio efetivo Edson Otto que o tornou �rg�o de divulga��o oficial do IHTRGS, do MTG e da CBTG.
Em Hist�ria ou Est�ria, publicado em Tradi��o, em maio de 96 (ano da consci�ncia tradicionalista) o Presidente do IHTRGS abordou a conjuntura cr�tica da historiografia brasileira, assunto estrat�gico nacional, para o qual os governos em todos os n�veis e a M�dia, salvo raras e honrosas exce��es, n�o tem dado a menor aten��o. Em vista dessa postura, de quem teria obriga��o social e c�vica de estimular estudos de Hist�ria, qual o jovem que se animar� a dedicar-se a este assunto? E quem no futuro escrever� HIST�RIA e n�o EST�RIA do Rio Grande do Sul, como b�ssola para a constru��o segura do futuro do Rio Grande do Sul e de seus filhos e como m�e leg�tima das TRADI��ES GA�CHAS? Eis a pergunta que o IHTRGS deixar� no ar no seu 19� ano de atividades. Preza a Deus que os estudos de Hist�ria do Rio Grande do Sul sejam retomados com vigor, para que produzam perspectiva e identidade hist�ricas seguras. E essas, mais consensos sobre solu��es a implementar! E que n�o se repita o que ocorria em 1904, segundo J. Sim�es Lopes Neto em sua hist�rica confer�ncia na Biblioteca P�blica de Pelotas sobre Educa��o C�vica e sobre o ensino de Hist�ria do Brasil:
Esse estudo n�o � somente descurado, mas ele n�o existe e nunca existiu. E a sua consequ�ncia � a preferida ignor�ncia em que vivemos da nossa hist�ria e estudando hist�rias alheias. Todo o ensino tem um fim, o da Hist�ria do Brasil � dar-nos o conhecimento da no��o exata da solidariedade nacional, da disciplina c�vica, da liberdade obediente e com ela o amor ao Brasil.
Mas o que se tem assistido nos programas como �A Ferro e Fogo�, levado ao ar pela RBS, s�o vers�es desanimadoras, como manipula��es da Hist�ria do Rio Grande do Sul que, ao inv�s de usarem a Hist�ria como �a mestra das mestras, a mestra da vida�, a fazem de �Maestra da cal�nia e da mentira�, segundo definiu o falecido historiador Lu�s Flodoardo Silva Pinto, membro do IHTRGS. E mais, n�o d�o oportunidade ao contradit�rio, somente a mon�logos. � fundamental uma mudan�a nesse sentido para caracterizar de fato a Liberdade de Imprensa, como uma rua de duas m�os que contemple o Direito de resposta e o Contradit�rio. Do contr�rio teremos a Liberdade de Empresa, um abuso conjunto do Poder Pol�tico, ou a opress�o social e do Poder Econ�mico ou ainda a explora��o social, que n�o podem prosperar num regime democr�tico, que n�o violente direitos das minorias, e que devem ser inclu�das progressivamente e fraternalmente na Sociedade Brasileira.
No per�odo de 2003 a 2010, diversos novos membros e/ou acad�micos foram admitidos no IHTRGS. Foram os seguintes: Dr. A�cio C�sar Beltr�o, Coronel Mauro da Costa Rodrigues, Coronel Edmir M�rmora J�nior, Dr. Eduardo Cunha M�ller, Coronel Altino Berthier Brasil, Coronel Ernani Medaglia Muniz Tavares, Dr. Eduardo Marenco, Sr. Florisbal de Souza Del�Olmo, Coronel Geraldo Lauro Marques, Dr. Jorge Babot Miranda (falecido), Coronel Juv�ncio Saldanha Lemos, Srta. Katy de Siqueira, Sra. Carmen L�cia Ferreira da Silva, Dr. Agamenon Vladimir Silva, Coronel Hiram Reis e Silva, Coronel Ruy Collares Machado (falecido), Capit�o �ndrei Clauhs, Sr. Jos� Ernesto Wunderlich, Sra. Adir Fanfa Onofrio, Sr. Ciro Oscar de Borba Saraiva, Dr. Sandro Dorival Marques Pires, Dr. Talai Djalma Selistre, Dr. Miguel Frederico do Esp�rito Santo, Dr. Jos� Carlos Teixeira Giorgis, Dr. Paulo Gilberto Fagundes Vizentini, Dr. �nio Palmeiro da Fontoura, Tenente Nestor Magalh�es e Coronel M�rio Luiz Rossi Machado.
Em 2010, foram empossados em Porto Alegre quatro novos acad�micos: coron�is Edu Campelo de Castro Lucas e Ivo Benfatto, doutores C�sar Pires Machado e Frederico Euclides Aranha. E, em Santiago, mais dois: Coronel Reinaldo Goulart Correia e Sargento Carlos Fonttes.
SOBRE O AUTOR
"O sucesso reside em tr�s coisas: decis�o, justi�a e toler�ncia."Goethe
Foi estagi�rio de Estado-Maior na 5a Brigada de Cavalaria Blindada, Rio de Janeiro. Chefiou o Escal�o Log�stico da 3a Regi�o Militar, sua �ltima fun��o no servi�o ativo. Na Reserva, procura dar continuidade e divulga��o �s suas pesquisas sobre tradicionalismo e hist�ria militar do Brasil e do Rio Grande do Sul. � aluno do Curso de Gradua��o em Hist�ria da PUCRS. J� Acad�mico Em�rito, ocupava a cadeira n� 4 da Federa��o das Academias de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil, cujo patrono � o historiador militar brasileiro General Ant�nio da Rocha Almeida. Foi colaborador do Jornal Tradi��o, �rg�o de divulga��o do Movimento Tradicionalista Ga�cho, do Instituto de Hist�ria e Tradi��es do RGS e da Confedera��o Brasileira da Tradi��o Ga�cha. Atualmente, vem divulgando Hist�ria Militar Terrestre atrav�s de v�rios sites e em especial na Revista Eletr�nica da FAHIMTB, no site www.ahimtb.org.br.
� o Presidente da Academia de Hist�ria Militar Terrestre do Brasil/Rio Grande do Sul (AHIMTB/RS), recentemente formalizada. � o primeiro Vice-Presidente do Instituto de Hist�ria e Tradi��es do Rio Grande do Sul (IHTRGS � www.ihtrgs.org). � o redator do informativo O Tuiuti. A FAHIMTB e o IHTRGS lan�aram plaqueta de autoria do Coronel Caminha focalizando a legisla��o que tem regulado o Ensino do Ex�rcito no Rio Grande do Sul desde a cria��o, em 20 de setembro de 1851, da Escola Militar da Prov�ncia do Rio Grande do Sul, e que se constituiu no primeiro estabelecimento de ensino superior do Rio Grande do Sul. Trabalho em que o autor levanta fontes diversas, produzidas por diversos autores, para a Hist�ria do Casar�o da V�rzea, atual local de funcionamento do Col�gio Militar de Porto Alegre. No bi�nio 2006/07, foi Vice-Presidente da Liga da Defesa Nacional no Rio Grande do Sul.
O Coronel Caminha � coautor dos livros das hist�rias da 8a Bda Inf Mtz, da 3a Bda C Mec, da 6� Bda Inf Bld, da AD/6, da 2� edi��o do livro O Conde de Porto Alegre, de Escolas Militares de Rio Pardo, da Hist�ria da 2� BdaCMec, da Hist�ria da 3� DE e da Hist�ria do Casar�o da V�rzea (CMPA). No ano de 2007 produziu o livro Brasil �Linha do Tempo, cronologia da Hist�ria do Brasil. Concluiu, recentemente, a coautoria do livro da 1� BdaCMec, e O Duque de Caxias dia a dia. Continua trabalhando nas obras Hist�ria da Artilharia Division�ria da 3� DE e Cronologia descritiva do Brasil Col�nia. Foi prefaciador e posfaciador de v�rios livros da FAHIMTB. Contratado, de maio de 2002 a maio de 2009, como professor de Hist�ria do CMPA, teve o encargo complementar de cooperar com a FAHIMTB/IHTRGS no desenvolvimento do Projeto Hist�ria do Ex�rcito na Regi�o Sul.
Os principais artigos publicados, entre outros, foram: �A Intentona Comunista em poucas palavras� (1999); �O Tratado de Madri-1750� (2000); �Algo sobre a viagem� (2000 � resumo da viagem de Cabral ao Brasil); �1808 � A fam�lia real descobre o Brasil� (2000); �Pl�cido de Castro� (2001); �Memorial da Antiga �rea do 18� BIMtz no Partenon� (2001); e �Sesquicenten�rio da Batalha de Monte Caseros� (2002).
Proferiu palestras no CPOR/PA, 3� RM, CMS, 8� BdaInfMtz, CMPA, Lions e Rotary Clube. Em 2008, foi encarregado, pelo Comando Militar do Sul, para organizar o Simp�sio de Os�rio, comemorativo aos 200 anos de nascimento do Patrono da Cavalaria. Para o ano de 2010 est� encarregado, pelo Comandante CMS, de organizar o Ciclo de Palestras sobre o patrono da Infantaria, Brigadeiro Ant�nio de Sampaio.
Principais diplomas e/ou medalhas recebidos(as): Medalha da Ordem do M�rito Militar, grau de Cavaleiro; Medalha do Pacificador; Medalha Marechal Osorio; Amigo do CMPA; Academia Cangu�uense de Hist�ria; M�rito Niederauer, da 6� Bda Inf Bld; Bicenten�rio do Duque de Caxias; Jubileu de 80 anos do CPOR/PA; Medalha do M�rito Drag�es Reais de Minas; Semin�rio de Educa��o �Pr�tica Docente: di�logo e desafios�; Medalha Sangue de Her�is, da Associa��o dos Ex-Combatentes do Brasil; Medalha da Vit�ria, (idem � anterior); Medalha da Associa��o Brasileira dos Integrantes do Batalh�o Suez/RS; Colaborador Em�rito e Conselheiro da LDN; Amigo da 3� Cia Com Bld, Santa Maria; Colaborador do EFIPAN/Alegrete; S�cio Benem�rito do N�cleo de Criadores de Cavalos Crioulos do Alegrete; Amigo do 12� BECmb, Alegrete; Medalha da Vit�ria dos Combatentes Poloneses; �L�urea�, da LDN/Pelotas; Participa��o no Exerc�cio de Manuten��o da Paz, outubro de 1997; Medalha �tilo Escobar, da BMRS; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, da ANVFEB/RS; e Medalha Marechal Zen�bio da Costa, da Associa��o Nacional dos Ex-Combatentes. BRASIL � ACIMA DE TUDO!